Educação Física

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    Alterações dos comportamentos humanos habituais e autopercepção da saúde durante a pandemia de COVID-19 numa comunidade universitária
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-11-25) Guilherme, Larissa Quintão; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2014056040579843
    A COVID-19 ocasionou mudanças nos comportamentos de movimentos da população devido às suas sequelas e o isolamento social, impactando o estado de saúde e tornando suas consequências a longo prazo desconhecidas e/ou inconclusivas. Assim, o principal objetivo do estudo foi identificar alterações de hábitos relacionados à saúde, nível de atividade física (NAF), comportamento sedentário (CS) e índice de massa corporal (IMC) numa população universitária. Trata-se de um estudo transversal com 1655 indivíduos de ambos os sexos (17 a 72 anos) vinculados a Universidade Federal de Viçosa. Aplicou-se um formulário online adaptado do "ConVid: Pesquisa de Comportamentos" e a versão curta do International Physical Activity Questionnaire. O teste de McNemar foi utilizado para a comparação dos indicadores relacionados ao NAF, CS, consumo de tabaco, álcool e IMC, considerando os momentos “antes versus durante” a pandemia (α=5%). Realizou-se também, regressões multinomiais apresentando como desfecho a autopercepção do estado de saúde (AES) e o número de sintomas, associadas com medidas sociodemográficas e comportamentais. Observou-se que durante a pandemia houve um aumento de indivíduos que não atingiram as recomendações nas três categorias do NAF (p<0,001), caminhada (42,8% para 80,6%); AF moderada (74,3% para 80,6%) e AF vigorosa (64,6% para 71,8%). Além de aumento do CS (p<0,001), considerando o tempo de uso elevado (≥4h) para TV (2,4% para 12,7%) e de computador/tablet (58,1% para 81,8%). O consumo de álcool passou de 64,1% para 64,9% (p<0,001) e o uso de cigarros foi de 5,7% para 7,8% (p<0,001). Foi constatado aumento do percentual de obesidade (7,7% para 11,1%) e sobrepeso (22,6% para 28,1%). Quando avaliado a associação entre a AES e número de sintomas com medidas sociodemográficas e comportamentais, observou-se que não ser da cor branca (OR= 1,62; p=0,029); ter ensino médio completo (OR= 3,21; p<0,001); ter renda diminuída ou ficar sem (OR=3,67; p<0,001); autoavaliar-se com uma piora na mudança da saúde (OR=20,20; p<0,001); conter diagnóstico para 1 doença crônica ou mais (OR=4,78; p<0,001; OR=5,60; p<0,001); apresentar 5 ou mais sintomas da COVID-19 (OR=3,23; p<0,001) e 3 ou 4 sintomas (OR=3,02; p<0,001), foram fatores que contribuíram para chances elevadas da AES “ruim/péssima”. Entre os fatores comportamentais, destaca-se, não atingir as recomendações do NAF, caminhada (OR=2,52; p=0,01), AF moderada (OR= 3,83; p=0,002), AF vigorosa (OR=3,05; p<0,001); tempo de tela elevado (OR=1,79; p=0,041); obesidade (OR=1,17; p<0,001) e fumar (OR=2,59; p=0,002). Em relação ao número de sintomas, conter 1 DCNT (OR=2,31; p<0,001); autoavaliar-se com AES “ruim/péssima” (OR=1,86; p=0,044), contribuíram para chances elevadas de apresentar “1 a 3” sintomas. Enquanto má qualidade de sono (OR=2,00; p<0,001); consumir bebida alcóolica (OR=1,68; p<0,001); fumar (OR=1,80; p=0,008) apresentaram maiores chances de “4 ou mais” sintomas. Tais resultados demonstraram que a população avaliada apresentou um estivo de vida menos ativo, mais sedentário e com aumento do excesso de peso. Ademais, medidas sociodemográficas e comportamentais apresentaram influência sobre a AES e no número de sintomas da COVID-19. Tais comportamentos podem aumentar os fatores de risco à saúde, necessitando, portanto, de intervenções multidisciplinares. Palavras-chave: Atividade física. Comportamento sedentário. Hábitos. COVID-19. Indicadores do estado de saúde.
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    Comportamentos habituais de adolescentes: padrão de sono, da prática de atividade física e tempo sedentário
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-10-14) Domingues, Sabrina Fontes; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2690264354909605
    Esta tese teve como objetivo geral avaliar o uso do tempo dos comportamentos humanos habituais (CHH) em 24 horas, além de estimar possíveis alterações no índice de massa corporal (IMC) ao realocar o tempo envolvido nesses comportamentos e analisar as possíveis associações temporais e bidirecionais entre os CHH em uma amostra de adolescentes de uma instituição de período integral no Brasil. Trata-se de um estudo transversal com estudantes, entre 15 e 18 anos, de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Aferiu-se o peso corporal e estatura para calcular o IMC. O comportamento sedentário (CS), atividade física leve (AFL), atividade física moderada a vigorosa (AFMV), o tempo total de sono (TTS), tempo acordado após o início do sono (WASO), eficiência do sono (ES), índice de fragmentação do sono (IFS), hora de deitar na cama (HDC]) e hora de levantar da cama (HLC) foram medidos por acelerometria de 24 horas por sete dias consecutivos. O tempo de tela (TT), características demográficas e nível socioeconômico foram avaliados por meio de um questionário. As recomendações de sono, AFMV e TT foram alcançadas por 32,97%, 8,10% e 1,08% da amostra, respectivamente. Nenhum adolescente foi capaz de atingir as recomendações integradas. A análise composicional isotemporal indicou que a substituição de 75, 90 e 120 minutos de AFMV por AFL levou a um aumento significativo estimado em 0.75, 0.76 e 0.78 no zIMC, respectivamente (valor z de 0.01 a 1.49). O TTS e WASO apresentaram associação negativa com CS (β= -0.33; IC95% = -0.39;-0.26 e β= -0.08; IC95% = - 0.14;-0.02) e AFL (β= -0.17; IC95% = -0.25;-0.09 e β= -0.13; IC95% = -0.20;-0.06) de maneira bidirecional (β= -0.21; IC95% = -0.26;-0.15; β= -0.15; IC95% = -0.21;-0.09; β= -0.18; IC95% = -0.25;-0.12 e β= -0.08; IC95% = -0.15;-0.02), respectivamente. Os rapazes apresentaram associação negativa mais forte entre HLC e AFL (β= -0.36; IC95% = -0.48;-0.24) do que as moças (β= -0.18; IC95% = -0.29;-0.08). Durante a semana regular (SR), observou-se associação negativa mais forte entre CS e HDC (β= -0.20; IC95% = -0.26;-0.13), o que também ocorreu entre TTS e AFMV (β= -0.26; IC95% = -0.34;-0.19) em relação ao fim de semana (FDS) (β= -0.17; IC95% = -0.26;- 0.07 e β= -0.08; IC95% = -0.20;-0.04), respectivamente. No FDS verificou-se associação positiva mais forte entre AFL e HDC (β= 0.32; IC95% = 0.21;0.42) do que na SR (β= 0.13; IC95% = 0.06;0.21), assim como verificou-se associação negativa mais forte entre AFL e TTS (β= -0.28; IC95% = -0.40;-0.16) e entre HLC e AFL (β= - 0.40; IC95% = -0.53;-0.26) do que durante a SR (β= -0.13; IC95% = -0.21;-0.06 e β= -0.13; IC95% = -0.25;-0.01), respectivamente. A natureza composicional dos CHH em 24 horas nos mostra que o TTS e a rotina de dormir e levantar em horários adequados pode aprimorar a disponibilidade de tempo para a prática de AF. A AFL, por ser predominante nas atividades de vida diária, ser mais fácil de ser modificada, por apresentar menor barreira e esforço para ser iniciada, pode ser a via inicial para que os adolescentes reduzam o CS e atinjam as atuais recomendações diárias de 60 minutos de AFMV. Mediante isso, ressalta-se a importância da elaboração de políticas públicas que englobem o contexto escolar, familiar e social a fim de viabilizar alterações eficazes nos CHH dos adolescentes em prol de um estilo de vida mais saudável. Palavras-chave: Atividade Física. Comportamento Sedentário. Sono. Acelerometria. Adolescentes. Análise composicional de dados. Análise bidirecional.