Educação Física

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/187

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 6 de 6
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Futebol como sistema dinâmico: identificação de padrões emergentes de interações que condicionam o resultado das oportunidades de gol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-20) Américo, Henrique Bueno; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/1760811982912340
    O objetivo do presente trabalho foi verificar se, e como, o(s) padrão(ões) de comportamento das equipes condicionam o resultado das oportunidades de gol no futebol, a partir da perspectiva da teoria dos sistemas dinâmicos. O documento está estruturado em três artigos científicos. O primeiro artigo teve como objetivo analisar e organizar de forma sistemática os artigos exploratórios que analisaram o futebol a partir da perspectiva da teoria dos sistemas dinâmicos, nas diferentes escalas de análise (díades, sub-grupos e equipes). Foi realizada uma revisão sistemática seguindo as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta- Analyses), utilizando a seguinte combinação de palavras-chave, com operadores lógicos booleanos correspondentes: (soccer OR football) AND ("Dynamic system" OR "Dynamic systems" OR "dynamical system" OR "dynamical systems" OR "ecological dynamics"). A busca foi realizada em três bases de dados (Web of Knowledge, SCOPUS e EBSCO). Os resultados foram organizados de acordo com a escala de interação (díade, sub-grupo ou equipe) utilizada para análise. Análise das relações diádicas foram as menos exploradas e apontam informações a nível micro que podem alterar a organização no macro. As análises dos sub-grupos foram as mais frequêntes e todas foram realizadas em experimentos controlados da relação grupal dos jogadores. O jogo formal (11 vs. 11) apresentou maior diversidade de variáveis analisadas e apresentaram informações do contexto real do jogo de futebol. O segundo e terceiro artigo, tratam de estudos empíricos que buscaram identificar padrões de comportamentos nas escalas micro e macro no futebol. Em ambos, a amostra foi composta por 506 sequências ofensivas finalizadas em gol (92), defesa do goleiro/trave (249) e interceptação do defensor (165) na Copa do Mundo FIFA ® 2014. As análises foram realizadas em quatro momentos específicos de cada sequência ofensiva: (M1) momento em que o jogador que realizou a assistência recebeu a bola; (M2) momento em que esse jogador realizou a assistência; (M3) momento em que o jogador que rematou recebeu a bola; (M4) momento em que o jogador realizou o remate. O objetivo do segundo foi identificar o padrão das relações diádicas do atacante com o defensor mais próximo em sequências ofensivas terminadas em gol, defesa do goleiro/trave e interceptação de um defensor. Para isso, em cada um dos quatro momentos, calculou- se a distância interpessoal do atacante e o defensor mais próximo; distância do atacante para o centro da baliza; distância relativa do atacante e do defensor para o centro do gol; e ângulo do defensor para o atacante e o centro da baliza para cada um dos três resultados de oportunidade de gol (gol, defesa do goleiro/trave e interceptação de um defensor). As métricas foram comparadas através de análise de efeitos principais simples (2 momentos x 3 resultados). As métricas da relação do assistente com o defensor mais próximo não influenciaram o resultado das oportunidades de gol. Em relação ao jogador que realizou o remate, as quatro métricas apresentaram características diferentes em relação às oportunidades que resultaram em gol, defesa do goleiro/trave e interceptação de um defensor. O terceiro estudo teve como objetivo identificar o padrão das relações numéricas das equipes nas subáreas do espaço de jogo efetivo nos diferentes resultados das oportunidades de gol. A diferença da média da frequência de jogadores entre as equipes, em cada subárea do espaço de jogo efetivo foi calculada através do ANOVA one way, com post-hoc de Tukey. A incerteza das relações numéricas nas subáreas foi calculada através da entropia de Shannon, H. As equipes não variaram a frequência de jogadores nas subáreas do espaço de jogo efetivo ao longo do tempo, nas situações de gol. Já nas situações em que não marcaram o gol, as equipes que estavam atacando passaram a ter mais jogadores nas subáreas mais defensivas dentro do espaço de jogo efetivo, enquanto as equipes que estavam defendendo passaram a ter menos jogadores na subárea central ao longo do tempo. As equipes geram maior incerteza da relação numérica na subárea mais próxima ao gol adversário ao criar oportunidade de gol, sendo essa incerteza ainda maior quando o gol é marcado. Portanto, no futebol, as equipes apresentam diferentes padrões de comportamento nas escalas diádicas e coletivas nos diferentes resultados das oportunidades de gol criadas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Jogos reduzidos e condicionados: influência dos constrangimentos de tarefa sobre as ações táticas individuais e coletivas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-06-21) Silva, Davi Correia da; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/7824560842570570
    O presente estudo teve por objetivo investigar o que diferencia taticamente os jogadores e as equipes com melhor desempenho esportivo em relação aos seus pares do mesmo nível competitivo em jogos reduzidos e condicionados. O instrumento utilizado para avaliar as ações táticas foi o Sistema de Avaliação Tática no Futebol (FUT-SAT). Os resultados demonstram que, em termos individuais, os jogadores com melhor desempenho realizaram mais ações táticas ofensivas e defensivas nos jogos com curingas em apoio interno. Nestes jogos, os jogadores com alto desempenho modificaram suas ações dentro do centro de jogo enquanto os jogadores com baixo desempenho realizaram mais ações táticas ofensivas fora do centro de jogo. Em termos coletivos, as equipes com melhor desempenho esportivo realizaram mais ações táticas ofensivas, e com mais qualidade, em relação às segundas e terceiras colocadas. Estas equipes realizaram mais ações táticas defensivas, e com mais qualidade, em relação às equipes com melhor desempenho. Ademais, as equipes com melhor desempenho foram mais eficazes nas movimentações ofensivas e defensivas em relação aos seus pares com pior desempenho. Conclui-se que os jogadores e as equipes com melhor desempenho esportivo se diferenciam dos seus pares nos comportamentos ofensivos e defensivos, o que demonstra que esses jogadores são capazes de adaptar melhor as movimentações mediante a manipulação dos constrangimentos nos jogos reduzidos e condicionados devido a maior compreensão que eles possuem sobre o jogo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Padrões de coordenação interpessoal no futebol: análise das relações numéricas relativas em sequências ofensivas finalizadas em gol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-06-30) Santos, Rodrigo de Miranda Monteiro; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/1954292229391406
    The aim of this dissertation was to verify how the analysis of interpersonal coordination in soccer might contribute to the identification of emergent patterns of play in goal-scoring possessions in open play. The document comprises three scientific papers. The first paper highlights that the study of interpersonal coordination in soccer has recently become an emergent research topic. Several studies that have investigated the different levels of interactions (dyads, sub-groups and teams), which comprise soccer competition, aimed to comprehend how coordination between players and teams arises as well as to identify the emergent patterns from such interactions. Therefore, this leading article aimed: (i) to provide a brief description of the background regarding the main concepts within the topic of coordination; (ii) to highlight the most relevant studies and findings regarding the study of interpersonal coordination in soccer and (iii) to discuss the implications of these studies and findings for representative task design. It is reasonable to suggest that the design of representative tasks in training and testing should rely upon the performances and behaviours observed in actual match contexts. The purpose of the second paper is to present a novel computational tool to analyze inter-team coordination patterns in soccer from video footage. The paper describes the design of low-cost and straightforward manual tracking procedures in comparison with some expensive and highly complex automatic tracking systems currently available. High reliability values suggest that this tool can be employed in a great variety of contexts in soccer and other team sports. The third paper aimed to examine the emergent inter-team coordination tendencies from goal-scoring possessions in open play of the 2014 FIFA ® World Cup winner team, through the analysis of teams' numerical relations within the effective play-space (EP-S). We assume that Germany generate more numerical uncertainty in sub-areas of play closer to opponents' goal in goal- scoring possessions. We analysed 6457 frames from 11 video sequences of goal- scoring possessions in open play during that tournament. Teams' numerical relations within sub-areas of play were examined in each offensive sequence through Shannon's entropy, H. The uncertainty of numerical relationships between the teams across sub-areas was also calculated. Entropy measures indicated that the uncertainty of teams' numerical relations was higher within the German Central Offensive (opponents' Central Defensive) sub-area (1.86 bits) in comparison with the remaining sub-areas of play. These results confirm our initial hypothesis, displaying that, in goal-scoring possessions, the German team generates more numerical uncertainty in critical offensive sub-areas of play. Future research should verify whether such pattern is a predominant feature in successful teams.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Captação, processamento e resposta: a construção da tomada de decisão a partir do conhecimento tático do jogo de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-14) Cardoso, Felippe da Silva Leite; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; http://lattes.cnpq.br/7836318731269464; Gonzáles-villora, Sixto; Oliveira, José Guilherme Granja de
    O presente estudo tem por objetivo verificar a influência do conhecimento tático sobre as capacidades percepto-cognitivas e de tomada de decisão em jogadores de futebol. Foram avaliados 36 jogadores de futebol das categorias Sub-13, Sub-15 e Sub-17. Para a coleta de dados recorreu-se a realização do teste de Mangas (1999) com a utilização do Mobile Eye Tracking-XG. O primeiro artigo teve por objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia as estratégias de busca visual dos jogadores de futebol. Para isto foram avaliadas as estratégias de busca visual adotadas pelos jogadores através das variáveis i) número, ii) duração das fixações e iii) locais de preferência para a fixação. Foi verificado que a quantidade de conhecimento processual é um fator que influencia as estratégias de busca visual dos jogadores, sendo que os jogadores com maior conhecimento processual são capazes de buscar um maior número de informações no ambiente de jogo em um período de tempo mais curto procurando informações em locais mais adequados. Contudo, o conhecimento declarativo não apresenta influência sobre esta variável. O segundo artigo teve como objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia o esforço cognitivo dos jogadores de futebol durante situações de jogo. Os resultados revelaram que os jogadores com diferentes quantidades de conhecimento declarativo e processual apresentam diferenças no esforço cognitivo durante a tarefa. Os jogadores com maior conhecimento tático em ambas as formas, apresentam um menor esforço cognitivo durante o momento com maior exigência percepto-cognitiva na tarefa. A partir dos resultados encontrados nesta dissertação, torna-se plausível concluir que o aprimoramento de ambas as formas de conhecimento tático são aspectos importantes e devem ser levados em consideração, uma vez que o conhecimento tático é um aspecto que influencia as capacidades percepto- cognitivas e a tomada de decisão dos jogadores de futebol.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Análise da influência das funções executivas no comportamento e desempenho tático de jogadores de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-20) Gonzaga, Adeilton dos Santos; Malloy-diniz, Leandro Fernandes; http://lattes.cnpq.br/1906784092048967; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; http://lattes.cnpq.br/4713860187767739; Greco, Pablo Juan; http://lattes.cnpq.br/4651135192327539; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531
    O presente estudo tem por objetivo analisar a influência das funções executivas no comportamento e desempenho tático dos jogadores de futebol. Este trabalho foi organizado em três artigos sobre o tema. O primeiro artigo teve por objetivo verificar a influência da tomada de decisão afetiva no comportamento tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 153 participantes. Para avaliação do comportamento tático foi utilizado o Sistema de Avaliação Tática no Futebol (FUT-SAT) e para avaliação da tomada de decisão afetiva, o Iowa Gambling Task (IGT). Os valores do comportamento tático dos jogadores foram agrupados em quartis. Os resultados da tendência geral do IGT obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores do comportamento tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no comportamento tático defensivo (Z=-3,133; p=0,002; r=-0,355) e do jogo (Z=- 2,267; p=0,023; r=-0,260). Os resultados apresentados revelaram que a tomada de decisão afetiva influenciou o comportamento tático defensivo e de jogo dos participantes. O segundo estudo teve por objetivo verificar a influência do controle inibitório no comportamento e desempenho tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 166 participantes. Para avaliação do comportamento e desempenho tático foi utilizado o FUT-SAT e para avaliação do controle inibitório, o Conners Continuous Performance Test (CPT). Os valores do comportamento e desempenho tático dos jogadores foram agrupados em tercis. Os resultados do número de erros por omissão, número de erros por comissão e tempo de reação do CPT obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores de comportamento e desempenho tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no número de erros por comissão, no comportamento tático ofensivo (Z=-2,071; p=0,038; r=-0,192), e no tempo de reação, no desempenho tático do jogo (Z=-2,317; p=0,021; r=-0,221). Os resultados revelaram que o controle inibitório influenciou o comportamento tático ofensivo e o desempenho tático de jogo dos participantes. O terceiro estudo teve por objetivo verificar a influência da flexibilidade cognitiva no comportamento tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 160 participantes. Para avaliação do comportamento tático foi utilizado o FUT-SAT e para avaliação da flexibilidade cognitiva, o Wisconsin Card Sorting Test (WCST). Os valores do comportamento tático dos jogadores foram agrupados em tercis. Os resultados do número de categorias completadas do WCST obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores de comportamento tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Os resultados revelaram que a flexibilidade cognitiva não influenciou o comportamento tático dos participantes. Em todos os estudos apresentados, foi adotado um nível de significância de p<0.05. A partir dos resultados apresentados, é possível concluir que as funções executivas influenciaram o comportamento e o desempenho tático dos jogadores de futebol, no que refere à tomada de decisão afetiva, no comportamento tático defensivo e de jogo, e ao controle inibitório, no comportamento tático ofensivo e no desempenho tático de jogo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estudo do equilíbrio hídrico de jogadores de futebol em treinamento e competição
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-18) Silva, Rafael Pires da; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Bara Filho, Maurício Gáttas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794295Y4; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/5346527336120218; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6
    Esta dissertação é composta de três artigos. No primeiro artigo o objetivo foi analisar, através de revisão de literatura, os procedimentos de reposição de líquidos adotados por praticantes de atividade física e discutir como o efeito da temperatura do líquido sobre o esvaziamento gástrico influencia esse comportamento de hidratação. Em condições de exercício, são insuficientes os trabalhos que avaliam a temperatura do líquido ingerido no trato gastrintestinal. Durante o repouso, observa-se que os efeitos de temperaturas extremas, considerando o tempo total de esvaziamento gástrico, não são significantes, uma vez que a temperatura intragástrica após a ingestão da bebida normaliza-se rapidamente. Contudo, existem evidências de que o consumo de bebidas geladas aumenta o esvaziamento gástrico nos primeiros minutos após a ingestão. Este fato deve ser melhor estudado, quando associado a outros fatores pré-competição, como o estado psicológico do atleta. Entretanto, baixas temperaturas melhoram a palatabilidade da solução, implicando em maior ação de hidratação pelos atletas, diminuindo o risco de desidratação. Conclui-se que os efeitos da baixa temperatura sobre o esvaziamento gástrico não são determinantes, tendo a reposição de líquidos fatores de intervenção mais relevantes do que a temperatura. No segundo artigo investigou-se o estado de hidratação prétreino, o consumo de líquidos e a perda de suor de 20 atletas de futebol masculino em três dias consecutivos de treinamento. (Média ± desvio padrão: idade, 17,2 ± 0,5 anos; estatura, 1,76 ± 0,05 m; massa corporal, 69,9 ± 6,0 kg; índice de massa corporal, 21,2 ± 3,5 kg/m2). A gravidade específica da urina (GEU) e a variação da massa corporal foram aferidas antes e após os treinos para estimar o estado de hidratação dos atletas. Também foram avaliados o volume de água ingerido e a urina produzida. Antes de cada dia de treino, os atletas estavam hipohidratados (GEU > 1.020) e o consumo de água durante os treinos dificilmente era equivalente ao volume de líquido perdido pelo suor. Estava mais quente no primeiro dia de treino (31,5 ± 2,3°C e 43,4 ± 3,2% umidade relativa) e o suor produzido (2822 ± 530 mL) bem como o volume ingerido (1607 ± 460 mL) foram significativamente maiores do que nos outros dias. Os resultados revelaram também uma grande variabilidade na produção de suor entre os jogadores e uma correlação significante entre o suor produzido e o volume de líquido ingerido (r2 = 0.560 p = 0.010, dia 1; r2 = 0.445 p = 0.049, dia 2; r2 = 0.743 p = 0.0001, dia 3). Conclui-se que a perda de líquidos pelo suor pode ser substancial em adolescentes que treinam futebol regularmente. Sugere-se aprimorar a percepção individual da perda de líquido pelo suor dos atletas a fim de evitar quadros de desidratação voluntária, bem como educar os jogadores a respeito da importância da hidratação antes de treinamento. E no terceiro artigo o objetivo foi avaliar o estado de hidratação pré-competição e o equilíbrio hídrico de jogadores de futebol durante uma partida em temperatura ambiente de 28°C (umidade relativa 45-55%). Foram mensurados o consumo de água e bebida esportiva e o volume de urina produzido. A gravidade específica da urina (GEU) e a variação da massa corporal foram aferidas antes e após o jogo para estimar o nível de hidratação dos atletas. Os dados foram obtidos de 15 jogadores de futebol masculino (idade, 17 anos; estatura, 178 cm; massa corporal, 69,4 kg; índice de massa corporal, 20,1 ± 2,3 kg/m2; superfície de área corporal, 1,86 m2). Entretanto, como um jogador foi expulso durante a partida, os resultados apresentados são dos 10 jogadores que jogaram toda a partida e de 4 jogadores substitutos que não estiveram presentes em nenhum momento da partida. A média ± desvio padrão da produção de suor dos jogadores correspondeu a 2,24 ± 0,63 L e o volume de líquido ingerido foi de 1,12 ± 0,39 L (n = 10). Os valores correspondentes aos jogadores substitutos foram de 0,61 ± 0,12 L e 0,50 ± 0,10 L (n = 4). A GEU antes da partida (1020 ± 0,004) foi significativamente diferente dos valores pós jogo (1016 ± 0.004). Os dados mostram uma grande variabilidade no suor produzido e na ingestão de líquidos entre os jogadores durante a partida. A hidratação ainda é um desafio para certos atletas e educar todos os jogadores a respeito dos procedimentos de hidratação se revela extremamente importante.