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    Estoques de carbono e nitrogênio em argissolo submetido ao monocultivo de Eucalyptus urograndis e em rotação com Acacia mangium
    (Ciência Florestal, 2014-10) Pegoraro, Rodinei Facco; Silva, Ivo Ribeiro da; Novais, Roberto Ferreira de; Barros, Nairam Felix de; Cantarutti, Reinaldo Bertola; Fonseca, Sebastião
    A busca de sistemas sustentáveis de manejo do solo tem levado pesquisadores a desenvolverem novas técnicas de cultivo. Dentre elas, destacam-se no Brasil estudos realizados com espécies florestais capazes de fixar N2 atmosférico e aumentar o estoque de C e N em frações lábeis e estáveis da matéria orgânica do solo (MOS). O presente estudo teve por objetivo avaliar as alterações nos estoques de C e N em frações das substâncias húmicas, da fração leve da MOS e da matéria microbiana em solos cultivados com Eucalyptus urograndis em rotação curta, eucalipto em rotação longa e povoamentos de Acacia mangium que sucederam plantios de eucalipto em rotação curta, tendo como referência o solo de floresta nativa (Mata Atlântica) adjacente. Foram quantificados os estoques de C orgânico total e N total (COT e NT), nas frações das substâncias húmicas (fração ácido fúlvico-AF, fração ácido húmico-AH e fração humina-H), C e N da fração leve da MOS (C-MOL e N-MOL) e estoque de C e N da matéria microbiana (C-BM e N-BM). Os resultados indicaram que o cultivo do eucalipto em rotação curta apresentou menores estoques de COT e NT, nas frações das substâncias húmicas e, de N na matéria microbiana em comparação ao solo sob rotação com Acacia mangium. O cultivo de Acacia mangium e o aumento do tempo da rotação do eucalipto incrementaram os estoques de C e N da maioria das frações lábeis (C-MOL, N-MOL e C-BM) e estáveis (C e N nas substâncias húmicas), indicando tendência de recuperação dos seus estoques para valores próximos daqueles originais (mata nativa), sendo superiores aos estoques obtidos na área de eucalipto em rotação curta.
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    Atributos físicos, químicos e mineralógicos de solos da região das Várzeas de Sousa (PB)
    (Revista Brasileira de Ciência do Solo, 2003-03) Corrêa, M. M.; Ker, J. C.; Mendonça, E. S.pt-BR; Ruiz, H. A.; Bastos, R. S.
    O presente trabalho teve por objetivo caracterizar, física, química e mineralogicamente, os solos localizados nas várzeas de Sousa (Sertão da Paraíba), bem como verificar o efeito dos cátions alcalinos e alcalino-terrosos na estabilidade das substâncias húmicas. Procurou-se, ainda, identificar os critérios de distinção de ambientes utilizados pelos pequenos agricultores e as diferentes formas de uso dos solos da região estudada. Para isso, foram selecionados, amostrados e analisados perfis de solos das classes: Neossolo Flúvico, Luvissolo, Planossolo Nátrico e Vertissolo Cromado. Constatou-se que, além do sódio, o magnésio teve participação efetiva na dispersão de argila, principalmente nos Vertissolos. Os teores de Fe 2 O 3 foram baixos em todos os perfis, com provável predomínio das formas menos cristalinas, identificadas pelas altas relações Feo/Fed. A mineralogia cálcio-sódica da fração silte é condizente com os teores, relativamente elevados, de cálcio, magnésio e sódio, sendo, provavelmente, o principal responsável por esses valores nos solos estudados. Na fração argila de todos os solos, foi observada a presença marcante da vermiculita/esmectita eilita. Nos Vertissolos, o teor expressivo de ferro na fração argila revela, além da presença da hematita, a ocorrência de mineral 2:1 expansivo rico em ferro, sobretudo a nontronita. O pré-tratamento para eliminação de carbonatos (HCl 0,1 mol L -1 ), efetuado durante o fracionamento das substâncias húmicas, resultou em aumentos de 300 e 340 % para as frações ácidos húmicos e fúlvicos, respectivamente, e redução de 60 % na fração humina, evidenciando a participação de humatos e fulvatos de cálcio e de magnésio na estabilização da matéria orgânica.
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    Estudo da adsorção de molibdênio em quatro solos de Minas Gerais
    (Revista Ceres, 2000-11) Coelho, Hérica D'Assunçõo; Lage, Karine Almeida; Figueiredo, Luiz Henrique Arimura; Melo, Jaime Wilson Vargas de
    O ânion molibdato, quando no solo, pode ser sorvido pela fração mineral, principalmente óxidos de ferro e alumínio, e pela matéria orgânica. Esta adsorção pode apresentar caráter específico e está baseada na atração e formação de ligação química por deslocamento de ligantes associados aos cátions da estrutura, podendo ocorrer tanto em superfícies carregadas (positiva ou negativa) quanto em superfícies noutras. O presente trabalho teve como objetivo estudar a adsorção de molibdato por solos de diferentes texturas e conteúdos de matéria orgânica. O estudo foi realizado em quatro solos de Minas Gerais: dois de textura Gerais: dois de textura argilosa [Latossolo Vermelho-Escuro (LE) e Podzólico Vermelho- Amarelo distrófico (PV)] e dois de textura média [Latossolo Vermelho-Amarelo (LV) e Cambissolo latossólicos húmico (CL)], os quais foram caracterizados física e quimicamente. Para a determinação da capacidade máxima de adsorção de molibdato nos solos, da constante relacionada a magia de ligação (a), do fator capacidade (k) 6 da constante ‘n’, foram utilizadas 10 doses (10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100 mg L^-1 de Me) do íon, preparadas com molibdato de amônio em KCl 0,06 mol L^-1, com três repetições. A dosagem de molibdato na solução de equilíbrio foi realizada em espectrofotômetro UV/Vis, no comprimento de onda de 350 nm. Os resultados mostram que a adsorção de molibdato no solo cresce com o aumento da concentração do elemento na solução de equilíbrio. Os dados, no que se refere à afinidade do ânion com a matéria orgânica, se ajustaram melhor à isoterma de Freundlich do que de Langmuir. Os valores da constante ‘k’ foram: LE: k = 34,17; PV: k = 8,06; LV: k = 8,64 e CL: k = 15,88. A constante k está relacionada à capacidade de adsorção do solo, que representa a capacidade do solo em reter íons, podendo, dessa forma, ser denominada fator capacidade. Concluiu-se que os teores de matéria orgânica e de argila interferiram na capacidade de adsorção de molibdato pelos solos estudados.
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    Incorporação de biomassa de Braquiária em um Latossolo Vermelho Amarelo e sua relação com a densidade máxima obtida no ensaio proctor normal
    (Engenharia na Agricultura, 2008-07) Romero, Euriel Millan; Souza, Caetano Marciano de; Oliveira, Angelo Marcos Santos; Fernandes, Raphael Bragança Alves
    O termo “compactação do solo” refere-se à compressão do solo não saturado que resulta em aumento da densidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da incorporação de biomassa de braquiária (Brachiaria decumbens) em um solo Latossolo Vermelho Amarelo de Viçosa (MG, Brasil) sobre a curva de compactação do mesmo. Amostras deformadas do Latossolo Vermelho Amarelo foram coletadas na camada de 0,40-0,60 m de profundidade e, no laboratório, foram compactadas com aplicação de biomassa dentro do cilindro do aparelho de Proctor normal, em quantidades correspondentes a 1, 5, 10 e 20 Mg ha^-1 de matéria seca. A biomassa reduziu a densidade do solo máxima (Dsmáx) e aumentou o teor de água crítico de compactação (Ucrít), significando que o solo torna-se mais resistente à compressão e pode ser trabalhado no preparo em uma faixa mais ampla de umidade de 32,37 para 35,18 dag kg^-1.
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    Estabilidade de agregados em argissolo sob diferentes usos, comparado com mata
    (Revista Ceres, 2009-10) Portugal, Arley Figueiredo; Juncksh, Ivo; Schaefer, Carlos Ernesto R. G.; Neves, Julio César de Lima
    A estrutura exerce grande importância no comportamento agrícola do solo, pela sua influência em propriedades do solo. Assim, objetivou-se avaliar a estabilidade de agregados e relacioná-la com diferentes frações orgânicas de um ARGISSOLO Vermelho-amarelo distrófico sob mata, seringueira, laranjeira e pastagem degradada. A amostragem foi realizada em trincheiras, de 0 a 10, 10 a 20 e 20 a 30 cm. Foram analisadas textura, argila dispersa em água, grau de floculação, densidade do solo, carbono orgânico total (COT), nitrogênio total (NT), ácidos fúlvicos (AF), húmicos (AH) e humina (HN), carbono da biomassa microbiana (C-Micr) e matéria orgânica leve (MOL). Foi determinada a estabilidade de agregados em água e calculados índices de estabilidade. Os resultados mostram diferenças de densidade do solo, seguindo a ordem mata < seringueira < laranjeira < pastagem. A estabilidade de agregados não se altera entre os usos nas profundidades de 0 a 10 e 10 a 20 cm, enquanto de 20 a 30 cm nota-se a ordem mata > seringueira > laranjeira > pastagem. No solo sob mata, seringueira e laranjeria a estabilidade de agregados está relacionada aos maiores teores de COT, NT,AF, AH, HN, C-Micr e MOL, enquanto na pastagem está relacionada principalmente a ciclos de umedecimento e secagem.
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    Impactos de sistemas agroflorestais e convencional sobre a qualidade do solo no semi-árido cearense
    (Revista Árvore, 2006-04-05) Maia, Stoécio Malta Ferreira; Xavier, Francisco Alisson da Silva; Oliveira, Teógenes Senna de; Mendonça, Eduardo de Sá; Araújo Filho, João Ambrósio de
    Os benefícios gerados pelos sistemas agroflorestais (SAFs) ao ambiente são comprovados nas mais diversas regiões do mundo. No entanto, na região semi-árida cearense, são poucos os trabalhos desenvolvidos englobando as vantagens atribuídas a este tipo de sistema quanto ao uso do solo. Objetivou-se avaliar o impacto de quatro SAFs e um convencional sobre a qualidade do solo, comparativamente à condição natural (caatinga nativa), após cinco anos de uso na região semi-árida cearense. Os tratamentos testados foram: agrossilvipastoril (AGP); silvipastoril (SILV); tradicional cultivado em 1998 e 1999 (TR98); tradicional cultivado em 2002 (TR02); e cultivo intensivo (CI) e duas áreas de mata nativa (MN-1 e MN-2), que foram usadas como referência de um estado de equilíbrio. O impacto dos sistemas de manejo sobre a qualidade do solo foi medido pelas seguintes variáveis: a granulometria; argila dispersa; a estabilidade e distribuição porcentual dos agregados; os teores de Ca2+, Mg2+, K+, Na+ trocáveis; a acidez potencial; o pH do solo; e o teor de carbono orgânico total (COT), considerando-se as profundidades de 0-6, 6-12, 12-20 e 20-40 cm. Os tratamentos AGP, TR98 e CI promoveram maior revolvimento do solo provocando a redução nos teores de COT. Os atributos químicos, como bases trocáveis, capacidade de troca catiônica, pH e acidez potencial nos tratamentos SILV e MN-2, variaram em função dos teores de argila, enquanto nos tratamentos TR98 e CI a redução nesses atributos foi devido ao maior revolvimento do solo. O tratamento AGP mostrou-se eficiente na ciclagem de nutrientes, entretanto, o revolvimento do solo e a concomitante redução do teor de COT, geraram também diminuição na estabilidade de agregados. Os resultados obtidos permitem recomendar o tratamento SILV para a manutenção da qualidade do solo e produção de alimentos na região do semi-árido cearense.
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    Infravermelho na caracterização de ácidos húmicos de latossolo sob efeito de uso contínuo de lodo de esgoto
    (Revista Brasileira de Ciência do Solo, 2009-05) Dias, Bruno de Oliveira; Silva, Carlos Alberto; Soares, Emanuelle Mercês Barros; Bettiol, Wagner; Guerreiro, Mário César; Belizário, Maísa Honório
    Objetivou-se caracterizar, por meio de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (IVTF), possíveis mudanças na natureza química de ácidos húmicos (AHs) extraídos de amostras de Latossolo (0-10 cm) do Campo Experimental da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP). Os dados foram obtidos após seis cultivos de milho e a aplicação de doses variáveis de lodo de esgoto de Barueri (LB) (base seca), conforme os tratamentos avaliados: LB0, LB1, LB2, LB4 e LB8, sendo 0, 1, 2, 4 e 8 vezes a necessidade de N para o milho. Como referência, foi amostrada uma área sob mata. Foram obtidos espectros de ácidos húmicos e do lodo de esgoto utilizado no experimento, e calculados os índices de hidrofobicidade (IH) e de condensação (IC) nas amostras de ácidos húmicos. Foram notadas pequenas alterações na natureza química de AHs de áreas tratadas com lodo de esgoto, em relação à testemunha. Os AHs apresentam grupos aromáticos, -OH fenólicos, -COOH, estruturas alifáticas, carboidratos e impurezas minerais. O uso contínuo de elevadas doses de LB reduziu a concentração de C-alifático e o grau de condensação dos ácidos húmicos, o que sinaliza que há frações orgânicas com maior biodisponibilidade no solo. Na área de mata, o material húmico se caracteriza pelo caráter hidrofóbico e pelo baixo grau de condensação.
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    Estoque de carbono e quantificação de substâncias húmicas em Latossolo submetido a aplicação contínua de lodo de esgoto
    (Revista Brasileira de Ciência do Solo, 2007-04) Dias, Bruno de Oliveira; Silva, Carlos Alberto; Soares, Emanuelle Mercês Barros; Bettiol, Wagner
    Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação contínua de doses de lodo de esgoto oriundo da Estação de Tratamento de Esgoto de Barueri, SP, sobre os teores e estoques de C e sobre as alterações na distribuição de substâncias húmicas em Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi instalado em 1999, no Campo Experimental da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna-SP; os dados foram obtidos após a sexta aplicação de lodo e cultivo sucessivo de milho. Foram utilizadas, nas diferentes parcelas experimentais, as seguintes doses acumuladas de lodo de esgoto (base seca): 0, 30, 60, 120 e 240 Mg ha-1, sendo estudados os tratamentos: (L0) testemunha sem adição de lodo; e aplicação de lodo de esgoto visando fornecer uma (L1), duas (L2), quatro (L4) e oito (L8) vezes a dose de N requerida pelo milho. Foram avaliados os teores e o estoque de C orgânico nas camadas de solo de 0–10, 10–20, 20–40 e 40–60 cm. Os teores de C associados às substâncias húmicas foram avaliados na camada de solo de 0–10 cm. O teor e o estoque de C orgânico aumentaram com o acréscimo nas doses de lodo de esgoto aplicadas, até a camada de solo de 0–20 cm. A maior parte (50–66 %) do C associado às substâncias húmicas está presente no solo na forma de humina, seguido por C-fração ácidos fúlvicos e C-fração ácidos húmicos, nesta ordem. A aplicação de lodo de esgoto implica maior acúmulo de substâncias húmicas no solo, mas as proporções de C-humificado da matéria orgânica não são alteradas.
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    Fósforo remanescente em argila e silte retirados de Latossolos após pré-tratamentos na análise textural
    (Revista Brasileira de Ciência do Solo, 2008-04) Donagemma, Guilherme Kangussú; Ruiz, Hugo Alberto; Ker, João Carlos; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; Alvarez V., Víctor Hugo
    Alguns Latossolos podem apresentar problemas de dispersão, devido a grupamentos de microagregados de alta estabilidade. Esses grupamentos, muito argilosos, são parcialmente desagregados pela dispersão química e mecânica, contribuindo, pelo seu tamanho, para superestimar a proporção de silte do solo analisado. Para reduzir a proporção de pseudo-componentes aplicam-se pré-tratamentos, cuja eficiência pode ser testada pela capacidade de retenção de fosfatos. Assim, realizou-se um ensaio em laboratório com objetivo de verificar o uso da determinação do fósforo remanescente (Prem) como medida da eficiência de pré-tratamentos na análise textural de Latossolos. Os tratamentos corresponderam a um arranjo fatorial 7 x 22, num delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os fatores em estudo foram as amostras de sete Latossolos dispersos com NaOH 0,1 mol L-1, sem e com (22) pré-tratamentos para a remoção da matéria orgânica (-MO) e dos óxidos de Fe e Al mal cristalizados (-Ox). Determinou-se o Prem em amostras da fração argila e silte dispersas uma vez e da fração silte dispersa uma segunda vez. A determinação do Prem é eficiente em mostrar diferenças entre os tratamentos aplicados, evidenciando alterações na capacidade de retenção de fosfatos, que foi incrementada no tratamento -MO, por maior exposição de componentes inorgânicos, e reduzida no tratamento –Ox, por diminuir a proporção de óxidos mal cristalizados.
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    Atividade microbiana, carbono e nitrogênio da biomassa microbiana em plantações de eucalipto, em seqüência de idades
    (Revista Brasileira de Ciência do Solo, 2007-10) Barreto, Patrícia Anjos Bittencourt; Gama-Rodrigues, Emanuela Forestieri da; Gama-Rodrigues, Antonio Carlos da; Barros, Nairam Félix de; Fonseca, Sebastião
    Em plantações florestais, a atividade microbiana tem grande relevância para a ciclagem de nutrientes e a fertilidade do solo, uma vez que esses ecossistemas, devido a seus característicos longos períodos de rotação, proporcionam um contínuo aporte de serapilheira e morte de raízes, que contribuem para a manutenção e elevação do teor de matéria orgânica do solo. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a atividade e a biomassa microbiana em solos sob plantações de eucalipto em distintas idades de cultivo. Foram avaliadas alterações na biomassa e atividade microbiana em solo e serapilheira de plantações de eucalipto com 1, 3, 5 e 13 anos de idade crescendo sob condições edafoclimáticas semelhantes. Encontraram-se maiores teores de C e N microbiano da serapilheira do que no solo, sugerindo que a serapilheira seria uma importante reserva de C e N microbiano em povoamentos de eucalipto. Não se verificou tendência de aumento ou diminuição da biomassa e da atividade microbiana com as idades das plantações, o que, provavelmente, decorreu do fato dos povoamentos estudados corresponderem a áreas de reforma. A qualidade orgânica da serapilheira influenciou diretamente a atividade, o C e N da biomassa microbiana da serapilheira. Os indicadores mais sensíveis para aferir variações dos solos das plantações de eucalipto foram os teores de C orgânico e N total, e na serapilheira foram os atributos microbianos, os teores de celulose, lignina e N.