Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Resfriamento do piso da maternidade para porcas em lactação no verão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-29) Lima, Anderson Lazarini; Donzele, Juarez Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787766D0; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3783585152234703; http://lattes.cnpq.br/8846550553970638; Barbosa, Walter Amaral; Kill, João Luis
    Este estudo foi realizado para avaliar o efeito do resfriamento do piso da gaiola de maternidade no desempenho produtivo de porcas em lactação recebendo diferentes quantidades de ração no período de verão. Foram utilizadas 42 porcas de 1o a 5o partos, distribuídas em três tratamentos (piso não resfriado e consumo à vontade; piso resfriado e consumo de 5,5 kg/dia; e piso resfriado e consumo à vontade), em delineamento de blocos ao acaso com 14 repetições, no qual cada porca foi considerada uma unidade experimental. Na distribuição dos animais nos tratamentos, a fim de garantir maior uniformidade, foram considerados o peso corporal e a ordem de parto das porcas. As porcas foram mantidas no experimento do parto até o desmame, realizado aos 21 dias de lactação. Os animais foram alimentados com a mesma ração de lactação e receberam água à vontade. O ambiente térmico no interior das maternidades foi monitorado por meio de termômetros de máxima e mínima, de bulbo seco e bulbo úmido e de globo negro. Os dados de temperatura foram posteriormente convertidos no índice de temperatura de globo e umidade (ITGU) para caracterizar o ambiente térmico em que estes animais foram alojados. As porcas mantidas em gaiola com piso resfriado e que receberam ração à vontade apresentaram maiores consumos de ração, de energia metabolizável e de lisina digestível. Maior mobilização de reservas corporais foi verificada nos animais mantidos em piso resfriado com restrição do consumo de ração. O intervalo desmame-estro também foi maior nestes animais. Os leitões das porcas mantidas em piso resfriado tiveram maior peso ao desmame e maior ganho de peso diário. O resfriamento do piso também influenciou as variáveis fisiológicas determinadas, uma vez que os animais apresentaram menor freqüência respiratória e mais baixas temperatura retal e temperaturas superficiais da nuca, pernil e peito. O resfriamento do piso da gaiola de maternidade favorece a dissipação de calor corporal, melhorando a condição térmica, a capacidade de consumo e o desempenho produtivo das porcas em lactação durante o verão.
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    Níveis de lisina digestível e relações treonina:lisina digestíveis em rações para suínos mantidos em diferentes ambientes térmicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Lima, Anderson Lazarini; Donzele, Juarez Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787766D0; Silva, Francisco Carlos de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762759P6; Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3783585152234703; http://lattes.cnpq.br/8846550553970638; Kill, João Luis; Haese, Douglas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4715685H2
    Este estudo foi conduzido para avaliar níveis de lisina digestível e relações treonina:lisina digestíveis para suínos em fase de crescimento, dos 15 aos 30 kg, mantidos em diferentes ambientes térmicos (22, 31 e 35 oC). Foram utilizados 420 animais, sendo 70 em cada experimento. Nos seis experimentos realizados, os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco níveis de lisina digestível (0,945; 1,045; 1,145; 1,245 e 1,345%) ou cinco relações treonina:lisina digestível (0,53; 0,58; 0,63; 0,68; 0,73%) com sete repetições e dois animais por unidade experimental. As rações experimentais e a água foram fornecidas à vontade. Foram registradas as temperaturas e umidade relativa no interior dos galpões nos seis experimentos, que caracterizaram ambiente de conforto (22 oC) e calor (31 e 35 oC) de acordo com a proposta inicial de cada avaliação. O nível de lisina influenciou de forma linear crescente o ganho de peso diário dos animais em todos os ambientes térmicos estudados. Entretanto, nos animais mantidos a 35 e 31 oC o ganho de peso diário foi 27,26 e 7,09% menor, respectivamente, quando comparado com aqueles criados a 22 oC. O consumo diário de ração, independentemente da temperatura em que os animais foram mantidos, não foi influenciado pelos níveis de lisina digestível das rações; os valores obtidos com os animais mantidos a 35 e a 31 oC foram, em média, 19,07 e 5,46%, respectivamente, menores que os observados nos mantidos a 22oC. O consumo diário de lisina dos animais mantidos a 22, 31 e 35 oC aumentou linearmente de acordo com os níveis de lisina da ração. O consumo diário de lisina dos animais mantidos no ambiente de 22 oC foi, em média, 18,51% maior que o daqueles mantidos a 35 oC e 4,44% dos a 31 oC. Também, a conversão alimentar piorou de forma linear nos três experimentos realizados para avaliar níveis de lisina digestível. Apresentando os animais criados a 35 oC conversão alimentar 12,16% e os a 31 oC 8,99% pior que aqueles mantidos na termoneutralidade. Em todos os experimentos (níveis de lisina digestível), os níveis de lisina influenciaram a eficiência de utilização de lisina (EULG) para ganho de peso, que reduziu de forma linear, com piora de 10,80% no ambiente com temperatura mais elevada (35 oC). A deposição de gordura foi influenciada pelo nível de lisina da ração, de forma diferente de acordo com o ambiente avaliado. A 22 oC a deposição de gordura diminuiu linearmente, enquanto que a 31 oC diminuiu de forma quadrática até o nível estimado de 1,077%, e a 35 oC aumentou, também, de forma quadrática até o nível estimado de 1,173%. Os animais mantidos a 31 oC tiveram a maior deposição de gordura, 23,64% maior comparada a menor, observada nessa pesquisa. O nível de lisina digestível da ração influenciou a deposição de proteína (DP) na carcaça dos animais mantidos no ambiente com temperatura de 22 oC, que aumentou de forma quadrática até o nível estimado de 1,329%. Entretanto, nos ambientes com temperatura de 31 e 35 oC, a DP aumentou linearmente com os níveis de lisina da ração. A DP foi 26,50 e 24,08% maiores, respectivamente, a 22 e 31 oC do que a dos animais criados a 35 oC. Os animais mantidos a 35oC apresentaram, em média, aumento de 148% e os a 31 oC 44% na frequência respiratória em comparação aos mantidos no ambiente a 22oC. O estresse por calor também promoveu redução no peso da carcaça e vísceras dos animais mantidos a 31 e 35 oC. Em ambiente de 22 oC, o nível de 1,329% de lisina digestível na ração, que corresponde a um consumo diário de 15,8 g, proporciona maior deposição de proteína na carcaça de suínos em crescimento, e em ambientes de 31 e 35 ºC, o nível de 1,345% de lisina digestível na ração, que corresponde a consumo diário de 8,9 e 7,0 g, respectivamente, atende ao ganho de peso diário e a deposição de proteína na carcaça de suínos em crescimento. Levando-se em consideração os experimentos realizados para avaliar as relações treonina:lisina digestíveis verificou-se que a mesma influenciou de forma quadrática a conversão alimentar dos animais mantidos no ambiente de 23 oC melhorando até a relação estimada de 66,0%. Nenhuma outra variável de desempenho ou as deposições de gordura e proteína foram influenciadas pela relação treonina:lisina digestíveis das rações. No ambiente de 31 oC o consumo de ração dos animais aumentou de forma linear de acordo com a relação treonina:lisina digestíveis, e da mesma forma que a 21 oC foi a única variável influenciada pelos tratamentos. As relações treonina:lisina digestíveis não tiveram efeito sobre o desempenho ou deposições de gordura e proteína dos animais mantidos em ambiente de 35 oC. Avaliando-se o efeito do ambiente térmico nas variáveis de desempenho, deposições de gordura e proteína, verificou-se que em sua maioria os animais mantidos na termoneutralidade apresentaram melhores resultados para essas variáveis comparados aos desafiados por calor. Da mesma forma, verificou-se que os suínos mantidos em alta temperatura tiveram maiores temperaturas retal e frequências respiratória e consequente redução no peso das vísceras. Em suínos dos 15 aos 30 kg mantidos em ambiente a 22 oC, a relação estimada de 66,0% de treonina:lisina digestíveis na ração proporciona melhor conversão alimentar, enquanto que, em ambiente com temperatura de 31 e 35 oC, a relação 53,0% de treonina:lisina digestíveis na ração promove os melhores resultados de desempenho e deposições de proteína e gordura na carcaça.