Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
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Item Aspectos biológicos do parasitóide Chelonus insularis (Cresson) (Hymenoptera, Braconidae) criados em ovos de Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera, Noctuidae)(Revista Brasileira de Zoologia, 1995) Rezende, Maria A. A.; Della Lucia, Terezinha M. C.; Cruz, IvanBiological aspects of Chelonus insularis (Cresson, 1865) an egg-larval parasitoid reared on Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) eggs Chelonus insularis (Cresson. 1865) has been cited in the international literature as a promissing biological control agent against the fall armyworm, Spodoptera frugiperda (Smith, 1797). Its field occurrence in Sete Lagoas, Minas Gerais (Brasil) has been increasing in the last years. For these reasons this experiment was conducted in the laboratory, at the National Corn and Sorghum Research Center, of EMBRAPA, under temperature of 25ºC. RH of 73% and photophase of 12 hours. Ten couples of the parasitoid were individually placed in a glass jar (5 liters capacity). They were fed on a 10% sugar solution. Each couple received one fall armyworm egg mass to oviposit during a 24-hour period. After hatching, the larvae were fed on artificial bean diet, up to the death caused by the parasitoid larvae. The total biological life cycle was 26.61 days on the average (larval period of 20.42 and pupal period of 6.19 days). The average weight of two days - old pupae was 0.02g. The adult longevity was on average. 10 days (8.4 days for males and 11.6 days for females). The greatest rate of parasitism occurred when the female was three days old, with a maximum of 92 eggs parasitized in that day.Item Parasitismo de traça-das-crucíferas por Oomyzus sokolowskii(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2010-07) Pallini, Ângelo; Silva-Torres, Christian Sherley Araújo da; Torres, Jorge Braz; Barros, ReginaldoO objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de parasitismo do parasitoide larval-pupal Oomyzus sokolowskii, submetido a diferentes densidades do hospedeiro traça-das-crucíferas (Plutella xylostella), em laboratório, casa telada e campo. Em laboratório e campo, O. sokolowskii foi exposto às densidades de 2, 4, 8 e 16 lagartas. Em laboratório, empregaram-se recipientes de 300 mL e, em campo, plantas de couve foram confinadas em gaiolas de organza (30x50 cm). Em casa telada, foram utilizadas microparcelas compostas por seis plantas de repolho infestadas com 25, 50, 85 ou 100 lagartas. O número de lagartas parasitadas aumentou de acordo com a densidade do hospedeiro e variou de 1,7 a 10,4, em laboratório, e de 0,61 a 7,0, em campo. Em casa telada, a maior taxa de parasitismo foi observada nas microparcelas com densidades mais elevadas do hospedeiro. O tempo de exposição aos parasitoides proporcionou maior taxa de parasitismo após 72 horas (24 horas, 52,4% e 72 horas, 80,7%) independentemente da densidade. Oomyzus sokolowskii responde positivamente ao incremento na densidade de P. xylostella, embora a taxa de parasitismo permaneça constante independentemente da disponibilidade do hospedeiro.Item Occurrence of Pyemotes sp. on Tuta absoluta (Meyrick)(Brazilian Archives of Biology and Technology, 2007-11) Matos, Cláudia Helena Cysneiros; Oliveira, Carlos Romero Ferreira de; Hatano, EduardoThe aim of this work was to study the population reduction of the tomato leafminer moth, Tuta absoluta (Meyrick), by Pyemotes sp. in the laboratory. The mite became greenish when fed on caterpillars, pupae, and adults of T. absoluta. The caterpillars and adults of T. absoluta were quickly paralyzed by the mite venom. A single T. absoluta could host many Pyemotes sp, physogastric females, which were allowed to grow on the moth. Pyemotes sp. can be a new alternative for the biological control of T. absoluta. However, this possibility must be better understood before it could be recommended, because Pyemotes sp. could also cause dermatitis in the humans.Item Seletividade de oito inseticidas a predadores de lagartas em citros(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2002-02) Galvan, Tederson Luiz; Picanço, Marcelo Coutinho; Bacci, Leandro; Pereira, Eliseu José Guedes; Crespo, André Luiz BarretoO objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade dos inseticidas abamectina, acefato, carbaril, deltametrina, fenitrotiom, fenpropatrina, paratiom metílico e triclorfom aos predadores Brachygastra lecheguana (Latreille), Protonectarina sylveirae (Saussure) e Protopolybia exigua (Saussure) (Hymenoptera: Vespidae) em concentrações que corresponderam a 50% e 100% da dose recomendada para o controle de lagartas em citros. Os inseticidas estudados não foram seletivos em favor do predador P. sylveirae. Fenitrotiom, fenpropatrina, paratiom metílico e triclorfom não foram seletivos em favor dos predadores B. lecheguana e P. exigua. Abamectina, acefato e carbaril foram medianamente seletivos em favor de P. exigua, o mesmo foi verificado com abamectina e carbaril em favor de B. lecheguana. Acefato foi seletivo em favor de B. lecheguana e deltametrina em favor de P. exigua. As altas mortalidades causadas por deltametrina a P. sylveirae, triclorfom a B. lecheguana e acefato a P. exigua decresceram quando aplicados em subdose. B. lecheguana foi o predador mais tolerante à dose de acefato, seguido por P. exigua e P. sylveirae. O predador P. exigua foi mais tolerante à dose de deltametrina que B. lecheguana e P. sylveirae. As três espécies de predadores foram altamente suscetíveis às doses e subdoses de fenitrotiom, fenpropatrina e paratiom metílico, e à dose de triclorfom.Item Fitofagia de Podisus nigrispinus em algodoeiro e plantas daninhas(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2004-05) Evangelista Júnior, Walter Santos; Gondim Junior, Manoel Guedes Correa; Torres, Jorge Braz; Marques, Edmilson JacintoO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de seis plantas daninhas e do algodoeiro no desenvolvimento, reprodução e sobrevivência do percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) sob escassez parcial de presas, alimentação em intervalos de três dias, e ausência total de presas. Com escassez parcial de presas, o desenvolvimento ninfal foi maior em Ricinus communis e menor em Bidens pilosa. Viabilidade dos ínstares, peso de fêmeas, período de pré-oviposição e fecundidade foram similares entre as plantas, porém o peso de machos e longevidade de fêmeas foram reduzidos em Desmodium tortuosum e R. communis, respectivamente. Com base nos parâmetros de tabela de vida foi estimada melhor performance do predador em Amaranthus hybridus, D. tortuosum e R. communis. Ninfas submetidas à escassez total de presas viveram mais em Ageratum conyzoides, B. pilosa, D. tortuosum e Euphorbia heterophylla; porém não viveram além do terceiro ínstar. A longevidade de fêmeas do predador foi favorecida pela presença de A. conyzoides em relação a Gossypium hirsutum, vivendo em média 15,7 e 29,8 dias, respectivamente. No entanto, a disponibilidade de plantas não foi suficiente para as fêmeas atingirem maturação sexual e produção de ovos, quando submetidas à escassez total de presas.Item Seletividade fisiológica de inseticidas a Vespidae predadores de Ascia monuste orseis(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2002-03) Crespo, André Luiz Barreto; Picanço, Marcelo Coutinho; Bacci, Leandro; Pereira, Eliseu José Guedes; Gonring, Alfredo Henrique RochaEste trabalho objetivou estudar a seletividade dos inseticidas carbaril, deltametrina, paratiom metílico, permetrina e triclorfom em relação a Ascia monuste orseis (Godart) (Lepidoptera: Pieridae) e a seus predadores Brachygastra lecheguana Latreille e Protonectarina sylveirae (Saussure) (Hymenoptera: Vespidae). Por meio de curvas de concentração-mortalidade e das concentrações letais para 90% da população (CL90), calcularam-se os índices de seletividade diferencial (ISD90), de toxicidade relativa, e de tolerância relativa (ITRe90). O paratiom metílico e triclorfom apresentaram seletividade em favor de B. lecheguana (ISD90 = 2,83 e 1,75) e P. sylveirae (ISD90 = 2,95 e 3,59) em relação a A. monuste orseis. Deltametrina e permetrina apresentaram seletividade em favor de P. sylveirae (ISD90 = 1,98 e 2,70) em relação a A. monuste orseis, mas não apresentaram seletividade em favor de B. lecheguana (ISD90 = 0,21 e 0,64). B. lecheguana foi menos tolerante a deltametrina, permetrina e triclorfom do que P. sylveirae (ITRe90 = 9,36, 4,23 e 2,05), e mais tolerante ao carbaril (ITRe90 = 0,14). Os predadores apresentaram tolerância semelhante ao paratiom metílico (ITRe90 = 1,04). As curvas de concentração- mortalidade do carbaril, permetrina e triclorfom em ambos os predadores, de deltametrina em B. lecheguana, e de paratiom metílico em P. sylveirae, apresentaram maiores inclinações do que as curvas em A. monuste orseis.Item Controle integrado de Spodoptera frugiperda (Smith & Abbott) utilizando-se o parasitóide Telenomus remus Nixon(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 1999-11) Figueiredo, Maria De Lourdes Corrêa; Cruz, Ivan; Lucia, Terezinha Maria Castro DellaEste estudo foi conduzido em 1996 e 1997 para avaliar a eficiência da liberação de Telenomus remus Nixon (cerca de 200.000 adultos/ha), sozinho ou integrado ao vírus de poliedrose nuclear de Spodoptera frugiperda (VPNSf) ou a um inseticida químico seletivo, para o controle de Spodoptera frugiperda (Smith & Abbott). Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Foram avaliados os danos provocados pela praga às folhas (escala de 0 a 5) e o rendimento de espigas. De maneira geral, os danos provocados pela praga foram significativamente superiores nas parcelas testemunhas (nota média de 2,94). Não houve diferença significativa entre os demais tratamentos (média 1,04). De maneira semelhante, houve diferença significativa no rendimento de espiga entre testemunha (7.165 kg/ha) e demais tratamentos (9.084 kg/ha). Não houve efeito dos tratamentos no comprimento da espiga e no dano às espigas.Item Características biológicas e comportamentais de Neodohrniphora elongata Brown (Diptera, Phoridae), um parasitóide da saúva Atta sexdens rubropilosa Forel (Hymenoptera, Formicidae)(Revista Brasileira de Entomologia, 2009-12) Bragança, Marcos A. L.; Tonhasca Jr., Athayde; Lucia, Terezinha M. C. DellaForam investigadas as características da biologia e comportamento do forídeo Neodohrniphora elongata Brown, 2001 em relação às operárias do hospedeiro Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908. Vinte e quatro fêmeas de N. elongata coletadas no campo foram liberadas, uma por vez, em uma cuba de observação interposta entre um ninho de A. sexdens rubropilosa e uma arena de forrageamento. As moscas realizaram de quatro a cinco vezes mais investidas sem sucesso contra as formigas do que ataques efetivos, quando elas ovipositaram na cabeça das operárias. Houve ataques em 426 operárias e desenvolvimento da larva do parasitóide na cápsula cefálica de 63,8% delas, sendo que emergiram 218 moscas. N. elongata ovipositou nas maiores operárias, ou seja, naquelas com largura da cápsula cefálica de 2,9 ± 0,4 mm, o que parece ser importante para o desenvolvimento do parasitóide, pois o fracasso na formação de pupas ou a não emergência do adulto ocorreram principalmente em formigas com largura da cápsula inferior a 2,9 mm. As moscas que emergiram em laboratório tiveram maior longevidade quando alimentadas com solução de mel 10% do que com solução de mel 50% ou somente água destilada. As fêmeas que emergiram no laboratório exibiram os mesmos comportamentos de voo e ataque das fêmeas do campo, mas não foi possível obter parasitóides de segunda geração. Estudos adicionais devem ser realizados para investigar a adequação de fontes naturais de carboidratos e proteínas sobre a longevidade e reprodução de N. elongata, visando à multiplicação deste e de outros forídeos de saúvas em laboratório.Item Avaliação in vitro do fungo predador de nematoides Duddingtonia flagrans sobre larvas infectantes de ciatostomíneos de equinos ( Nematoda: Cyathostominae)(Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, 2009-12) Braga, Fabio R.; Araújo, Jackson V.; Araujo, Juliana M.; Silva, André R.; Carvalho, Rogério O.; Campos, Artur K.A capacidade predatória de um isolado de fungo predador de nematoides Duddingtonia flagrans (AC001) sobre larvas infectantes de ciatostomíneos foi avaliada em condições laboratoriais em ensaio experimental em meio ágar-água 2% (AA 2%). Houve redução significativa (p < 0,01) de 93,64% na média de larvas infectantes de ciatostomíneos recuperadas do meio AA2%, ao final de sete dias. Os resultados desse ensaio evidenciam que o isolado fúngico AC001 poderia ser utilizado no controle biológico de ciatostomíneos de equinos.Item Comportamento de predação e conversão alimentar de Podisus nigrispinus sobre a traça-do-tomateiro(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2002-05) Vivan, Lúcia Madalena; Torres, Jorge Braz; Veiga, Antônio Fernando de Souza Leão; Zanuncio, José ColaO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da predação de Tuta absoluta (Meyrick) por ninfas e adultos de Podisus nigrispinus (Dallas) na reprodução desse predador, em casa telada (30±5oC, 61±23% de UR e fotoperíodo natural) e em laboratório (28±1°C, 53±5% de UR e fotoperíodo de 14L:10E). Ninfas de P. nigrispinus, a partir do segundo ínstar e os adultos originados dessas ninfas, foram confinados em folhas de tomate industrial var. IPA-5, com dez lagartas de terceiro ou quarto ínstares de T. absoluta. A taxa de predação do segundo ao quinto ínstar de P. nigrispinus foi de 6,2, 6,6, 8,6 e 15,5 lagartas em casa telada e de 9,1, 11,1, 8,7 e 12,9 lagartas em laboratório, respectivamente. P. nigrispinus predou, durante sua fase ninfal, um número semelhante de lagartas de T. absoluta em casa telada (38,2±1,78) e laboratório (43,1±2,19), alimentando-se, em média, de 2,3 e 2,5 lagartas por dia, respectivamente, nesses dois ambientes. Fêmeas de P. nigrispinus predaram, em média, 50,8±6,1 e 50,3±10,6 lagartas no laboratório e casa telada. A conversão do alimento por fêmea de P. nigrispinus foi semelhante nos dois ambientes, tendo produzido 0,31 ovos/lagarta de T. absoluta consumida em casa telada e 0,41 ovos/lagarta em laboratório.