Navegando por Autor "Freire, Fernando José"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Acúmulo de cátions em dois cultivares de feijoeiro crescidos em soluções salinas(Revista Ceres, 2009-09) Santos, Patrícia Ribeiro dos; Ruiz, Hugo Alberto; Neves, Júlio César Lima; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; Freire, Fernando JoséCom o objetivo de isolar os efeitos da presença de concentrações elevadas de sais na solução, verificando respostas à pressão osmótica, sódio, cloreto, bicarbonato e pH, foi realizado um ensaio utilizando dois cultivares de feijoeiro: Diamante Negro e OPNS 331. As sementes foram germinadas em água deionizada e as plântulas, transplantadas para a solução nutritiva, acrescida de 60 mmol L-1 dos sais: NaNO3 , NaCl, NaHCO3 , KNO3 , KCl ou KHCO3 , além de um tratamento controle. O pH da testemunha e das soluções que incluíram nitratos e cloretos foi mantido em 5,5, e o das soluções com bicarbonato, em 8,5. Foi acrescentado um tratamento adicional, em que a solução nutritiva com NaCl teve seu pH elevado a 8,5 com hidróxido de lítio, para coincidir com o das soluções de bicarbonato e testar o efeito do pH. O cultivar OPNS 331 foi mais tolerante à salinidade do que o Diamante Negro nos dois feijoeiros estudados. Os efeitos prejudiciais, decorrentes de concentrações salinas e pH elevados, foram hierarquizados na ordem: sódio > alcalinidade > ânion acompanhante.Item Frações de fósforo inorgânico do solo e suas correlações com o fósforo quantificado por extratores e pelo milho(Revista Brasileira de Ciência do Solo, 2011-10-19) Souza Júnior, Reginaldo Fidelis de; Oliveira, Fábio Henrique Tavares de; Santos, Hemmannuella Costa; Freire, Fernando José; Arruda, Jandeilson Alves deO fracionamento do fósforo inorgânico (Pi) do solo é importante para avaliar as formas com que ele está sorvido ao solo, pois a eficiência de um extrator de P disponível depende da sua capacidade de extração de cada uma das frações de Pi do solo. Com este trabalho, objetivou-se avaliar os teores das frações de Pi em solos representativos do Estado da Paraíba e suas correlações com características químicas desses solos, bem como as correlações entre as frações de Pi e o P extraído dos solos por plantas de milho e pelos extratores Mehlich-1, Mehlich-3, Bray-1 e resina de troca iônica mista. O experimento foi realizado em casa de vegetação, no delineamento de blocos casualizados, com 12 solos, ausência e presença de P, e três repetições. Após a aplicação das doses de P (75, 88 e 103 mg dm-3) nas amostras de 3,0 dm-3 de solo, contidas em vasos de polietileno, elas foram incubadas durante três semanas com água destilada, na quantidade equivalente a 50 % da porosidade total de cada solo. O P disponível extraído pelos quatro extratores químicos e o fracionamento do Pi foram determinados em subamostras de 0,2 dm-3. As frações P-Al e P-Fe foram as que predominaram nos solos mais desenvolvidos e naqueles menos intemperizados com valores de pH e teores de Ca2+ mais baixos; já a fração P-Ca foi predominante em solos alcalinos e com teores muito elevados de Ca2+. Acompanhando a tendência da planta, as formas de P quantificadas pelos extratores Mehlich-1, resina de troca iônica mista e Bray-1 correlacionaram-se mais com as frações P-H2O e P-Al, enquanto aquelas extraídas pelo Mehlich-3 correlacionaram-se mais com o P-Ca. Mehlich-1 e Bray-1 foram os extratores que mais se correlacionaram com a planta quanto à absorção de P nos solos estudados. Nos solos ricos em Ca e com pH elevado, o P extraído pelo Bray-1 foi baixo. Em geral, os teores de P pelo extrator Mehlich-1 foram semelhantes aos extraídos pela resina de troca iônica mista, mesmo nos solos ricos em Ca e com pH elevado.Item Seleção varietal de Phaseolus vulgaris quanto à tolerância ao estresse salino com base em variáveis de crescimento(Revista Ceres, 2009-09) Araújo, Cícero Antônio de Souza; Ruiz, Hugo Alberto; Cambraia, José; Neves, Júlio César Lima; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; Freire, Fernando JoséNeste estudo objetivou-se avaliar e selecionar variedades de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) quanto à tolerância ao estresse salino e identificar, usando variedades de feijoeiro com diferentes graus de tolerância, variáveis que auxiliem na discriminagão de variedades de feijoeiro quanto à tolerância a esse tipo de estresse, independentemente do mecanismo apresentado pela planta. Os experimentos foram realizados em casa de vegetagão. Inicialmente foram avaliadas 48 variedades de P. vulgaris (alocadas nas subparcelas) em dois níveis de salinidade (distribuídos nas parcelas): solução nutritiva normal (SNN) a 0,81 dS m-1 e a teste (SNT) a 5,6 dS m-1, obtida pela adigão de NaCl no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetigões. A partir da massa seca da parte aérea calculou-se a relagão percentual de crescimento alcançada na SNT relativo à SNN das variedades, que variou de 138,7 a 54,1 %, discriminando-as de acordo com o critério de Scott-Knott em duas populagões: uma com 14 variedades mais "tolerantes" e outra com 34 variedades, onde ficaram agrupadas variedades "moderadamente tolerantes" e "sensíveis". Para identificar variáveis de crescimento que permitam selecionar feijoeiros quanto à tolerância ao estresse salino duas variedades tolerantes (Vermelho e CNF 5574), uma medianamente tolerante (FT 83-86) e uma sensível (LM 30074), classificadas no experimento anterior, foram cultivadas em solução nutritiva com cinco níveis de salinidade (0,81; 2,7; 4,6; 6,5; e 8,4 dS m-1). Analisando-se a massa seca da raiz, do caule, do pecíolo, das folhas e da parte aérea, a área foliar e a área foliar específica, concluiu-se que a área foliar específica foi o índice que efetivamente mais contribuiu para a discriminação das variedades de feijoeiro quanto à tolerância à salinidade.Item Sistema para cálculo do balanço nutricional e recomendação de corretivos e fertilizantes para cana-de-açúcar(Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-08) Freire, Fernando José; Alvarez V., Víctor Hugo; http://lattes.cnpq.br/8371992516325399As recomendações de adubação praticadas no País baseiam-se, essencialmente, em curvas de resposta, em que nutrientes são aplicados em doses crescentes e seus efeitos observados no incremento da produção. Recomendações de caráter mais preditivo seriam de aplicação mais generalizada. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um Sistema para cálculo do balanço nutricional e recomendação de corretivos e fertilizantes para a cultura da cana-de-açúcar (SBNR-C), tendo como base a demanda nutricional para uma determinada produtividade de colmos. No cálculo da demanda para formação de toda a matéria seca da planta é necessária a informação dessa produtividade e, no caso do P, S e Zn, é necessária, também, a informação de uma medida do poder tampão do solo. Com isso, o SBNR-C estima os níveis críticos de produção e com os resultados da análise de nutrientes calcula o balanço nutricional, que indica a necessidade ou não de correção do solo e aplicação de fertilizantes. A dose a ser recomendada do nutriente deverá ser acrescida de doses suplementares, calculadas para não permitir a exportação e a gradual exaustão do solo, viabilizando o cultivo sustentável. O modelo proposto para recomendar calcário mostrou-se consistente por recomendar de forma variável para qualquer produtividade, permitindo que a recomendação apresente um inter-relacionamento mais amplo com o sistema solo-planta e torne-se mais universalizado, além de estimar o pH final obtido para qualquer que seja a recomendação. A estimativa dos níveis críticos e as doses recomendáveis de K em ressocas mostraram-se coerentes com as doses recomendadas em cana planta e soca, diferenciando-se, principalmente, deste último cultivo, o que não prevê nenhuma tabela de recomendação de fertilizantes para cana-de-açúcar no País. A estimativa do efeito residual de P em soca e ressoca mostrou-se consistente, podendo-se inferir que quanto menor o tempo de cultivo da cana planta, por exemplo, com o uso de variedades mais precoces, maior será o efeito residual de P em socas. O ajuste de um modelo preditivo para quantificar o N potencialmente mineralizável em cana planta, soca e ressoca, utilizando os teores de matéria orgânica e a argila do solo, permitiu estimar o suprimento deste nutriente e, de forma consistente, recomendar N. A simulação da recomendação para Zn, B e Cu mostraram níveis críticos compatíveis com resultados experimentais encontrados na literatura. As poucas informações existentes para Fe e Mn não permitiram sua completa modelagem. Versões futuras do SBNR -C poderão dispor destas informações. O SBNR-C representa uma ferramenta eficaz na recomendação de corretivos e de fertilizantes para a cana-de-açúcar. Sistema que deve ser continuamente aperfeiçoado à medida que novas informações de pesquisas sobre o manejo nutricional da cultura forem surgindo. Em sua maioria, o Sistema foi resultado de trabalhos realizados com cana-de-açúcar no Brasil, porém uma parte deles e suas estimativas foram oriundos dos conhecimentos práticos vigentes. Mais do que uma hipótese, o Sistema representa um retroalimentado com novas pesquisas.