Educação Física
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Item Relação entre a modulação autonômica cardíaca e a temperatura interna durante hipertermia induzida por exercício físico e exposição passiva ao ambiente quente em ratos(Universidade Federal de Viçosa, 2014-04-30) Moura, Anselmo Gomes de; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/1181350246738672; Wanner, Samuel Penna; http://lattes.cnpq.br/9912121218443737; Mill, José Geraldo; http://lattes.cnpq.br/2497419234600362O objetivo deste estudo foi comparar as alterações na modulação autonômica cardíaca em duas situações experimentais: por hipertermia induzida pelo exercício físico e por exposição passiva ao ambiente quente. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Departamento de Medicina Veterinária da UFV (#08/2014). Oito ratos Wistar (328±6g, idade:13±1 sem) foram selecionados e familiarizados a correrem em uma esteira (15m/min) e permanecerem em uma caixa de acrílico (5 min/5 dias). Em seguida, foram submetidos ao teste progressivo até a fadiga (vel. Inicial:10m/min com incrementos de 1m/min a cada 3 min) em ambiente temperado (25°C) para medir a velocidade máxima de corrida (Vmáx). Após, foram submetidos ao implante de cateter arterial e de sensor de temperatura intraperitoneal (T ip). Em seguida, foram submetidos à hipertermia induzida por exercício físico (HE) à 80% da Vmáx e hipertemia passiva por exposição ao ambiente quente à 35oC (HP), de forma randomizada, com 48 horas de intervalo entre elas. As sessões consistiram em um período de repouso de 60 min seguido de elevação da T ip em 2oC, a partir do último valor registrado no repouso. A T ip, a temperatura da pele da cauda (Tcauda) e a pressão arterial pulsátil (PAP) foram medidas ao longo das sessões. A partir da PAP obteve- se a pressão arterial média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP), bem como as variabilidades da pressão arterial sistólica (VPAS), da frequência cardíaca (VFC) e da sensibilidade barorreflexa (SBR). A VPAS e VFC foram analisadas no domínio do tempo (média, desvio- padrão, variância e RMSSD) e no domínio da frequência, por meio das bandas espectrais de potência de muito baixa (MBF), baixa (BF) e alta frequência (AF), e da razão baixa/alta frequência (Razão BF/AF). Os dados dos parâmetros cardiovasculares, da VPAS, da VFC e da sensibilidade barorreflexa foram analisados em função da variação da Tip (∆Tip), para buscar uma relação dessas variáveis com a temperatura interna. Os dados com distribuição normal são apresentados como média ± EPM. Os dados com distribuição não normal são apresentados como mediana. O nível de significância foi α = 5%. A Tip (HE:39,29 ± 0,11 vs. HP:38,97 ± 0,26 oC, p>0,05) e o tempo para elevação da T ip em 2oC (HE:41,3 ± 9,8 vs. HP:35 ± 7,2 min, p>0,05) não diferiram entre as sessões. A T cauda foi maior na sessão HP comparada à HE (HP:38,49 ± 0,25 vs. HE:32,95 ± 0,46 oC, p<0,05). As sessões aumentaram a PAM (HE:124,89 vs. HP:128,27 mmHg, p>0,05), a PAS (HE:130,60 vs. HP:133,95 mmHg, p>0,05) e a PAD (HE:119,85 vs. HP:121,07 mmHg, p>0,05) de forma equivalente. Já a FC (HE:548,34 vs. HP:401,29 bpm, p<0,05) e o DP (HE:66303 vs. HP:49786 bpm.mmHg, p<0,05) foram maiores na HE comparada à HP. A VPAS e a VFC não apresentaram diferenças entre as sessões no domínio do tempo (p>0,05), contudo a sessão HE apresentou maiores valores de densidade espectral em comparação à HP em todas as bandas de frequência para VPAS (MBF- HE:11,10 ± 2,13 mmHg2 vs. HP:7,8 ± 2,07 mmHg2; p<0,05; BF- HE: 9,84 ± 2,35 vs. HP:4,54 ± 1,64 mmHg2; p<0,05; AF- HE:12,76 ± 3,17 vs. HP:1,02 ± 0,28 mmHg2; p<0,05); na BF da VFC (HE:20,84 ± 6,18 vs. HP: 6,96 ± 1,64 ms2; p<0,05) e na Razão BF/AF (HE:0,32 ± 0,08 vs. HP:0,16 ± 0,02 ms2; p<0,05). Não houveram diferenças entre as sessões na banda de MBF (HE:8,19 ± 2,12 vs. HP: 8,87 ± 1,97 ms2; p>0,05), AF da VFC (62,59 ± 9,3 ms2 vs. 40,02 ± 8,03 ms2; p>0,05). Os valores de SBR não diferiram entre os protocolos experimentais (HE: 2,87 ± 0,42 vs. HP 3,55 ± 0,62 ms.mmHg-1; p>0,05). Ao realizar as análises em função da ∆Tip, as diferenças entre os grupos permaneceram destacadas. Em conclusão, ambas as situações experimentais foram capazes de alterar a modulação autonômica cardíaca em ratos. Contudo, essa alteração foi mais pronunciada durante hipertermia induzida por exercício físico.