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Item Principais doenças de ovinos e caprinos(PEC - UFV, 2019) Lima, Magna Coroa; Lago, Ernani Paulino do; Melo Neto, Gabriel Barbosa de; Moreira, Maria Aparecida ScatamburloO sucesso na criação de caprinos ou de ovinos tem como fator principal a saúde dos animais do rebanho, pois é preciso que eles estejam sadios para que possam responder bem ao manejo nutricional, às técnicas de manejo utilizadas e expressar todo seu potencial genético, além de garantir padrões aceitáveis de bem-estar aos animais. Por isso, as doenças podem ser consideradas fatores limitantes na criação, pois afetam diretamente o melhor desempenho dos animais e elevam os custos totais da atividade, o que impacta significativamente a lucratividade, podendo, inclusive, levar à sua inviabilização econômica. Embora a morte de ovelhas e cabras seja a perda mais visível, essa é apenas uma parcela do custo real dos agravos. As maiores perdas ocorrem, de maneira geral, pelos demais custos causados pela doença, seja ela fatal ou não, e incluem os custos com medicamentos, com mão de obra, perda de peso, redução da eficiência reprodutiva e descarte involuntário de animais. Ainda é importante ressaltar que alguns desses custos podem estar ocultos para a maioria dos criadores, não sendo facilmente visíveis ao produtor, como a redução na produtividade. Ademais, dependendo da doença ou da fase de vida dos animais, mesmo depois de recuperados de algum agravo, eles podem ter uma baixa produtividade ao longo da vida. Para que o rebanho fique livre de doenças ou, pelo menos, para que haja um bom controle e manutenção da saúde e produtividade, é necessário cuidar dos animais de maneira adequada e monitorá-los regularmente para detectar os fatores de risco. Para isso, é importante a assistência de um técnico treinado para atuar na caprinovinocultura e que o produtor também tenha bons conhecimentos sobre criação e gerenciamento além de conhecimentos básicos sobre as principais doenças que afetam seus animais.Item Manejo nutricional e reprodutivo de vacas de corte na estação de monta(PEC - UFV, 2019) Sampaio, Cláudia Batista; Fonseca, Raquel SoaresA crescente exploração comercial de bovinos de corte no Brasil nos últimos anos fez com que novas tecnologias estratégias de manejo fossem desenvolvidas, buscando tornar o sistema mais eficiente, viável e autossustentável. Dentre os diversos avanços tecnológicos e ferramentas de manejo destacam-se a implantação de estação de monta e a adoção das biotecnologias da reprodução. O manejo nutricional pode ser considerado um dos principais fatores que afetam a reprodução de bovinos de corte. Portanto, cada vez se torna mais necessário conhecer as necessidades nutricionais dos animais e investir em tecnologias e conhecimento. A realização do manejo de forma correta possibilita aumentar a produtividade da fazenda e diminuir perdas, tais como, mortalidade elevada, baixo índice de concepção e de prenhez, entre outros. Vale ressaltar que a nutrição, sem dúvidas, é um custo a se considerar na produção de gado de corte, e requer atenção especial do produtor para que as contas fechem ao final do mês. Por essa razão, é muito importante que o pecuarista planeje bem o manejo da pastagem, o manejo nutricional e o manejo reprodutivo dos animais para conseguir uma maior lucratividade da atividade.Item Produção de cana-de-açúcar(PEC - UFV, 2019) Silveira, Luiz Claudio Inácio da; Oliveira, Mauro Wagner de; Marques, Tiago da SilvaA cultura da cana-de-açúcar é de grande importância socioeconômica e ambiental para o país. A área cultivada atualmente é de, aproximadamente, 5,3 milhões de hectares, gerando, em média, 1,3 milhão de empregos diretos. Além dessa relevância econômica e social, a cultura da cana-de-açúcar tem também grande importância ambiental, dada sua característica de elevada eficiência de fixação de CO2 associada à capacidade de manter altos valores médios de taxas de crescimento por período prolongado de tempo. Desde o início da colonização do Brasil, a cana-de-açúcar tem se constituído sob o aspecto econômico e social como uma das principais culturas do país, sendo utilizada para produção de açúcar, cachaça e alimentação animal. Em meados da década de oitenta, o Brasil começou a utilizar a cultura também para a produção de álcool carburante. Esse fato promoveu a expansão da área cultivada com cana no Brasil e o avanço tecnológico no sistema de produção e processamento da matéria prima para indústria do açúcar e do álcool.Item Controle de doenças em aves caipiras(PEC - UFV, 2019) Santos, Bernadete Miranda dos; Valadão, Marisa CaixetaNa história da avicultura no Brasil há relatos de que o início da atividade tenha se originado na mesma época da chegada dos colonizadores portugueses, em torno de 1500 (ABPA, 2018). Desde então, até a década de 1960, a atividade se caracterizava por aves com baixo potencial produtivo (coloniais), sem especificações ou linhagens genéticas, criadas em sistema extensivo (aves soltas) ou semi-intensivo (piquetes gramados com abrigo de alvenaria). Com o advento da avicultura industrial e importação de linhagens de elevado potencial genético na década de 1970, além das melhorias nas técnicas de criação e manejo das aves, a criação caipira, que designava uma ave nativa que não passou por melhoramento genético e que apresentava baixa produtividade, ou seja, não geraria grandes lucros aos produtores, acabou perdendo espaço, tornando-se prioritariamente uma prática de subsistência. Embora a avicultura industrial seja um dos pilares da economia do país, sendo esse o maior exportador de carne de frango no âmbito mundial (ABPA, 2018), a mudança de hábitos alimentares dos consumidores aliada à preocupação com o bem-estar animal tem ampliado a busca por alimentos cuja origem seja uma produção mais natural e ecológica (Albino et al., 2005). Assim, a criação de aves em sistema caipira, permite que os animais sejam mantidos livres ou semiconfinados (com acesso direto ao piquete gramado por algumas horas ou durante todo o dia), podendo pastejar e manifestar as características inerentes à espécie.Item Controle e planejamento financeiro para agricultura familiar(PEC - UFV, 2017) Mariano, Thiago Heleno; Albino, Pablo Murta BaiãoPromover a sustentabilidade financeira, em qualquer espécie de empreendimento, é fundamental para sua sobrevivência e, neste contexto, estão incluídas também as iniciativas da agricultura familiar. O Ministério do Desenvolvimento Agrário conceitua a agricultura familiar como a propriedade rural em que a gestão e pelo menos 75% da mão de obra é realizada pela própria família. Além disso, a residência e o empreendimento estão localizados na mesma propriedade. Desse modo, a relevância do controle e do planejamento financeiro é maximizada, pois a subsistência da família está sujeita à sobrevivência do empreendimento e grande parte da renda é proveniente da atividade agropecuária. O controle financeiro é exercido por meio da realização do fluxo de caixa que consiste na identificação dos ganhos e desembolsos financeiros; assim, será determinado o lucro. É importante destacar que para que seja construído o fluxo de caixa, os produtores coletem todos os dados relativos aos custos, despesas e receitas financeiras, de modo que as informações sejam condizentes com a realidade do empreendimento.Item Indicadores de qualidade de ovos de galinha in natura(PEC - UFV, 2017) Oliveira, Ana Cláudia Goulart de; Mendonça, Michele de Oliveira; Moura, Guilherme de Souza; Barreto, Sérgio Luiz de ToledoO ovo é o produto de uma eficiente transformação biológica feita pela poedeira a qual transforma recursos alimentares de menor valor biológico em produto de alto valor nutricional (PASCOAL et al.,2008). Vários são os fatores de o ovo ter sua excelência reconhecida e ser um importante contribuinte para a alimentação humana de qualidade, pois em sua composição estão contidos os principais nutrientes necessários ao metabolismo e ao desenvolvimento físico do ser humano, como a proteína, que tem um elevado valor biológico e reúne a maior parte dos aminoácidos essenciais, vitaminas, minerais e ácidos graxos. É considerado um alimento natural, de baixo custo e alto valor nutritivo, além de conter substâncias promotoras de saúde e preventivas de doenças (DONATO et al., 2009). Em crianças com idade de até três anos, o consumo diário de um ovo atende, aproximadamente, 50% das necessidades de proteína. 0 aumento de seu consumo e a utilização de suas vantagens nutricionais pela população depende da qualidade do produto oferecido ao consumidor, a qual é determinada por um conjunto de características físico-químicas que podem influenciar o grau de aceitabilidade do produto (FREITAS et al., 2011). Além disso, o seu consumo está diretamente relacionado à questão da segurança alimentar (EMBRAPA 2013).Item Criação de galinhas caipiras(PEC - UFV, 2016) Albino, Luiz Fernando Teixeira; Godoi, Mauro Jarbas de SouzaA avicultura brasileira iniciou com Cabral, que trouxe para o Brasil os primeiros exemplares de aves de raça pura. Essas aves eram criadas soltas a campo e daí originou-se o nome popular de Galinha Caipira. Em razão do sistema de produção utilizada até hoje, essas aves passaram por um processo de degeneração, com consequente perda de produção e de produtividade. Os produtos caipiras são hoje um nicho de mercado pouco explorado no Brasil, mas que vem conquistando espaços, tornando-se cada dia mais valorizado, por um crescente número de consumidores, cada vez mais, esclarecidos e preocupados com a melhoria da qualidade de vida, consumidores esses que buscam na alimentação natural a base para a manutenção de uma vida saudável. O aumento do consumo desses produtos tem beneficiado os produtores rurais, que dispõem de uma alternativa para incrementar a renda familiar e, ainda, possuem a vantagem de poder programar seus rendimentos, que podem ser mensal, semanal ou diário e serão variáveis de acordo com o alojamento das aves. A grande extensão territorial do Brasil, com diferenças culturais e regionais, permite que a criação de frango caipira tenha entendimento diferente de tal forma que o frango caipira de São Paulo pode ser diferente do frango caipira do Nordeste do país. Essas diferenças levaram ao DIPOA (Divisão de inspeção de produtos de origem animal) a criar normas para essa produção, pois o MAPA, Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento, encontrava dificuldade para normatizar o processo de criação e rotular o produto (Demattê Filho, LC.2015.) É importante que a produção caipira acima de 1000 aves seja registrada no IMA, Instituto Mineiro de Agropecuária, e atenda às exigências do MAPA (Cartilha do Ima). Dentre as exigências estão: as aves têm que ser de crescimento lento, específicas para esse fim; a alimentação deve ser sem uso de subprodutos de origem animal, sem uso de anticoccidiano e antibióticos melhoradores de crescimento; têm que ter acesso a piquetes, etc. As aves caipiras são diferenciadas das convencionais pelo sistema em que são criadas e pelas linhagens utilizadas. Como as aves são geneticamente selecionadas para serem criadas a campo, elas não encontram dificuldade de adaptação ao sistema de criação. A criação a campo é bastante simples, basta que se tenha um terreno mínimo (lote vazio) ou uma propriedade rural e, mesmo que não se possua galpões para a criação, o sistema permite que sejam feitas adaptações em construções já existentes na propriedade (estábulos, barracões, etc...), desde de que essas adaptações ofereçam as mesmas características necessárias ao bom desenvolvimento das aves (circulação de ar, luminosidade, espaço disponível, etc.). Essa versatilidade permite a redução dos investimentos iniciais de produção, o melhor aproveitamento dos recursos existentes na propriedade; além disso, esse sistema de criação a campo, ciscando no terreiro, lhe confere textura e sabor especiais à carne, típico do caipira tradicional.Item Biologia do Aedes aegypti e estratégias de controle(PEC - UFV, 2016) Gonçalves, Caroline MacedoO A. aegypti é originário do continente africano (Egito) e se dispersou pela Ásia e Américas ao longo dos séculos XV e XIX, principalmente, pelos meios de transportes cada vez mais rápidos (Rebelo JMM et al., 1999 e Gonçalves, 2010). Ele foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti. O nome definitivo – Aedes aegypti – foi estabelecido em 1818, após a descrição do gênero Aedes. Relatos da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) mostram que a primeira epidemia de dengue no continente americano ocorreu no Peru, no início do século XIX, com surtos no Caribe, Estados Unidos, Colômbia e Venezuela (IOC, 2016). Foi introduzido no Brasil durante o período colonial, provavelmente por meio de navios que traficavam escravos. Atualmente, está distribuído por quase todo o mundo, principalmente, nas regiões tropicais e subtropicais (Consoli RAGB, 1994 e Gonçalves, 2010). Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da febre amarela. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à reintrodução do vetor em território nacional. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os estados brasileiros (IOC, 2016). Acredita-se que, a partir da população silvestre, em razão das pressões humanas decorrentes da destruição dos habitats naturais, uma variedade genética desse mosquito teria sofrido um processo seletivo, adaptando-se às áreas alteradas e, posteriormente, encontrou nos aglomerados humanos o ambiente adequado à sua sobrevivência. A adaptação aos criadouros artificiais teria sido um grande passo em direção ao comportamento sinantrópico (adaptaram a viver junto com o homem) (Christophers SR, 1960 e Gonçal- ves CM, 2010).Item Criação de codornas para produção de carne e ovos(PEC - UFV, 2015) Muniz, Jorge Cunha Lima; Viana, Gabriel da Silva; Silva, Diego Ladeira da; Albino, Luiz Fernando Teixeira; Barreto, Sergio Luiz de ToledoPara que se tenha sucesso na criação de codornas é importante que se faça um estudo criterioso do local para implantação da granja. Deve-se, ainda, considerar vários fatores técnicos e econômicos antes da decisão final sobre a localização da granja coturnícola. Dentre esses fatores, destacam-se: situação topográfica, facilidade de abastecer a granja, via de acesso, proximidade dos centros consumidores, demanda de cada produto, clima, energia elétrica e a relação custo beneficio. Para que se obtenha alta produção com qualidade é fundamental que se disponha de água e ração de qualidade a serem fornecidas às aves, caso contrário, a criação pode ser prejudicada. Geralmente criações desse tipo são aconselháveis em áreas rurais, porém esse fator irá depender das prefeituras de cada localidade e cada uma terá seu plano diretor urbano (PDU). As instalações podem ser de estrutura de alvenaria ou de madeira, metálicas ou conjugadas. As dimensões do galpão são calculadas de acordo com o número de aves que se deseja criar.Item Influência do clima na bovinocultura leiteira(PEC - UFV, 2014) Figueiredo, Érika Martins de; Silva, Amanda Dione; Muniz, Jorge Cunha Lima; Furtado, Jessica Mansur Siqueira; Donzele, Rita Flávia Miranda OliveiraA produção de leite bovina constitui uma atividade importante no agronegócio brasileiro dado pela sua representatividade no suprimento de alimentos e na geração de empregos diretos e indiretos. No cenário mundial, os Estados Unidos encontra-se atualmente como o maior produtor de leite, seguido pela Índia e China. O Brasil ocupa a quarta posição em volume de produção, totalizando mais de 35 bilhões de litros de leite produzidos (FAO, 2013). Frente aos demais países produtores, o Brasil se enquadra em posição privilegiada levando em consideração a evolução do consumo interno observada ao longo dos anos, o surgimento de possíveis mercados para exportação e principalmente devido à sua extensão territorial, a qual possibilita uma vasta área para exploração pecuária. Além disso, a grande maioria dos sistemas de produção é basicamente a pasto, o que torna os custos de produção mais baixos e proporciona alta competitividade no mercado internacional. Dentre as principais regiões produtoras no Brasil, o Sudeste e o Sul juntos correspondem a aproximadamente 70% da produção nacional e o principal estado produtor é Minas Gerais, responsável por cerca de 27% de toda a produção de leite do país (IBGE, 2012). O leite é considerado como um dos produtos que apresenta elevadas possibilidades de crescimento, entretanto, as taxas de crescimento da produção no Brasil ainda são baixas (MAPA, 2013). Isto pode ser explicado pela predominância de sistemas gerenciados por pequenos e médios produtores, onde a mão-de-obra é basicamente familiar, o investimento em genética e nutrição do rebanho e o emprego de tecnologias é baixo e a preocupação com o ambiente em que os animais são criados é mínima. Por consequência, há um em elevado número de produtores com pequeno volume de produção e um número muito pequeno de grandes produtores, o que reflete na baixa média de produção do país. Além dos aspectos de volume de produção, o grande desafio, tanto vislumbrando o mercado interno quanto o externo, é a qualidade do produto ofertado. Esta é uma tendência mundial que exige dos países produtores de leite maior controle da qualidade do leite. Desta forma, os produtores devem se adequar a estas exigências, não somente pela conquista de mercado, mas também para se beneficiar das vantagens econômicas geradas pela oferta de produtos com qualidade, já que muitos laticínios pagam de forma diferenciada por um leite com melhores características.