Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
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Item Análise da distância percorrida pelos goleiros na copa do mundo de 2018(Revista Brasileira de Futebol, 2020) Vale Júnior, Francisco de Assis; Marins, João Carlos BouzasIntrodução: O futebol está em evolução contínua. Na parte tática, uma das recentes alterações é o novo tipo de comportamento proposto ao goleiro, que deve ampliar as funções defensivas e ofensivas, requerendo assim uma nova dinâmica de movimentação. O goleiro deixou de exercer a única função inicialmente prevista: evitar o gol do adversário. Assim, passou a atuar além das linhas que demarcam a área do gol e a colaborar em todas as fases do jogo. Objetivo: Estabelecer as distâncias totais percorridas pelos goleiros durante os jogos da Copa do Mundo da FIFA 2018. Metodologia: As informações das distâncias percorridas pelos goleiros na Copa do Mundo de 2018 foram obtidas por meio do site oficial da FIFA, disponibilizado para domínio público logo após cada partida. Eram oferecidas as seguintes informações individuais de cada jogador por partida: tempo jogado em minutos, número de partidas jogadas, valores em quilômetros da distância total percorrida pelos goleiros (DTP), valores da distância total percorrida com e sem bola e número total de passes. Foram avaliados os goleiros das 32 equipes participantes da Copa do Mundo de Futebol. As distâncias totais percorridas foram analisadas em 64 jogos, assim como os 96 atletas que jogam na posição de goleiro. Resultados: A média dos resultados por partida da distância da quilometragem total percorrida pelos goleiros foi de 3,959 ± 0,913 km, tendo como valor máximo o jogador inglês Jordan PICKFORD – 5,843 km (40,900 km/690 min) e, como valor mínimo, o jogador saudita Yasser AL MOSAILEM – 2,500 km (2,500 km/90 min), considerando a distância total percorrida dividida pelo tempo jogado. A média do deslocamento com bola foi de 1,399± 0,420 km, tendo como valor máximo o jogador alemão Manuel NEUER – 2,267 km (6,800 km/270 min) e, como valor mínimo, o jogador tunisiano Mouez HASSEN – 0,200 km (0,200 km/15 min), considerando a distância total percorrida com bola dividida pelo tempo jogado. No deslocamento sem bola a média foi de 2,561± 0,637 km,tendo como valor máximo o jogador islandês Hannes HALLDORSSON – 4,00 km (12,00 km/270 min) e, como valor mínimo, o jogador tunisiano Mouez HASSEN– 0,400 km (0,400 km/15 min), considerando a distância total percorrida sem bola dividida pelo tempo jogado. A média do número de passes foi de 26± 6,082, tendo como valor máximo o jogador australiano Mathew RYAN– 40 (119/270 min) e, como valor mínimo, o jogador saudita Yasser AL MOSAILEM – 17 (17/90 min), considerando o número total de passes dividido pelo tempo jogado. Conclusão: Os goleiros, durante a Copa do Mundo de Futebol de 2018, percorreram em torno de 4 km durante cada partida. Os deslocamentos com bola foram de 1,4 km; sem bola,de 2,6 km; e o número de passes foi de 26 por partida, em média.Item A relação entre a realização de passes por setor do campo com a pontuação das equipes na Premier League(Revista Brasileira de Futebol, 2020) Bezerra, Ícaro Leonardo Cardoso; Añon, Iago CambreINTRODUÇÃO: O analista de desempenho corresponde a um profissional fundamental na comissão técnica, especialmente em equipes profissionais. Muitos indicadores de desempenho são avaliados, entre eles o “passe”, que representa um fundamento importante na dinâmica do jogo. O passe compreende a transição da bola entre jogadores da mesma equipe, sendo uma variável importante para a análise da performance, principalmente considerando seu setor de destino. OBJETIVO: Identificar a relação entre a média de passes para os setores de defesa, meio-campo e ataque e a pontuação das equipes na Premier League (EPL). METODOLOGIA: Este estudo caracterizou-se como descritivo observacional. Os dados foram coletados de cinco temporadas consecutivas da EPL, no site "www.whoscored.com", de 2014-15 a 2018-2019, em um total de 1.900 jogos, tendo sido avaliadas 100 equipes (20 por temporada). Utilizaram-se as variáveis média de passes para o setor de defesa, meio-campo e ataque e total de pontos das equipes. As equipes foram segmentadas em cinco grupos: G-1: 1º a 4º; G-2: 5º a 8º; G3: 9º a 12º; G-4: 13º a 16º; e G-5: 17º a 20º. No tratamento estatístico utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para determinação da distribuição das variáveis e os testes T e de Mann-Whitney para a comparação, considerando o valor de p<0,05. Como complemento, realizou-se correlação de Pearson com os pontos obtidos e as médias de passes realizados para cada setor. RESULTADOS: Nas temporadas analisadas, os resultados apontam maior número de passes para o setor de meio-campo, seguido de ataque e defesa. Com base no número de passes destinados aos setores de campo, dos cinco grupos, o G-1 obteve maior média no meio-campo, com 348,49 na temporada 2018-2019. A menor média foi do G-5 na defesa, com 63,99 na temporada 2014-2015. A média de passes entre os grupos (G-1 e G-5) representa os extremos da tabela de classificação, indicando resultados estatisticamente diferentes (p < 0,05). As médias de G-1 foram: 96,43±18,66 (defesa), 303,59±44,80 (meio-campo) e 208,38±22,19 (ataque); e as médias de G-5: 70,61±13,95 (defesa), 214,37±31,82 (meio-campo) e 144,67±12,85 (ataque). Já a partir dos resultados da correlação de Pearson, notou-se que há forte correlação (0,80 e 0,71) entre a pontuação e os passes para os setores de ataque e meio-campo, respectivamente. Já a pontuação e os passes para o setor de defesa mostraram correlação moderada (0,55). CONCLUSÃO: Foi possível estabelecer que, na EPL, há relação significativa e positiva entre o maior número de passes e a pontuação obtida.Item Interferência do ‘’coringa’’ na frequência cardíaca em diferentes mini-jogos de futebol(Revista Brasileira de Futebol, 2020) Campos, Matheus Gomes de; Marins, João Carlos BouzasIntrodução: Os jogos com campo reduzido (JCR), tem sido indicados como forma de treinamento atendendo o princípio da especificidade com intensidade potencial para proporcionar estímulos suficientes para causar adaptações no sistema cardiorrespiratório. O monitoramento da Frequência Cardíaca (FC) pode fornecer avaliações mais confiáveis da intensidade do treino que a FC. Objetivo: Verificar a interferência do ‘’coringa’’ no comportamento da FC em diferentes mini-jogos de futebol 4 x 4. Metodologia: A amostra deste estudo foi composta por 16 atletas homens (14 ± 0,18 anos; 56,2 ± 9,05 kgs; 1,76 ± 6,7 cm), da categoria Sub-15 de um clube de formação de futebol de Minas Gerais. Foram realizados dois mini jogos em 4x4 com goleiros e 4x4 + coringa com goleiros. A FC de todos os jogadores foi monitorada pelo sistema Polar, continuamente durante cada mini jogo. A FC foi registrada na condição de repouso, ao final de cada estímulo de mini jogo, e ao final da recuperação. Posteriormente os valores em bpm foram transformados em percentual para caracterização da intensidade, empregando as seguintes fórmulas: FC Obtida = FC Repouso + % (FCMcal – FC Repouso). A estimar a FCM foi utilizada a fórmula FCMcal = 208 – (0,7 x idade em anos) (TANAKA et al., 2018). Cada mini jogo teve uma duração de três minutos com três minutos de intervalo, realizado em três séries. A área de mini jogo foi igual nas duas situações, sendo de 42 x 27 m². O número de toques na bola era ilimitado. Cada grupo e quatro jogadores era composto por atletas de diferentes funções táticas (zagueiro, lateral, meio campista, atacante). O consumo de líquidos foi de forma ad libitum. O tratamento estatístico foi para a comparação da FC tanto em bpm quanto em % entre as séries com e sem coringa, foi utilizado o Teste T não pareado de Student. Também foi utilizado o mesmo teste estatístico para comparar a intensidade entre as séries de cada forma de treino de maneira isolada. Em ambos os casos foi considerado o nível de significância de p<0,05 Resultados: Considerando os valores percentuais ao final de cada uma das séries dos mini jogos, foram para a situação sem coringa (88,1± 6,59% S1; 88,4± 5,11% S2; 90,5 ± 5,77% S3), enquanto que com a presença de coringa foi de (87,0 ± 4,44% S1; 89,4 ± 6,51% S2; 88,7 ± 5,60% S3). Não houve diferença significativa entre as duas formas de mini jogo. Conclusão: A presença do coringa no mini jogo 4 x 4 em jovens da Sub-15, não interfere na resposta da FC ao longo das séries de treino.Item Nível de aptidão física de atletas universitários de futsal(Revista Brasileira de Futebol, 2020) Miranda, Bruno Henrique Costa; Cerqueira, Matheus Santos; Marins, João Carlos BouzasIntrodução: O Futsal é uma modalidade de perfil intermitente, tendo em vista que em todo momento acontecem esforços de curta duração com altas intensidades. Durante o jogo o atleta deve estar preparado para realizar acelerações, desacelerações e mudanças rápidas de direção. Objetivo: Determinar o nível de aptidão física, bem como as diferentes capacidades fisiológicas, de atletas de futsal universitários e comparar com dados normativos de atletas profissionais de futsal. Metodologia: Foram avaliados 23 atletas (21,7 ± 2,1 anos), pertencentes a três equipes universitárias da Universidade Federal de Viçosa, que realizam habitualmente treinamento três vezes por semana, com duração de uma a duas horas por sessão de treino, em período vespertino ou noturno, se encontrando no meio da periodização. Os participantes foram submetidos a uma rotina de avaliação que envolvia medidas antropométricas e testes para estimativa das capacidades aeróbia, anaeróbia, velocidade de deslocamento, agilidade, flexibilidade e potência de membros inferiores. Resultados: Houve semelhança em relação ao perfil antropométrico, na prova em 10 metros tanto com saída estática (1,9 ± 0,11 seg), como nos 10 metros lançado (1,51 ± 0,13 seg), e agilidade (17,1±0,43 seg) em relação aos dados disponíveis de jogadores profissionais. Já nas qualidades físicas aeróbica [42,72 ± 4,01 ml(kg.min)-1], flexibilidade (27,9 ± 5,18 cm) e potência de membros inferiores (33,41 ± 2,74 watts) os atletas profissionais demonstraram um nível maior de aptidão. Conclusão: Atletas universitários apresentam similar perfil antropométrico, agilidade e velocidade de deslocamento em relação aos jogadores profissionais, sugerindo que as demais capacidades fisiológicas devam ter uma maior atenção durante a preparação física.Item O contrato lúdico na prática do futebol lazer: estudo da representação social com praticantes moradores de comunidades de baixa renda no município de Viçosa em Minas Gerais(Revista Brasileira de Futebol, 2020) Salles, José Geraldo do Carmo; Costa, Israel Teoldo; Costa, Vera Lúcia de MenezesIntrodução: O futebol é o principal pilar de sustentação da cultura esportiva brasileira. A modalidade está inserida em todas as regiões do país e absorve a atenção de diversas camadas sociais nas mais distintas faixas etárias. Na condição de lazer ocupa um papel central seja na prática cotidiana ou na relação estabelecida com o clube pelo qual o indivíduo torce e dedica sua atenção emocional. O brasileiro estabeleceu com a modalidade uma rica rede de interações que pode ser observada naturalmente na estrutura social. Objetivo: Compreender como é estabelecido o contrato lúdico na prática do futebol lazer e também como o praticante de futebol representa esta prática. Metodologia: A investigação foi do tipo exploratório, com análise desenvolvida baseada na abordagem qualitativa. Os instrumentos utilizados foram a observação direta e a entrevista semi estruturada, em que utilizou-se o recorte das falas dos informantes para dar suporte a tessitura do texto. A amostra foi constituída por praticantes de futebol-lazer de um campo localizado em uma favela (Escorpião) no município de Viçosa, localizado no estado de Minas Gerais. O referencial teórico teve suporte nos apontamentos de Parlebas, Simmel e Elias. Resultados: Pelos relatos dos informantes o grupo se formou voluntariamente (amigos, vizinhos, parentes, convidados) ao final dos anos de 1990. São aproximadamente 100 integrantes, que usufruem do espaço físico. Os adultos têm prioridade sobre as crianças e adolescentes que utilizam o mesmo espaço nos encontros que ocorrem aos finais de semana e em feriados. Nestes dias as crianças jogam e brincam nos espaços marginais do campo, enquanto as mulheres estabelecem relações sociais de cunho verbais sem participação no campo esportivo. O contrato lúdico é estabelecido sobre a forma de organização, os vínculos afetivos e a permanência no grupo. Entretanto, o que funda o contrato é a confraternização que os encontros esportivos proporcionam. Conclusões: O futebol sugere ser o eixo basal dos encontros sociais da comunidade. Entretanto, como justificar a presença das mulheres e crianças que não jogam? Parecem existir outros fatores socializantes que surgem desta modalidade, ocasionando diferentes quadros nas relações sociais. O futebol lazer aparece como um espaço de transgressão da rotina diária das pessoas. No campo, ainda que por pouco tempo, há uma tentativa de descomprometimento com as imposições sociais, promovendo um espaço de festa e confraternização dos amigos e da família.Item O futsal brasileiro no cenário esportivo internacional(Revista Brasileira de Futebol, 2020) Fernandes, André Pergolizzi; Salles, José Geraldo do CarmoINTRODUÇÃO: O futsal é uma modalidade esportiva que vem apresentando uma grande expansão internacional nas últimas décadas. Inclusive alguns países sem tradição em esportes coletivos passaram a fomentar a modalidade e rapidamente conseguiram a classificação para o último Campeonato Mundial (Futsal World Cup Colômbia - 2016). Este artigo buscar dialogar sobre essa rápida expansão. OBJETIVO: Destacar a importância dos jogadores brasileiros no futsal internacional. METODOLOGIA: Os dados analisados foram obtidos em fontes midiáticas, artigos e no site oficial da Fédération Internationale de Football Association (FIFA). Estes dados (número de atletas, origem e classificação das equipes) estão relacionados aos mundiais de futsal organizados pela entidade entre os anos 1989 até 2016. RESULTADOS: Ao longo dos anos, oito países presentes nas primeiras colocações inscreveram jogadores de origem brasileira em suas equipes. Nos últimos quatro mundiais (2004, 2008, 2012 e 2016) vários jogadores brasileiros representaram outros países, 13, 23, 16 e 22, respectivamente. Em 2008, no evento realizado no Brasil, houve o recorde de brasileiros naturalizados defendendo outras seleções (23 em sete equipes). Países que não apresentam tradições na modalidade (Sibéria, Catar, Georgia, Kuwait, Azerbaijão, entre outros) passaram a formar seleções competitivas através do processo de naturalização dos atletas. CONCLUSÃO: Existe uma grande influência dos jogadores brasileiros no futsal internacional. As seleções que possuem atletas brasileiros naturalizados estão entre as melhores do mundo e representam a maioria das equipes nas três primeiras colocações nos mundiais, além do fato de os jogadores brasileiros naturalizados serem os destaques nas seleções que defendem.Item Análise de formas de aquisição e recuperação da bola de jogos de futebol profissional europeus e sul-americanos(Revista Brasileira de Futebol, 2020) Ferreira, Rodrigo de Brito; Américo, Henrique Bueno; Silvino, Marcos Paulo de Freitas; Santos, Rodrigo de Miranda Monteiro; Teoldo, IsraelIntrodução: A análise de jogo é utilizada para avaliar a realização das ações de jogadores e equipes, ao fornecer informações importantes para treinadores, permitindo organizar e desenvolver a atuação de ambos nas partidas. No futebol, estas análises devem incluir indicadores de desempenho que estejam relacionados com aspectos individuais e coletivos realizados na partida. Objetivo: Descrever os padrões de recuperação da posse de bola de quatro equipes de futebol que chegaram à final das principais competições entre clubes da América do Sul e da Europa. Metodologia: A amostra foi composta por 3.743 sequências ofensivas realizadas durante os jogos disputados pelas duas melhores equipes da Copa Libertadores da América 2013 (Atlético MineiroBRA e Olímpia-PAR) e da UEFA ChampionsLeague 2012/2013 (Bayern de Munique-ALE e Borussia Dortmund-ALE). Analisaram-se as formase locaisde aquisição ou recuperação da bola, por meio de um campograma, dividido em 12 zonas (3 corredores e 4 setores), como base para o registro das informações. Para a coleta dos dados, utilizou-se a observação de imagens de vídeo a partir de partidas transmitidas por rede de televisão, sendo analisadas 14 partidas de cada equipe sulamericana e 13 partidas de cada equipe europeia. As observações dos vídeos dos jogos foram realizadas através do “software” de vídeo Windows Media Player®. Foi realizada análise descritiva de frequência absoluta e relativa para o FAR e o LAR. O teste do qui-quadrado (χ2) foi utilizado para comparação da distribuição das variáveis categóricas analisadas. Foi considerado nível de significância de p<0,05. Todos os procedimentos foram realizados através do IBM® SPSS, v.22. Resultados: As equipes recuperaram a bola mais vezes por meio de interceptações (Atlético-MG: 167; Olímpia: 529; Bayern: 294; Borussia: 394). Em relação ao local, foram mais aquisições ou recuperações da bola no setor médio defensivo (Atlético-MG: 155; Olímpia: 362; Bayern: 266; Borussia: 298). Atlético-MG (χ² - 35,678; p<0,001), Olímpia (χ² - 122,550; p<0,001), Bayern – (χ² -112,773; p<0,001) e Borussia (χ² - 843,447; p<0,001). Conclusão: As melhores equipes da Copa Libertadores da América 2013 e da UEFA Champions League 2012/2013 recuperaram ou adquiriram a bola mais vezes através de interceptações às tentativas de passe das equipes adversárias. Além do mais, foi no setor médio defensivo que as equipes mais recuperaram a bola.Item Influência da idade relativa na participação de jogadores de futebol na série A do campeonato brasileiro(Revista Brasileira de Futebol, 2020) Neto Kiremitdjian, Estephano; Barbosa, Stefany; Teoldo, Israel; Cardoso, FelippeIntrodução: O Efeito da Idade Relativa (EIR) tem sido considerado um aspecto com bastante influência na ascensão de jogadores ao alto nível no futebol. Entretanto, é necessário investigar se seus efeitos são determinantes apenas na fase de identificação dos jogadores ou se continuam a afetar o jogador após ele chegar ao alto nível de rendimento. Objetivos: Verificar a influência do EIR na participação de jogadores de futebol na série A do Campeonato Brasileiro de 2019. Metodologia: Foi composta por 717 jogadores de futebol profissional dos 20 clubes que disputaram a Série A do Campeonato Brasileiro de 2019. Os dados referentes à data de nascimento e do tempo de jogo no campeonato (em minutos) foram coletados a partir do website WhoScored (www.whoscored.com). Os dados coletados foram extraídos e registrados em uma planilha ad hoc do Windows Excel 2016®, divididos em quatro quartis de nascimento (1°Q- Jan-Mar; 2°Q - Abr-Jun; 3°Q - Jul-Set; 4°Q- Out-Dez). A distribuição segue o intervalo de datas utilizado pela Fédération Internationale de Football Association (FIFA) para todas as competições internacionais (https://www.fifa.com/). Em relação ao tempo de jogo, foi considerado o valor total em minutos durante as 38 rodadas do Campeonato Brasileiro. Para análise estatística foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov, qui-quadrado (χ²) e o Anova One Way. Resultados: Existem diferenças significativas na distribuição de jogadores entre os quatro quartis do ano, com vantagem para os jogadores nascidos no primeiro quartil. Em relação ao tempo de jogo, não foram observadas diferenças significativas em detrimento dos quartis de nascimento. Por fim, é possível notar que, à medida que aumenta a participação do jogador no jogo (tempo de jogo), as diferenças significativas entre os quartis de nascimento tendem a diminuir. Conclusão: O efeito da idade relativa é uma variável que afeta diretamente a identificação e seleção de jogadores. Os nascidos no 1° quartil são a maioria no campeonato brasileiro de 2019. Contudo, apesar do efeito da idade relativa ser observado, ele não demonstra ser determinante para participação efetiva, no tempo de jogo, dos atletas nos jogos do CB-2019.Item A relação entre a posse de bola e os pontos obtidos por equipes no campeonato brasileiro(Revista Brasileira de Futebol, 2020) Isdra, Jaques Calderon; Añon, Iago CambreINTRODUÇÃO: A posse de bola constitui-se na razão entre o tempo que uma equipe permanece com a bola e o tempo total de bola rolando. Esse indicador é um fator que caracteriza equipes de sucesso, porém identificar o perfil por níveis na competição é necessário. OBJETIVO: Identificar a correlação entre posse de bola e pontuação no Campeonato Brasileiro e sua diferença entre clubes de diferentes níveis na competição. METODOLOGIA: Os dados referem-se a cinco temporadas consecutivas do Campeonato Brasileiro, entre os anos de 2015 e 2019, totalizando 1.900 jogos. Foram analisados aposse de bola de cada equipe e o total de pontos obtidos na competição. Os dados foram coletados no site público "whoscored.com". Dividiu-se em cinco grupos de quatro times de acordo com suas posições finais na tabela,com os melhores colocados constituindo o grupo 1. RESULTADOS: O grupo 1 apresentou médias de posse da bola maiores em comparação aos demais. Na comparação entre grupos, ocorreram diferenças significativas entre todos eles, exceto entre o grupo 3 e o grupo 4. Já quanto à correlação entre posse de bola e pontuação, obteve-se o valor de 0,63 (correlação moderada). CONCLUSÃO: No Campeonato Brasileiro existe correlação significativa entre posse de bola e pontuação; os grupos com maior posse de bola encontram-se na parte superior da tabela.Item Manual histológico: fases do processo de cicatrização da pele(Ed. dos Autores, 2024) Pena, Fernanda Alves; Franklin, Rayane Santiago; Almeida, Kamila Lacerda; Xavier, Juliana Cantele; Amaro, Marilane de Oliveira Fani; Carvalho, Camilo Amaro