Biologia Vegetal

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    Distribuição dos diâmetros dos troncos das espécies mais importantes do cerrado na Estação Florestal de Experimentação de Paraopeba (EFLEX) - MG
    (Acta Botanica Brasilica, 1988-12) Silva Júnior, Manoel Cláudio da; Silva, Alexandre Francisco da
    Este estudo foi realizado no cerrado (sensu stricto) da Estação Florestal de Experimentação de Paraopeba-MG, pertencente ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Para o levantamento florístico utilizou-se o método de quadrantes, incluindo-se os indivíduos com diâmetro mínimo do tronco de 5cm ao nível do solo. Foram alocados 25 pontos de amostragem em cada uma das 20 áreas selecionadas pela homogeneidade fisionômica. A distribuição dos diâmetros dos 2.000 indivíduos amostrados apresentou-se não balanceada, indicando uma grande representação (66,55%) na menor classe de diâmetro (5-10cm), podendo isto ser devido ao restabelecimento das populações na área após o desmatamento ocorrido em 1952. Esta hipótese sugere que 30 anos seria um prazo insuficiente para o estabelecimento da rotação de corte naquele cerrado. Levantaram-se a situação atual e as hipóteses quanto aos prováveis problemas enfrentados para o estabelecimento de algumas das populações que mais se destacaram pelo índice do valor de importância (IVI) e pelo número mínimo de indivíduos amostrados (n = 50): Qualea parviflora Mart., Byrsonima crassa Nied., Qualea grandiflora Mart., Erythroxylum suberosum St. Hill., Eugenia dysenterica D.C., Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi, Dimorphandra mollis Benth., Curatella americana L., Terminalia argêntea Mart., Annona crassiflora Mart., Machaerium opacum Vog. Concluiu-se que a atividade de extração de minhocuçus na Estação tem contribuído negativamente para o estabelecimento de novos indivíduos na área e, para a recuperação das populações, recomenda-se o plantio de mudas produzidas na própria EFLEX. Para o sucesso de qualquer medida com este objetivo é essencial uma efetiva fiscalização da área.
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    Identificação e concentração das antocianinas durante a ontogenia foliar de Hevea brasiliensis Muell. Arg. (IAN 873) e H. pauciflora Muell. Arg. submetidas a dois regimes hídricos.
    (Acta Amazonica, 1987) Pita, Francisco Antonio de Oliveira; Oliva, Marco Antonio
    Através de cromatografia descendente em papel, com a utilização de três sistemas de solventes, indentificaram-se os pigmentos presentes nas folhas de seringueira. Por meio das análises dos cromatogramas e dos RF encontrados, verificou-se a presença de duas antocianinas, a pelargonidina e a cianidina. Foi observada a presença de uma mancha amarela, com RF acima de 0,90, provavelmente o quempferol. O teor de antocianina foi influenciado pelo déficit hídrico em plântulas de serigueira, com drástica redução nos primeiros dez dias de antogenia foliar. Após o vigésimo dia de idade, não houve diferença significativa entre os tratamentos. A progênie do clone IAN 873 de Hevea brasiliensis foi mais influenciada pela deficiência hídrica que a de H. pauciflora.
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    Desenvolvimento morfológico de folhas de Hevea brasiliensis Muell. Arg. e H. pauciflora Muell. Arg. submetidas a dois regimes hídricos
    (Acta Amazonica, 1986) Pita, Francisco Antonio de Oliveira; Oliva, Marco Antônio; Silva, Eldo Antonio Monteiro da
    As características morfológicas relacionadas com a ontogenia foliar das espécies de seringueira foram influenciadas pela deficiência hídrica. O déficit hídrico provocou redução significativa no número de folhas, no comprimento do folíolo central, na matéria seca foliar, na matéria fresca foliar, na classe do ângulo folíolo-pecíolo e no tamanho da brotação em H. brasiliensis e H. pauciflora. A espessura dos tecidos anatômicos das folhas foi pouco modificada cm ambos os tratamentos, provavelmente devido ao pequeno efeito do curto período de aplicação do estresse hídrico e das condições do ambiente sobre a formação desses tecidos. No entanto, H. pauciflora tende a apresentor maior resistência à perda de água, quando comparada com H. brasiliensis (IAN 873), visto apresentar folhas com características mais xeromórficas. A classe do ângulo folíolo-pecíolo e o índice plastocrono não foram adequados para representar a idade fisiológica das folhas da seringueira. No entanto, foi possível determinar o valor de referência (R = 50,0 mm) para a seringueira. Verificou-se que as plantas com déficit hídrico apresentaram menor taxa de emergência de folhas durante o desenvolvimento do lançamento. A classe do ângulo folíolo-pecíolo foi significativamente influenciada pelas condições do ambiente.
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    Ant foraging on extrafloral nectaries of Qualea grandiflora (Vochysiaceae) in cerrado vegetation: ants as potential antiherbivore agents
    (Oecologia, 1987-01-13) Oliveira, P. S.; Silva, A. F. da; Martins, A. B.
    Qualea grandiflora is a typical tree of Brazilian cerrados (savanna-like vegetation) that bears paired extrafloral nectaries (EFNs) along its stems. Results show that possession of EFNs increases ant density on Q. grandiflora shrubs over that of neighbouring non-nectariferous plants. Frequency of ant occupancy and mean number of ants per plant were much higher on Qualea than on plants lacking EFNs. These differences resulted in many more live termitebaits being attacked by foraging ants on Qualea than on neighbours without EFNs. Termites were attacked in equal numbers and with equal speeds on different-aged leaves of Qualea. The greatest potential for herbivore deterrence was presented by Camponotus ants (C. crassus, C. rufipes and C. aff. blandus), which together attacked significantly more termites than nine other ant species grouped. EFNs are regarded as important promoters of ant activity on cerado plants.