Veterinária
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Resultados da Pesquisa
Item Comparação entre o fio de náilon e o fio de aço na imobilização de fraturas patelares induzidas em cães(Ciência Rural, 1998-01) Carlo, Ricardo Junqueira Del; Andrade Junior, Arnaldo de; Galvão, Simone RezendeFoi realizado estudo comparativo entre o fio de náilon e o fio de aço, na imobilização das fraturas patelares induzidas em quatorze cadelas, sem raça definida, adultas, separadas em dois grupos iguais denominados grupos I e II. Em ambos os grupos a patela foi fraturada transversalmente e transfixada com broca por onde foi colocada a primeira sutura. Um segundo fio foi passado em forma de "x" sobre a patela, funcionando como banda de tensão. No grupo I foi utilizado fio de náilon para pesca número 0,60, e no grupo II o fio de aço ortopédico número 2. A melhora clínica dos animais, independentemente do tipo de fio utilizado, foi diretamente relacionada ao tempo pós-operatório. O fio de náilon, além de ser mais facilmente maneável, foi capaz de manter os fragmentos ósseos alinhados e aproximados. O fio de aço não foi capaz de realizar a função de banda de tensão, pois rompeu em todos os animais.Item Estudo macroscópico das aderências peritoneais provocadas experimentalmente em cães(Ciência Rural, 1997-04) Carlo, Ricardo Junqueira Del; Galvão, Simone Rezende; Tinto, Jorge José Rio; Pontini, Andressa Cristina Gusmão; Lopes, Marco Aurélio FerreiraO trabalho objetivou comparar procedimentos cirúrgicos habituais nas laparotomias como fatores etiopatogênicos de aderências. Justifica-se por ser importante para o cirurgião poder reduzir ou prevenir sua formação naquelas situações em que tal mecanismo possa eventualmente criar novas condições patológicas. Os resultados da pesquisa permitem concluir que potencialmente as áreas isquêmicas são os maiores participantes da gênese de aderências. Foi verificado também que a utilização de medidas hemostáticas induziram a formação de aderências, mas em menor intensidade que a isquemia. A abrasão promovida pela hemostasia com gaze cirúrgica, promoveu irritação que se manifestou pela exsudação e deposição de fibrina, traduzindo-se por aderências observadas aos sete e 15 dias. A lesão cruenta, por não interferir com o mecanismo fibrinolítico, permitiu que o exsudato fibroso fosse lisado, e apenas um animal apresentou, aos 15 dias, aderência de pouca intensidade.Item Atividade antiarritmogênica da levomepromazina em cães submetidos à anestesia pela quetamina(Ciência Rural, 1999-05) Pirolo, Josmari; Nunes, Newton; Massone, Flávio; Pompermayer, Luiz Gonzaga; Camacho, Aparecido AntonioEste experimento teve por objetivo avaliar a viabilidade do emprego da levomepromazina no bloqueio da atividade arritmogênica da adrenalina, em cães anestesiados pela quetamina. Para tal, foram utilizados 30 cães adultos, machos e fêmeas, considerados sadios, com pesos compreendidos entre 7 e 14kg. Estes foram divididos em 3 grupos de 10 animais (G1, G2 e G3). Aos cães de G1 foi administrada, por via intravenosa, adrenalina em doses de 3, 6, 9, 12 e 15 mg/kg, em intervalos de 10 minutos. Deste grupo, foram colhidos o tempo de duração do efeito da catecolamina (TA), estabelecido pela contagem da freqüência cardíaca e o número total de batimentos cardíacos de origem ectópica, produzidos pela adrenalina (ESV). Aos animais do G2, foi administrada solução salina a 0,9%, na dose de 0,2ml/kg, por via intravenosa, seguida, 10 minutos após, da injeção, pela mesma via, de quetamina, na dose de 2mg/kg. Decorridos 5 minutos, iniciou-se a infusão contínua de quetamina, por via intravenosa, na dose de 0,2mg/kg/min. Aguardou-se 5 minutos e iniciou-se a administração de adrenalina e colheita das variáveis, conforme protocolado para o G1. Aos animais do G3, aplicou-se a mesma metodologia, substituindo-se o placebo pela levomepromazina, administrada por via intravenosa, na dose de 1mg/kg. A análise dos resultados mostrou que a levomepromazina reduz a duração do efeito da catecolamina e minimiza o aparecimento de batimentos cardíacos de origem ectópica. Os achados permitiram concluir que a levomepromazina é útil no bloqueio da arritmia produzida pela adrenalina em cães anestesiados pela quetamina.Item Exame do fluido peritoneal e hemograma de eqüinos submetidos à laparotomia e infusão intraperitoneal de carboximetilcelulose(Ciência Rural, 1999-01) Lopes, Marco Aurélio Ferreira; Dearo, Antonio Cezar de Oliveira; Biondo, Alexander Welker; Godin, Luiz Fenando Pita; Iamaguti, Paulo; Thomassian, Armen; Kohayagawa, AguemiA aplicação intraperitoneal de carboximetilcelulose (CMC) tem sido utilizada na prevenção de aderências peritoneais em animais e em humanos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a resposta do peritônio ao trauma cirúrgico e à aplicação de CMC e estudar como se processa a metabolização da CMC. Dezenove eqüinos mestiços foram submetidos à laparotomia, quando se produziram lesões no jejuno distal por abrasão da serosa e isquemia. Nos 9 eqüinos do grupo tratamento, antes da síntese da parede abdominal, foi instilada, na cavidade peritoneal, uma solução estéril de CMC, a 1% na dose de 7ml/kg. Nos eqüinos do grupo controle, nenhum medicamento foi aplicado na cavidade peritoneal. Após a cirurgia, colheram-se sangue e fluido peritoneal em 9 momentos: 4 horas após o fim da cirurgia, nos 3 primeiros dias pós-operatórios, pela manhã e a cada 48 horas nos dias subseqüentes (no 5º, 7º, 9º, 11º e 13º dias pós-operatórios). Os exames laboratoriais demonstraram que todos os animais desenvolveram inflamação peritoneal. Entretanto, nos animais do grupo tratamento, esta inflamação foi mais intensa e com um curso mais longo. Observou-se também que a excreção da CMC ocorreu por fagocitose.Item Aderências peritoneais em eqüinos: tratamento profilático com carboximetilcelulose(Ciência Rural, 1998-07) Lopes, Marco Aurélio Ferreira; Dearo, Antônio Cézar de Oliveira; Iamaguti, Paulo; Thomassian, Armen; Figueiredo, Laura Maria Alvares deAs aderências peritoneais formam-se freqüentemente nos eqüinos submetidos a laparotomia. As aderências podem ser assintomáticas ou podem causar complicações como cólica e osbstrução intestinal, às vezes com estrangulamento vascular. Com o objetivo de avaliar a eficiência do uso intraperitoneal de carboximetilcelulose (CMC) na prevenção de aderências peritoneais em eqüinos, fez-se o seguinte experimento: dezoito eqüinos clinicamente normais, sem raça definida (SRD), foram anestesiados e submetidos a laparotomia na linha mediana ventral, quando se produziu lesões no jejuno distal para induzir a formação de aderências peritoneais. Em quatro animais (bloco I) foram criadas seis lesões: um segmento com aproximadamente 45cm de comprimento foi submetido à isquemia, através da ligadura da circulação mural e dos vasos mesentéricos por duas horas; em cinco pequenas áreas, com cerca de três por cinco centímetros, foi feita abrasão da serosa pela fricção 100 vezes de uma gaze seca e um ponto simples seromuscular de categute cromado foi aplicado no seu centro. Nos outros 14 animais (bloco II). o modelo adotado foi semelhante com pequenas modificações: ao invés de um segmento de isquemia foram criados quatro segmentos com 25cm de comprimento; a abrasão das cinco pequenas áreas foi feita com uma pinça Rochester aberta e não com uma gaze seca; a sutura seromuscular com categute aplicada no centro das áreas de abrasão foi uma linha contínua simples, com aproximadamente 2,5cm de comprimento e não um ponto simples. Os animais foram aleatoriamente divididos em dois grupos. Em dois animais do bloco I e sete animais do bloco II (grupo tratamento), antes da síntese da parede abdominal, foi instilada, na cavidade peritoneal, uma solução decmC a 7% na dose de 7 ml/kg. Nos outros nove animais (grupo controle) a parede foi suturada da mesma forma, mas nenhum medicamento foi aplicado na cavidade peritoneal. Os eqüinos foram examinados diariamente. Quatorze dias após a cirurgia, todos os animais sofreram eutanásia e foram submetidos à necropsia. Seis, dentre os nove animais do grupo controle e quatro, dentre os nove animais do grupo tratamento, desenvolveram aderências perítoneais. Não houve diferença significativa entre o número de animais com aderências nem entre o número ou o grau das aderências formadas nos dois grupos. Os animais do grupo tratamento não apresentaram qualquer sinal de toxicidade ou hipersensibilidade àcmC. Concluiu-se que a carboximetilcelulose não foi eficiente na prevenção de aderências peritoneais no intestino delgado de eqüinos induzidas por abrasão da serosa e isquemia. Concluiu-se também que esta droga não causou efeitos colaterais e não prejudicou a cicatrização do peritônio.Item Líquido sinovial de eqüinos: proteína, celularidade e precipitação de mucina, a fresco, após refrigeração e congelamento(Ciência Rural, 1999-01) Matos, Jorge José Rio Tinto de; Leme, Fabiola de Oliveira Paes; Alves, Geraldo Eleno Silveira; Marques Júnior, Antônio de Pinho; Sampaio, Ivan Barbosa MachadoConsiderando que as patologias que determinam claudicação são comuns e representam um importante aspecto na Medicina Veterinária Eqüina, com cerca de 33% das claudicações devendo-se a enfermidades articulares, o presente trabalho teve por objetivo comparar o líquido sinovial de eqüinos a fresco, após refrigeração e após congelamento, para avaliar sua estabilidade e possível utilização como terapêutica. Foram utilizados 25 animais dos quais foram obtidos, por artrocentese, 5ml de líquido sinovial de ambas as articulações intertársicas proximais. As amostras de cada animal foram misturadas e a amostra final foi dividida em três alíquotas, sendo então analisadas a fresco (GI), após refrigeração (GII) e após congelamento (GIII). A proteína foi significativamente diferente entre os grupos I e II, e II e III (p<0,05); todavia, nos grupos I e III foi equivalente (p>0,05). Os grupos I e II, e I e III foram significativamente diferentes (p<0,05) quanto à contagem de leucócitos, enquanto os grupos II e III foram equivalentes (p>0,05). O linfócito foi a célula de predomínio. Alterações morfológicas foram observadas em 8% dos leucócitos em animais do Grupo II e em 64% em animais do GIII. Os três grupos estudados foram equivalentes quanto à precipitação de mucina (p>0,05). Com base nos resultados, pode-se concluir que o líquido sinovial sofre alterações quanto à proteína e celularidade após refrigeração e congelamento, porém ainda permanece dentro dos parâmetros aceitáveis de normalidade.Item Estudo anatômico da inervação da porção distal do membro torácico em equino(Ciência Rural, 1997-01) Borges, Edson Moreira; Souza, Maria Verônica de; Paula, Tarcisio Antônio Rego deForam utilizados membros torácicos de 20 cavalos adultos de raça mestiça, provenientes do matadouro de equinos de Campo Belo - MG. Os nervos palmares medial e lateral, digitais palmares medial e lateral, e o ramo dorsal do nervo digital palmar (medial e lateral) foram dissecados para observação da freqüência de suas posições e ramificações acessórias. Os resultados demonstraram que o local de bifurcação do nervo palmar em ramo digital palmar e seu ramo dorsal, ocorreu com maior frequência na região proximal da articulação metacarpofalangeana tanto no membro torácico direito como no esquerdo e em ambas as faces medial e lateral. Foram constatados 5 tipos de padrões de divisão do nervo palmar, sendo o tipo 1 o predominante.Item Comunicação entre a bursa sinovial do osso navicular e a articulação interfalangeana distal em equinos(Ciência Rural, 1997-04) Borges, Edson Moreira; Souza, Maria Verônica de; Paula, Tarcisio Antônio Rego deOs bloqueios anestésicos são importantes no diagnóstico de claudicação em eqüinos, e também uma alternativa viável para anestesias em uma variedade de procedimentos. Com o objetivo de avaliar a existência ou não de comunicação entre a bursa sinovial do osso navicular e a articulação interfalangeana distal, foram utilizados 9 cavalos mestiços, nos quais foi administrado 3ml de lipoidol 50% na bursa sinovial do osso navicular. Em 33% dos casos observou-se contraste na região dorsal da articulação interfalangeana distal após administração deste na bursa sinovial do osso navicular, o que sinaliza esta comunicação, sendo que a mesma ocorreu apenas nos animais adultos.Item Antigenic profile of a pure isolate of Anaplasma marginale of Brazilian origin, using a Western blot technique(Veterinary Parasitology, 1993-06-21) Patarroyo, J.H.; Henckel, D.J.; Prates, A.A.; Mafra, C.L.Anaplasma marginale initial bodies of the Brazilian isolate AUFV1 were purified from infected erythrocytes using a combination of lysis, ultrasonic disruption and differential centrifugation. Initial bodies were solubilised with a buffer containing protease inhibitors and non-ionic detergents. Immunochemical analysis by the Western blot technique revealed a at least five proteins with apparent molecular weights (MW) of 105, 100, 97, 87 and 38 kDa when homologous sera were used as primary antibodies. Sera from cattle from Mato Grosso do Sul State in Brazil revealed five proteins of 105, 100, 87, 38 and 25 kDa; other heterologous sera obtained from Illinois, USA, bound to four antigens with MW of 105, 100, 87 and 38 kDa, the latter being stronger and broader than the others, No bands were observed in the non-infected erythrocyte control when the different A. marginale sera or antibodies against Babesia bovis and Babesia bigemina were used. Antibodies from cattle infected with the A. marginale isolates bound to proteins of 105, 100, 87 and 38 kDa, indicating that there are at least four peptides common to the isolated. The major surface proteins, designated MSP-1, MSP-2 and MSP-3, are also present in the Brazilian isolate AUFV1 and the sample from the National Research Centre of Beef Cattle in Mato Grosso do Sul State. One practical consideration of this study is the possibility of cross-protection between different Anaplasma isolates including some from Brazil.Item Prevalence of gastric lesions (ulcers and/or erosions) and their relationship to possible stressfull factors in asymptomatic Quarter Horse foals: endoscopic survey(Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, 1997-12-04) Deado, Antonio Cezar de Oliveira; Lopes, Marco Aurélio Ferreira; Gandolfi, WaldirGastric ulcer accounts for one of the most important causes of abdominal discomfort in young horses. With the aim of studying the prevalence of lesions (ulcers and/or erosions) and their relationship to factors such as stress, age and sex, sixty quarter horse foals without signs of gastric disease underwent gastroscopy. Foals were divided into four age groups of 15 animals as follows: 1 to 30 days, 31 to 60 days, 61 to 90 days and 91 to 120 days. The prevalence of gastric lesions was 43.3%. Foals aged 61 to ninety days were the most affected (nine of 15). There were no significant differences between ages. Squamous epithelial exfoliation was observed in nine foals (60%) less than thirty days, in six (40%) between 31 to sixty days and only in two foals (6.6%) older than sixty days. Factors regarded as stressful such as high tick infestation (29), respiratory problems (3), skin diseases (3), babesiosis (2), umbilical thickening (1), diarrhea (1), orthopedic problems (1) and laceration with fly larvae (1) had no relationship with lesions. No difference in prevalence by sex was noted.