Educação Física
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Item Influência do exercício físico e do nível de atividade física na saúde física e mental de mulheres idosas(Universidade Federal de Viçosa, 2021-09-29) Encarnação, Samuel Gonçalves Almeida da; Carneiro Júnior, Miguel Araújo; http://lattes.cnpq.br/6985936279113162Nessa dissertação são apresentados resultados de três artigos: uma revisão bibliográfica (1) e dois estudos experimentais (2 e 3). Os objetivos desses artigos foram: (1) revisar a importância do exercício físico para idosos durante a pandemia da doença infecciosa causada pelo coronavírus (COVID-19), (2) comparar a prática de exercício físico multicomponente com a atividade física autosselecionada sobre indicadores de saúde física e mental de mulheres idosas, e (3) verificar a associação do nível de atividade física e variáveis sociodemográficas com o risco de doença mental (RDM) de idosas durante a pandemia da COVID-19. A metodologia adotada foi: (1) Uma breve revisão narrativa foi feita nas bases de dados PubMed (Medline) e biblioteca Cochrane, usando a combinação dos seguintes operadores booleanos: população: idosos; intervenção: treinamento aeróbio, treinamento de força, e treinamento intervalado de alta intensidade; desfechos: saúde física, saúde mental, força muscular, aptidão física, desempenho físico funcional. (2) Para a comparação da prática de exercício físico multicomponente e atividade física autosselecionada avaliou-se a velocidade de deslocamento, a potência de membros inferiores, a capacidade funcional, a composição corporal, o perfil bioquímico, o nível de atividade física (NAF), o comportamento sedentário, a qualidade de vida e o RDM de mulheres idosas participantes de projetos de extensão de atividade física. (3) Para verificar a associação do NAF e variáveis sociodemográficas com o RDM de idosas durante a pandemia da COVID-19, foi avaliado o NAF em cinco momentos, sendo fevereiro de 2020 (antes da pandemia), maio, agosto, novembro de 2020 e fevereiro de 2021 (durante a pandemia). O RDM foi avaliado em três momentos, sendo em fevereiro (antes da pandemia), maio e agosto de 2020 e fevereiro de 2021 (durante a pandemia). Também foi obtido o nível de escolaridade (NE) das idosas. Os resultados encontrados mostraram: (1) Na revisão narrativa, discutimos os possíveis efeitos do distanciamento social na saúde dos idosos e descrevemos diferentes estratégias de exercícios físicos a serem realizadas durante a pandemia da COVID-19. Concluiu-se que o treinamento aeróbio, o de força e o intervalado de alta intensidade são eficazes para melhorar as funções imunológicas, autonomia, independência funcional e saúde mental em idosos durante a pandemia de COVID-19. Além disso, os programas de exercícios físicos devem ser planejados, adaptados e controlados com base nas capacidades individuais dos idosos e orientados remotamente por profissionais treinados na prescrição de exercícios físicos. É necessário que os idosos sejam continuamente informados, protegidos e orientados sobre os benefícios e a importância da prática de exercícios físicos durante o distanciamento social causado pela pandemia da COVID-19. (2) A prática de atividade física autosselecionada melhorou indicadores de saúde física e mental de idosas. Todavia, os benefícios obtidos por meio do exercício multicomponente provocaram maiores ganhos em indicadores como velocidade de marcha, capacidade funcional (capacidade aeróbia, agilidade e equilíbrio dinâmico e flexibilidade de membros superiores e inferiores) e marcadores bioquímicos (glicemia de jejum, hemoglobina glicada e creatinina). (3) Durante o distanciamento social causado pela pandemia do COVID-19 foi observado um aumento na incidência do número de idosas com RDM, e esse aumento teve uma associação inversa de magnitude moderada com o NAF durante a pandemia. Além disso, o estudo mostrou uma associação inversa e moderada do NAF e NE com o RDM, mostrando que quanto menor o NAF e NE, maior o RDM. Palavras-chave: COVID-19. Envelhecimento. Exercício Físico. Qualidade de Vida. Saúde Mental. Pandemia.Item Treinamento de força e seus efeitos sobre as manifestações de força, os indicadores antropométricos e a qualidade de vida de indivíduos com lesão medular espinhal(Universidade Federal de Viçosa, 2021-10-08) Santos, Lucas Vieira; Moreira, Osvaldo Costa; http://lattes.cnpq.br/8954895132959153A Lesão Medular Espinhal (LME) é uma condição incapacitante com consequências fisiológicas, emocionais e econômicas para a vida dos indivíduos acometidos por essa lesão. A LME impõe complicações sensoriais e motoras, sexuais e digestivas, atrofia muscular e o aparecimento de reflexos não fisiológicos. Também provoca desordens psicológicas e impactos negativos na Qualidade de Vida (QV). O exercício físico potencializa a autonomia nas atividades da vida diária de pessoas com LME, prevenindo complicações secundárias e proporcionando um estilo de vida ativo. Entre os tipos de exercício, o Treinamento de Força (TF) mostra-se eficiente no aumento da força muscular e melhora os parâmetros antropométricos, os níveis de funcionalidade e a QV de idosos, adultos saudáveis e pessoas com outras desordens neurológicas. Contudo, o TF quando aplicado em indivíduos com LME geralmente é associado a técnicas complementares, como a eletroestimulação, e isso prejudica o melhor entendimento dos efeitos desse treinamento nessa população. Assim, nesta Dissertação o objetivo foi elucidar os efeitos do TF realizado exclusivamente – sem associação com outras técnicas – sobre as manifestações da força muscular, os indicadores antropométricos, os sintomas de ansiedade, a depressão e a QV de pessoas com LME. Foram executadas duas revisões sistemáticas, uma delas com meta-análise, visando aos seguintes objetivos: (1) Elucidar os efeitos do TF realizado exclusivamente (considerando cada manifestação da força muscular) em indivíduos com LME; e (2) Analisar os efeitos do TF, sem a associação com outras técnicas, sobre os aspectos relacionados a indicadores antropométricos, dor, estresse, depressão, funcionalidade e QV de pessoas com LME. Esses dois estudos foram realizados seguindo as diretrizes dos Itens de Relatório Preferidos para Revisão Sistemática e Meta-Análises (PRISMA), com o uso das frases (("Spinal Cord Injury") AND ("Resistance Training") OR ("Strength Training")) no título e no resumo. Não foi estabelecida uma data de corte para a inclusão dos artigos. Esses estudos deveriam ser publicados em inglês e os participantes ter idade superior a 18 anos e realizar os exercícios de forma autônoma, assim como os protocolos de treinamento deveriam durar, no mínimo, seis semanas. No Capítulo 1, investigaram-se o TF e seus efeitos sobre as manifestações de força de pessoas com LME, em que foi encontrado um efeito geral de Z = 4,79 (p < 0,00001), evidenciando-se a eficiência do TF em aumentar a força muscular de pessoas com LME. No Capítulo 2, analisou-se o objeto de estudo sobre os efeitos do TF nos aspectos relacionados a indicadores antropométricos, dor, estresse, depressão, funcionalidade e QV de pessoas com LME. Os resultados apontaram incrementos na massa livre de gordura e índice de massa corporal, redução da gordura corporal, dor, sintomas de depressão, estresse e aumento da funcionalidade, autopercepção e QV. Conclui-se que o TF é uma modalidade eficiente para o incremento das manifestações da força muscular em pessoas com LME e, além disso, constitui importante alternativa para a melhoria dos indicadores antropométricos, de sintomas de ansiedade, depressão e QV dessa população. Palavras-chave: Treinamento de Força. Lesão Medular. Qualidade de Vida. Ansiedade. Depressão. Composição Corporal.