Navegando por Autor "Mello, Renius de Oliveira"
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Item Características fenológicas e valor nutritivo das silagens de híbridos de girassol (Helianthus annuus, L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-22) Mello, Renius de Oliveira; Queiroz, Augusto César de; http://lattes.cnpq.br/5893449692053937Objetivou-se avaliar as características fenológicas, produtivas e nutricionais das silagens provenientes de quatro híbridos de girassol: Rumbosol-91 (forrageiro), M-734 (duplo-propósito), C-11 (duplo-propósito) e BRS-191 (granífero) semeados em três épocas: outubro (antecipada), novembro (normal) e dezembro (tardia). O delineamento experimental foi blocos ao acaso com arranjo fatorial 4 x 3 (quatro híbridos x três épocas de semeadura) e quatro repetições. O efeito da interação entre híbridos de girassol e épocas de semeadura foi significativo para a maioria das variáveis analisadas. A semeadura em outubro apresentou ciclo mais longo, maior altura de planta, e menor diâmetro e participação de capítulo, devido a temperatura, insolação e fotoperíodo serem menores nessa época. Os híbridos Rumbosol-91 e BRS-191 semeados em novembro apresentaram maiores taxas de acamamento mais quebramento, sendo 49,6 e 65,7%, respectivamente. Os híbridos BRS-191 e M-734 semeados em dezembro apresentaram maiores produtividades de fitomassa, com 39,71 e 43,76 t ha -1 de matéria verde e 11,31 e 11,41 t ha -1 de matéria seca, respectivamente. Nos consituintes da planta, os teores de PB aumentaram e os de FDN, FDA e LDA diminuíram, respectivamente, para colmo, folhas e capítulo. Na planta inteira, os teores de MS oscilaram de 23,2% para o híbrido Rumbosol-91 semeado em novembro a 47,9% para o híbrido C-11 semeado em dezembro, indicando que os híbridos possuem capacidade diferenciada de retenção de umidade em estágio de maturidade fisiológica semelhante da cultura (fase R-9). Os teores de PB variaram de 7,0 a 15,7%, demonstrando a riqueza protéica da cultura. Os teores de LDA da planta inteira oscilaram entre 6,5 a 12,4%, sendo que os híbridos M-734 semeado em dezembro e C-11 semeado em outubro apresentaram os teores mais baixos. Na silagem, os teores de matéria seca variaram de 23,2 a 43,0%; pH de 4,0 a 5,1 e nitrogênio amoniacal como percentagem do nitrogênio total de 5,3 a 16,8%, demonstrando a diversidade de resultados em estágio de maturidade semelhante da cultura. Em relação a composição mineral, os teores oscilaram entre 6,8 a 8,8% de matéria mineral; 0,61 a 0,93% de cálcio; 0,28 a 0,53% de fósforo; 0,52 a 0,76% de magnésio; 1,37 a 3,16% de potássio e 0,010 a 0,033% de sódio, sendo que os teores aumentaram da semeadura em outubro para dezembro. A silagem do híbrido Rumbosol-91 apresentou menor extrato etéreo e maiores teores de N na parece celular, N indisponível e carboidratos totais (CHOT). Os teores de proteína bruta aumentaram e os de CHOT diminuíram da semeadura em outubro para dezembro. A semeadura em novembro e o híbrido C-11 apresentaram menores teores de fibra em detergente neutro (FDN), FDN corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), e fibra em detergente ácido. O híbrido C-11 semeado em novembro apresentou menor teor de lignina. A semeadura em outubro e o híbrido Rumbosol-91 apresentaram maior proporção de lignina como percentagem da FDNcp. O híbrido Rumbosol-91 apresentou maior digestibilidade in vitro da MS e da FDN que os demais. A semeadura em novembro e os híbridos C-11 e M-734 apresentaram maior teor de nutrientes digestíveis totais. O desaparecimento da matéria seca pode ser representado por um único perfil de degradação ruminal. A proporção de FDN indegradável ( I ) aumentou da semeadura em outubro para dezembro, sendo que o híbrido BRS-191 semeado em dezembro apresentou maior I . Assim, conclui-se que o híbrido M-734 semeado em dezembro apresentou melhor relação entre fenologia, produtividade, composição bromatológica, digestibilidade, nutrientes digestíveis totais e cinética de degradação ruminal visando a produção de silagem de alta qualidade.Item Eficiência produtiva e econômica, características da carcaça e qualidade da carne de bovinos mestiços confinados e abatidos com diferentes pesos corporais(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-07) Mello, Renius de Oliveira; Faria, Marcelo Henrique; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795039H3; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760235Y6; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701130H6; Resende, Flavio Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782723Y0; Henrique, Douglas Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778595A8Objetivou-se avaliar a eficiência bionutricional (capítulo I), a economicidade da fase de terminação em confinamento (capítulo II), as características quantitativas e físico-químicas da carcaça (capítulo III), e as características qualitativas da carne (capítulo IV) de tourinhos mestiços F1 Red Angus x Nelore (½ RA ½ N) e F1 Blonde D Aquitaine x Nelore (½ BA ½ N) abatidos com 480, 520 e 560 kg de peso corporal. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 x 3 (dois grupos genéticos x três pesos de abate) com seis repetições. No primeiro capítulo, observou-se que os tourinhos ½ BA ½ N tiveram maior (P<0,05) gordura renal, pélvica e inguinal (GRPI, kg e % PV); menor (P<0,05) índice nutricional multivariado biológico (INMB) e consumo alimentar residual que os tourinhos ½ RA ½ N. Os tourinhos abatidos mais pesados tiveram incremento (P<0,05) na área de olho de lombo (cm2), espessura de gordura subcutânea, gordura de cobertura na garupa, GRPI (kg e % PV), consumo de matéria seca (CMS, kg/d), consumo de energia líquida (MJ/d) e proteína metabolizável (g/d), e INMB em relação aos abatidos mais leves. Além disso, os tourinhos ½ BA ½ N abatidos com 480 kg tiveram menor (P<0,05) conversão alimentar que os demais. Por outro lado, o ganho médio diário de peso (kg/d), CMS (% PV e g/UTM), eficiência alimentar e relação de Kleiber não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. No segundo capítulo, verificou-se que os tourinhos ½ BA ½ N abatidos com 480 kg apresentaram maior (P<0,05) ganho de carcaça (kg/dia), eficiência alimentar, valor de produção (R$/dia), saldo de alimentação (R$/dia), custo de nivelamento da dieta (@/t MS) e relação benefício:custo. Os tourinhos ½ BA ½ N apresentaram maior (P<0,05) rendimento de carcaça que os tourinhos ½ RA ½ N. À medida que se elevou o peso de abate, o rendimento de carcaça, conversão alimentar, custo de alimentação (R$/@ e R$/dia) e ponto de nivelamento (kg/dia) aumentaram (P<0,05); ao passo que o saldo de alimentação (R$/@) diminuiu (P<0,05). O índice nutricional multivariado bioeconômico demonstrou melhor associação com a rentabilidade da fase de terminação de bovinos em confinamento. A análise de sensibilidade não influenciou nos resultados obtidos. O benefício foi menor que o custo de alimentação a partir da relação de troca de 4 @/t MS da dieta. No terceiro capítulo, constatou-se que houve efeito (P<0,05) de grupo genético e peso de abate sobre as características de carcaça. Porém, a interação entre ambos não foi significativa (P>0,05) para todas as características mensuradas. Os tourinhos ½ BA ½ N tiveram maior (P<0,05) ganho diário de carcaça (GDC), gordura renal, pélvica e inguinal (GRPI) relativa, proporção de músculo, rendimento absoluto de miolo da alcatra e filé mignon; e menor (P<0,05) proporção de osso na carcaça que os tourinhos ½ RA ½ N. Os tourinhos abatidos mais pesados tiveram incremento (P<0,05) no peso de carcaça, rendimento de carcaça, índice de compacidade da carcaça (ICC), espessura de gordura subcutânea relativa, GRPI relativa, proporção de gordura, rendimento absoluto dos cortes comerciais; e redução (P<0,05) no GDC e proporção de osso na carcaça em relação aos abatidos mais leves. Além disso, os animais mais pesados e com melhores conformações de carcaça (valor de ICC maior) também tiveram velocidade de resfriamento mais lenta e taxa de queda de pH mais rápida na carcaça quando comparados aos mais leves. Por outro lado, as proporções de dianteiro, ponta de agulha e traseiro especial (cortes primários) não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. No quarto capítulo, notou-se que a maciez, perdas por cocção, índices L*, a*, b* e c* de cor, freqüência relativa das fibras musculares tipo I e IIA, e a composição centesimal do tecido muscular não foram influenciadas (P>0,05) pelo grupo genético, peso de abate e interação de ambos. Todavia, os tourinhos ½ BA ½ N produziram carne com maiores (P<0,05) teores de 18:1 cis-9 trans-11 (CLA) e ácidos graxos monoinsaturados; e com menores (P<0,05) relações n-6:n-3 que os tourinhos ½ RA ½ N. Por outro lado, os tourinhos abatidos mais leves produziram carne com menores (P<0,05) valores de pH, índices h* de cor, relações n-6:n-3 e teores de gordura no tecido adiposo; e com maiores (P<0,05) proporções de fibras IIB, teores de umidade, cinzas e proteínas no tecido adiposo, CLA e n-3 nas gorduras intramuscular e subcutânea quando comparados aos tourinhos abatidos mais pesados. Além disso, os coeficientes de correlação entre as características avaliadas, em geral, foram de baixa magnitude e não significativos. Assim, conclui-se que os tourinhos F1 Blonde D Aquitaine x Nelore e os animais abatidos mais leves foram mais eficientes biológica e economicamente, e produzem carne de melhor qualidade na fase de terminação em confinamento que os demais.