Educação Física

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    Idosos hipertensos: prevalência, medicação e efeitos agudos do exercício resistido
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-28) Guimarães, Fabiana Costa; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/8344750203114079
    A temática do idoso tem ganhado relevância nos últimos anos a partir da constatação do crescimento proporcionalmente maior de pessoas com idade avançada em relação a outras faixas etárias, provocando o envelhecimento populacional. Na terceira idade, o risco de desenvolver hipertensão arterial sistêmica (HAS) aumenta, tornando esta doença mais comum neste período da vida. O tratamento anti-hipertensivo tem, como principal objetivo, reduzir a morbidade e mortalidade cardiovasculares. Porém a reabilitação e a prevenção da HAS vão além das ações farmacológicas, podendo-se destacar a restrição alimentar de sódio, consumo moderado de álcool e prática regular de atividade física, além do uso indevido de tabaco. A partir deste contexto o primeiro objetivo desta dissertação foi observar a relação entre o nível de atividade física, o tabagismo e o consumo abusivo de álcool na prevalência de HA em indivíduos adultos, em todas as capitais brasileiras, nos anos de 2007 e 2010. Foram estudadas as 26 capitais dos estados brasileiros, além do Distrito Federal, utilizando as informações do sistema de informatização do Sistema Único de Saúde (DATASUS), considerando quatro variáveis principais: prevalência de HAS, atividade física suficiente no tempo livre, tabagismo e consumo abusivo de bebidas alcoólicas. Como resultado, foi observado uma maior prevalência de hipertensão arterial no ano de 2010 quando comparada ao ano de 2007. Como os níveis médios de tabagismo diminuíram e o consumo abusivo de álcool não sofreu alteração, foi possível inferir que a queda nos níveis de atividade física pode ter contribuído para o aumento na prevalência de HA nas capitais do país no período estudado. O objetivo do segundo estudo foi investigar os níveis pressóricos antes da realização de uma atividade física matinal por um grupo de idosos, buscando correlacionar com o uso de medicamentos anti-hipertensivos e com o mini exame do estado mental (MEEM). O estudo foi desenvolvido com 86 idosos do Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI), na cidade de Viçosa, MG, Brasil. Foram utilizados dois questionários estruturados e medida da pressão arterial. As mulheres representaram 80,2% e não foram observadas diferenças significativas entre homens e mulheres para os parâmetros MEEM, pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD), frequência de pulso (FP) e uso de medicamentos anti-hipertensivos. Dos participantes, 40% apresentaram PAS superior a 135mmHg e 22% apresentaram PAD superior a 85mmHg antes do início das atividades físicas matinais, sem diferenças significativas entre os sexos. Cinquenta e cinco por cento das mulheres esqueceram-se de tomar o medicamento anti-hipertensivo pelo menos uma vez na última semana, porcentagem significativamente maior que os participantes do sexo masculino (18%). A maioria dos participantes utilizava regularmente dois medicamentos de classes farmacológicas diferentes. Os resultados encontrados sugeriram que a presença de um familiar ou ajudante em casa, sobretudo nos idosos com menor escore do MEEM, poderia resultar em um menor risco de eventos cardiovasculares relacionados com a prática de atividades físicas nos indivíduos estudados. Após esta segunda etapa, foi possível conhecer e observar melhor quais idosos apresentavam adesão aos seus medicamentos e mantinham suas médias pressóricas controladas para a participação na próxima etapa do estudo. Assim o objetivo da última etapa do estudo foi avaliar e comparar o efeito hipotensor através da monitorização residencial da pressão arterial (MRPA), depois de uma sessão de exercício resistido realizada por idosos hipertensos em dois horários distintos do dia. Participaram do estudo 6 mulheres (66,6%) e 3 homens (33,3%), com média de idade de 70 ± 5,22 anos e diagnóstico prévio de HAS grau 1. Os indivíduos participaram de duas sessões de treinamentos com as mesmas características, sendo uma às 8 horas da manhã de uma segunda-feira e outra às 16 horas da tarde de quarta-feira da mesma semana, compostas por exercícios resistidos, com duração média de 60 minutos, combinado por 10 minutos de aquecimento específico. A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foi obtida por equipamento oscilométrico oito vezes ao dia. As médias obtidas nas 48 horas de MRPA para a PAS e PAD não apresentaram diferenças significativas quando foi comparado o exercício às 8:00 horas com o realizado às 16:00 horas. No entanto, foi observada uma redução significativa da PAS pelo menos em um dos momentos estudados (11:00 horas) quando a sessão de exercício foi realizada pela manhã. Este fato não ocorreu quando a sessão de exercício foi realizada à tarde. Independentemente do período de realização dos exercícios resistidos em idosos hipertensos e destreinados, a PAS apresentou diferença quando comparada ao dia sem exercício. Além disso, no que diz respeito ao controle da PA, maiores benefícios foram encontrados quando o exercício foi praticado no período da manhã.
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    Orientações sobre cuidados de crianças com paralisia cerebral para cuidadores e profissionais da saúde: um manual prático
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-28) Barbosa, Jaqueline Miranda; Pereira, Eveline Torres; http://lattes.cnpq.br/2751579050024225
    A Paralisia Cerebral (PC) é resultado de lesões não progressivas que ocorreram no cérebro imaturo, caracterizada por comprometimentos neuromotores variados do movimento e da postura que causam limitações em atividades funcionais. Diante dos diversos fatores que comprometem o desenvolvimento neuropsicosensoriomotor e a capacidade funcional da criança, a família é de fundamental importância no processo de reabilitação. A relevância familiar pode ser comprovada por estudos na literatura que reportam sobre a melhora funcional de pessoas com PC, quando o tratamento fisioterápico é associado às orientações aos cuidadores. Assim, o objetivo deste estudo foi elaborar um manual prático de orientações domiciliares, ilustrativo e com linguagem simples, para subsidiar as ações desenvolvidas pelo cuidador diante da criança com PC. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura acerca das percepções, preocupações, necessidades e dificuldades dos pais/cuidadores em relação ao significado da paralisia cerebral e aos cuidados diários prestados ao filho. Os resultados encontrados na revisão direcionaram a escolha dos temas que fundamentaram o conteúdo do manual. Este foi composto por duas partes: a primeira que aborda o significado, tipos, causas e consequências da PC e a segunda que apresenta sugestões para facilitar a alimentação, vestuário, higiene, banho, somadas às orientações de posicionamento, exercícios de alongamentos e brincadeiras. O desenvolvimento de uma relação de proximidade entre o profissional e a família juntamente com as orientações propostas no manual poderão contribuir para a melhora das habilidades motora, cognitiva e social da criança, além de evitar a instalação de deformidades irreversíveis.
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    Relação entre a modulação autonômica cardíaca e a temperatura interna durante hipertermia induzida por exercício físico e exposição passiva ao ambiente quente em ratos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-04-30) Moura, Anselmo Gomes de; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/1181350246738672; Wanner, Samuel Penna; http://lattes.cnpq.br/9912121218443737; Mill, José Geraldo; http://lattes.cnpq.br/2497419234600362
    O objetivo deste estudo foi comparar as alterações na modulação autonômica cardíaca em duas situações experimentais: por hipertermia induzida pelo exercício físico e por exposição passiva ao ambiente quente. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Departamento de Medicina Veterinária da UFV (#08/2014). Oito ratos Wistar (328±6g, idade:13±1 sem) foram selecionados e familiarizados a correrem em uma esteira (15m/min) e permanecerem em uma caixa de acrílico (5 min/5 dias). Em seguida, foram submetidos ao teste progressivo até a fadiga (vel. Inicial:10m/min com incrementos de 1m/min a cada 3 min) em ambiente temperado (25°C) para medir a velocidade máxima de corrida (Vmáx). Após, foram submetidos ao implante de cateter arterial e de sensor de temperatura intraperitoneal (T ip). Em seguida, foram submetidos à hipertermia induzida por exercício físico (HE) à 80% da Vmáx e hipertemia passiva por exposição ao ambiente quente à 35oC (HP), de forma randomizada, com 48 horas de intervalo entre elas. As sessões consistiram em um período de repouso de 60 min seguido de elevação da T ip em 2oC, a partir do último valor registrado no repouso. A T ip, a temperatura da pele da cauda (Tcauda) e a pressão arterial pulsátil (PAP) foram medidas ao longo das sessões. A partir da PAP obteve- se a pressão arterial média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP), bem como as variabilidades da pressão arterial sistólica (VPAS), da frequência cardíaca (VFC) e da sensibilidade barorreflexa (SBR). A VPAS e VFC foram analisadas no domínio do tempo (média, desvio- padrão, variância e RMSSD) e no domínio da frequência, por meio das bandas espectrais de potência de muito baixa (MBF), baixa (BF) e alta frequência (AF), e da razão baixa/alta frequência (Razão BF/AF). Os dados dos parâmetros cardiovasculares, da VPAS, da VFC e da sensibilidade barorreflexa foram analisados em função da variação da Tip (∆Tip), para buscar uma relação dessas variáveis com a temperatura interna. Os dados com distribuição normal são apresentados como média ± EPM. Os dados com distribuição não normal são apresentados como mediana. O nível de significância foi α = 5%. A Tip (HE:39,29 ± 0,11 vs. HP:38,97 ± 0,26 oC, p>0,05) e o tempo para elevação da T ip em 2oC (HE:41,3 ± 9,8 vs. HP:35 ± 7,2 min, p>0,05) não diferiram entre as sessões. A T cauda foi maior na sessão HP comparada à HE (HP:38,49 ± 0,25 vs. HE:32,95 ± 0,46 oC, p<0,05). As sessões aumentaram a PAM (HE:124,89 vs. HP:128,27 mmHg, p>0,05), a PAS (HE:130,60 vs. HP:133,95 mmHg, p>0,05) e a PAD (HE:119,85 vs. HP:121,07 mmHg, p>0,05) de forma equivalente. Já a FC (HE:548,34 vs. HP:401,29 bpm, p<0,05) e o DP (HE:66303 vs. HP:49786 bpm.mmHg, p<0,05) foram maiores na HE comparada à HP. A VPAS e a VFC não apresentaram diferenças entre as sessões no domínio do tempo (p>0,05), contudo a sessão HE apresentou maiores valores de densidade espectral em comparação à HP em todas as bandas de frequência para VPAS (MBF- HE:11,10 ± 2,13 mmHg2 vs. HP:7,8 ± 2,07 mmHg2; p<0,05; BF- HE: 9,84 ± 2,35 vs. HP:4,54 ± 1,64 mmHg2; p<0,05; AF- HE:12,76 ± 3,17 vs. HP:1,02 ± 0,28 mmHg2; p<0,05); na BF da VFC (HE:20,84 ± 6,18 vs. HP: 6,96 ± 1,64 ms2; p<0,05) e na Razão BF/AF (HE:0,32 ± 0,08 vs. HP:0,16 ± 0,02 ms2; p<0,05). Não houveram diferenças entre as sessões na banda de MBF (HE:8,19 ± 2,12 vs. HP: 8,87 ± 1,97 ms2; p>0,05), AF da VFC (62,59 ± 9,3 ms2 vs. 40,02 ± 8,03 ms2; p>0,05). Os valores de SBR não diferiram entre os protocolos experimentais (HE: 2,87 ± 0,42 vs. HP 3,55 ± 0,62 ms.mmHg-1; p>0,05). Ao realizar as análises em função da ∆Tip, as diferenças entre os grupos permaneceram destacadas. Em conclusão, ambas as situações experimentais foram capazes de alterar a modulação autonômica cardíaca em ratos. Contudo, essa alteração foi mais pronunciada durante hipertermia induzida por exercício físico.
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    Influência do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais na morfologia e função do ventrículo direito de ratos com infarto do miocárdio induzido no ventrículo esquerdo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-30) Belfort, Felipe Gomes; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/0992897735159316; Lunz, Wellington; http://lattes.cnpq.br/1240754008374689; Carneiro Júnior, Miguel Araujo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732208U5
    O objetivo do presente estudo foi verificar a influência do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais (CTMs) na morfologia e função do ventrículo direito (VD) de ratos com infarto (IM) induzido no ventrículo esquerdo (VE). Foram utilizados 96 ratos (Rattus novergicus) da linhagem Wistar, com cerca de 30 dias de idade e peso corporal de 146 g ± 10 g. Os animais foram separados em grupos experimentais com 16 ratos cada: sedentário cirurgia simulada(SED SHAM), sedentário infartado (SED IM), sedentário infartado e tratado com células-tronco mesenquimais (SED IM CT), exercitado cirurgia simulada (EX SHAM); exercitado infartado (EX IM) e exercitado infartado e tratado com células-tronco mesenquimais (EX IM CT). No início e ao final do período de treinamento, todos os animais foram submetidos a um teste de esforço progressivo para determinar o tempo total de exercício até a fadiga (TTF). A velocidade máxima de corrida (VMC) obtida neste teste no início do período foi utilizada para determinar a intensidade de corrida adotada no programa de treinamento. Vinte e quatro horas após a indução do IM no VE e infusão das CTMs ou após realização da cirurgia simulada, os animais dos grupos exercitados iniciaram o programa de treinamento de corrida com carga progressiva em esteira rolante (velocidade final: 60 % da VMC, 60min/dia, 0o de inclinação, 5 dias/semana) que durou 12 semanas. Os animais dos grupos sedentários permaneceram pelo mesmo período em suas caixas. Ao final do período experimento, 8 animais de cada grupo foram utilizados para análises histológicas e ecocardiográficas (ECO) da função do VD. Os cardiomiócitos do VD dos demais animais de cada grupo foram isolados por dispersão enzimática e foram utilizados para análises morfológicas e mensuração da contratilidade e do transiente intracelular global de cálcio [Ca2+]i (frequência de estimulação de 1Hz em temperatura ambiente de ~ 25oC). Os resultados mostraram que os animais treinados apresentaram maior TTF ao final do período de treinamento, comparados aos sedentários (p ≤ 0,05). O IM ocasionou um acometimento de 30,40% do miocárdio, aumentou o peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos (p ≤ 0,05). Não foi detectado nenhum efeito do IM sobre os pesos absoluto e relativo do VD. O IM reduziu (p < 0,05) a função do VD (TAPSE: SED IM = 0,54 ± 0,16cm vs SED SHAM = 1,40 ± 0,21cm). Não foram detectados efeitos do IM sobre as propriedades morfológicas estruturais do VD e sobre a morfologia celular (p > 0,05). O IM aumentou a amplitude de contração celular e do transiente de [Ca2+]i e reduziu os tempos para o pico e para 50% do decaimento do transiente de [Ca2+]i (p ≤ 0,05). A terapia celular reduziu no percentual de área infartada (15 %) e atenuou a redução da função do VD (TAPSE: SED IM CT = 1,28 ± 0,17cm vs SED IM = 0,54 ± 0,16 cm) (p ≤ 0,05). Todavia, a terapia celular não teve efeitos (p > 0,05) sobre o peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos, pesos absoluto e relativo do VD, propriedades morfológicas estruturais do VD e morfologia dos cardiomiócitos (comprimento, largura e volume). A terapia celular reduziu (p < 0,05) a amplitude e o tempo para o pico de contração celular, a amplitude do transiente de [Ca2+]i e aumentou (p < 0,05) tanto o tempo para o pico como o tempo para 50% de decaimento do transiente de [Ca2+]i. O treinamento físico reduziu a área infartada (21,33%), mas não causou efeitos no peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos e pesos absoluto e relativo do VD. Foi observado aumento da função do VD em resposta ao treinamento físico (TAPSE: EX IM = 1,47 ± 0,17cm vs SED IM = 0,54 ± 0,16cm), porém não foram verificados efeitos sobre as propriedades morfológicas estruturais do VD e sobre a morfologia dos cardiomiócitos (p > 0,05). Na contratilidade celular, o treinamento físico reduziu a amplitude de contração e o tempo para 50% do relaxamento celular (p ≤ 0,05). Em relação ao transiente, o treinamento aumentou o tempo para o pico do transiente de [Ca2+]i (p < 0,05). A associação das terapias (EX + CTMs) não teve nenhum efeito sobre o tamanho do IM, a função do VD, o peso do coração, os pesos absoluto e relativo dos ventrículos e do VD, as propriedades morfológicas estruturais do VD, a morfologia e a contratilidades dos miócitos do VD (p > 0,05). Todavia, a associação dos tratamentos reduziu a amplitude do transiente de cálcio nos miócitos do VD (p < 0,05). Concluiu-se que a associação do treinamento físico aeróbio com a terapia com CTMs não afetou a morfologia e a função do VD de ratos com IM induzido no VE.
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    Captação, processamento e resposta: a construção da tomada de decisão a partir do conhecimento tático do jogo de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-14) Cardoso, Felippe da Silva Leite; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; http://lattes.cnpq.br/7836318731269464; Gonzáles-villora, Sixto; Oliveira, José Guilherme Granja de
    O presente estudo tem por objetivo verificar a influência do conhecimento tático sobre as capacidades percepto-cognitivas e de tomada de decisão em jogadores de futebol. Foram avaliados 36 jogadores de futebol das categorias Sub-13, Sub-15 e Sub-17. Para a coleta de dados recorreu-se a realização do teste de Mangas (1999) com a utilização do Mobile Eye Tracking-XG. O primeiro artigo teve por objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia as estratégias de busca visual dos jogadores de futebol. Para isto foram avaliadas as estratégias de busca visual adotadas pelos jogadores através das variáveis i) número, ii) duração das fixações e iii) locais de preferência para a fixação. Foi verificado que a quantidade de conhecimento processual é um fator que influencia as estratégias de busca visual dos jogadores, sendo que os jogadores com maior conhecimento processual são capazes de buscar um maior número de informações no ambiente de jogo em um período de tempo mais curto procurando informações em locais mais adequados. Contudo, o conhecimento declarativo não apresenta influência sobre esta variável. O segundo artigo teve como objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia o esforço cognitivo dos jogadores de futebol durante situações de jogo. Os resultados revelaram que os jogadores com diferentes quantidades de conhecimento declarativo e processual apresentam diferenças no esforço cognitivo durante a tarefa. Os jogadores com maior conhecimento tático em ambas as formas, apresentam um menor esforço cognitivo durante o momento com maior exigência percepto-cognitiva na tarefa. A partir dos resultados encontrados nesta dissertação, torna-se plausível concluir que o aprimoramento de ambas as formas de conhecimento tático são aspectos importantes e devem ser levados em consideração, uma vez que o conhecimento tático é um aspecto que influencia as capacidades percepto- cognitivas e a tomada de decisão dos jogadores de futebol.
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    Avaliação do Programa Segundo Tempo Esporte Adaptado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-06) Pereira, Deyliane Aparecida de Almeida; Paoli, Próspero Brum; http://lattes.cnpq.br/3497351244975979; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/3673971818471133; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531
    Este trabalho tem como objetivo avaliar esta política, conhecer sua conformação e sinalizar possíveis fragilidades. Os métodos de investigação adotados foram a pesquisa e análise documental e a revisão integrativa de literatura, pois ambas contribuem para a apreensão, compreensão e análise de documentos e produções sobre a temática investigada. O instrumento avaliado foi o Primeiro e Segundo Relatórios de Acompanhamento das três instituições que implementaram e entregaram os referidos relatório ao Ministério do Esporte até dezembro de 2013. Primeiramente, realizou-se levantamento das legislações e produções científicas, dos documentos oficiais e políticas públicas, na área do esporte participativo/educacional para pessoas com deficiência. Em seguida, investigou o desenvolvimento do PST e os métodos de avaliação que tem sido utilizados para avaliar sua operacionalização, bem como as fragilidades e potencialidades. E, por fim, analisou-se a configuração e abrangência do PST Esporte Adaptado. A aproximação com a temática investigada propiciou a reflexão e a detecção de elementos que são indispensáveis para execução de uma política pública para pessoas com deficiência, de modo que promova a democratização das práticas esportivas. Observou-se que: os PST Esporte Adaptado tem procurado atender as diretrizes do programa, que os discursos tem fortes resquícios do movimento de integração suplantando o movimento da inclusão, que o acesso ao transporte público é um dos fatores limitantes para participação plena do deficiente, além das barreiras sociais e arquitetônicas. Diante do exposto, os resultados apresentados são apontamentos iniciais, visto que a vigência dos convênios não findou, contudo os aspectos mencionados podem instigar reflexões e adequações futuras desta política para atendimento dos beneficiados e a garantia do direito social ao esporte.
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    Efeitos do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais sobre parâmetros cardiovasculares e propriedades mecânicas de cardiomiócitos em ratos com infarto do miocárdio experimental
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-28) Lavorato, Victor Neiva; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/4543625551897114; Oliveira, Edilamar Menezes de; http://lattes.cnpq.br/0764729178520349
    O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento aeróbio de baixa intensidade associado à terapia de células-tronco mesenquimais (CTMs) nos parâmetros cardiovasculares e propriedades mecânicas de cardiomiócitos em ratos com infarto do miocárdio (IM) experimental. Ratos Wistar (idade: 30 dias; peso corporal: 118,01 ± 11,24g) foram divididos em seis grupos experimentais: CON SH e TR SH Controle Sham e Treinado Sham; CON IM e TR IM Controle Infartado e Treinado Infartado; CON IM CT e TR IM CT Controle Infartado + CTMs e Treinado Infartado + CTMs. Os animais dos grupos IM foram submetidos à toracotomia e ligadura da artéria coronária anterior descendente. Os animais dos grupos Sham foram submetidos ao mesmo procedimento, mas sem a ligadura. Os animais dos grupos TR foram submetidos a um programa progressivo de corrida em esteira por 12 semanas, sendo a duração e a intensidade final de 60 minutos e 60-70% da velocidade máxima de corrida, respectivamente. CTMs da medula óssea do fêmur de ratos Wistar foram usadas para transplante celular alogênico através da veia caudal (concentração: 1 x 106 células). As análises hemodinâmicas foram realizadas por ecocardiografia, ao final do experimento. O tamanho do infarto foi determinado por histomorfometria. As propriedades mecânicas e o transiente intracellular global de cálcio ([Ca2+]i) de cardiomiócitos da área remanescente ao IM foram mensurados usando-se um sistema de detecção de bordas e microscopia confocal, respectivamente. A expressão das proteínas reguladoras do transiente de [Ca2+]i foi determinada por Western Blot. Os resultados mostraram que o tamanho do infarto foi em média 30%. As CTMs foram localizadas apenas no pulmão dos animais. O treinamento aplicado aumentou o tempo total até a fadiga nos animais treinados, comparados aos controles sedentários. O infarto diminuiu a espessura do septo interventricular (ESSIV), as frações de ejeção e de encurtamento do ventrículo esquerdo (VE), com aumentos no diâmetro diastólico e sistólico (DSVE) do VE. Em nível celular, o IM aumentou a amplitude de contração e do transiente de [Ca2+]i, e o tempo para 50% do decaimento de [Ca2+]i. A terapia com CTMs aumentou as frações de ejeção e de encurtamento do VE e reduziu a amplitude e o tempo para 50% do decaimento de [Ca2+]i. O treinamento aplicado diminuiu o DSVE e aumentou as frações de ejeção e de encurtamento do VE, a espessura do VE e a ESSIV. Além disso, reduziu o tempo para o pico de contração e o tempo para 50% do relaxamento e aumentou a amplitude do transiente de [Ca2+]i, assim como a expressão da Ca2+ ATPase do retículo sarcoplasmático e da fosfolambam fosforilada na serina 16 (FLBser16). A associação do treinamento físico à terapia com CTMs reduziu o tempo para o pico de contração e aumentou a amplitude de [Ca2+]i, bem como a expressão de FLBser16. Conclui-se que o treinamento físico aeróbio de baixa intensidade e a terapia com CTMs, isoladamente ou em associação, promovem adaptações benéficas em parâmetros cardiovasculares e propriedades mecânicas de cardiomiócitos em ratos com IM experimental.
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    Nível de atividade física em crianças de dez anos de idade
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-31) Caetano, Isabella Toledo; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; http://lattes.cnpq.br/0793710547772027; Mendes, Edmar Lacerda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718106H2
    A prática de atividade física regular durante a infância e a adolescência tem sido recomendada para reduzir o risco de doenças crônicas e promover bem estar físico e psicológico. Existe grande dificuldade em realizar mensurações precisas dos níveis de atividade física, além de poucos métodos simples, práticos e de baixo custo para crianças e adolescentes, adequadamente validados. O principal objetivo do estudo foi avaliar a validade do recordatório de três dias de Atividade Física (3DPAR), versão brasileira, em crianças de 10 anos de idade, utilizando como medida critério a acelerometria. Secundariamente,os obejtivos foram: a) verificar o nível de atividade diária das crianças em relação às recomendações de pelo menos 60 minutos diários de atividade física de moderada a vigorosa intensidade (AFMV), b) verificar as influências do sexo, rede de ensino e turno escolar nesses comportamentos, c) analisar o comportamento sedentário dos escolares em suas atividades diárias, verificando se fatores como o sexo, rede de ensino e turno escolar influenciam nesse comportamento, d) analisar o comportamento sedentário de quem estuda nos diferentes turnos (matutino ou vespertino)em três janelas de tempo (manhã, tarde e noite).Foram selecionadas 101 crianças, sendo 46 meninos e 55 meninas, com 10 anos de idade, estudantes de escolas municipais e privadas da cidade de Viçosa, MG. Utilizaram o acelerômetro Actigraph modelo GT3X durante trêsdias consecutivos, um dia de fim de semana (domingo) e dois dias de semana (segunda e terça-feira) e no quarto dia (quarta-feira) preencheram o 3DPAR. Para a análise do nível de atividade física, o acelerômetro fornece contagem/min em cinco classificações (sedentário, leve, moderada, vigorosa e muito vigorosa). Para a validade do 3DPAR observou-se diferenças significativas (p < 0,05) para a maioria das intensidades entre o tempo em minutos do 3DPAR e do método critério na amostra total, bem como por sexo e rede de ensino. Também notou-se baixa correlação para o tempo em minutos em todas as intensidades do 3DPAR e método critério na amostra total, bem como por sexo e rede de ensino. Entretanto, para o comportamento sedentário houve correlações significativas para amostra total, sexo feminino e masculino e escola privada. Os gráficos de Bland-Altman demonstraram que na maioria das intensidades, exceto a moderada, houve uma superestimativa no tempo em minutos do 3DPAR em relação ao método critério, com todas apresentando um desvio-padrão elevado. Todas crianças atingiram as recomendações de 60 minutos em AFMV. Meninas, a escola pública e o turno matutino apresentaram maior contagem/min em relação os meninos, a escola privada e aos alunos do turno vespertino, respectivamente. Verificou-se diferenças estatisticamente significativas entre os sexos para o tempo total dos três dias (p = 0,040), entre as redes de ensino para o tempo total dos 3 dias (p = 0,000), para o tempo total nos dias de semana (p = 0,000) e para o tempo total de fim de semana (p = 0,000) e entre os turnos para o tempo total dos três dias (p = 0,010), para o tempo total dos dias de semana (p = 0,010) e para o tempo total de fim de semana (p = 0,010). O comportamento sedentário não difere significativamente entre os sexos, rede de ensino e turno escolar em relação à contagem/min diária. No entanto, quando analisado ambos os turnos separadamente, verificou-se diferença estatisticamente significativa do comportamento sedentário entre as janelas de tempo nos alunos do turno matutino F(2, 102) = 341,270, p < 0,001, η2= 2,59) e vespertino F(2, 96) = 168,65, p < 0,001, η2 = 1,87) com um tamanho de efeito alto para ambos os casos. Foi observado que os alunos do turno matutino apresentam maior comportamento sedentário (p < 0,05) no período da manhã, seguido dos períodos da tarde e noite. As crianças do turno vespertino apresentam maior comportamento sedentário (p < 0,05) no período da tarde, seguido dos períodos da manhã e noite. O conjunto dos resultados nos permite inferir que o instrumento 3DPAR não é suficientemente preciso na avaliação do nível de atividade física de crianças de 10 anos de idade, com tendência a superestimar o envolvimento das crianças nas intensidades leve, vigorosa e muito vigorosa. Todas as crianças atingiram recomendações de atividade física e foi verificado que existem diferenças nos padrões de atividade física entre os sexos, entre redes de ensino e entre os turnos escolares.O comportamento sedentário é mais pronunciado no turno em que as crianças estudam, reafirmando a premissa da marcante influência da escola nesse comportamento.Considerando que as crianças passam várias horas dos seus dias no ambiente escolar, sugere-se que as escolas criem projetos de intervenção e políticas de incentivo, com o intuito de oferecer novas oportunidades na grade curricular para reduzir os comportamentos sedentários e para potencializar os comportamentos ativos.
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    Efeitos do treinamento físico sobre as propriedades morfológicas e mecânicas em cardiomiócitos de camundongos knockout para os receptores β1- e β2-adrenérgicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-11) Rodrigues, Aurora Corrêa; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/0284871918432234; Beirão, Paulo Sérgio Lacerda; http://lattes.cnpq.br/0310911349229745; Silveira, Simonton de Andrade; http://lattes.cnpq.br/5827177105313046
    O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos do treinamento físico sobre as propriedades morfológicas e mecânicas de cardiomiócitos de camundongos knockout (KO) para receptores os β1- e β2 adrenérgicos. Camundongos C57BL/6J, KO para os receptores β1-adrenérgicos, FVB/N e KO para os receptores β2-adrenérgicos com 4 meses de idade, foram inicialmente separados aleatoriamente em 8 grupos: C57c, C57t, KO β1c, KO β1t, FVBc, FVBt, KO β2c e KO β2t. Os animais dos grupos treinados (C57t, KO β1t, FVBt, KO β2t) foram submetidos a um protocolo de treinamento aeróbico de 8 semanas, 5 dias por semana, 1hora por dia, com intensidade de 60% da velocidade máxima de corrida. 3 a 4 animais de cada grupo foram separados para a análise de contração celular com perfusão do agonista β-adrenérgico isoproterenol (ISO) [100nM]. Após a eutanásia, os cardiomiócitos do ventrículo esquerdo foram isolados por dispersão enzimática. O comprimento e a largura dos cardiomiócitos foram medidos utilizando um sistema de captação de imagens e o volume celular foi calculado. As contrações celulares foram medidas através da técnica de alteração do comprimento dos cardiomiócitos, após estimulação elétrica a 1 Hz, em temperatura controlada à 37oC, usando-se um sistema de detecção de bordas. Os resultados mostraram que os camundongos KO β1 apresentaram menor comprimento celular comparados aos C57. O grupo KO β2t apresentou maior comprimento celular comparado ao grupo KO β2c. O protocolo de treinamento aumentou a amplitude de contração, a velocidade máxima de contração e a velocidade máxima de relaxamento dos cardiomiócitos dos animais KO β1t e KO β2t. O ISO não alterou a amplitude de contração, a velocidade máxima de contração e de relaxamento nos cardiomiócitos dos camundongos KO β1+ISO, já os animais KO β2+ISO apresentaram aumento nas mesmas propriedades mecânicas. Conclui-se que o protocolo de treinamento aeróbico: a) aumentou as propriedades mecânicas dos cardiomiócitos dos animais KO β1 e KO β2; b) aumentou o comprimento dos cardiomiócitos dos camundongos KO β2; c) associado ao ISO não alterou as propriedades mecânicas nos cardiomiócitos dos camundongos KO β1 e reduziu nos cardiomiócitos dos camundongos KO β2.
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    Avaliação dos fatores de risco cardiovasculares e síndrome metabólica em professores da educação básica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-19) Oliveira, Renata Aparecida Rodrigues de; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/1681647387988505; Britto, Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/1002191640217585
    As doenças cardiovasculares são as principais causas de morbimortalidade no Brasil. Quando ocorre a presença da circunferência de cintura elevada associada a pelo menos mais dois fatores de risco cardiovascular em um mesmo indivíduo, tem-se a síndrome metabólica (SM), que aumenta ainda mais o risco de mortalidade. Algumas ocupações laborais propiciam um elevado risco aos indivíduos, devido as características inerentes da profissão. Diante disso, o presente estudo teve o objetivo de avaliar a prevalência de fatores de risco cardiovascular e SM na população de professores da educação básica do município de Viçosa-MG. Para análise dos dados, os resultados foram divididos em três capítulos: com o capítulo 1 tendo o objetivo de verificar a prevalência de SM, bem como os fatores de risco associados à presença desta síndrome; o capítulo 2 objetivou verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade, além da associação entre um indicador antropométrico de obesidade geral com os fatores de risco cardiovascular; e o capítulo 3 teve o objetivo de verificar a relação do número de passos diários sobre os fatores de risco cardiovascular. Foram avaliados 200 professores da rede estadual e municipal, com média de idade 43,2 + 10,2 anos. Analisou-se o índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC), circunferência abdominal, relação cintura-quadril, percentual de gordura corporal (%GC), pressão arterial sistólica e diastólica, glicose, colesterol total, lipoproteína de alta (HDL-C) e baixa densidade, índice aterogênico do plasma, colesterol não-HDL, triglicerídeos, tabagismo, assim como o escore de Framingham e número de passos diários. Assim, observou-se que a prevalência de SM foi de 20%. Sendo que, os fatores de risco mais prevalentes foram a CC elevada, seguido pelo HDL-C baixo, triglicerídeos elevado, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Além disso, a idade, o estado nutricional e o nível de atividade física foram as variáveis associadas à SM. Foi encontrada elevada prevalência de sobrepeso/obesidade (58%), com o indicador de obesidade geral (IMC) associando-se com os principais fatores de risco cardiovascular. Porém, asx medidas de adiposidade central apresentaram um poder explicativo maior sobre os parâmetros bioquímicos. Apenas 26,5% dos professores superaram os 10000 passos diários, com este grupo apresentando menor IMC, %GC e triglicerídeos. Por outro lado, os que não ultrapassaram demonstraram maiores chances de excesso de peso e dislipidemia. Com o número de passos diários apresentando uma fraca relação inversa com os indicadores antropométricos (IMC, %GC e CC). Diante do exposto, conclui-se que os professores da educação básica de Viçosa-MG apresentaram uma prevalência de SM semelhante ao observado em outros estudos, sendo a CC elevada o fator de risco mais encontrado. Com uma elevada prevalência de sobrepeso/obesidade, e o indicador de obesidade geral (IMC) apresentando associação com os principais fatores de risco cardiovascular. Além disso, entre os professores que superam os 10000 passos diários é encontrado um menor IMC, %GC e triglicerídeos.