Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://locus.ufv.br//handle/123456789/1061
Tipo: | Tese |
Título: | Extratos de Stryphnodendron adstringens e Caesalpinia ferrea no controle de bacterioses do tomateiro |
Título(s) alternativo(s): | Stryphnodendron adstringens and Caesalpinia ferrea extracts on bacterial diseases of tomato control. |
Autor(es): | Cavalcante, Gilcianny Pignata |
Primeiro Orientador: | Oliveira, José Rogério de |
Primeiro coorientador: | Leite, João Paulo Viana |
Segundo coorientador: | Cunha, Luis Claudio Vieira da |
Primeiro avaliador: | Rodrigues, Fabrício de ávila |
Segundo avaliador: | Brasileiro, Beatriz Gonçalves |
Terceiro avaliador: | Resende, Renata Sousa |
Abstract: | A atividade antimicrobiana dos extratos de cascas de Stryphnodendron adstringens e de frutos de Caesalpinia ferrea foi investigada contra as bactérias Pseudomonas syringae pv. tomato, Ralstonia solanacearum e Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis. As frações dos extratos em acetato de etila e n-butanol de C. ferrea apresentaram maior atividade contra as três bactérias estudadas. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi igual a 0,32 e 1,3 mg/mL contra a bactéria R. solanacearum, conferida pelas frações de C. ferrea em acetato de etila e n-butanol, respectivamente. Para a bactéria P. syringae pv. tomato, a CIM foi igual 0,65 mg/mL em ambas as frações, C. ferrea em acetato de etila e n-butanol. Já para a bactéria Gram positiva, C. michiganensis subsp. michiganensis, a CIM foi igual a 1,3 mg/mL conferida pelas mesmas frações de C. ferrea. De acordo com os resultados da bioautografia, a bactéria C. michiganensis subsp. michiganensis teve seu crescimento inibido pelas frações de C. ferrea e de S. adstringens em acetato de etila. Já a bactéria R. solanacearum foi inibida pelas frações de C. ferrea e S. adstringens em acetato de etila e pela fração de C.ferrea em n-butanol. A bactéria P. syringae pv. tomato foi inibida pelas frações das duas plantas em acetato de etila e n-butanol. Análises fitoquímicas das frações ativas revelaram a presença de saponinas e taninos, sendo a atividade conferida pelos taninos, evidenciada pela formação de halo de inibição em bioautografia. A ação das frações também foi investigada contra a murcha bacteriana e o cancro bacteriano do tomateiro, não ocorrendo redução na incidência da murcha bacteriana, mas ocorrendo o controle do cancro bacteriano do tomateiro. As plantas tratadas com as frações de C. ferrea em acetato de etila, n-butanol e aquosa apresentaram redução ou ausência dos sintomas da doença. As frações também foram avaliadas quanto a redução da severidade da pinta bacteriana do tomateiro. No primeiro experimento houve redução na severidade da doença em 96,5; 81,7 e 80,1% nos tratamentos com o acibenzolar-S-metil (ASM), fração de S. adstringens em acetato de etila e n-butanol, respectivamente. No segundo experimento, houve redução na severidade da doença em 71; 50,8 e 46,9% nas plantas tratadas com a fração de S. adstringens em acetato de etila, seguido pelo ASM e fração de C. ferrea em n-butanol. A fração de S. adstringens em acetato de etila e o ASM foram avaliados quanto a atividade de enzimas de defesa contra a pinta bacteriana. De acordo com os resultados, em determinadas épocas de avaliação, houve o aumento na atividade das enzimas peroxidase, polifenoloxidase, β-1,3-glucanase e fenilalanina amônia-liase nas plantas tratadas com o ASM e a fração S. adstringens em acetato de etila, aumentando a resposta de defesa principalmente nas plantas tratadas e inoculadas com a bactéria. Antimicrobial activity of extracts of Stryphnodendron adstringens bark and Caesalpinia ferrea fruits were investigated against bacteria Pseudomonas syringae pv. tomato, Ralstonia solanacearum and Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis. The fractions C. ferrea extracts in ethyl acetate and n-butanol showed greater activity against all three bacterias. The Minimum Inhibitory Concentration (MIC) was equal to 0.32 and 1.3 mg/ml against the bacteria R. solanacearum, conferred by fractions of C. ferrea in ethyl acetate and n-butanol respectively. For the bacteria P. syringae pv. tomato, the MIC was equal to 0.65 mg/mL in both ethyl acetate and n-butanol C. ferrea fractions. For the Gram positive bacteria, C. michiganensis subsp. michiganensis, the MIC was equal to 1.3 mg/mL conferred by the same C. ferrea fractions. According to the results of bioautography, the bacteria C. michiganensis subsp. michiganensis had their growth inhibited by fractions of C. ferrea and S. adstringens in ethyl acetate. The bacteria R. solanacearum was inhibited by fractions of C. ferrea and S. adstringens in ethyl acetate and the C.ferrea fraction in n-butanol. The bacteria P. syringae pv. tomato was inhibited by the fractions of two plants in ethyl acetate and n-butanol. Phytochemical analysis of the active fractions revealed the presence of saponins and tannins, and the activity was conferred by tannins, evidenced by the inhibition zone. The fractions were also investigated against bacterial wilt and bacterial canker of tomato. There was not a reduction in the incidence of bacterial wilt, but the bacterial canker of tomato was controlled. Plants treated with C. ferrea fractions in ethyl acetate, n-butanol and aqueous showed reduction or absence of disease symptoms. The fractions were also evaluated for severity reduction of bacterial speck of tomato. In the first experiment there was a reduction in disease severity in 96.5, 81.7 and 80.1% on treatments with acibenzolar-S-methyl (ASM), fraction of S. adstringens in ethyl acetate and n-butanol, respectively. In the second experiment, there was a reduction in disease severity in 71, 50.8 and 46.9% in plants treated with the fraction of S. adstringens in ethyl acetate, followed by ASM and C. ferrea fraction in n-butanol. The fraction of S. adstringens in ethyl acetate and ASM were evaluated for defense enzyme activity against bacterial speck. According to the results, at certain times of assessment, there was an increase in the activity of peroxidase, polyphenol oxidase, β-1,3-glucanase and phenylalanine ammonia lyase in plants treated with ASM and the fraction of S. adstringens in ethyl acetate, increasing defense response primarily on the treated and inoculated plants with bacteria. |
Palavras-chave: | Enzimas Taninos Controle alternativo indução de resistência Enzymes Tannins Alternative control Inducing resistance |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOSSANIDADE::FITOPATOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editor: | Universidade Federal de Viçosa |
Sigla da Instituição: | UFV |
Departamento: | Etiologia; Epidemiologia; Controle |
Citação: | CAVALCANTE, Gilcianny Pignata. Stryphnodendron adstringens and Caesalpinia ferrea extracts on bacterial diseases of tomato control.. 2013. 66 f. Tese (Doutorado em Etiologia; Epidemiologia; Controle) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2013. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1061 |
Data do documento: | 27-Fev-2013 |
Aparece nas coleções: | Fitopatologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
texto completo.pdf | 553,65 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.