Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
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Resultados da Pesquisa
Item Avaliação da perda hídrica de crianças e jovens atletas durante uma partida de futebol(Revista Brasileira de Futebol, 2014) Tozetto, A. V. B.; Lopes, P. N. R.Objetivos: O objetivo do presente estudo foi investigar a perda hídrica de crianças e jovens durante uma partida de futebol. Amostra: Fizeram parte do estudo 56 crianças e jovens futebolistas do sexo masculino com idades entre 10 e 15 anos, divididos em três categorias etárias (SUB-11; SUB-13; e SUB-15;) e matriculados a pelo menos três meses na escolinha. Métodos: Foi verificado o tempo de permanência em campo de forma individual, sendo que os atletas foram pesados antes do início e ao final das partidas. A quantidade de líquido ingerida durante o período de coleta, foi controlada pelo uso de garrafas plásticas de 300 ml. A temperatura ambiente e a umidade relativa do ar foram obtidas anteriormente a cada jogo. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas entre todas as categorias em relação ao peso inicial, em que a categoria SUB-15 apresentou o maior resultado (57,51kg), seguida pela SUB-13 (45,94kg) e SUB-11 (40,06kg), da mesma forma para o peso final 56,91kg, 45,60kg e 39,81kg respectivamente. Porém, os três grupos apresentaram perda hídrica, SUB-11 (9,11ml/min), SUB-13 (8,98ml/min), SUB-15 (12,22ml/min) e de modo recíproco um percentual de desidratação 0,8%, 1% e 1%. Conclusões: Os resultados indicam que a perda hídrica de crianças e jovens durante uma partida de futebol corresponde a uma desidratação em torno de 1%, o que pode ser considerado adequado, onde a faixa etária pode interferir na perda hídrica. A hidratação contínua foi suficiente para evitar quadros agudos de desidratação, mesmo em ambiente quente com jovens jogadores.Item Público presente nos estádios de futebol: um efeito comparativo do campeonato brasileiro com as ligas européias(Revista Brasileira de Futebol, 2017) Vianna, Henrique Ladeira; Gonçalves, Victor LanaIntrodução: O futebol é o desporto mais popular do mundo e embora tenha chegado ao Brasil por meio de membros da elite do país, ao decorrer dos anos, se tornou uma prática popular. Tendo a torcida um papel relevante durante as partidas para o espetáculo, pesquisadores têm demonstrado interesse pelo comportamento dos torcedores contribuindo para um melhor entendimento das motivações de consumo. Objetivo: O objetivo do estudo é analisar o público presente nos estádios de futebol, realizando uma comparação do campeonato brasileiro com as ligas européias. Metodologia: A coleta dos dados foi realizada de modo qualitativo, sendo obtida através de documentos de informações públicas e sem tratamento analítico. Devido a uma limitação documental, o estudo utilizou amostras do ano de 2012 a 2017. Resultados: Os resultados indicam que a taxa média de ocupação dos estádios brasileiros entre os anos de 2012 e 2017 sempre esteve abaixo dos 45%, tendo melhor desempenho em 2012 e 2017. No caso dos estádios europeus, nos últimos 7 anos a ocupação média manteve-se elevada, sendo impulsionado pela Premier League (94%), Bundesliga (93%) e La Liga (71%). Conclusão: O público presente nos estádios de futebol no Campeonato Brasileiro é bem inferior ao observado em diferentes ligas européias. A grande diferença da taxa de ocupação entre as principais ligas europeias e o Campeonato Brasileiro Série A pode ser explicado por conta das dificuldades impostas para se chegar ao local do jogo, horário marcado para as partidas e os serviços que são oferecidos nos estádios de futebol.Item A vantagem de jogar em casa em relação às séries do campeonato brasileiro de futebol(Revista Brasileira de Futebol, 2017) Fajardo, Lucas; Werneck, Francisco Zacaron; Coelho, Emerson Filipino; Matta, Marcelo de OliveiraINTRODUÇÃO: Existem evidências científicas de que as equipes que jogam em casa levam vantagens em relação aos seus adversários. Este tema tem sido amplamente investigado no futebol, com ênfase em possíveis variáveis que possam influenciar a vantagem de jogar em casa. OBJETIVO: Verificar a existência da vantagem de jogar em casa (VC) em relação às séries do futebolista brasileiro. METODOLOGIA: Foram analisados 5450 jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol das séries A, B, C e D, nos anos de 2012 a 2016. Nas séries C e D foram considerados apenas os jogos das fases de grupos, nas quais as equipes se enfrentaram dentro e fora de casa em turno e returno. Todos os jogos adotaram o critério de três (3) pontos para vitória, um (1) ponto para empate e zero (0) pontos para derrota. Os dados foram coletados através do site www.cbf.com.br. A quantificação da VC foi realizada pelo método de Pollard (1986), que considera o percentual de pontos ganhos em casa em relação ao total de pontos conquistados. Para existir a VC, é preciso que este aproveitamento seja superior a 50%. Para testar diferenças na VC, foram realizadas análises de variância (ANOVA), sendo a primeira entre as divisões do campeonato e a segunda de acordo com o nível de desempenho das equipes. RESULTADOS: Não foi observada diferença estatisticamente significante na VC entre as Séries A, B, C e D. Porém, a VC foi maior nas equipes da série D, quando analisadas apenas as equipes que tiveram VC. Além disso, a VC foi maior nas equipes de menor desempenho na competição. CONCLUSÃO:O índice técnico das equipes influencia parcialmente na VC, particularmente na série D e nas equipes de menor desempenho na competição.Item A inserção e a qualificação do profissional de educação física no futebol(Revista Brasileira de Futebol, 2019) Siqueira, Wellington Loterio; Silva, Sandro Fernandes daINTRODUÇÃO: Tomando como referência o mercado de trabalho competitivo e cada vez mais exigente, em que uma melhor qualificação normalmente assegura melhor remuneração e oportunidades, no futebol essa perspectiva não é diferente, sendo necessário verificar como esse fenômeno social ocorre neste esporte. OBJETIVO: Verificar como os profissionais de Educação Física estão se qualificando e de que maneira é realizada a inserção destes nos clubes de futebol do país. METODOLOGIA: O método da pesquisa foi feito através de uma amostra de conveniência, para isso foram selecionados 31 alunos da turma VII do curso de Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa. Os participantes tinham idade média de 27,7 anos sendo oriundos de diversos estados do país, todos formados em Educação Física. A pesquisa foi realizada por meio de um questionário dividido em dois grupos. O primeiro para identificação de características gerais da amostra. O segundo grupo foi composto de 8 questões objetivas sobre tópicos do futebol brasileiro, qualificação profissional e inserção do profissional que trabalha com futebol em diversas áreas do mercado de trabalho. O questionário foi aplicado entre os meses de agosto e setembro de 2013, quando foi realizada uma análise estatística dos questionários por meio da distribuição da porcentagem das respostas. RESULTADOS: 78% dos entrevistados acreditam que os profissionais de Educação Física ainda precisam melhorar a busca por qualificação. Constatou-se equilíbrio de opiniões sobre ex-jogadores, que não tem formação em Educação física, se tornarem técnicos de futebol: 35% não consideram a formação importante, enquanto 35% acreditam que essa formação é necessária. Verificou-se que 32% consideram a o preparador físico como a função de maior importância para um educador físico atuar no futebol 58% dos entrevistados opinaram que a melhor forma de se contratar um jogador seria através de uma análise curricular garantida principalmente por uma especialização na área. Observou-se que 24% dos entrevistados consideram que a maior vantagem em se contratar um educador físico para atuar em um time seria um melhor planejamento dos treinos. 46% consideraram que o profissional de Educação Física deve ter como requisito principal para ser contratado pelo clube uma especialização. 34% disseram que estão cursando a especialização na área para obter maior conhecimento sobre o futebol. Constatou-se que 77% dos entrevistados consideram que é interessante o clube de futebol contratar um profissional com formação em educação física porque este possui nível teórico e prático para desenvolver um bom trabalho. CONCLUSÃO: Os profissionais de Educação Física estão se qualificando através de cursos especializados na área com intuito de obter maior conhecimento sobre o futebol. A qualificação de quem trabalha no espaço do futebol precisa ser melhorada, sobretudo a inserção dos profissionais de educação física, ainda acontece de forma modesta. Mesmo para aqueles que têm um excelente currículo, as oportunidades são reduzidas, principalmente na área técnica. O espaço ocupado pelo ex-atleta ainda é preferencial.Item Análise da relação do primeiro gol e o período de ocorrência com o resultado final da partida no campeonato paulista sub-15 de 2017(Revista Brasileira de Futebol, 2019) Araujo, Vinicius Rovariz Teixeira de; Añon, Iago Cambre; Scaglia, Alcides JoséObjetivos: Analisar a relação do primeiro gol e o período em que ele ocorreu com a probabilidade de se obter um determinado resultado final na partida de futebol. Amostra: foram analisadas todas as súmulas dos jogos do Campeonato Paulista Sub-15 de 2017 através do site oficial da competição. Métodos: As análises dos dados foram realizadas com base no teste de qui-quadrado de associação. O nível de significância adotado foi de <0,05. Resultados: observa-se que há uma ampla probabilidade da equipe que realizar o primeiro gol obter a vitória (77,8%). Essa vantagem é superior aos outros resultados finais possíveis, independente do período ou intervalo de tempo em que ocorra o tento inicial. Devemos destacar que entre os intervalos de tempo em que mais ocorreu o primeiro gol, o início do jogo 0’-12’ tem prevalência de 33% de ocorrência. Na somatória o primeiro gol ocorre 76% das vezes no primeiro tempo do jogo e apenas 24% no segundo tempo. Contudo, caso a equipe faça o primeiro gol no segundo tempo as chances de que a mesma obtenha a derrota no jogo é de apenas 0,3% do total da amostra. Conclusões: Portanto, realizar o primeiro gol é de suma importância para a equipe obtenha resultados positivos, ou seja, ser vitoriosa na partida.Item Análise da influência do momento de marcação do primeiro gol no resultado da partida(Revista Brasileira de Futebol, 2019) Pereira, Osvaldo Henrique Assunção; Anon, Iago CambreObjetivos: O presente estudo pretende verificar a influência da marcação do primeiro gol em diferentes momentos da partida sobre o placar final de jogos da Copa do Mundo FIFA. Metodologia: A amostra foi constituída pelos jogos das edições 2010-2018 da competição, disponíveis no site da FIFA em seus relatórios oficiais. Foram coletados o tempo de marcação dos primeiros gols e o resultado final das partidas. Considerou-se apenas os primeiros gols marcados nos minutos regulamentares e acréscimos, excluindo-se os ocorridos na prorrogação. Subdividiu-se o tempo de jogo em 6 intervalos de 15 minutos cada. Como padrão, estabeleceu-se a porcentagem dos resultados (vitória, empate e derrota) obtida no conjunto total observado e intervalos de tempo. Aplicou-se o teste não paramétrico qui-quadrado (x2) para comparação da diferença estatística, com nível de significância de p<0,05. Resultados: A porcentagem de vitórias aumentou quando o primeiro gol ocorreu após os 61 minutos. Na comparação entre os dados gerais de realização do primeiro gol e os momentos de obtenção nos intervalos de tempo, em todas as fases da competição, somente houve diferença estatisticamente significativa referente ao intervalo de 0 a 15 minutos: o menor em porcentagem de vitórias e o maior em porcentagem de empates. Conclusões: Marcar primeiro eleva a probabilidade de vitória nos jogos das Copas do Mundo. Esta probabilidade varia conforme o momento de obtenção da vantagem inicial no placar. As probabilidades de vitória são maiores quando esta vantagem é obtida próximo do final da partida.Item Efeito da idade relativa nos clubes do campeonato baiano da primeira divisão 2015-sub 20(Revista Brasileira de Futebol, 2019) Correia, Diego William Carneiro de Almeida; Cardoso, Felippe; Resende, Elton; Anõn, Iago Cambre; Costa, Israel Teoldo daIntrodução: As diferenças no desempenho decorrentes das variações na idade entre os jogadores nascidos no mesmo ano têm sido denominadas efeito da idade relativa (EIR). O EIR tem sido estudado em diferentes contextos e campeonatos de futebol no Brasil, contudo ainda não existem evidências científicas da sua ocorrência no Campeonato Baiano Sub-20. Objetivos: Identificar se o efeito da idade relativa influencia na participação de jogadores no Campeonato Baiano de Futebol Sub 20. Metodologia: A amostra foi composta por 181 jogadores de futebol da categoria Sub-20 com média de idade 19,7±0,87, participantes do Campeonato Baiano de Futebol masculino sub-20, edição 2015.A coleta de dados foi realizada através de pesquisa realizada no Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol (https://bid.cbf.com.br), contendo a data de nascimento de todos. Realizou-se a divisão dos jogadores de acordo com os quartis de nascimento de cada jogador. Resultados: O teste qui quadrado (2) revelou diferenças estatisticamente significativas na distribuição dos jogadores entre os quartis (2(3)=107.586; p<0,001). Em relação ao comparativo entre cada um dos quartis foi possível observar diferenças entre Q1 e Q2 (2(1)=49,98; p<0,001), Q1 e Q3 (2(1)=30,68; p=0,04), Q1 e Q4 (2(1)=30,76; p=0,03), Q2 e Q3 (2(1)=51,85; p<0,001) e, Q2 e Q4 (2(1)=51,50; p<0,001). Em todas as diferenças observadas, são destacadas maiores frequências de nascimentos nos quartis iniciais do ano. Conclusão: Existe a influência do Efeito da Idade Relativa na participação de jogadores no Campeonato Baiano de Futebol Sub 20 em sua edição realizada no ano de 2015.Item O futebol como disciplina escolar e sua influência no aprendizado da criança e do adolescente(Revista Brasileira de Futebol, 2019) Ramos, Wagner Flávio; Cardoso, Felippe; Costa, Israel Teoldo daIntrodução: O futebol pode ser utilizado como ferramenta didática para melhorar o desempenho escolar, entretanto, a avaliação deste impacto ainda carece ser compreendido. Objetivo: Analisar as diferenças no desempenho acadêmicos de alunos praticantes e não praticantes de futebol de campo. Metodologia: Foram avaliados 90 alunos do sexo masculino que cursavam o 9º ano em quatro escolas públicas do estado de Minas Gerais. Dos alunos, 40 participavam das aulas de Futebol de Campo e 50 não participavam de nenhuma atividade no contra turno escolar. O estudo foi composto por duas fases, na primeira os alunos preenchiam um questionário semi-estruturado e com respostas de múltipla escolha com informações sobre 1) condição sócio-econômica, 2) Nível de interesse pelas aulas (bloco padrão dividido em: Português, Matemática, História, Geografia e Ciências), 3) Nível de interesse pelas aulas de Educação Física, 4) Tempo dedicado aos estudos e, 5) Nível de assiduidade. Na segunda fase do estudo, foram comparadas as notas (médias) dos alunos nas disciplinas do bloco padrão após um semestre de participação nas aulas de futebol. Utilizou-se estatística descritiva e os testes de Kolmogorov-Smirnov e teste t independente. Resultados: Os resultados apontam para diferenças significativas entre os alunos que participam de aulas de Futebol no contra turno da escola apresentando valores superiores em diversas variáveis. Destacando-se no interesse pelas disciplinas de português, matemática, geografia, ciências e educação física, assim como as notas nas disciplinas de português, matemática, história e educação física. Destaca-se também que os alunos que participam de aulas de Futebol no contra turno escolar apresentam mais assiduidade e maior tempo médio dedicado aos estudos. Conclusão: Praticantes de futebol no contra turno escolar, apresentam vantagens acadêmicas em relação aos não praticantes.Item O surgimento do futebol na cidade de piumhi e a criação de clubes amadores(Revista Brasileira de Futebol, 2019) Rosa, Matheus ValerianoIntrodução: O futebol é o tipo de esporte coletivo mais praticado no Brasil e, assim, se tornou uma referência na construção cultural e social humana. De tal modo, é interessante realizar um levantamento histórico sobre o seu surgimento em diversas cidades do Brasil, para um entendimento nacional desse processo, principalmente em cidades do interior, pois, dessa forma, denota sua importância em fatos passados e presentes na atualidade e se torna um resgate histórico que garante a preservação da memória do povo e auxilia no entendimento da forma com que o futebol passou a ser o principal esporte do Brasil. Objetivo: Identificar o surgimento e desenvolvimento do futebol amador em uma cidade do interior de Minas Gerais, denominada Piumhi. Metodologia: Foram utilizadas variadas fontes de pesquisas tais como livros, artigos, sites, redes sociais, jornais e acervo de clube de futebol. Com maior destaque para o escritor Marcus Arantes que, além de publicar um livro que conta memórias do futebol na cidade de Piumhi, também assinou uma coluna em um jornal entre os anos de 2013 até 2016, retratando assim o dia a dia do futebol. Com o material coletado, foi possível estabelecer uma base documental para construção deste artigo. Resultados: O registro oficial de criação do primeiro clube de futebol foi em 1919 chamado Atlético Piumhiense Futebol Clube, que está ativo até hoje. Em seguida, outros três clubes foram criados, denominados em ordem de cronológica: América Piumhiense Futebol Clube (principal rival do Atlético Piumhiense Futebol Clube), Bela Vista Esporte Clube (clube de bairro, muito apoiado por seus moradores) e o Piumhi Tênis Clube (formado basicamente por sócios do clube) todos de características amadoras. Embora esses clubes apresentem propriedades amadoras, são grandes vencedores por se manterem ativos até atualmente - por suas vitórias em competições regionais e até por revelarem talentos esportivos. Todo esse sucesso dos clubes, caracteriza-se, principalmente, pelo apoio da população/torcida que é fiel ao seu clube. Conclusão: O futebol na cidade de Piumhi (MG) teve seu primeiro registro em 1920 e o Jornal Alto São Francisco destaca o clube Atlético Piumhiense Futebol Clube, que é considerado o maior e mais antigo clube da cidade. Durante o estudo, outros três clubes amadores foram explorados: o América Piumhiense Futebol Clube (1944), o Bela Vista Futebol Clube (sem data definida) e o Piumhi Tênis Clube (2007), todos ainda atuantes. Ressalta-se que, na década de 50, foram criados dois clubes amadores: o Ipiranga Futebol Clube e o 13 de Maio Futebol Clube, que não resistiram ao tempo e hoje fazem parte da memória local.Assim, os clubes amadores de Piumhi (MG) são fruto de perseverança, desejo e amor ao futebol, que se consolidou com o tempo e hoje fazem parte da história dessa cidade.Item Avaliação da agilidade no futebol em jovens atletas(Revista Brasileira de Futebol, 2019) Ecker, Rafael Antonio; Concer, Isadora MartinsIntrodução: A agilidade é uma qualidade de fundamental importância para que um jogador tenha vantagem sobre o adversário; ela possui relação direta com uma maior habilidade técnica, elemento fundamental para a tática individual do jogador. Objetivo: Avaliar o padrão de desempenho da agilidade em jovens atletas e o nível de evolução após um período de treinamento. Metodologia: A amostra se constituiu de 40 jovens atletas com idade entre 16 e 19 anos de uma única escola de futebol do interior de Santa Catarina, todos do sexo masculino, que praticam futebol pelo menos duas vezes por semana, no período entre agosto e novembro de 2019. A avaliação da agilidade aconteceu através do Illinois Agility Test, antes e após um período de treinamento de futebol realizado duas vezes por semana, ao longo de dois meses. Cada seção de treino correspondeu a aproximadamente 15 minutos de aquecimento, seguidos de 20 minutos de treino para agilidade. O treino era realizado em ambiente de grama sintética, com atividades supervisionadas por um profissional de Educação Física. O tratamento estatístico usado foi análise descritiva e o teste t de student pareado com nível de significância de P < 0,05. Resultados: O desempenho médio na primeira avaliação foi de 19,83 ± 0,78 segundos, e após o período de intervenção ele foi de 17,57 ± 1,01 segundos, sendo significativa essa diferença (P < 0,05). Dos 40 avaliados, 73 % melhoraram o desempenho, nenhum jogador piorou o rendimento e 27 % mantiveram o mesmo rendimento após o período de intervenção. Observou-se que houve melhora significativa do desempenho, visto que o tempo de treinamento e os minutos usados em cada seção de treino se mostraram adequados. Conclusão: Jovens atletas apresentaram baixo rendimento para a qualidade física agilidade antes de um treinamento supervisionado. O treinamento de futebol ao longo de dois meses, realizado duas vezes por semana, utilizando 20 minutos específicos, teve efeito positivo na melhora da agilidade. Contudo, os níveis obtidos podem ser considerados ainda inadequados, havendo necessidade de ampliar o número de seções semanais e o tempo de treinamento dessa qualidade.