Engenharia Florestal
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Item Relações entre incêndios em vegetação e elementos meteorológicos na cidade de Juiz de Fora, MG(Revista Brasileira de Meteorologia, 2009-12) Ribeiro, Guido Assunção; Martins, Sebastião Venâncio; Lima, Gumercindo Souza; Torres, Fillipe Tamiozzo PereiraOs incêndios em vegetação geram diversos prejuízos econômicos, paisagísticos e ecológicos. Entretanto, para se estabelecer uma política adequada de prevenção e controle, é necessário conhecer as estatísticas referentes a eles. O objetivo deste trabalho é analisar a influência dos elementos climáticos sobre as ocorrências de incêndios dentro da área urbana do município de Juiz de Fora (MG), no período entre 1995 e 2004. Para isso, foi analisada a correlação entre alguns elementos meteorológicos isolados e as ocorrências de incêndios, bem como a eficiência de alguns índices de predição encontrados na literatura. De acordo com os resultados, a umidade relativa do ar medida às 15h00min apresentou a maior correlação; contudo verificou-se que a utilização de uma variável isolada apresentou um baixo índice de correlação com as ocorrências de incêndio, o que ressalta a importância da utilização de modelos que agrupem duas ou mais variáveis. A utilização desses modelos apresentou o resultado da divisão da variável evaporação pela variável precipitação acumulada como o índice mais eficiente para a área de estudo.Item Análise da similaridade florística entre florestas do Alto Rio Xingu, da Bacia Amazônica e do Planalto Central(Brazilian Journal of Botany, 2009-10) Kunz, Sustanis Horn; Ivanauskas, Natália Macedo; Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Elias; Stefanello, DanielPor meio de estudos recentes, a identidade fitogeográfica do Alto Rio Xingu foi reconhecida como Floresta Estacional Perenifólia por apresentar características físicas e florísticas próprias, embora situada na área de contato entre a floresta ombrófila e o cerrado. Neste sentido, este estudo apresenta a similaridade florística entre florestas estacionais deciduais e semideciduais, Cerrado do Brasil Central e florestas ombrófilas amazônicas, buscando interpretar as relações entre a Floresta Estacional Perenifólia do Alto Xingu com uma ou outra formação. Foram selecionadas 32 listagens de espécies arbustivo-arbóreas de estudos florísticos/fitossociológicos. A similaridade florística foi calculada por meio do índice de Jaccard e da construção de dendrograma baseado na média de grupo. A análise de similaridade permitiu identificar a clara distinção florística entre os biomas Cerrado e Floresta Amazônica, bem como as áreas de tensão ecológica entre estes biomas. As áreas de floresta estacional perenifólia foram mais similares com a floresta estacional semidecidual monodominante, o que pode ser explicado por estarem inseridas em uma região ecotonal entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. A baixa similaridade da Floresta Estacional Perenifólia com os demais tipos florestais confirma a flora própria desta fitofisionomia, o que evidencia o seu reconhecimento em uma região considerada como área de transição.Item Mimosoideae (Fabaceae) da região do manso, Antônio Dias, Minas Gerais: distribuição geográfica e similaridade florística na Floresta Atlântica(Ciência Florestal, 2016-10) Silva, Ariane Cristine Araújo; Nunes, Sânzia Romanova Duarte Ferreira da Silva; Martins, Sebastião Venâncio; Miranda Neto, AurinoA Região do Manso, localizada a 785 m de altitude no município de Antônio Dias, leste de Minas Gerais (19°41'15''S, 42°48'45''W), está no domínio Atlântico na formação da floresta estacional semidecídua montana. No inventário das Mimosoideae ocorrentes na região, foram encontrados nove táxons que neste trabalho são analisados quanto aos limites de distribuição geográfica e somente os arbóreos são avaliados como indicadores das relações florísticas entre a região do Manso e outras áreas de Floresta Atlântica do Sudeste brasileiro. São eles: Senegalia martiusiana (Steud.) Seigler & Ebingler, Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan var. cebil (Griseb.) Altschul, Anadenanthera peregrina (L.) Speg, Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D. Penn., Mimosa debilis Humb. & Bonpl. ex Willd. var. debilis, Mimosa pellita Humb. & Bonpl. ex Willd. var. pellita, Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr., Plathymenia reticulata Benth. e Stryphnodendron polyphyllum Mart. Cinco padrões de distribuição geográfica foram estabelecidos: 1. Anfiatlântico (1sp.); 2. Neotropical (1sp.); 3. América do Sul Ocidental-Centro-Oriental (4spp.); 4. Brasil Centro-Oriental (2spp.); 5. Brasil Atlântico Nordeste-Sudeste (1sp.). Os táxons quanto à preferência de habitat, foram tratados como elementos florísticos generalistas (100%) e especialistas (0%) do domínio Atlântico. Os resultados mostram maior similaridade entre o Manso e trechos de floresta situados nas altas elevações. Existem similaridades florísticas entre as florestas ombrófila densa e estacionais semidecíduas do sudeste, apoiando a proposição de origem comum dessas fitofisionomias.Item Estoque de serapilheira em uma floresta em processo de restauração após mineração de bauxita(Rodriguésia, 2018-04) Silva, Kelly de Almeida; Martins, Sebastião Venâncio; Miranda Neto, Aurino; Lopes, Aldo TeixeiraO presente estudo teve como objetivo avaliar a serapilheira acumulada em dois ambientes, uma floresta em processo de restauração, após a mineração de bauxita, e um ecossistema de referência (remanescente de floresta secundária em estágio médio de sucessão), e verificar a relação de variáveis ambientais (abertura de dossel, compactação do solo, regeneração natural) com o acúmulo de serapilheira em ambas florestas. Foram alocadas 30 parcelas de 2 × 2 m em cada uma das duas florestas. No centro de cada parcela coletou-se todo o material orgânico contido em amostras de 0,5 × 0,5 m para posterior obtenção da massa seca. Há dissimilaridade entre as duas florestas, em relação ao estoque de serapilheira e demais variáveis ambientais avaliadas. A floresta em restauração apresentou menor acúmulo de serapilheira que o ecossistema de referência. O maior acúmulo de serapilheira, em ambas florestas, acontece em locais com maior quantidade de indivíduos do estrato de regeneração natural e em locais que apresentam solos menos compactados.Item Mapeamento do risco de incêndios florestais utilizando técnicas de geoprocessamento(Floresta e Ambiente, 2017) Torres, Fillipe Tamiozzo Pereira; Roque, Mariane Paulina Batalha; Lima, Gumercindo Souza; Martins, Sebastião Venâncio; Faria, André Luiz Lopes deO objetivo deste estudo foi definir, através da análise da influência de fatores preditores como clima, relevo, uso do solo e influência antrópica, um mapa de risco de incêndios florestais com a utilização de técnicas de geoprocessamento. De acordo com os resultados, nenhuma das classes preditoras explicou, de forma isolada, a espacialização das ocorrências. Todavia este estudo conseguiu retratar a influência dos fatores sobre as ocorrências de incêndios florestais. Os mapas gerados apresentaram satisfatória eficiência na predição de incêndios na região de estudo.Item Restauração florestal de uma mina de bauxita: avaliação do desenvolvimento das espécies arbóreas plantadas(Floresta e Ambiente, 2016-07) Silva, Kelly de Almeida; Martins, Sebastião Venâncio; Miranda Neto, Aurino; Demolinari, Raul de Abreu; Lopes, Aldo TeixeiraO objetivo deste estudo foi avaliar as mudas de espécies arbóreas plantadas para fins de restauração florestal em uma área pós-mineração de bauxita. Foram alocadas 20 parcelas de 9 × 6 m nas quais foram mensurados diâmetro ao nível do solo, altura e diâmetro da copa das mudas plantadas. Também foram calculados a porcentagem de mortalidade e o valor de importância (VI) das espécies. Foram registrados 540 indivíduos arbóreos vivos (22,9% de mortalidade) e 45 espécies. As espécies com maiores VIs foram Solanum lycocarpum (14,7%) e Schinus terebinthifolius (10,8%). S. terebinthifolius, S. lycocarpum e Joannesia princeps contribuíram com 30,4% de cobertura de copa. A altura média das mudas plantadas variou de 0,40 m a 3,90 m. As espécies utilizadas na restauração da área minerada proporcionaram benefícios ecológicos para a área, como cobertura do solo, atenuando processos erosivos e a invasão por gramíneas exóticas agressivas.Item A estrutura do sub-bosque de povoamentos homogêneos de Mimosa scabrella Bentham, em área minerada, em Poços de Caldas, MG(Ciência Florestal, 2000-07) Nappo, Mauro Eloi; Martins, Sebastião Venâncio; Oliveira Filho, Ary Teixeira deFoi realizado um inventário florístico-estrutural da regeneração natural de espécies arbustivoarbóreas do sub-bosque de um plantio homogêneo de Mimosa scabrella Bentham implantado, visando à reabilitação de área minerada, em Poços de Caldas. Foram utilizadas dezenove parcelas de 50 m2 (5 m × 10 m) e amostrados os indivíduos arbustivo-arbóreos com altura igual ou superior a 30cm, tendo sido encontrados 1.946 indivíduos, pertencentes a 63 famílias botânicas. Amostras de solo foram coletadas à profundidade de 0 cm a 20 cm, em cada uma das dezenove parcelas e analisados os teores de areia, silte, argila, matéria orgânica, pH, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio. Foi analisada a influência de variáveis edáficas sobre a densidade das espécies amostradas, utilizando Análise de Correspondência Canônica (“Canonical Correspondence Analysis” - CCA). Foi verificada correlação significativa entre elas a 5% de probabilidade pelo teste de MonteCarlo. As espécies Miconia sellowiana, Miconia pepericarpa, Cestrum amictum, Alchornea triplinervia, Cordia superba e Casearia sylvestris apresentaram comportamento próximo ao indiferente em relação às variáveis edáficas estudadas, sendo que estas se destacam de forma superior em relação às demais espécies quanto aos parâmetros florístico-estruturais. Esse comportamento reforça a indicação de tais espécies, feita por NAPPO (1999), como de potencial para uso em plantios mistos e de enriquecimento em condições similares às da área estudada. A identificação e mensuração de outras variáveis ambientais e do histórico da área são peças importantes para o entendimento dos processos de dinâmica de povoamentos e, em particular, para áreas degradadas em fase de reabilitação.Item Aspectos florísticos e fitossociológicos de um trecho de Floresta Estacional Perenifólia na Fazenda Trairão, Bacia do rio das Pacas, Querência-MT(Acta Amazonica, 2008) Kunz, Sustanis Horn; Ivanauskas, Natália Macedo; Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Elias; Stefanello, DanielA borda sul da região amazônica apresenta um tipo peculiar de floresta, denominada de Floresta Estacional Perenifólia, que atualmente vem sofrendo severos impactos ambientais devido à expansão da fronteira agrícola no Norte do Estado de Mato Grosso. Diante da falta de estudos neste tipo florestal, objetivou-se identificar a composição florística e a estrutura fitossociológica do componente arbóreo de um trecho florestal na Fazenda Trairão em Querência-MT. A amostragem da vegetação consistiu na distribuição de 200 pontos-quadrantes, sendo considerados os quatro indivíduos mais próximos de cada ponto que tivessem DAP (diâmetro à altura do peito) igual ou superior a 10 cm. A densidade total foi de 728 ind./ha, distribuídos em 49 espécies, 39 gêneros e 24 famílias. A família que apresentou maior riqueza foi Fabaceae (cinco espécies), seguida por Burseraceae e Euphorbiaceae, cada uma com quatro espécies, consideradas também as mais ricas em trechos de Floresta Amazônica. As espécies de maior Valor de Importância (VI) foram Ocotea leucoxylon (Sw.) Laness., Xylopia amazonica R.E. Fr., Myrcia multiflora (Lam.) DC., Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke e Protium pilosissimum Engl., mas não tiveram a mesma representatividade em outros trechos de Floresta Estacional Perenifólia, evidenciando diferenças estruturais desta unidade fitogeográfica. A comunidade avaliada possui porte fino, pois a maioria dos indivíduos concentra-se nas classes de diâmetro entre 10 e 14,9 cm e altura entre 10,6 e 16,5 m. O índice de Shannon (3,17) é considerado baixo por se tratar de floresta amazônica, na qual a diversidade é superior a 4,0.Item Crescimento de espécies nativas de Cerrado e de Vetiveria zizanioides em processos de revegetação de voçorocas(Ciência Florestal, 2014-10) Martins, Sebastião Venâncio; Marques, Thamy Evellini Dias; Baêta, Hudson Eustáquio; Leite, Mariangela Garcia Praça; Kozovits, Alessandra RodriguesTaxas de germinação de sementes, sobrevivência e crescimento de plantas, parâmetros estes avaliados no presente estudo, são informações essenciais para a caracterização do potencial biológico de espécies para uso em processos de recuperação de áreas degradadas. A falta de conhecimento sobre tais aspectos em espécies nativas têm justificado o uso de plantas exóticas na revegetação de voçorocas em todo o Brasil. Entretanto, especialmente em locais sujeitos à grande sazonalidade climática e sobre solos oligotróficos, espécies exóticas nem sempre apresentam bom desempenho, levando o empreendimento de revegetação ao insucesso ou elevando consideravelmente a necessidade de aplicação de tratos culturais. Com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre o potencial biológico para revegetação em voçorocas de plantas nativas do cerrado e de uma gramínea exótica, que vem sendo amplamente usada em projetos de contenção de erosão, plântulas e touceiras das espécies nativas Cratylia argentea (Desv.) Kuntze e Echinolaena inflexa (Poir.) Chase, e da exótica Vetiveria zizanioides (L.) Nash foram transferidas para o colúvio de uma voçoroca no município de Ouro Preto - MG, onde permaneceram durante a estação seca de 2010 sem aplicação de fertilizantes ou irrigação. Em blocos ao acaso, parcelas de 1 x 1 m receberam aleatoriamente quatro tratamentos de plantio: touceiras de Echinolaena inflexa ou de Vetiveria zizanioides; e touceiras destas gramíneas em consórcio com a leguminosa arbustiva Cratylia argentea. Todas as gramíneas e 73% das plântulas da leguminosa sobreviveram. Como esperado, a cobertura verde de Echinolaena Inflexa diminuiu ao longo da estação seca, tendo, entretanto, rebrotado após as primeiras chuvas. Vetiveria zizanioides manteve a área foliar ativa e apresentou crescimento significativo no período. Cratylia argentea apresentou altas taxas de germinação de sementes e de crescimento, entretanto, nodulação ocorreu em apenas dois indivíduos. Assim, não houve influência da leguminosa no crescimento das gramíneas. Os resultados indicam que tanto as espécies nativas do cerrado como a gramínea exótica possuem alto potencial para revegetação em colúvio de voçoroca, tendo sobrevivido ao período crítico de seca e sobre substrato oligotrófico sem adição de fertilizantes ou irrigação.Item Mixed rain forest in southeastern Brazil: tree species regeneration and floristic relationships in a remaining stretch of forest near the city of Itaberá, Brazil(Acta Botanica Brasilica, 2013-01) Ribeiro, Tiago Maciel; Ivanauskas, Natália Macedo; Martins, Sebastião Venâncio; Polisel, Rodrigo Trassi; Santos, Rochelle Lima Ramos dos; Miranda Neto, AurinoThe aim of this work was to evaluate the fl oristic composition, richness, and diversity of the upper and lower strata of a stretch of mixed rain forest near the city of Itaberá, in southeastern Brazil. We also investigated the diff erences between this conservation area and other stretches of mixed rain forest in southern and southeastern Brazil, as well as other nearby forest formations, in terms of their fl oristic relationships. For our survey of the upper stratum (diameter at breast height [DBH] ≥ 15 cm), we established 50 permanent plots of 10 × 20 m. Within each of those plots, we designated fi ve, randomly located, 1 × 1 m subplots, in order to survey the lower stratum (total height ≥ 30 cm and DBH < 15 cm). In the upper stratum, we sampled 1429 trees and shrubs, belonging to 134 species, 93 genera, and 47 families. In the lower stratum, we sampled 758 trees and shrubs, belonging to 93 species, 66 genera, and 39 families. In our fl oristic and phytosociological surveys, we recorded 177 species, belonging to 106 genera and 52 families. Th e Shannon Diversity Index was 4.12 and 3.5 for the upper and lower strata, respectively. Cluster analysis indicated that nearby forest formations had the strongest fl oristic infl uence on the study area, which was therefore distinct from other mixed rain forests in southern Brazil and in the Serra da Mantiqueira mountain range.