Megguer, Clarice Aparecida2015-03-262011-06-292015-03-262010-03-05MEGGUER, Clarice Aparecida. Atividade enzimática da via glicolítica e fluxo glicolítico em raízes de beterraba açucareira. 2010. 89 f. Tese (Doutorado em Controle da maturação e senescência em órgãos perecíveis; Fisiologia molecular de plantas superiores) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2010.http://locus.ufv.br/handle/123456789/980A beterraba açucareira é uma espécie de clima temperado, cujas raízes são utilizadas para a produção de açúcar, portanto é essencial evitar a degradação da sacarose tanto durante o cultivo como na pós-colheita. A sacarose é quebrada por ação das enzimas sucrolíticas - sacarose sintase, invertase ácida ou invertase alcalina - e os produtos da atividade destas enzimas são catabolizados pela glicólise para fornecer substratos para o ciclo do TCA, consequentemente para a cadeia de transporte de elétrons. Enquanto as enzimas sucrolíticas tem sido bem estudadas, poucos estudos tem avaliado a atividade das enzimas glicolíticas. Desta forma, a determinação da atividade de todas as enzimas glicolíticas e o fluxo de carbono através da glicólise é uma etapa necessária para melhor entender os processos envolvidos na perda e degradação da sacarose em raízes de beterraba açucareira. Para o experimento da determinação da atividade enzimática, raízes de beterraba açucareira crescidas em casa-de-vegetação por 16 semanas foram colhidas, lavadas e armazenadas por 0, 1, 2, 3, 4, 7, 10, 30, 60 e 100 dias a 10 oC por 10 dias, de forma que as raízes armazenadas por período superior a 10 dias foram transferidas para a temperatura de 4 oC permanecendo nesta temperatura até o fim do armazenamento. Em cada data as raízes foram avaliadas quanto a atividade respiratória e então coletado material para a determinação da atividade enzimática. Para as análises do fluxo de carbono as raízes foram colhidas e armazenadas a 10 oC para o experimento 1, a 4, 10 e 20 oC para o experimento 2. As raízes foram armazenadas nas respectivas temperaturas por um período de 10 dias. A falta de correlação entre qualquer enzima glicolítica individual e a taxa respiratória durante o armazenamento sugere que a glicólise não controla a disponibilidade de substrato respiratório ou que não existe uma única enzima envolvida no controle da taxa respiratória na via glicolítica. A análise canônica (PCA) identificou quatro grupos de enzimas que compartilham similaridades na maneira em que suas atividades mudam similarmente durante o armazenamento. No experimento para determinar o fluxo de carbono observou-se que a maioria do material radioativo incorporado pelas raízes permaneceu como sacarose e não foi metabolizado. A concentração de glucose e fructose foi maior para discos de raízes incubados a 4oC do que aqueles incubados a 10 or 20oC. O aumento da temperatura de incubação promoveu mudanças na quantidade relativa de material radioativo na glicose, frutose e fração fosfoester, sugerindo que a elevação da temperatura favorece o fluxo glicolítico.application/pdfAcesso AbertoGlycolysisSucrose lossRespirationGlicólisePerda da sacaroseRespiraçãoEnzymatic activities of the glycolytic pathway and glycolytic flux in sugar beet rootsAtividade enzimática da via glicolítica e fluxo glicolítico em raízes de beterraba açucareiraTeseCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS::CIENCIA DE ALIMENTOS::FISIOLOGIA POS-COLHEITA