Engenharia Florestal

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    Estrutura e sucessão ecológica de uma comunidade florestal urbana no sul do Espírito Santo
    (Rodriguésia, 2017-04) Silva, Wiane Meloni; Zorzanelli, João Paulo Fernandes; Moreau, Julia Siqueira; Abreu, Karla Maria Pedra de; Kunz, Sustanis Horn
    Comunidades florestais são ambientes dinâmicos, nas quais processos de sucessão ocorrem naturalmente, podendo conduzir à maturidade da floresta. O objetivo deste estudo foi avaliar a estrutura do componente arbustivo-arbóreo de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual e caracterizar o seu estágio sucessional. O estudo foi realizado no município de Alegre, Espírito Santo, na ARIE Laerth Paiva Gama. A amostragem de todos os indivíduos com DAP ≥ 5 cm foi realizada por meio de pontos-quadrantes. Além dos parâmetros ecológicos foi obtida a estrutura diamétrica para a comunidade. As espécies foram classificadas quanto ao grupo ecológico em pioneiras, secundárias iniciais e secundárias tardias, e quanto ao grau de ameaça de extinção. Foram registradas 112 espécies, 81 gêneros e 34 famílias, das quais se destacaram em Valor de Importância Pseudopiptadenia contorta (15,33), Apuleia leiocarpa (5,08), Acosmium lentiscifolium (4,42) e Parapiptadenia pterosperma (4,30). O índice de Shannon foi de 4,17 e a equabilidade de 0,87, sendo considerados valores elevados para florestas estacionais semideciduais. Com relação à avaliação dos grupamentos ecológicos, as secundárias tardias e iniciais se destacaram em riqueza, no entanto as iniciais foram mais abundantes na comunidade. Deste modo, o remanescente florestal estudado pode ser caracterizado como pertencente ao estágio sucessional inicial-intermediário.
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    Aspectos florísticos e fitossociológicos de um trecho de Floresta Estacional Perenifólia na Fazenda Trairão, Bacia do rio das Pacas, Querência-MT
    (Acta Amazonica, 2008) Kunz, Sustanis Horn; Ivanauskas, Natália Macedo; Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Elias; Stefanello, Daniel
    A borda sul da região amazônica apresenta um tipo peculiar de floresta, denominada de Floresta Estacional Perenifólia, que atualmente vem sofrendo severos impactos ambientais devido à expansão da fronteira agrícola no Norte do Estado de Mato Grosso. Diante da falta de estudos neste tipo florestal, objetivou-se identificar a composição florística e a estrutura fitossociológica do componente arbóreo de um trecho florestal na Fazenda Trairão em Querência-MT. A amostragem da vegetação consistiu na distribuição de 200 pontos-quadrantes, sendo considerados os quatro indivíduos mais próximos de cada ponto que tivessem DAP (diâmetro à altura do peito) igual ou superior a 10 cm. A densidade total foi de 728 ind./ha, distribuídos em 49 espécies, 39 gêneros e 24 famílias. A família que apresentou maior riqueza foi Fabaceae (cinco espécies), seguida por Burseraceae e Euphorbiaceae, cada uma com quatro espécies, consideradas também as mais ricas em trechos de Floresta Amazônica. As espécies de maior Valor de Importância (VI) foram Ocotea leucoxylon (Sw.) Laness., Xylopia amazonica R.E. Fr., Myrcia multiflora (Lam.) DC., Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke e Protium pilosissimum Engl., mas não tiveram a mesma representatividade em outros trechos de Floresta Estacional Perenifólia, evidenciando diferenças estruturais desta unidade fitogeográfica. A comunidade avaliada possui porte fino, pois a maioria dos indivíduos concentra-se nas classes de diâmetro entre 10 e 14,9 cm e altura entre 10,6 e 16,5 m. O índice de Shannon (3,17) é considerado baixo por se tratar de floresta amazônica, na qual a diversidade é superior a 4,0.
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    Estrutura do componente arbóreo de um trecho de Floresta Atlântica na Área de Proteção Ambiental da Serra da Capoeira Grande, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
    (Acta Botanica Brasilica, 2005-07) Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Alexandre Francisco da; Silva, Elias; Peixoto, Gustavo Luna
    A Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Capoeira Grande (22º54'10"S e 43º12'27"W) tem área total de 80 ha e é um dos últimos remanescentes florestais com ocorrência natural de Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil) no município do Rio de Janeiro. A estrutura deste importante fragmento florestal foi estudada utilizando-se o método dos quadrantes. Foram alocados 200 pontos amostrais e o critério de inclusão foi de 15 cm de circunferência do tronco a 1,30 m acima do solo. Nos 200 pontos amostrados foram encontradas 44 espécies distribuídas em 36 gêneros e 22 famílias. As famílias que apresentaram maiores valores de importância (VI) foram Solanaceae (com 34,1% do VI), Leguminosae (Mimosoideae com 16,4%, Papilionoideae com 7,9% e Caesalpinioideae com 2,1%), Nyctaginaceae (13%), Anacardiaceae (6,5%) e Flacourtiaceae (6,1%). As espécies com maior número de indivíduos na área apresentaram também maior VI: Metternichia princeps Mik. (com 40,4% dos indivíduos e 33,7% do VI), Pseudopiptadenia contorta (DC.) G.P. Lewis & M.P. Lima (9,3 e 12,6%), Guapira hirsuta (Choisy) Lundell (7,5 e 7,8%), Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. (5,6 e 5,7%). Caesalpinia echinata Lam. apresentou 2,4% dos indivíduos amostrados e 2,1% do VI. A distribuição diamétrica da comunidade, assim como da maioria das principais populações, apresentou grande número de indivíduos nas menores classes, decrescendo gradualmente. Este fato reflete uma abundante regeneração da maioria das espécies amostradas.
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    Estrutura e potencial futuro de utilização da regeneração natural de floresta de várzea alta no município de Afuá, estado do Pará
    (Ciência Florestal, 2003-07) Gama, João Ricardo Vasconcellos; Botelho, Soraya Alvarenga; Bentes-Gama, Michelliny de Matos; Scolforo, José Roberto Soares
    O presente estudo teve como objetivo analisar a estrutura e indicar as probabilidade de utilização futura da regeneração natural de uma floresta não-explorada de várzea alta localizada no município de Afuá (0° 09’ 24” S e 50° 23’ 12” W), ao norte do estado do Pará. Foram amostradas 29 subparcelas de 100 m2 nas quais se mediu a altura (h) de árvores e palmeiras com h ‡ 0,30 m até o diâmetro a 1,30 m do nível do solo (DAP) < 15 cm, e o diâmetro das árvores compreendidas entre h ‡ 3,0 m até DAP < 15 cm. A densidade total foi 30.969 indivíduos/ha, pertencentes a setenta espécies, 57 gêneros e 25 famílias botânicas, com índice de diversidade de Shannon (H’) de 2,68. As espécies mais importantes foram: Virola surinamensis, Euterpe oleracea, Astrocaryum murumuru, Geonoma laxiflora e Guarea guidonia. Muitas espécies são utilizadas como alimento pela fauna local, além de servirem como fonte de madeira e/ou, de produtos florestais não-madeireiros; algumas destas funcionam como complementação à dieta alimentar dos ribeirinhos, tais como: Eschweilera coriacea, Gustavia augusta, Inga Alba, Nectandra cf. risi e Protium spruceanum.
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    Estrutura da comunidade arbórea de trecho de Floresta Estacional Sempre-Verde e similaridade florística na região Nordeste do Mato Grosso, Brasil
    (Floresta e Ambiente, 2014-11-21) Martins, Sebastião Venâncio; Kunz, Sustanis Horn; Moreau, Julia; Spadeto, Cristiani; Stefanello, Daniel; Ivanauskas, Natália Macedo
    Este trabalho apresenta a estrutura de trechos de Floresta Estacional Sempre-Verde do Rio das Pacas e avalia a similaridade florística de dez áreas localizadas nas Bacias Hidrográficas Pacuneiro e Pacas, Mato Grosso. Foram alocadas 14 parcelas (25 × 10 m) em cada trecho (nascente, meio e foz), sendo amostrados todos os indivíduos com Circunferência à Altura do Peito > 15 cm e realizada a análise dos parâmetros fitossociológicos, além da similaridadeflorística pelo Índice de Jaccard. A densidade total foi de 1.606 ind./ha. As famílias com maior riqueza foram Anonnaceae (9 espécies); Fabaceae (9); Melastomataceae (6) e Burseraceae (5). As espécies Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don, Ocotea caudata (Nees) Mez, Ocotea guianensis Aubl. e Zigia cataractae (Kunth) L. Rico tiveram maior valor de importância. O Índice de Shannon (3,67) e o índice de equabilidade (0,86) mostraram-se semelhantes aos de outras florestas ribeirinhas. As áreas de nascente e meio apresentaram maior similaridade florística (J = 0,71).
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    Estrutura florestal em projeto de assentamento, comunidade São Mateus, município de Placas, Pará, Brasil
    (Revista Ceres, 2013-04-23) Ribeiro, Renato Bezerra da Silva; Gama, João Ricardo Vasconcellos; Martins, Sebastião Venâncio; Moraes, Arlete; Santos, Clodoaldo Alcino Andrade dos; Carvalho, Adenomar Neves de
    Este estudo teve por objetivo avaliar o potencial e a estrutura florestal de uma Floresta Ombrófila Densa de terra firme, da Comunidade São Mateus, município de Placas, Pará. A avaliação foi realizada em dois tipos de ambiente, sendo, um, em Floresta Manejada (FM) e, outro, em Floresta Não Manejada (FNM). Foram alocadas 20 unidades amostrais, sendo nove em FM e 11 em FNM. Em cada unidade amostral, os indivíduos foram inventariados em três classes de tamanho (CT): CT1 - 10 cm < DAP < 30 cm (subparcelas de 50 m x 25 m); CT2 - 30 cm < DAP < 50 cm (50 m x 50 m); e CT3 - DAP > 50 cm (50 m x 200 m). As formas de utilização de todas as espécies arbóreas registradas foram verificadas por meio de entrevistas com assentados, no comércio, nas feiras livres e no mercado municipal de Santarém. Foram amostrados 472,6 árvores/ha na FM, distribuídas em 134 espécies e, na FNM, 508,0 árvores/ha, distribuídas em 146 espécies. As espécies de maior valor de importância nos dois tipos florestais foram: Licania kunthianamm Hook. f. (Chrysobalanaceae) e Mezilaurus itauba Taubert ex Mez (Lauraceae). As espécies que mais se destacaram com diferentes possibilidades de uso foram: Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand (Burseraceae), Hymenaea courbaril L. (Fabaceae) e Caryocar villosum (Aubl.) Pers (Caryocaraceae). Após quatro anos de colheitas, não ocorreu diferenciação estrutural entre FM e FNM.
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    Composição florística e estrutura da regeneração natural de floresta secundária de várzea baixa no estuário amazônico
    (Revista Árvore, 2002-11-06) Gama, João Ricardo Vasconcellos; Vasconcellos, João Ricardo; Bentes-Gama, Michelliny de Matos
    O objetivo do presente estudo foi analisar a estrutura da regeneração natural de uma floresta explorada de várzea baixa localizada no município de Afuá, no norte do Estado do Pará. Foram amostradas 25 subparcelas de 100 m2, nas quais foram medidos a altura de todos os indivíduos das espécies arborescentes com altura (h) ³ 0,30 m e diâmetro a 1,30 m do nível do solo (DAP) < 15,0 cm e o diâmetro das espécies com h ³ 3,0 m e DAP < 15,0 cm, além de ter sido realizada a identificação botânica. Foram amostrados 13.380 indivíduos/ha, distribuídos em 63 espécies, 51 gêneros e 23 famílias botânicas. As espécies mais importantes da fitocenose foram: Euterpe oleracea, Astrocaryum murumuru, Crudia bracteata, Gustavia augusta e Inga edulis. Mais de 60% das espécies estudadas apresentaram padrão de distribuição agregado, e o índice de diversidade de Shannon-Weaver (H') foi de 3,05.
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    Estrutura diamétrica dos estratos e grupos ecológicos de uma área de Floresta Estacional Semidecidual,em Dionísio, MG
    (Revista Árvore, 2011-11-15) Souza, Priscila Bezerra de; Souza, Agostinho Lopes de; Meira Neto, João Augusto Alves
    Este trabalho teve como objetivo obter grupos homogêneos de espécies e informações sobre sua densidade, dominância e volume, em termos de grupo ecológico e estrutura diamétrica de uma área de Floresta Estacional Semidecidual Submontana, em Dionísio, MG. O estudo foi realizado com dados de distribuição diamétrica, por espécies, provenientes do levantamento florístico e fitossociológico de 120 unidades amostrais de 10 m x 10 m cada da Mata do Mumbaça. As 120 parcelas eram contíguas, correspondiam a uma área amostral total de 12.000 m² e estavam distribuídas de modo a contemplar os estratos (Rampa Baixa, Baixa Encosta, Alta Encosta e Topo). Os estratos Rampa Baixa, Baixa Encosta e Alta Encosta encontravam-se em estágio médio de sucessão, visto que apresentavam estratificação incipiente em dois estratos (dossel e sub-bosque), ou seja, dossel variando entre 5 e 12 m de altura. Já o estrato Topo alcançou classificação de estágio médio/avançado de sucessão, pois obteve alturas totais iguais ou superiores a 12 m. A distribuição dos indivíduos arbóreos dos quatro estratos nas classes diamétricas apresentou um padrão típico de J-invertido, ou seja, alta concentração de indivíduos nas classes de menor diâmetro e redução acentuada no sentido das classes maiores. Com relação à dominância absoluta e volume total das espécies, o grupo ecológico que se destacou nos quatro estratos (Rampa Baixa, Baixa Encosta, Alta Encosta e Topo) foi o das secundárias iniciais, que se encontrava em estágio médio de sucessão secundária e em franco desenvolvimento para a fase madura
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    Riqueza e estrutura do componente arbóreo e características edáficas de um gradiente de floresta ciliar em Minas Gerais, Brasil
    (Revista Árvore, 2013-11-06) Rodrigues, Priscyla Maria Silva; Martins, Sebastião Venâncio; Neri, Andreza Viana; Nunes, Yule Roberta Ferreira; Magnago, Luiz Fernando Silva
    Este estudo teve como objetivo relacionar as variações na riqueza e estrutura da comunidade arbórea com variáveis edáficas em um gradiente de floresta ciliar, no Parque Estadual da Mata Seca, Norte de Minas Gerais. Os estudos das variáveis edáficas e da diversidade e estrutura da vegetação arbórea (DAP ≥ 5 cm) foram conduzidos em 39 parcelas de 400 m2, divididas equitativamente em três trechos previamente selecionados, sendo eles: São Francisco (menor teor de umidade), Meio (alagamento durante a maior parte do ano) e Lagoa da Prata (alagamento durante a estação chuvosa). A análise de solo superficial (0 a 20 cm) evidenciou diferenças significativas entre os diferentes trechos florestais. Nos três ambientes foram amostrados 2.482 indivíduos, pertencentes a 36 espécies, 31 gêneros e 16 famílias botânicas. Houve diferença significativa nos diferentes trechos no índice de diversidade de Shannon, número de indivíduos, área basal e dominância absoluta. A distribuição diamétrica da comunidade apresentou grande número de indivíduos nas menores classes, decrescendo gradualmente. Vale salientar que a área basal e a densidade de indivíduos obtiveram correlações significativas com a maior parte das variáveis edáficas analisadas. Assim, a estrutura dos três trechos estudados está correlacionada com os fatores texturais, químicos e umidade do solo, ocasionando variações fitossociológicas nas comunidades estudadas.
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    Grupos florísticos e espécies discriminantes em povoamento de Araucaria angustifolia e uma floresta ombrófila mista
    (Revista Árvore, 2010-12-16) Rode, Rafael; Figueiredo Filho, Afonso; Machado, Sebastião do Amaral; Galvão, Franklin
    Este estudo teve como objetivos a determinação de grupos florísticos, a discriminação e avaliação de espécies importantes na composição florística em duas áreas de pesquisa localizadas na Floresta Nacional de Irati, Estado do Paraná. Uma área com 10 ha foi instalada em um povoamento de Araucária implantado há 60 anos (área A), onde espécies arbóreas se estabeleceram, enquanto que outra de 25 ha foi instalada em uma Floresta Ombrófila Mista (área B). As áreas constituem-se de blocos contínuos de 1 ha (100 m x 100 m) divididos em parcelas de 0,25 ha (50 m x 50 m), onde todas as árvores com diâmetro a altura do peito (DAP) igual ou superior a 10 cm foram medidas e identificadas. Foram utilizadas técnicas estatísticas multivariada, análises de agrupamento e discriminante, com a finalidade de identificar a formação de grupos florísticos nas áreas e as espécies discriminantes dos grupos. Uma matriz de dados foi estruturada contendo o valor de cobertura da i-ésima parcela obtido da j-ésima espécie. Seis grupos foram identificados pela análise de agrupamento. O primeiro e o segundo grupo reuniram 15 e 24 parcelas, respectivamente, e pertencentes à área A. Nos 25 ha da área B foram obtidos mais 4 grupos (3, 4, 5 e 6), reunindo 28, 21, 36 e 16 parcelas. Com a análise discriminante, obteve-se 12 variáveis (espécies) com poder de diferenciar os grupos formados. Realizando as análises fitossociológicas dos grupos, as seguintes associações foram identificadas: associação com o povoamento de Araucaria angustifolia I; associação com povoamento de Araucaria angustifolia II; associação Nectandra grandiflora; associação Ocotea porosa; associação Ocotea odorifera; associação Matayba elaeagnoides.