Educação Física

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    Captação, processamento e resposta: a construção da tomada de decisão a partir do conhecimento tático do jogo de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-14) Cardoso, Felippe da Silva Leite; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; http://lattes.cnpq.br/7836318731269464; Gonzáles-villora, Sixto; Oliveira, José Guilherme Granja de
    O presente estudo tem por objetivo verificar a influência do conhecimento tático sobre as capacidades percepto-cognitivas e de tomada de decisão em jogadores de futebol. Foram avaliados 36 jogadores de futebol das categorias Sub-13, Sub-15 e Sub-17. Para a coleta de dados recorreu-se a realização do teste de Mangas (1999) com a utilização do Mobile Eye Tracking-XG. O primeiro artigo teve por objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia as estratégias de busca visual dos jogadores de futebol. Para isto foram avaliadas as estratégias de busca visual adotadas pelos jogadores através das variáveis i) número, ii) duração das fixações e iii) locais de preferência para a fixação. Foi verificado que a quantidade de conhecimento processual é um fator que influencia as estratégias de busca visual dos jogadores, sendo que os jogadores com maior conhecimento processual são capazes de buscar um maior número de informações no ambiente de jogo em um período de tempo mais curto procurando informações em locais mais adequados. Contudo, o conhecimento declarativo não apresenta influência sobre esta variável. O segundo artigo teve como objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia o esforço cognitivo dos jogadores de futebol durante situações de jogo. Os resultados revelaram que os jogadores com diferentes quantidades de conhecimento declarativo e processual apresentam diferenças no esforço cognitivo durante a tarefa. Os jogadores com maior conhecimento tático em ambas as formas, apresentam um menor esforço cognitivo durante o momento com maior exigência percepto-cognitiva na tarefa. A partir dos resultados encontrados nesta dissertação, torna-se plausível concluir que o aprimoramento de ambas as formas de conhecimento tático são aspectos importantes e devem ser levados em consideração, uma vez que o conhecimento tático é um aspecto que influencia as capacidades percepto- cognitivas e a tomada de decisão dos jogadores de futebol.
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    Análise da influência das funções executivas no comportamento e desempenho tático de jogadores de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-20) Gonzaga, Adeilton dos Santos; Malloy-diniz, Leandro Fernandes; http://lattes.cnpq.br/1906784092048967; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; http://lattes.cnpq.br/4713860187767739; Greco, Pablo Juan; http://lattes.cnpq.br/4651135192327539; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531
    O presente estudo tem por objetivo analisar a influência das funções executivas no comportamento e desempenho tático dos jogadores de futebol. Este trabalho foi organizado em três artigos sobre o tema. O primeiro artigo teve por objetivo verificar a influência da tomada de decisão afetiva no comportamento tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 153 participantes. Para avaliação do comportamento tático foi utilizado o Sistema de Avaliação Tática no Futebol (FUT-SAT) e para avaliação da tomada de decisão afetiva, o Iowa Gambling Task (IGT). Os valores do comportamento tático dos jogadores foram agrupados em quartis. Os resultados da tendência geral do IGT obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores do comportamento tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no comportamento tático defensivo (Z=-3,133; p=0,002; r=-0,355) e do jogo (Z=- 2,267; p=0,023; r=-0,260). Os resultados apresentados revelaram que a tomada de decisão afetiva influenciou o comportamento tático defensivo e de jogo dos participantes. O segundo estudo teve por objetivo verificar a influência do controle inibitório no comportamento e desempenho tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 166 participantes. Para avaliação do comportamento e desempenho tático foi utilizado o FUT-SAT e para avaliação do controle inibitório, o Conners Continuous Performance Test (CPT). Os valores do comportamento e desempenho tático dos jogadores foram agrupados em tercis. Os resultados do número de erros por omissão, número de erros por comissão e tempo de reação do CPT obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores de comportamento e desempenho tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no número de erros por comissão, no comportamento tático ofensivo (Z=-2,071; p=0,038; r=-0,192), e no tempo de reação, no desempenho tático do jogo (Z=-2,317; p=0,021; r=-0,221). Os resultados revelaram que o controle inibitório influenciou o comportamento tático ofensivo e o desempenho tático de jogo dos participantes. O terceiro estudo teve por objetivo verificar a influência da flexibilidade cognitiva no comportamento tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 160 participantes. Para avaliação do comportamento tático foi utilizado o FUT-SAT e para avaliação da flexibilidade cognitiva, o Wisconsin Card Sorting Test (WCST). Os valores do comportamento tático dos jogadores foram agrupados em tercis. Os resultados do número de categorias completadas do WCST obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores de comportamento tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Os resultados revelaram que a flexibilidade cognitiva não influenciou o comportamento tático dos participantes. Em todos os estudos apresentados, foi adotado um nível de significância de p<0.05. A partir dos resultados apresentados, é possível concluir que as funções executivas influenciaram o comportamento e o desempenho tático dos jogadores de futebol, no que refere à tomada de decisão afetiva, no comportamento tático defensivo e de jogo, e ao controle inibitório, no comportamento tático ofensivo e no desempenho tático de jogo.