Nutrição e Saúde
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Item Indicadores do perfil lipídico plasmático relacionados à resistência à insulina(Revista da Associação Médica Brasileira, 2009) Rosado, Lina Enriqueta Frandsen Paez de Lima; Rosado, Gilberto Paixão; Ribeiro, Rita de Cassia Lanes; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; Priore, Silvia Eloiza; Geloneze, Bruno; Oliveira, Dirce Ribeiro de; Vasques, Ana Carolina JunqueiraInvestigar a habilidade de indicadores bioquímicos do perfil lipídico plasmático em identificar resistência à insulina (RI), avaliada pelo índice HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment - Insulin Resistance). Foram avaliados 138 homens saudáveis (20-59 anos). Analisaram-se os seguintes indicadores bioquímicos do perfil lipídico: triglicérides (TG), colesterol total (CT), HDL-C, LDL-C, e as relações CT/HDL-C e TG/HDL-C. Considerou-se o percentil 75 como ponto de corte para o índice HOMA-IR. A análise estatística constou do cálculo do coeficiente de correlação de Spearman e da construção de curvas ROC, com o cálculo das áreas abaixo da curva (AUC). A relação TG/HDL-C (r = 0.334 e AUC = 0.724 ± 0.046 p<0.001) apresentou a correlação mais forte e a maior AUC, respectivamente, seguida do HDL-C (r = -0,313 e AUC = 0,716 ± 0.052, p<0.01), dos TG (r = 0.261 e AUC = 0.674 ± 0,048; p<0,01) e da relação CT/HDL-C (r = 0.259 e AUC = 0.655 ± 0.05, p<0.01). O CT e o LDL-C não apresentaram resultados estatísticos significantes (p > 0,05). A relação TG/HDL-C apresentou melhor habilidade em identificar RI, representando um instrumento alternativo e de fácil acesso para a avaliação da RI na prática clínica, proporcionando intervenções de caráter preventivo de doenças na população do sexo masculino.Item Estado nutricional e anemia ferropriva em gestantes: relação com o peso da criança ao nascer(Revista de Nutrição, 2005-07) Rocha, Daniela da Silva; Priore, Sílvia Eloiza; Rosado, Lina Enriqueta Frandsen Paez de Lima; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; Netto, Michele Pereira; Lima, Nerilda Martins Miranda deAvaliar o estado nutricional e a prevalência de anemia durante a gestação e correlacioná-los com o peso do recém-nascido. Foi realizado estudo transversal com gestantes que realizaram o pré-natal no único serviço público de saúde do município de Viçosa, MG, no período de dezembro de 2002 a maio de 2003. Foi aplicado questionário com informações maternas e realizada dosagem de hemoglobina através do Hemocue, além da obtenção de dados de peso e estatura da gestante. As informações referentes aos recém-nascidos foram obtidas no programa Sistema de Informação de Nascidos Vivos/MS. Foram avaliadas 168 gestantes de baixo nível socioeconômico e baixa escolaridade. Encontraram-se 41,3% de gestantes com estado nutricional pré-gestacional inadequado, sendo 25,7% com baixo peso e 17,4% com sobrepeso ou obesidade. A maioria das gestantes apresentou ganho de peso inadequado durante a gestação. A prevalência total de anemia ferropriva foi de 21,4%, sendo que essa aumentou com a idade gestacional. A freqüência de baixo peso e peso insuficiente ao nascer foi de 8,9% e 28,6%, respectivamente. As variáveis antropométricas (peso pré-gestacional, estatura, índice de massa corporal pré-gestacional e ganho de peso total) apresentaram associação estatisticamente significante com o peso ao nascer. As variáveis antropométricas maternas apresentaram correlação com o peso ao nascer. Neste estudo não houve relação entre o estado nutricional de ferro das gestantes e o peso de nascimento.Item Markers of healthy eating habits, water intake, and constipation in children between 4 and 7 years of age(Revista de Nutrição, 2018-07) Ribeiro, Sônia Machado Rocha; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; Moreira, Ana Vládia Bandeira; Fonsêca, Poliana Cristina de Almeida; Ribeiro-Vieira, Sarah Aparecida; Andreoli, Cristiana SantosTo evaluate the association between diet and constipation in children between four and seven years of age. A cross-sectional study with 152 children between 4 and 7 years of age residing in Viçosa, Brazil. Constipation was defined in accordance with the Rome IV diagnostic criteria. Dietary habits were evaluated based on the frequency of food intake using a food diary for three days. Dietary analysis considered foods deemed healthy and unhealthy which could be associated with constipation, as well as the children’s consumption of fruits and vegetables. The amounts of fiber and water consumed were also rated as adequate or inadequate. As part of the analyses, Student’s t-test and the chi-square test were performed with a significance level of p<0.05. The prevalence of constipation was 32.2%. Constipation was more common among children who did not consume fruits (p=0.020) or greens (p=0.002), as well as among children who consumed “instant” chocolate drinks (p=0.033). An association was found between the frequent consumption of fried food (p=0.020), a daily water intake lower than 600mL, and constipation (p=0.028). Unhealthy eating habits among children, such as the lack of fruit and greens intake and the consumption of “instant” chocolate drinks and fried foods, were found to be positively correlated with constipation. The low fruit and vegetable consumption observed herein reflects the need for changes in children’s eating habits and the implementation of measures to promote the intake of healthy foods.Item Maternal smoking during pregnancy and early development of overweight and growth deficit in children: an analysis of survival(Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2018-04) Ribeiro, Andréia Queiroz; Priore, Silvia Eloiza; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; Vieira, Sarah Aparecida; Carvalho, Vitória Abreu de; Carvalho, Carolina Abreu de; Fonseca, Poliana Cristina de AlmeidaTo evaluate the association between smoking during pregnancy and nutritional status. Cohort study with a sample of 460 children in the baseline. The children were assessed four times, being measured for weight and length to be converted in indexes length forage (L/A) and body mass index forage (BMI/A) in Z-score. The time until occurrence of growth deficit and overweight was calculated in days and compared to maternal smoking during pregnancy. To assess the association between smoking during pregnancy and the outcomes, a Hazard Ratio by Cox regression was obtained, adjusting by confounding variables selected from Directed Acyclic Graphs (DAG). The time until occurrence of growth deficit and overweight was lower in children whose mothers smoked during pregnancy. Smoking during pregnancy was a risk factor for length deficit (HR = 2.84; CI95% = 1.42 to 5.70) and for overweight (HR = 1.96; CI95% = 1, 09 to 3.53), even after the adjustment. Maternal smoking was a changeable factor associated with anthropometric outcomes, which demonstrates the need for actions to combat smoking during pregnancy in order to prevent early nutritional deviations.Item Fatores sociodemográficos, perinatais e comportamentais associados aos tipos de leite consumidos por crianças menores de seis meses: coorte de nascimento(Ciência & Saúde Coletiva, 2017-11) Ribeiro, Andréia Queiroz; Priore, Silvia Eloiza; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; Carvalho, Carolina Abreu de; Fonsêca, Poliana Cristina de Almeida; Nobre, Luciana Neri; Silva, Mariane Alves; Pessoa, Milene CristineAvaliar os fatores associados ao consumo de leite materno (LM), fórmulas lácteas (FL) e leite de vaca (LV). Estudo de coorte com 247 crianças acompanhadas no 1°, 4° e 6° mês de vida, em Viçosa-MG. Para o LV e FL contabilizouse o consumo independentemente da ingestão de LM. Para o LM, considerou-se apenas o consumo exclusivo ou predominante. Do 1° ao 6° mês observou-se o aumento do não consumo de LM de forma exclusiva ou predominante (31,6%), bem como do consumo de LV (27,2%) e FL (9,3%). O LM associou-se ao uso de chupeta no 1° mês, e ao trabalho materno e uso de chupeta no 4° e 6° mês. O uso de chupeta foi fator de risco para o consumo de FL em todos os meses, enquanto pertencer ao grupo de menor renda foi inversamente associado no 6° mês. Para o LV, o número de consultas pré-natal foi fator de risco em todos os meses, o trabalho materno e o uso de chupeta no 4° mês, a renda familiar, trabalho materno, baixo peso ao nascer, número de consultas pré-natal e uso de chupeta no 6° mês. Desde o 1° mês a introdução de outros tipos de leite é elevada, revelando que ainda há muito a se percorrer para a garantia do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses.Item Prevalência de deficiência de vitamina D e fatores associados em mulheres e seus recém-nascidos no período pós-parto(Revista Paulista de Pediatria, 2015-07) Prado, Mara Rúbia Maciel Cardoso do; Ribeiro, Sarah Aparecida Vieira; Prado Junior, Pedro Paulo do; Sant'Ana, Luciana Ferreira da Rocha; Priore, Silvia Eloiza; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; Assis, Karine Franklin; Oliveira, Fabiana de Cássia CarvalhoAvaliar a prevalência de deficiência de vitamina D e os fatores associados em mulheres e recém-nascidos no período pós-parto. Estudo de delineamento transversal; avaliou-se a deficiência/insuficiência de vitamina D em 226 mulheres e seus recém-nascidos no município de Viçosa (MG), entre dezembro de 2011 e novembro de 2012. Coletaram-se 5mL de sangue do cordão umbilical e sangue venoso materno a fim de avaliar os parâmetros bioquímicos: vitamina D, fosfatase alcalina, cálcio, fósforo e paratormônio. Usou-se regressão de Poisson e adotou-se a Razão de Prevalência (95% IC), a fim de se avaliar a deficiência de vitamina D e fatores associados. Fez-se a análise de regressão linear múltipla para identificar os fatores associados à deficiência de 25(OH)D dos recém-nascidos e das mulheres do estudo. O critério para inclusão das variáveis na regressão linear múltipla foi a relação com a variável dependente na análise de regressão linear simples, considerando p<0,20. O nível de significância adotado foi α<5%. Das 226 mulheres, 200 (88,5%) tinham entre 20 e 44 anos; a mediana foi de 28. Encontrou-se prevalência de níveis deficientes/insuficientes de vitamina D em 192 (85%) mulheres e 182 (80,5%) recém-nascidos. A 25(OH)D materna e a fosfatase alcalina materna se comportaram como preditores independentes da deficiência de vitamina D dos recém-nascidos. Foi possível identificar a alta prevalência de deficiência e insuficiência de vitamina D nas mulheres e recém-nascidos em nosso meio e a relação entre o estado nutricional materno de vitamina D e o do recém-nascido.Item Contribuição dos domínios físico, social, psicológico e ambiental para a qualidade de vida global de idosos(Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 2006-01) Pereira, Renata Junqueira; Cotta, Rosângela Minardi Mitre; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; Ribeiro, Rita de Cássia Lanes; Sampaio, Rosana Ferreira; Priore, Silvia Eloiza; Cecon, Paulo RobertoEste estudo investigou a contribuição de cada domínio da qualidade de vida (físico, social, psicológico e ambiental) na qualidade de vida global e em que extensão esses domínios explicam a qualidade de vida global de idosos residentes no município de Teixeiras, na Região Sudeste do Brasil. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal, sendo a amostragem aleatória estratificada por sexo, uso do Programa Saúde da Família e microárea de saúde (n = 211, indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos), representando 14,28% do total de idosos do município em estudo. O instrumento utilizado foi o Word Health Organization Quality of Life Instrument Bref (WHOQOL-Bref), proposto pela Organização Mundial de Saúde, aplicado por um único entrevistador, devidamente treinado. As análises de regressão linear mostraram que nenhuma das variáveis sociodemográficas interferiu significativamente no domínio global da qualidade de vida, e, entre os quatro domínios, o que mais explicou a qualidade de vida global foi o físico, seguido do ambiental e do psicológico. O domínio social não mostrou contribuição significativa na qualidade de vida global. As possíveis explicações para os resultados encontrados foram discutidas.Item Measurements of body fat distribution: assessment of collinearity with body mass, adiposity and height in female adolescents(Revista Paulista de Pediatria, 2015-01) Pereira, Patrícia Feliciano; Serrano, Hiara Miguel Stanciola; Carvalho, Gisele Queiroz; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; Priore, Silvia EloizaTo verify the correlation between body fat location measurements with the body mass index (BMI), body fat percentage (BF%) and height, according to the nutritional status in female adolescents. A controlled cross-sectional study was carried out with 113 adolescents (G1: 38 with normal weight, but with high body fat level, G2: 40 with normal weight and G3: 35 overweight) from public schools in Viçosa-MG, Brazil. The following measures were assessed: weight, height, waist circumference (WC), umbilical circumference (UC), hip circumference (HC), thigh circumference, waist-to-hip ratio (WHR), waist-to-height ratio (WHtR), waist-to-thigh ratio (WTR), conicity index (CI), sagittal abdominal diameter (SAD), coronal diameter (CD), central (CS) and peripheral skinfolds (PS). The BF% was assessed by tetrapolar electric bioimpedance. The increase in central fat, represented by WC, UC, WHtR, SAD, CD and CS, and the increase in peripheral fat indicated by HC and thigh circumference were proportional to the increase in BMI and BF%. WC and especially the UC showed the strongest correlations with adiposity. Weak correlation between WHR, WTR, CI and CS/PS with adiposity were observed. The height showed correlation with almost all the fat location measures, being fair or weak with waist measurements. The results indicate colinearity between body mass and total adiposity with central and peripheral adipose tissue. We recommend the use of UC for assessing nutritional status of adolescents, as it showed the highest capacity to predict adiposity in each group, and also showed fair or weak correlation with height.Item Interação entre vitamina A e ferro em diferentes grupos populacionais(Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2007-01) Netto, Michele Pereira; Priore, Silvia Eloiza; Franceschini, Sylvia do Carmo CastroA interação entre ferro e vitamina A tem sido alvo de pesquisas científicas, visto que existem questões ainda pouco esclarecidas. Através de um levantamento bibliográfico, mediante consulta à base de dados Medline da National Library of Medicine, Estados Unidos da America, foram selecionadas publicações que tratavam sobre a interação entre ferro e vitamina A em seres humanos, a partir da década de 80 até o ano de 2003. As palavras chave utilizadas no levantamento bibliográfico foram "ferro", "vitamina A" e "anemia" e seus correspondentes em língua inglesa. Os resultados indicam que existe correlação entre os indicadores do estado nutricional de vitamina A e ferro em crianças, adolescentes e gestantes e que a fortificação e suplementação com vitamina A têm efeito favorável no metabolismo do ferro nesses grupos. Entretanto, ainda são necessários mais estudos para se conseguir estabelecer quais as doses e o período necessário de suplementação de vitamina A para beneficiar significantemente o estado nutricional de ferro. Os mecanismos que explicam a associação entre vitamina A e ferro ainda são desconhecidos, entretanto alguns autores atribuem essa interação ao fato de a vitamina A beneficiar a eritropoese, prevenir infecções ou melhorar a absorção de ferro.Item Fatores associados à anemia em lactentes nascidos a termo e sem baixo peso(Revista da Associação Médica Brasileira, 2011-09) Netto, Michele Pereira; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; Rocha, Daniela da Silva; Lamounier, Joel AlvesInvestigar os fatores envolvidos na gênese da anemia ferropriva em lactentes. Trata-se de um estudo transversal, no qual foram avaliadas 104 crianças no segundo ano de vida, que nasceram a termo e sem baixo peso, no município de Viçosa, Minas Gerais. Foi aplicada entrevista aos pais, realizado recordatório 24 horas e avaliação antropométrica. Os exames laboratoriais foram eritrograma, ferritina e retinol sérico. O estudo foi aprovado pelos Comitês de Ética com seres humanos da UFMG e UFV. As análises estatísticas foram conduzidas no Epi Info e SPSS. O Modelo de Regressão Linear generalizado de Poisson, com resultados expressos como razões de prevalências, foi utilizado para verificar a associação da anemia com as variáveis do estudo. A deficiência de vitamina A e a anemia estiveram presentes em 9,6% e 26% das crianças, respectivamente. A anemia dos lactentes se associou ao uso de composto ferroso no pós-parto pela mãe, uso anterior de composto ferroso pela criança, início do pré-natal, tempo de aleitamento materno predominante e condição de trabalho do pai. Assim, no segundo ano de vida, os lactentes filhos de mulheres que iniciaram o pré-natal tardiamente e não usaram o composto ferroso após o parto, com pais em situação de desemprego, que nunca receberam composto ferroso e que mantiveram o aleitamento materno predominante por mais de quatro meses, apresentaram significantemente maior prevalência de anemia. Os resultados demonstraram a importância da nutrição durante a gestação e durante a infância na prevenção da anemia em crianças.