Educação Física
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Item Técnicas de mensuração da temperatura corporal: uma especial atenção para as variações da temperatura da pele mensuradas por termografia ao longo do dia(Universidade Federal de Viçosa, 2012-12-20) Costa, Carlos Magno Amaral; Sillero-quintana, Manuel; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/4238368376517829; Brito, Ciro José; http://lattes.cnpq.br/3124488985626826; Pussieldi, Guilherme de Azambuja; http://lattes.cnpq.br/2018407552464374Esta dissertação foi proposta com dois objetivos principais: a) analisar os diferentes métodos de mensuração da temperatura central, seus aspectos favoráveis e desfavoráveis durante o exercício físico; b) identificar a ocorrência de variação diária da temperatura da pele (Tpele), tanto de homens como de mulheres, utilizando a técnica de termografia infravermelha. Para elucidar o primeiro objetivo, foi realizado um estudo de revisão que identificou as seis principais técnicas de mensuração da temperatura central. A temperatura retal e a temperatura gastrointestinal parecem ser os métodos mais aplicados em exercício físico, contudo nenhum método deverá ser excluído sem que antes sejam analisadas suas limitações, o tipo de exercício físico realizado e os objetivos do registro da temperatura central. Para alcançar o segundo objetivo, realizaram-se dois estudos em que participaram 31 militares do sexo masculino e 20 militares do sexo feminino. Os avaliados estavam sob o mesmo treinamento físico por, no mínimo, seis meses, não eram fumantes ou portadores de condição patológica inflamatória, ou apresentavam algum problema que pudesse alterar a Tpele. As imagens termográficas foram coletadas em uma sala climatizada a 23°C ± 1°C e obtidas através de termovisor posicionado a 4 m de distância do avaliado. Foram coletadas 4 imagens englobando 25 regiões corporais de interesse (RCI), esse procedimento foi repetido ao longo do mesmo dia em cinco ocasiões: às 7h, às 11h, às 15h, às 19h e às 23h. Para o comportamento térmico geral, também foi considerada a temperatura média da pele. Empregou-se a ANOVA One Way com medidas repetidas, seguida pelo teste post-hoc de Tukey, para localizar a diferença significativa entre os diferentes horários do dia em cada RCI. O nível de significância adotado foi p<0,05, realizado no software SigmaPlot, versão 11. Em todas as RCI, tanto em homens como em mulheres, foram registradas diferenças significativas, indicando claramente uma mudança da temperatura da pele ao longo do dia, com cada RCI apresentando um comportamento térmico específico. Contudo, tanto para os homens [31,4±0,7ºC] quanto para as mulheres [30,2±0,7ºC], a menor temperatura média da pele tende a ocorrer às 7h. Quanto ao pico de temperatura, nos homens [32,3±0,8ºC] tende a ocorrer às 23h e nas mulheres [32,5±0,4ºC], esse comportamento foi mais claramente observado às 15h. As diferenças de temperatura entre os segmentos, quando comparados os dimídios corporais, são usualmente inferiores a 0,5°C em ambos os gêneros. Nos homens, a face anterior das mãos foi a região que apresenta maior variação ao longo do dia, com diferença de 4,4 e 4,5°C entre o primeiro e o último registro. Nas mulheres, a região que apresentou maior diferença foram as mãos direita e esquerda, anteriores e posteriores, com variações de 3,1 e 3,0°C e 2,7 e 3,0°C, respectivamente. Consideram-se como conclusões desse trabalho: 1ª) os métodos de registro da Tcentral recomendados durante o exercício físico são a Tretal, principalmente em ambiente laboratorial, além da Tgastrointestinal que apresenta como vantagem o uso em condições reais de exercício mesmo fora do laboratório; 2ª) tanto em homens como em mulheres, a Tpele de todas as RCI analisadas e a TMpele demonstraram variações ao longo do dia com menores valores no início da manhã (7h); 3ª) as variações de temperatura observadas são específicas em função da RCI, havendo períodos de estabilização térmica em algumas regiões e tendência ascendente da Tpele ao longo do dia; e 4ª) as RCI bilaterais apresentam mesmo comportamento térmico.Item Autismo e integração sensorial - a intervenção psicomotora como um instrumento facilitador no atendimento de crianças e adolescentes autistas.(Universidade Federal de Viçosa, 2012-09-19) Andrade, Mariana Pereira de; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/5633928169162575; Gediel, Ana Luisa Borba; http://lattes.cnpq.br/4847726396513108; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329A psicomotricidade apresenta-se como uma alternativa não invasiva de minimizar os prejuízos dos distúrbios da Integração Sensorial, comuns em indivíduos autistas, norteando a proposta de intervenção do estudo. Nessa perspectiva esta pesquisa, de cunho qualitativo, tem como objetivo identificar as possíveis contribuições, em diferentes aspectos do cotidiano de crianças e adolescentes autistas, da estimulação psicomotora com foco na integração sensorial. Foi realizado o acompanhamento de cinco alunos, com idades entre 7 e 14 anos, com diagnóstico de autismo e levantados os possíveis benefícios obtidos ao longo de dez meses de intervenção. As sessões foram semanais, com duração aproximada de 50 minutos, no Laboratório de Estimulação Psicomotora do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa. Todas as sessões foram registradas por meio de relatório de observação semiestruturado, sendo realizadas entrevistas com o responsável e acompanhadas as atividades cotidianas por meio de relatos dos pais averiguados em todas as sessões. Os principais resultados observados foram alterações no comportamento desses alunos, que apresentavam inicialmente aproximações significativas com os quadros de autismo descritos na bibliografia norteadora deste trabalho: repulsa ao toque, isolamento, desinteresse por brinquedos e brincadeiras adequadas à sua idade, uso inadequado dos objetos, entre outros. Essas alterações comportamentais, somadas à tolerância às variações do ambiente e ampliação da capacidade de comunicação qualificaram positivamente os resultados.Item Características das sparks espontâneas de Ca2+ em cardiomiócitos de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao treinamento e ao destreinamento físico.(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-16) Quintão Júnior, Judson Fonseca; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Felix, Leonardo Bonato; http://lattes.cnpq.br/3019426714283734; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/1714153512022329; Cruz, Jader dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2743748135395821O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos do treinamento e do destreinamento físicos sobre as características das sparks espontâneas de Ca2+, em cardiomiócitos de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Ratos SHR e Wistar normotensos com 16 semanas de idade, peso inicial de 357,5±4,0g (SHR) e 385,2±6,6g (Wistar), foram separados aleatoriamente em 8 grupos: hipertenso sedentário (HS); hipertenso treinado (HT); normotenso sedentário (NS); normotenso treinado (NT); hipertenso sedentário por 12 semanas (HSD); hipertenso destreinado (HD); normotenso sedentário por 12 semanas (NSD); normotenso destreinado (ND). Os animais dos grupos (HT, NT, HD e ND) foram submetidos a um programa de treinamento de corrida, 5 dias por semana, 1h por dia, numa intensidade de 60-70% da velocidade máxima de corrida, durante 8 semanas. Os animais dos grupos HD e ND permaneceram sem exercícios físicos por 4 semanas após a 8ª semana de treinamento. Após a eutanásia, cardiomiócitos das regiões do sub epicárdio (EPI) e do sub endocárdio (END) do ventrículo esquerdo e do ventrículo direito (VD) foram isolados por dispersão enzimática. As medidas das sparks foram feitas por meio de um microscópio confocal. As análises da amplitude, frequência, FWHM, FDHM, Tpico, Imax e τ das sparks foram feitas por meio do programa SparkMaster. Para as análises estatísticas foram usados os testes Kolmogorov-Smirnov, Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis e ANOVA two-way com teste post-hoc de Tukey. O nível de significância adotado foi de até 5%. Os resultados mostraram que a hipertensão aumentou a frequência e reduziu a amplitude, a FWHM, a FDHM nas regiões EPI e VD, a largura e duração total nos cardiomiócitos EPI e do VD, o Tpico nas células EPI e nas do VD, a Imax e a τ das sparks nas células EPI e do VD no grupo HS (p<0,05). A hipertensão reduziu a frequência das sparks nas células EPI e do VD e aumentou a frequência nas células END. A hipertensão também aumentou a amplitude, a FWHM, a FDHM, a largura e duração total, o Tpico, a Imax e a τ das sparks no grupo HSD (p<0,05). O treinamento físico reduziu a frequência das sparks nas células END e EPI dos ratos normotensos (p<0,05) e o destreinamento reverteu estas alterações (p<0,05). O treinamento físico reduziu a frequência das sparks nas células END e do VD dos ratos hipertensos (p<0,05) e o destreinamento não reverteu estas alterações (p<0,05). O treinamento físico aumentou a amplitude das sparks nas células END e do VD e reduziu nos cardiomiócitos EPI dos ratos normotensos e hipertensos (p<0,05) e o destreinamento não reverteu estas adaptações (p<0,05). O treinamento físico aumentou a FWHM, a FDHM, a largura e duração total, o Tpico, a τ e reduziu a Imax, nos cardiomiócitos dos ratos normotensos (p<0,05). O destreinamento não reverteu as alterações promovidas pelo treinamento físico na FWHM e na FDHM das células END e do VD, na largura total nas células END e do VD, na duração total nas células END, no Tpico nas células END e no VD, na Imax e na τ dos ratos normotensos (p<0,05). O treinamento físico aumentou a FWHM, a FDHM, a largura e duração total, o Tpico, a Imax e a τ nas células END e do VD, e reduziu a Imax nas células EPI dos ratos hipertensos (p<0,05). O destreinamento não reverteu as alterações promovidas pelo treinamento físico na FWHM e FDHM nas células END e EPI, na largura e duração total e no Tpico nas células END e EPI, na Imax nas células END e do VD e na τ dos ratos hipertensos (p<0,05). Em relação às diferenças regionais, cardiomiócitos END apresentaram maior frequência das sparks (grupos HS, HSD e HD), amplitude (grupos NT e HT), largura e duração (grupo HT) e Imax (grupos NS, NT e HT), em relação aos EPI do ventrículo esquerdo (p<0,05). Contrário a isto, observaram-se valores menores para a amplitude (grupos NS, NSD, ND, HSD e HD), a largura total (grupos NS, NT e NSD), a FDHM (grupos NS e NT), a duração total das sparks (grupos NS, NT e HT), o Tpico (grupos NS e HSD), a τ (grupos NS, NT e HSD) e a Imax (grupos NSD, ND, HSD e HD) nas células END, em relação às EPI. Conclui-se que: a) o treinamento físico atenuou os efeitos deletérios da hipertensão sobre as características das sparks espontâneas de Ca2+ nos ratos SHR; b) o destreinamento por 4 semanas não reverteu todos os efeitos promovidos pelo treinamento físico nas características das sparks espontâneas de Ca2+ e c) as características das sparks espontâneas de Ca2+ acontecem de forma distinta entre as células das regiões END e EPI do ventrículo esquerdo.Item Efeitos da caminhada sobre o balanço energético em mulheres obesas(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-27) Silva, Rafael Pacheco; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; http://lattes.cnpq.br/4105621044665042; Farinatti, Paulo de Tarso Veras; http://lattes.cnpq.br/6076797913133653Esta dissertação foi proposta com o objetivo principal de verificar os efeitos da caminhada sobre o balanço energético em mulheres obesas e, para isso, foram conduzidos uma revisão de literatura e 2 artigos originais sequenciais. Na revisão, verificou-se que a obesidade tem crescido de forma epidêmica em todo o mundo, tanto em adultos como em adolescentes e tem sido apontada como um fator independente para o risco de desenvolvimento de doenças de ordem cardiometabólica, além de estar associada a outros fatores de riscos, tais como as dislipidemias, o diabetes mellitus e a hipertensão arterial. Vários são os métodos de diagnóstico da obesidade, variando o seu custo operacional e possibilidades de aplicação em pesquisas epidemiológicas. Nos últimos anos, o foco da pesquisa sobre o excesso de peso corporal tem sido a distribuição da gordura e sua relação com os mecanismos inflamatórios, que são mediados principalmente pelas concentrações de proteína C-reativa (CRP), leptina e de citocinas, tais como o fator de necrose tumoral α (TNF-α), a interleucina-6 (IL-6), a adiponectina e o inibidor do ativador de plasminogênio-1(PAI-1). As estratégias de prevenção e tratamento adotadas têm buscado, além das técnicas comumente usadas, acompanhar em todo o tempo a aderência ao tratamento, evitando possíveis respostas compensatórias e o re-ganho de peso após programas de reeducação alimentar e intervenções com atividades físicas. Mulheres obesas optam pela caminhada em um ritmo mais confortável e com menor gasto de energia. Assim, o objetivo do artigo original 1 foi comparar o custo energético por distância em diferentes velocidades de caminhada. 13 mulheres obesas (IMC= 33,82 ± 2,95 kg/m2) e sedentárias foram voluntárias no estudo. Para determinar o custo energético por distância (m/min), foram medidas as trocas respiratórias em um protocolo de esteira que consistia em 5 estágios de 4 minutos, com 4 minutos de repouso, com velocidades crescentes (3,0, 4,0, 5,0, 6,0 km/h e a velocidade de caminhada auto-selecionada-VCAS). A VCAS foi calculada através da média do tempo para percorrer uma pista de 50 metros de comprimento. O gasto energético por distância foi definido como: (economia grossa = VO2 [ml/kg.min] dividido pela velocidade [m/min]). O VO2 e a FC aumentaram conforme ocorriam os aumentos da velocidade na esteira. A VCAS média obtida pelas voluntárias foi de 4,8 km/h. A velocidade de 3,0 km/h apresentou maior valor de economia grossa em relação a 4,0, 5,0, VCAS e 6,0 km/h [0,089, contra 0,076, 0,073, 0,074 e 0,078 (ml/kg.m)]. Concluiu-se que A VCAS é a que representa o menor custo de energia por distância, entre cinco velocidades diferentes, em mulheres obesas e sedentárias. Além disso, verificou-se que 3,0 km/h representam a velocidade que promove o maior gasto de energia por distância percorrida. A ineficácia de programas de exercícios em promover emagrecimento tem sido questionada, contudo a análise das variáveis relativas à atividade física habitual (AFH) e a ingestão alimentar são componentes não considerados em diversos estudos foi o objeto de estudo do artigo original 2. Assim, o objetivo foi investigar as respostas compensatórias sobre o balanço energético e composição corporal de mulheres obesas. Oito mulheres obesas se submeteram a um programa de caminhadas durante 8 semanas (4 supervisionadas e 4 não supervisionadas). Nas fases pré-intervenção (PRÉ), após 4 semanas (4S) e ao final das 8 semanas de intervenção (PÓS), a AFH foi monitorada por 7 dias com o acelerômetro ActiGraphGT3X e a ingestão alimentar foi verificada por um registro de 3 dias. Foram realizadas antropometria e percentual de gordura, medido por bioimpedância tetrapolar. Em PRÉ e PÓS, foram estimados o consumo de oxigênio (VO2max), por calorimetria indireta, além de glicose, colesterol total e frações, e triglicerídeos. ANOVA com post hoc de Tukey foi realizada para variáveis medidas em PRÉ, 4S e PÓS, teste t pareado para variáveis medidas em PRÉ e PÓS. Não foram verificadas diferenças na composição corporal. Sete mulheres aumentaram a ingestão calórica após 4S. Na comparação das diferenças entre os períodos (Δ), foram encontradas diferenças entre Δ4S-PRÉ (253 kcal/dia) x ΔPÓS-4S(-42 kcal/dia)(p=0,014) e em ΔPÓS-PRÉ(211 kcal/dia) x ΔPÓS-4S(-42 kcal/dia)(p=0,033). A ingestão calórica média por semana em PRÉ, 4S e PÓS foi 9620,33 ± 2368,70, 11394,39 ± 2004,59, e 11097,91 ± 1477,53, respectivamente. Na AFH, houve diferenças entre PRE e PÓS em relação à 4S (274423 ± 126044, 224352 ± 78669 e 283437 ± 120909 contagens, respectivamente), bem como aumento significativo do VO2max (21,13 ± 3,58 e 24,40 ± 3,22 ml.O2.kg-1.min-1) e redução do LDL (147,00 ± 24,01 e 130,45 ± 20,81 mg.dL-1). Concluiu-se que, apesar dos benefícios à saúde e aptidão física, o programa de caminhadas realizado nesse estudo não contribuiu para alterações significativas na composição corporal nas mulheres obesas, devido às respostas compensatórias relacionadas ao aumento da ingestão alimentar e diminuição da atividade física habitual.Item Fair play: instrumentos para avaliação e as orientações desses valores no comportamento de jovens atletas(Universidade Federal de Viçosa, 2012-05-24) Andaki Junior, Roberto; Salles, José Geraldo do Carmo; http://lattes.cnpq.br/9840214095117786; http://lattes.cnpq.br/5555178187796938; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; Silva, Otávio Guimarães Tavares da; http://lattes.cnpq.br/4980823856727892No Brasil, as competições de crianças e jovens têm sido realizadas no formato original do esporte de rendimento. Em geral são fomentadas e incentivadas pelas instituições educacionais e formadoras do desporto nacional sem adaptações ou alterações de cunho pedagógico, permanecendo a essência do alto rendimento. Dentro do contexto destas competições, o fair play (desportivismo, deportividad ou Sportspersonship) costuma ser associado e utilizado como um dos pilares de sustentação de tal atividade. A presente dissertação foi organizada na forma de três artigos, com o objetivo de apresentar, traduzir, adaptar transculturalmente e aplicar o instrumento The Multidimensional Sportspersonship Orientations Scale (MSOS- 25) na avaliação das orientações para o fair play nos escolares pan-americanos. Todos os procedimentos metodológicos foram aprovados pelo comitê de ética e pesquisa em seres humanos da Universidade Federal de Viçosa (parecer 123/2010). No primeiro artigo foi realizada uma revisão sistemática com a finalidade de identificar os principais instrumentos utilizados em pesquisas quantitativas acerca do fair play entre jovens com idade entre 11 a 17 anos. O segundo artigo objetivou descrever o processo de tradução e adaptação transcultural do MSOS-25 para a língua portuguesa. Todos os itens no questionário foram interpretados como de fácil compreensão, tanto por especialistas quanto pela população alvo. Os valores de consistência interna foram aceitáveis para as cinco dimensões, com coeficientes alfa Cronbach entre 0,5 e 0,8, com evidências de boa compreensão e consistência interna. O terceiro teve como objetivo identificar as orientações sobre o fair play nos participantes do 1º Pan-americano Escolar, bem como analisar se houve diferenças em função da nacionalidade, sexo, tipo da escola e modalidade esportiva. A amostra foi composta por 215 alunos-atletas com idades entre 15 a 17 anos, de três nacionalidades (Brasil, Paraguai e Guatemala), participantes das modalidades coletivas de handebol (n = 92), basquetebol (n = 36), voleibol ( n = 48) e futebol de campo (n = 39). Os resultados apontaram diferenças significativas (p > 0,05) nas categorias sexo, nacionalidade, modalidade esportiva e tipo de instituição escolar (pública ou privada), apesar do grupo apresentar características comuns quanto ao nível de treinamento e faixa etária. Este resultado reafirma que as orientações dos alunos-atletas para o fair play estão ligadas diretamente a padrões culturais e valores morais presentes em sua sociedade e comunidade escolar. É válido ressaltar que conceitos e valores do fair play no esporte podem ser desenvolvidos no ambiente escolar desde que a prática seja pedagogicamente direcionada para esse objetivo. É necessária a discussão, reflexão e ressignificação deste conceito dentro do ambiente.Item Comportamentos ativos e sedentários durante o período de permanência na escola(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-27) Domingues, Sabrina Fontes; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Priore, Sílvia Eloiza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766931D6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; http://lattes.cnpq.br/2690264354909605; Farinatti, Paulo de Tarso Veras; http://lattes.cnpq.br/6076797913133653O ambiente escolar é fundamental no alcance das recomendações diárias de 60 minutos de atividades físicas moderadas a vigorosas (AFMV) para escolares, por estimular comportamentos ativos principalmente nos recreios e nas aulas de Educação Física (AEF). Identificar a contribuição do sexo, da rede de ensino e do Índice de Massa Corporal (IMC) nos comportamentos ativos e sedentários durante o período de permanência na escola, principalmente no alcance das recomendações de AFMV para este grupo etário. Avaliou-se 150 escolares (80 meninas e 70 meninos) com 10 anos de idade (5º ano do Ensino Fundamental) em Viçosa-MG. Mensurou-se a massa corporal e a estatura, além da quantidade de movimentos realizados a cada 5 segundos durante o período de permanência na escola ao longo de 5 dias consecutivos através do acelerômetro ActiGraphGT3X. Classificou-se os movimentos como sedentários (≤100contagem/min), leves (entre 101 e 2295contagem/min), moderados (entre 2296 e 4011contagem/min) e vigorosos (≥4012contagem/min). Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva para os dados gerais, teste t de Student para amostras independentes a fim de avaliar eventuais diferenças entre os sexos e regressão linear para verificar a contribuição do sexo, rede de ensino e IMC, às diferentes intensidades de atividades físicas e ao tempo engajado em AFMV em diferentes momentos do período de permanência na escola. O sexo foi considerado como variável preditora da realização de atividades físicas sedentárias, moderadas, vigorosas e moderadas a vigorosas. Entretanto, a rede de ensino foi associada apenas as atividades físicas leves e o IMC as atividades leves e vigorosas. Durante o tempo ativo e sentado em sala de aula, considerou-se como preditoras do tempo de AFMV as variáveis sexo e rede de ensino. Os meninos praticaram, em média, 5,84±1,19 e 1,41±0,49 minutos a mais de AFMV no período de tempo ativo (p<0,001) e sentado em sala de aula (p<0,01), respectivamente, e os escolares da rede privada de ensino praticaram, em média, 2,62±1,33 e 1,79±0,59 minutos a mais de AFMV durante o tempo ativo (p<0,01) e sentado em sala de aula (p<0,01), respectivamente. O sexo foi determinante no tempo engajado em AFMV tanto nos recreios (p<0,001) como nas AEF (p<0,01). As contribuições as recomendações de AFMV no período de permanência na escola, nos tempos ativo e sentado em sala de aula, nos recreios e nas AEF foram de aproximadamente 10, 11, 4, 3 e 8 minutos, respectivamente. Os meninos foram mais ativos e menos sedentários que as meninas, principalmente no tempo engajado em AFMV em todos os momentos avaliados. Os alunos das escolas privadas se envolveram durante um tempo maior em atividades leves durante o período de permanência na escolar e AFMV no tempo ativo e sentado em sala de aula. Já o IMC evidenciou associação inversa com as atividades vigorosas e, direta com as leves no período de permanência na escola. As contribuições das recomendações de AFMV para crianças e adolescentes atingiram baixos índices no período de permanência na escola (16%), nos tempos ativo (18%) e sedentário (6%), e nos recreios (5%) e nas AEF (13%).Item Esporte paralímpico: analisando suas contribuições nas (re)significações do atleta com deficiência(Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-17) Benfica, Dallila Tâmara; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/6055146383606599; Salles, José Geraldo do Carmo; http://lattes.cnpq.br/9840214095117786; Paoli, Próspero Brum; http://lattes.cnpq.br/3497351244975979O Esporte Adaptado surgiu com o intuito de auxiliar indivíduos com deficiência na reabilitação física, social e psicológica. Com o passar do tempo, a aderência às práticas esportivas adaptadas foi crescendo e, consequentemente, a seriedade com a qual o Movimento se desenvolveu. O profissionalismo presente neste contexto e a possibilidade de ascensão pessoal e social podem ter contribuído para tornar o paradesporto mais atraente aos seus praticantes. O caminho rumo ao lugar mais alto do pódio, percorrido diariamente pelos atletas pode estar envolvido por diversas questões que, direta ou indiretamente, contribuem para o crescimento pessoal e profissional dessas atletas. O presente estudo se justifica inicialmente pelo envolvimento profissional e pessoal da pesquisadora com a pessoa com deficiência e com o esporte adaptado e convencional. A importância desta pesquisa se baseia também na oportunidade de disseminar o conhecimento a respeito do Esporte Paralímpico, valorizar as histórias de alguns atletas brasileiros e refletir sobre as contribuições deste fenômeno na vida do indivíduo, bem como sobre as ações necessárias para o seu desenvolvimento. Nesse sentido, após contextualizar historicamente o fenômeno Esporte Paralímpico no Brasil e no mundo, este estudo objetivou conhecer a trajetória esportiva de atletas paralímpicos brasileiros e, a partir de suas narrativas, analisar e discutir sobre o processo de aderência ao esporte adaptado, as dificuldades enfrentadas pelos atletas ao longo da carreira esportiva e as mudanças positivas proporcionadas pelo paradesporto. Além disso, buscou-se conhecer quais são os planejamentos profissionais dos entrevistados para o período que corresponde ao término da carreira esportiva. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa e descritiva cuja técnica de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. Foram entrevistados dez atletas paralímpicos brasileiros atualmente ativos e medalhistas de, pelo menos, uma Paralimpíada. Todos eles preencheram um questionário sociodemográfico cujo objetivo era traçar o perfil amostral quanto à idade, sexo, tempo de prática esportiva, participações em campeonatos, clubes associados, entre outros. Para análise dos dados foi utilizada a técnica de análise categorial, através da qual emergiram discussões sobre: I Aderência Esportiva; II Dificuldades vivenciadas ao longo da trajetória esportiva, III Mudanças no âmbito pessoal; IV Mudanças no âmbito social; e V Aposentadoria esportiva. Dessa forma, foi possível concluir que a aderência ao esporte dos atletas foi influenciada pelos programas de reabilitação, por técnicos, treinadores envolvidos no paradesporto e por familiares que conheciam o esporte adaptado e o recomendou aos seus entes deficientes. Com relação às barreiras enfrentadas, os depoimentos demonstraram que o preconceito contra a pessoa com deficiência, a falta de patrocinadores no início da carreira, a baixa divulgação midiática, o despreparo de profissionais para atuar junto ao esporte adaptado e a falta de acessibilidade nos espaços urbanos e esportivos foram alguns complicadores da trajetória esportiva. As mudanças positivas proporcionadas pelo esporte perpassaram questões como: melhor aceitação pessoal; aumento de oportunidades econômicas, culturais e educacionais gerado pela profissionalização esportiva; e aumento do reconhecimento social do atleta e da sua identificação como herói, ídolo, exemplo a ser seguido. Todas essas transformações, segundo as narrativas, incrementaram suas relações pessoais e sociais e contribuíram na melhoria da qualidade vida. Sobre a aposentadoria, a maioria dos atletas pretende continuar envolvida no contexto paradesportivo, porém nem todos estão se preparando profissionalmente para desempenhar as atividades futuras.Item Análise de métodos indiretos para avaliação da composição corporal, da prevalência de sarcopenia e fatores de risco cardiovascular e da relação entre osteopenia e mobilidade funcional de membros inferiores em mulheres não sedentárias(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-19) Castro, Eliane Aparecida de; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; http://lattes.cnpq.br/5834021475772340; Gobbi, Sebastião; http://lattes.cnpq.br/5384743643617207Dentre as modificações na composição corporal decorrente do processo de envelhecimento, destacam-se a diminuição da massa livre de gordura, o aumento da gordura corporal e a redução da densidade mineral óssea. A sarcopenia corresponde à perda de massa e potência musculares ocasionadas pelo processo de envelhecimento. A manutenção de uma quantidade adequada de massa e força muscular é um fator extremamente importante nesse processo, podendo significar a independência funcional do indivíduo bem como uma menor incidência de acidentes devido à fraqueza muscular. A obesidade, caracterizada por um aumento considerável da quantidade de gordura corporal, está direta ou indiretamente relacionada a outras situações patológicas como, por exemplo, as doenças cardiovasculares. Osteopenia diz respeito à redução da massa óssea e alterações da microarquitetura do tecido ósseo, levando à diminuição da força óssea e ao maior risco de fratura, estando associada à mobilidade funcional a qual, em especial a mobilidade de membros inferiores, é extremamente importante para a capacidade de deambulação e adequada independência da pessoa idosa. Dessa forma foram propostos os seguintes estudos: Estudo 1 Objetivo: Verificar a concordância do percentual de gordura corporal (%GC) calculado através de seis equações estimativas com aquele obtido pela absorciometria por dupla emissão de raio X (DXA) em mulheres de meia-idade e idosas não sedentárias. Métodos: Amostra composta por 46 mulheres saudáveis, idade média de 65,9 ± 8,0 anos. Resultados: Apesar da alta correlação encontrada entre todas as equações e a DXA, observouse baixa concordância entre os métodos. Conclusão: Embora nenhuma das equações tenha se mostrado inteiramente confiável para estimar o %GC em mulheres de meia-idade e idosas, uma das equações pareceu ser mais vantajosa, superestimando o %GC em menor grau que as demais equações. Do ponto de vista clínico, a superestimação do %GC pode ser aceitável por implicar na adoção de hábitos de atividade física e alimentação mais saudáveis como medidas intervenientes no decréscimo de gordura corporal. Estudo 2 Objetivo: Verificar a prevalência de sarcopenia e sua associação a fatores de riscos cardiovasculares em mulheres de meia-idade e idosas não sedentárias. Métodos: A amostra foi dividida em grupo controle (GC; n = 33; 24,5 ± 2,9 anos) e grupo de estudo (GE; n = 91; 61,9 ± 8,7 anos). Foram avaliadas medidas antropométricas, parâmetros sanguíneos, composição corporal (DEXA), além da aplicação de questionários para verificação do nível de atividade física. A associação entre fatores de risco cardiovascular e sarcopenia foi verificada por modelos de regressão logística. Resultados: Sarcopenia foi definida como um desvio-padrão abaixo da média para a população jovem, considerando a soma de massa magra de membros inferiores e superiores dividida pela estatura ao quadrado, e correspondeu a 7,3 kg/m², classificando 34,1% das mulheres do GE como sarcopênicas. A prevalência do risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) considerando baixo risco, risco moderado e alto risco foi, respectivamente, de 21%, 60% e 19%. Conclusão: Não houve relação estatisticamente significante entre sarcopenia e fatores de risco para DCV, exceto para o IMC como fator de proteção. Estudo 3 Objetivo: Verificar a relação entre a mobilidade funcional de membros inferiores e a osteopenia avaliada em dois sítios distintos (colo do fêmur direito (CF) e membros inferiores (MI)) em mulheres não sedentárias pós-menopáusicas. Métodos: Amostra dividida em grupo controle (GC; n = 33; 24,4 ± 2,9 anos) e grupo de estudo (GE; n = 28; 65,9 ± 4,9 anos). Para cada sitio adotado, o GE foi subdividido em grupo normal (GN) e grupo com osteopenia (GO). A densitometria óssea e a composição corporal foram avaliadas por meio da DEXA. Avaliação da mobilidade funcional de membros inferiores foi realizada através dos testes de sentar e levantar (SL), levantar e caminhar (LC) e caminhada 6 minutos (C6M). Resultados: Variáveis de composição corporal apresentaram diferenças significantes entre GC e GE. Houve diferença significante entre os grupos com e sem osteopenia na análise multivariada nos dois sítios analisados para algumas variáveis de composição corporal. Conclusão: Não houve diferença na mobilidade funcional de membros inferiores com e sem a presença de osteopenia, medida em dois sítios distintos, em mulheres não sedentárias pós-menopáusicas. Níveis de atividade física de intensidade moderada a vigorosa parecem contribuir na manutenção da mobilidade funcional mesmo com a diminuição da massa óssea.Item O percurso de mulheres como técnicas esportivas no Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-24) Ferreira, Heidi Jancer; Mourão, Ludmila Nunes; http://lattes.cnpq.br/7405033216117712; Salles, José Geraldo do Carmo; http://lattes.cnpq.br/9840214095117786; http://lattes.cnpq.br/6761598693208781; Moreno, Andrea; http://lattes.cnpq.br/4983945900663400No cargo de técnica esportiva, o campo de atuação ainda se encontra muito limitado para o público feminino. Inserido nesse contexto, este estudo teve como objetivo geral analisar a atuação de mulheres como técnicas esportivas no Brasil. A pesquisa se propôs a identificar quais são as razões associadas à baixa representatividade feminina nesse cargo; conhecer as vias de acesso e estratégias utilizadas por técnicas para a inserção, ascensão e permanência no posto; conhecer as barreiras enfrentadas por elas; e fazer um levantamento quantitativo da atuação de técnicas no Brasil em nível nacional e estadual. O referencial teórico adotado foi a metáfora do teto de vidro e a teoria das estruturas determinantes (KANTER, 1993). Participaram do estudo treze técnicas atuantes em âmbito estadual, nacional e mundial, dos seguintes esportes: natação, saltos ornamentais, ginástica aeróbica, judô, futsal, futebol, handebol e basquetebol. O levantamento quantitativo da representatividade feminina no Brasil foi feito com todas as confederações e com uma amostra de 259 federações esportivas. O método de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada com o suporte de formulário de elaboração própria. Também foram realizadas consultas via email e telefone com federações e confederações esportivas. Os dados foram analisados de acordo com a técnica de análise categórica (BARDIN, 2008). Os resultados indicaram que as principais formas de inserção no cargo foram a condução e o convite. Verificou-se que a permanência das treinadoras é garantida principalmente pela credibilidade adquirida com a demonstração de resultados. As principais barreiras enfrentadas por elas foram o domínio masculino, o preconceito, a aceitação de pais e atletas, o conflito da vida pessoal versus vida profissional, a remuneração e o estereótipo de homossexualidade. Constatou-se que, no Brasil, as mulheres representam apenas 7% dos técnicos. Como motivos para a pequena atuação feminina no cargo emergiram as barreiras enfrentadas pelas técnicas; a dificuldade de ascensão; a aceitação feminina da exclusão; a falta de mulheres com perfil; e a desistência da carreira. Concluiu-se que a carreira de comando esportivo no Brasil ainda se encontra voltada para os homens.Item Influência do exercício físico regular sobre alguns parâmetros morfológicos renais de ratos com Diabetes mellitus experimental(Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-20) Soares, Pedro Natali Pinheiro; Silva, João Carlos Pereira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788164T7; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/0238328378903503; Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772690D2O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de um programa de natação sobre a histofisiologia renal de ratos com Diabetes mellitus (DM) experimental. Foram utilizados ratos (Rattus norvegicus) Wistar com 30 dias idade e peso corporal médio de 87,42 g. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais: controle sedentário (CS, n=8); controle exercitado (CE, n=6); diabético sedentário (DS, n=9); e diabético exercitado (DE, n=13). Os animais dos grupos, DE e DS receberam uma injeção intraperitoneal (60 mg/kg de peso corporal) de estreptozotocina (STZ), diluída em 1mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Os animais dos grupos CS e CE receberam a mesma dose de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5) sem STZ. Sete dias após a aplicação de STZ e jejum de 12 horas, os animais que apresentaram glicemia de jejum superior a 300 mg\dL foram considerados diabéticos. Após 45 dias de hiperglicemia (diabetes), os animais do grupo DE e CE foram submetidos a um programa de natação por oito semanas. Após a eutanásia, os rins foram removidos, pesados e processados para análises histomorfométricas. Foram medidos o diâmetro externo e a área interna e externa dos glomérulos. As células PAS positivas foram contadas. O grupo CE apresentou as áreas interna e externa dos glomérulos renais significativamente maiores (P<0,05) que o grupo DE. O diâmetro dos glomérulos não foi diferente entre os grupos (P>0,05). Nos grupos CE e CS não foram observadas células com acúmulo de glicogênio, todavia, os animais diabéticos apresentaram acúmulo de glicogênio nos túbulos renais. O exercício físico não foi capaz de reverter o quadro. Concluiu-se que o DM aumentou o número de células renais com degeneração glicogênica, mas não alterou a histomorfometria renal. O protocolo de exercício usado não alterou este quadro.