Engenharia Florestal
URI permanente desta comunidadehttps://locus.ufv.br/handle/123456789/11734
Navegar
3 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Retenção e penetração de cca em madeira de primeira e segunda rotação de Eucalyptus urophylla s.t. Blake(Ciência Florestal, 2013-04) Valle, Mara Lúcia Agostini; Silva, José de Castro; Lucia, Ricardo Marius Della; Evangelista, Wescley VianaEste trabalho teve como objetivo avaliar a retenção e penetração de arseniato de cobre cromatado (CCA tipo C), bem como algumas propriedades da madeira em duas rotações de dois híbridos naturais de Eucalyptus urophylla S. T. Blake, visando a sua utilização como madeira tratada. O estudo foi realizado com material proveniente de plantações comerciais, com 63 meses de idade. Para a caracterização da madeira, avaliaram- se a relação cerne-alburno, a massa específica básica e as dimensões de fibras e vasos. Para a avaliação da madeira tratada, determinaram-se a penetração e a retenção de arseniato de cobre cromatado (CCA tipo C). Utilizaram-se quatro árvores por rotação e material genético, que, posteriormente, foram seccionadas em três toras, totalizando 12 toras para cada tratamento. O tratamento preservativo foi realizado através do processo célula cheia, em autoclave, utilizando solução de CCA com concentração de 2 % de ingredientes ativos. O processo de tratamento utilizado foi eficiente dentro das condições exigidas pela norma NBR 9480, apresentando valores de retenção superiores aos mínimos exigidos pela norma, que é de 6,5 kg/m 3 de CCA por madeira tratada, além de proporcionar a penetração profunda e regular do preservativo no alburno de todas as toras tratadas. Não existem restrições quanto ao aproveitamento das madeiras de primeira e segunda rotação para tratamento preservativo, com base nas propriedades avaliadas. Não existiu correlação entre a retenção de CCA tipo C e as propriedades da madeira avaliadas.Item Avaliação das propriedades físico- mecânicas de polpas produzidas por novas sequências de branqueamento(Ciência Florestal, 2010-01) Pedrazzi, Cristiane; Colodette, Jorge Luiz; Oliveira, Rubens Chaves de; Muguet, Marcelo Coelho dos Santos; Gomide, José LívioA eficiência da deslignificação com oxigênio (pré-O2) é muito baixa para polpas de baixo número kappa e que contêm altas concentrações de ácidos hexenurônicos, pois o oxigênio não reage com esses ácidos, sendo mínima a eliminação destes durante a deslignificação com oxigênio em simples ou duplo estágio. Neste estudo, investigaram-se as propriedades físico-mecânicas de polpas produzidas por cozimentos cineticamente modificados até número kappa 17 e 14 e branqueadas pelas técnicas AD(EO)D, para polpa de kappa 17 e DHT(EPO)DP, para polpa de kappa 14. O objetivo principal do estudo foi o de avaliar as propriedades físicomecânicas das polpas submetidas a sequências de branqueamento sem o oxigênio, no início da sequência. Como referências, foram produzidas polpas de número kappa 17 e 14 as quais foram posteriormente deslignificadas com oxigênio e branqueadas com sequências convencionais: A/D(EO)D, para polpa de número kappa 17 e DHT(EPO)DP, para polpa de kappa 14. O branqueamento alternativo, sem a pré-O2, resultou em polpas branqueadas de maior integridade que as da referência, o que foi comprovado pelos valores significativamente mais altos de VEA (bulk), índice de rasgo, opacidade e resistência à passagem de ar (RPA) da polpa fracamente refinada (polpa para produzir papel tissue). Por outro lado, a alta integridade das fibras oriundas das polpas branqueadas por processos alternativos diminuiu suas conformabilidades e colapsabilidades, com consequente diminuição do índice de tração da polpa fracamente refinada. Porém, mediante um refino mais intenso (polpa para produzir papel de imprimir e escrever - P&W) o índice de tração foi recuperado. A alta integridade das polpas branqueadas sem a pré-O2 dificulta o seu refino. Para alcançar o grau de drenagem de 35oSR com as polpas provenientes dos processos alternativos de branqueamento, foi necessário aplicar cerca de 30% a mais de energia em relação à referência.Item Avaliação da produtividade, conteúdo e eficiência de utilização de nutrientes em genótipos de Eucalyptus spp. No Vale do Jequitinhonha, MG(Ciência Florestal, 2018-07) Faria, Geraldo Erli de; Barros, Nairam Félix de; Cunha, Vanderley Luiz Paranaíba; Martins, Ildeu Soares; Martins, Rosana de Carvalho CristoA hibridação de espécies de eucalipto possibilita a obtenção de híbridos mais produtivos e com alta eficiência de absorção e/ou utilização de nutrientes, dependendo das espécies combinadas. Neste contexto, o presente trabalho, conduzido na região do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, teve por objetivos: determinar a produtividade, o conteúdo e a eficiência de utilização de N, P, K, Ca e Mg de híbridos interespecíficos de Eucalyptus spp. Para tanto, mediu-se o diâmetro à altura do peito (DAP) de todas as árvores presentes em cada parcela, e abateram-se três árvores com diâmetro correspondente ao da árvore média. Procedeu-se à cubagem das árvores pelo método de Smallian, utilizando a altura, o diâmetro e a espessura de casca na base e a 25, 50, 75 e 100 % da altura comercial. O peso de material fresco do lenho, da casca, das folhas e dos galhos foi determinado no campo, e desses componentes se coletaram amostras para determinação do peso da matéria seca. As amostras do tronco consistiram de discos coletados, com casca, na base e a 25, 50, 75 e 100% da altura comercial. As amostras de tecido vegetal foram analisadas para: N, P, K, Ca e Mg. Os resultados obtidos não indicaram diferenças significativas para a produção de biomassa de copa entre os híbridos de eucalipto em conseqüência de apresentarem mesma idade. Entretanto, a produção de biomassa de tronco apresentou diferenças significativas sendo os híbridos de Eucalyptus urophylla S. T. Blake proveniente de polinização natural mais produtivo em 50 e 69% em comparação aos híbridos de Eucalyptus urophylla W. Hill. Ex Maiden com Eucalyptus grandis Dehnh.e de Eucalyptus urophylla com descendentes do cruzamento de Eucalyptus camaldulensis com Eucalyptus grandis respectivamente. Além disso, aqueles híbridos foram os que alocaram maior quantidade de biomassa no tronco (92,3%) em relação à copa (7,7%), e ainda foram os mais eficientes na absorção e utilização de N, P, K, Ca e Mg. Concluiu-se que: 1) híbridos de Eucalyptus urophylla provenientes de polinização natural ou controlada não apresentam diferença na produção de biomassa de copa quando avaliados numa mesma idade; 2) a polinização controlada de Eucalyptus urophylla com Eucalyptus grandis e com descendentes do cruzamento de Eucalyptus camaldulensis com Eucalyptus grandis reduz a produção de biomassa de tronco; 3) híbridos de Eucalyptus urophylla provenientes de polinização natural são mais produtivos e mais eficientes na absorção e utilização de N, P, K, Ca e Mg e 4) híbridos de Eucalyptus urophylla provenientes de descendentes do cruzamento de Eucalyptus camaldulensis com Eucalyptus grandis são menos produtivos e menos eficientes na absorção e utilização de N, P, K, Ca e Mg.