Educação Física

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    Relação entre a modulação autonômica cardíaca e a temperatura interna durante hipertermia induzida por exercício físico e exposição passiva ao ambiente quente em ratos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-04-30) Moura, Anselmo Gomes de; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/1181350246738672; Wanner, Samuel Penna; http://lattes.cnpq.br/9912121218443737; Mill, José Geraldo; http://lattes.cnpq.br/2497419234600362
    O objetivo deste estudo foi comparar as alterações na modulação autonômica cardíaca em duas situações experimentais: por hipertermia induzida pelo exercício físico e por exposição passiva ao ambiente quente. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Departamento de Medicina Veterinária da UFV (#08/2014). Oito ratos Wistar (328±6g, idade:13±1 sem) foram selecionados e familiarizados a correrem em uma esteira (15m/min) e permanecerem em uma caixa de acrílico (5 min/5 dias). Em seguida, foram submetidos ao teste progressivo até a fadiga (vel. Inicial:10m/min com incrementos de 1m/min a cada 3 min) em ambiente temperado (25°C) para medir a velocidade máxima de corrida (Vmáx). Após, foram submetidos ao implante de cateter arterial e de sensor de temperatura intraperitoneal (T ip). Em seguida, foram submetidos à hipertermia induzida por exercício físico (HE) à 80% da Vmáx e hipertemia passiva por exposição ao ambiente quente à 35oC (HP), de forma randomizada, com 48 horas de intervalo entre elas. As sessões consistiram em um período de repouso de 60 min seguido de elevação da T ip em 2oC, a partir do último valor registrado no repouso. A T ip, a temperatura da pele da cauda (Tcauda) e a pressão arterial pulsátil (PAP) foram medidas ao longo das sessões. A partir da PAP obteve- se a pressão arterial média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP), bem como as variabilidades da pressão arterial sistólica (VPAS), da frequência cardíaca (VFC) e da sensibilidade barorreflexa (SBR). A VPAS e VFC foram analisadas no domínio do tempo (média, desvio- padrão, variância e RMSSD) e no domínio da frequência, por meio das bandas espectrais de potência de muito baixa (MBF), baixa (BF) e alta frequência (AF), e da razão baixa/alta frequência (Razão BF/AF). Os dados dos parâmetros cardiovasculares, da VPAS, da VFC e da sensibilidade barorreflexa foram analisados em função da variação da Tip (∆Tip), para buscar uma relação dessas variáveis com a temperatura interna. Os dados com distribuição normal são apresentados como média ± EPM. Os dados com distribuição não normal são apresentados como mediana. O nível de significância foi α = 5%. A Tip (HE:39,29 ± 0,11 vs. HP:38,97 ± 0,26 oC, p>0,05) e o tempo para elevação da T ip em 2oC (HE:41,3 ± 9,8 vs. HP:35 ± 7,2 min, p>0,05) não diferiram entre as sessões. A T cauda foi maior na sessão HP comparada à HE (HP:38,49 ± 0,25 vs. HE:32,95 ± 0,46 oC, p<0,05). As sessões aumentaram a PAM (HE:124,89 vs. HP:128,27 mmHg, p>0,05), a PAS (HE:130,60 vs. HP:133,95 mmHg, p>0,05) e a PAD (HE:119,85 vs. HP:121,07 mmHg, p>0,05) de forma equivalente. Já a FC (HE:548,34 vs. HP:401,29 bpm, p<0,05) e o DP (HE:66303 vs. HP:49786 bpm.mmHg, p<0,05) foram maiores na HE comparada à HP. A VPAS e a VFC não apresentaram diferenças entre as sessões no domínio do tempo (p>0,05), contudo a sessão HE apresentou maiores valores de densidade espectral em comparação à HP em todas as bandas de frequência para VPAS (MBF- HE:11,10 ± 2,13 mmHg2 vs. HP:7,8 ± 2,07 mmHg2; p<0,05; BF- HE: 9,84 ± 2,35 vs. HP:4,54 ± 1,64 mmHg2; p<0,05; AF- HE:12,76 ± 3,17 vs. HP:1,02 ± 0,28 mmHg2; p<0,05); na BF da VFC (HE:20,84 ± 6,18 vs. HP: 6,96 ± 1,64 ms2; p<0,05) e na Razão BF/AF (HE:0,32 ± 0,08 vs. HP:0,16 ± 0,02 ms2; p<0,05). Não houveram diferenças entre as sessões na banda de MBF (HE:8,19 ± 2,12 vs. HP: 8,87 ± 1,97 ms2; p>0,05), AF da VFC (62,59 ± 9,3 ms2 vs. 40,02 ± 8,03 ms2; p>0,05). Os valores de SBR não diferiram entre os protocolos experimentais (HE: 2,87 ± 0,42 vs. HP 3,55 ± 0,62 ms.mmHg-1; p>0,05). Ao realizar as análises em função da ∆Tip, as diferenças entre os grupos permaneceram destacadas. Em conclusão, ambas as situações experimentais foram capazes de alterar a modulação autonômica cardíaca em ratos. Contudo, essa alteração foi mais pronunciada durante hipertermia induzida por exercício físico.
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    Efeito da ingestão de bebidas energéticas com e sem carboidratos sobre o desempenho físico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-26) Pereira, Juscélia Cristina; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/6778395526584667; Guttierres, Ana Paula Muniz; http://lattes.cnpq.br/3604381302467168
    O primeiro artigo já publicado na Revista Andaluza de Medicina del Deporte, objetivou-se descrever, através de revisão de literatura, os efeitos da taurina (Tau) no desempenho físico aeróbio e anaeróbio, além de apresentar os seus mecanismos de ação. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura na base de dados PubMed/Medline e SportDiscus, tendo como critérios de inclusão estudos com humanos, publicados em língua inglesa, entre 1° de janeiro de 2000 e 1o de setembro de 2011. A forma de ingestão de Tau incluiu: Tau isolada ou como ingrediente das bebidas energéticas analisada com um suplemento placebo. Melhoras significativas foram observadas nas atividades aeróbicas e anaeróbicas após a ingestão de Tau vs. placebo. O principal efeito ergogênico observado do componente aeróbico está centrado no aumento da capacidade temporal de realização do exercício, enquanto que na atividade anaeróbica haveria uma melhor resposta dos íons de cálcio durante a contração muscular. Conclui-se que o consumo de apenas 1 g de Tau, independentemente do tempo prévio de ingestão, apresentou efeito benéfico tanto no desempenho físico aeróbio quanto no anaeróbio. O segundo artigo encaminhado para Revista Brasileira de Medicina do Esporte, investigou-se os possíveis efeitos ergogênicos das bebidas energéticas no desempenho físico aeróbio e anaeróbio e os seus mecanismos de ação. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura na base de dados PubMed/Medline e SportDiscus, tendo como critérios de inclusão estudos com humanos, entre 1° de janeiro de 2000 a 1o de abril de 2012. Em relação aos artigos sobre consequencias das bebidas energéticas nos exercícios aeróbios, houve melhoras no tempo total de exercício, na capacidade cardiorrespiratória e no índice de percepção de esforço. Para as atividades anaeróbias houve melhoras na resistência muscular e no tempo de sprints. Tendo em vista que os principais componentes das bebidas energéticas ão considerados legais pelaxiii Agência Mundial Anti-Doping (WADA) e que existem indícios científicos de que essas bebidas podem produzir uma ação ergogênica, torna-se interessante sua utilização, aprimorando o desempenho do atleta em competição ou na qualidade do treino em atividades de perfil aeróbico e anaeróbica. Antes do estudo experimental foi realizado um estudo piloto com 2 voluntários, tendo a finalidade de desenvolver as técnicas de registro de dados, o treinamento do pessoal de apoio, a calibração dos aparelhos e avaliação dos procedimentos e métodos empregados. Os resultados obtidos deste estudo não serão considerados no estudo experimental. O primeiro capítulo e o segundo capítulo correspondem a estudos experimentais que objetivaram verificar os efeitos da ingestão pré- exercício de bebidas energéticas com e sem carboidratos em parâmetros cardiovasculares, metabólicos e no desempenho; e identificar como a ingestão dessas duas bebidas influenciam o equilíbrio eletrolítico no exercício contínuo em cicloergômetro, respectivamente. Ambos os capítulos adotaram a mesma metodologia. Foram avaliados doze indivíduos do sexo masculino com idade de 24,41 ± 6,68 anos e VO 2max estimado (VO 2MáxEs ) de 54,56 ± 4,85 mL.(kg.min) -1 , praticantes regulares de ciclismo. O protocolo de exercício consistia de três sessões experimentais com duração de 60 minutos de exercício contínuo (65- 75% VO 2MáxEs ), seguido por um sprint de 6 km, respeitando um intervalo de pelo menos 2 dias entre as sessões. O desenho experimental adotado foi duplo cego, em cross over randomizado, em que 40 minutos antes do início dos exercícios foram ingeridas uma das três bebidas: BE com (BE1) e sem carboidratos (BE2) ou bebida placebo. A quantidade de bebida consumida foi calculada individualmente, para fornecer uma dose de 2 mg de cafeína/kg de peso corporal (PC). Durante cada uma das situações experimentais, o procedimento de hidratação foi com água na proporção de 3 mL/kg de PC imediatamente antes do início do exercício, a cada 15 minutos, bem como após o final do sprint. As amostras sanguíneas foram coletadas nos seguintes momentos: antes do café da manhã (-110min), antes da ingestão da bebida (-40 min), imediatamente antes do início do exercício (0 min), a cada 20 minutos de exercício contínuo e ao final do sprint. Foram realizadas medições das taxas de trocas respiratórias, por um analisador de gases, ao início do exercício, nos mesmos intervalos de 20 minutos e durante o sprint. Para avaliar o balanço hídrico e o estado de hidratação dos avaliados, foram registrados o PC e a densidade da urina antes e após oxiv exercício, o volume urinário após o exercício e o hematócrito. O registro do PC e do volume urinário permitiu o cálculo da perda hídrica (relativa e absoluta), do percentual de desidratação (relativa e absoluta e da taxa de sudorese). Todos os testes experimentais foram realizados em semelhantes condições experimentais de temperatura e umidade relativa do ar. Os principais resultados do primeiro capítulo apontam que o tempo gasto para completar o sprint foi significativamente maior para o placebo comparado as bebidas energéticas BE1 (p<0,001) e BE2 (p=0,003); entre os tratamentos (BE1 e BE2) houve redução significativa (p>0,001) no tempo de sprint após o consumo de BE1. Não foram observadas diferenças (p>0,05) entre os tratamentos para frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, VO 2 , VCO 2 , oxidação de gordura e concentração plasmática de glicose e de lactato. O quociente respiratório (QR) foi significativamente maior nos intervalos 40-45 minutos (p=0,005) e 55-60 minutos (p=0,022) no tratamento BE1 comparado ao placebo. Durante o sprint, a oxidação de carboidratos foi maior (p=0,017) no tratamento BE1 comparado ao placebo. O valor do IPE ao final do sprint foi maior no tratamento placebo comparado com BE1 (p=0,012) e com BE2 (p=0,022). Os principais resultados do segundo capítulo apontam que os parâmetros referentes ao balanço hídrico e do estado de hidratação não apresentaram diferença significativa entre os três testes experimentais (p>0,05). Contudo, houve redução estatisticamente significativa (p<0,001) do PC e da densidade da urina após o exercício (p<0,05) para todos os tratamentos. As concentrações plasmáticas de sódio não mudaram significativamente durante os 60 minutos de exercício contínuo e após o sprint para todos os tratamentos e não foram observadas diferenças entre os tratamentos. As concentrações de potássio foram significativamente maiores (p<0,05) durante o exercício contínuo e após o sprint quando comparadas ao repouso para todos os tratamentos. Após o sprint, no tratamento placebo, houve aumento significativo nos valores de potássio comparado as bebidas energéticas BE1 (p=0,017) e ao BE2 (p=0,012). Já a concentração de hematócrito se manteve estável ao longo dos 60 minutos de exercício e aumentaram significativamente (p<0,05) após o sprint para todos os tratamentos. Considerando as condições ambientais e de exercício propostas no presente estudo, é possível concluir que as bebidas energéticas ministradas numa quantidade que seja fornecida 2mg de cafeína / kg de PC, produzem semelhante efeito sobre o balanço hídrico-mineralxv em relação ao placebo, para o grupo populacional estudado (praticantes regulares de ciclismo e com um baixo consumo diário de cafeína), não sendo assim observado efeito diurético durante o exercício. Contudo, a ingestão da BE1, foi mais efetiva para maximização da capacidade de sprint de 6 km, indicando o seu consumo antes do exercício, visto que não foi observado nenhum efeito ergolítico.
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    Influência do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais na morfologia e função do ventrículo direito de ratos com infarto do miocárdio induzido no ventrículo esquerdo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-30) Belfort, Felipe Gomes; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/0992897735159316; Lunz, Wellington; http://lattes.cnpq.br/1240754008374689; Carneiro Júnior, Miguel Araujo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732208U5
    O objetivo do presente estudo foi verificar a influência do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais (CTMs) na morfologia e função do ventrículo direito (VD) de ratos com infarto (IM) induzido no ventrículo esquerdo (VE). Foram utilizados 96 ratos (Rattus novergicus) da linhagem Wistar, com cerca de 30 dias de idade e peso corporal de 146 g ± 10 g. Os animais foram separados em grupos experimentais com 16 ratos cada: sedentário cirurgia simulada(SED SHAM), sedentário infartado (SED IM), sedentário infartado e tratado com células-tronco mesenquimais (SED IM CT), exercitado cirurgia simulada (EX SHAM); exercitado infartado (EX IM) e exercitado infartado e tratado com células-tronco mesenquimais (EX IM CT). No início e ao final do período de treinamento, todos os animais foram submetidos a um teste de esforço progressivo para determinar o tempo total de exercício até a fadiga (TTF). A velocidade máxima de corrida (VMC) obtida neste teste no início do período foi utilizada para determinar a intensidade de corrida adotada no programa de treinamento. Vinte e quatro horas após a indução do IM no VE e infusão das CTMs ou após realização da cirurgia simulada, os animais dos grupos exercitados iniciaram o programa de treinamento de corrida com carga progressiva em esteira rolante (velocidade final: 60 % da VMC, 60min/dia, 0o de inclinação, 5 dias/semana) que durou 12 semanas. Os animais dos grupos sedentários permaneceram pelo mesmo período em suas caixas. Ao final do período experimento, 8 animais de cada grupo foram utilizados para análises histológicas e ecocardiográficas (ECO) da função do VD. Os cardiomiócitos do VD dos demais animais de cada grupo foram isolados por dispersão enzimática e foram utilizados para análises morfológicas e mensuração da contratilidade e do transiente intracelular global de cálcio [Ca2+]i (frequência de estimulação de 1Hz em temperatura ambiente de ~ 25oC). Os resultados mostraram que os animais treinados apresentaram maior TTF ao final do período de treinamento, comparados aos sedentários (p ≤ 0,05). O IM ocasionou um acometimento de 30,40% do miocárdio, aumentou o peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos (p ≤ 0,05). Não foi detectado nenhum efeito do IM sobre os pesos absoluto e relativo do VD. O IM reduziu (p < 0,05) a função do VD (TAPSE: SED IM = 0,54 ± 0,16cm vs SED SHAM = 1,40 ± 0,21cm). Não foram detectados efeitos do IM sobre as propriedades morfológicas estruturais do VD e sobre a morfologia celular (p > 0,05). O IM aumentou a amplitude de contração celular e do transiente de [Ca2+]i e reduziu os tempos para o pico e para 50% do decaimento do transiente de [Ca2+]i (p ≤ 0,05). A terapia celular reduziu no percentual de área infartada (15 %) e atenuou a redução da função do VD (TAPSE: SED IM CT = 1,28 ± 0,17cm vs SED IM = 0,54 ± 0,16 cm) (p ≤ 0,05). Todavia, a terapia celular não teve efeitos (p > 0,05) sobre o peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos, pesos absoluto e relativo do VD, propriedades morfológicas estruturais do VD e morfologia dos cardiomiócitos (comprimento, largura e volume). A terapia celular reduziu (p < 0,05) a amplitude e o tempo para o pico de contração celular, a amplitude do transiente de [Ca2+]i e aumentou (p < 0,05) tanto o tempo para o pico como o tempo para 50% de decaimento do transiente de [Ca2+]i. O treinamento físico reduziu a área infartada (21,33%), mas não causou efeitos no peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos e pesos absoluto e relativo do VD. Foi observado aumento da função do VD em resposta ao treinamento físico (TAPSE: EX IM = 1,47 ± 0,17cm vs SED IM = 0,54 ± 0,16cm), porém não foram verificados efeitos sobre as propriedades morfológicas estruturais do VD e sobre a morfologia dos cardiomiócitos (p > 0,05). Na contratilidade celular, o treinamento físico reduziu a amplitude de contração e o tempo para 50% do relaxamento celular (p ≤ 0,05). Em relação ao transiente, o treinamento aumentou o tempo para o pico do transiente de [Ca2+]i (p < 0,05). A associação das terapias (EX + CTMs) não teve nenhum efeito sobre o tamanho do IM, a função do VD, o peso do coração, os pesos absoluto e relativo dos ventrículos e do VD, as propriedades morfológicas estruturais do VD, a morfologia e a contratilidades dos miócitos do VD (p > 0,05). Todavia, a associação dos tratamentos reduziu a amplitude do transiente de cálcio nos miócitos do VD (p < 0,05). Concluiu-se que a associação do treinamento físico aeróbio com a terapia com CTMs não afetou a morfologia e a função do VD de ratos com IM induzido no VE.
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    Práticas corporais, atividade física e circo: do palco de aberrações à espetacularização do corpo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-29) Benini, Luiz Eduardo; Gediel, Ana Luisa Borba; http://lattes.cnpq.br/4847726396513108; Kowalski, Marizabel; http://lattes.cnpq.br/8842173185823512; http://lattes.cnpq.br/7261633412826913; Paixão, Jairo Antônio da; http://lattes.cnpq.br/2974745504874619
    O presente trabalho busca compreender as representações corporais dos sujeitos do Circo Fiesta no que diz respeito à configuração de sua corporalidade no Circo Tradicional. A partir de um exercício etnográfico que abarcou a observação participante, diário de campo e coleta das entrevistas semiestruturadas, tornou-se possível investigar aspectos da comunidade circense, por meio da análise do discurso e Teoria Interpretativista de Geertz, identificar um corpo-educado circense assim como uma discussão acerca de suas manifestações corporais calcada na esportivização, porém com aspectos espetacularizados. Para tanto, se tornou necessário revisar estudos históricos das práticas circenses, as quais se apresentaram e se apresentam de diferentes formas desde a antiguidade. Devido a peculiaridade de itinerancia e tradicionalidade, conjuntamente, necessitou-se estabelecer um diálogo bibliográfico com outras constituições de corporeidades. Trata-se de um movimento que não tem suas raízes certas, mas que no campo da produção de conhecimento científico, particularmente na filosofia e na sociologia da ciência tem sua relevância. Trazemos sobre o picadeiro autores da Sociologia e História, assim como estudiosos sobre a arte circense, para um debate teórico empenhado em colapsar as dicotomias e reordenar as dualidades estruturantes das Ciências Humanas - natureza e cultura, sujeito e sociedade, corpo e mente - apontando para novos aportes na compreensão e representação das relações humanas. São eles: Thomas Csordas, Norbert Elias e Merleau-Ponty (Corporeidade), Corbin, Courtine e Vigarello (História do corpo), Carmem Lucia Soares (Educação do corpo), Mauss e Bourdieu (Sociologia), Foucault (Corpo e poder) e Bolognesi e Regina Horta Duarte (Circo). Ainda que guardadas as diferenças entre estes vários autores, poderíamos dizer que estão implicados na tentativa de construir uma compreensão corporal da realidade que, em contraposição à tradição objetivista da ciência, busca uma epistemologia imanente aos contextos do mundo da vida. Dessa forma pode-se dar visibilidade a esta prática atuante na sociedade, porém marginal, de pouca expressão na educação física e levantadora de novas faces na contemporaneidade, faces que configuram novas práticas, as quais invadem e alcançam o individuo sozinho ou em sociedade por meio de instituições como escolas, oficinas e eventos e porque não o Circo?
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    Captação, processamento e resposta: a construção da tomada de decisão a partir do conhecimento tático do jogo de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-14) Cardoso, Felippe da Silva Leite; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; http://lattes.cnpq.br/7836318731269464; Gonzáles-villora, Sixto; Oliveira, José Guilherme Granja de
    O presente estudo tem por objetivo verificar a influência do conhecimento tático sobre as capacidades percepto-cognitivas e de tomada de decisão em jogadores de futebol. Foram avaliados 36 jogadores de futebol das categorias Sub-13, Sub-15 e Sub-17. Para a coleta de dados recorreu-se a realização do teste de Mangas (1999) com a utilização do Mobile Eye Tracking-XG. O primeiro artigo teve por objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia as estratégias de busca visual dos jogadores de futebol. Para isto foram avaliadas as estratégias de busca visual adotadas pelos jogadores através das variáveis i) número, ii) duração das fixações e iii) locais de preferência para a fixação. Foi verificado que a quantidade de conhecimento processual é um fator que influencia as estratégias de busca visual dos jogadores, sendo que os jogadores com maior conhecimento processual são capazes de buscar um maior número de informações no ambiente de jogo em um período de tempo mais curto procurando informações em locais mais adequados. Contudo, o conhecimento declarativo não apresenta influência sobre esta variável. O segundo artigo teve como objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia o esforço cognitivo dos jogadores de futebol durante situações de jogo. Os resultados revelaram que os jogadores com diferentes quantidades de conhecimento declarativo e processual apresentam diferenças no esforço cognitivo durante a tarefa. Os jogadores com maior conhecimento tático em ambas as formas, apresentam um menor esforço cognitivo durante o momento com maior exigência percepto-cognitiva na tarefa. A partir dos resultados encontrados nesta dissertação, torna-se plausível concluir que o aprimoramento de ambas as formas de conhecimento tático são aspectos importantes e devem ser levados em consideração, uma vez que o conhecimento tático é um aspecto que influencia as capacidades percepto- cognitivas e a tomada de decisão dos jogadores de futebol.
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    Avaliação do Programa Segundo Tempo Esporte Adaptado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-06) Pereira, Deyliane Aparecida de Almeida; Paoli, Próspero Brum; http://lattes.cnpq.br/3497351244975979; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/3673971818471133; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531
    Este trabalho tem como objetivo avaliar esta política, conhecer sua conformação e sinalizar possíveis fragilidades. Os métodos de investigação adotados foram a pesquisa e análise documental e a revisão integrativa de literatura, pois ambas contribuem para a apreensão, compreensão e análise de documentos e produções sobre a temática investigada. O instrumento avaliado foi o Primeiro e Segundo Relatórios de Acompanhamento das três instituições que implementaram e entregaram os referidos relatório ao Ministério do Esporte até dezembro de 2013. Primeiramente, realizou-se levantamento das legislações e produções científicas, dos documentos oficiais e políticas públicas, na área do esporte participativo/educacional para pessoas com deficiência. Em seguida, investigou o desenvolvimento do PST e os métodos de avaliação que tem sido utilizados para avaliar sua operacionalização, bem como as fragilidades e potencialidades. E, por fim, analisou-se a configuração e abrangência do PST Esporte Adaptado. A aproximação com a temática investigada propiciou a reflexão e a detecção de elementos que são indispensáveis para execução de uma política pública para pessoas com deficiência, de modo que promova a democratização das práticas esportivas. Observou-se que: os PST Esporte Adaptado tem procurado atender as diretrizes do programa, que os discursos tem fortes resquícios do movimento de integração suplantando o movimento da inclusão, que o acesso ao transporte público é um dos fatores limitantes para participação plena do deficiente, além das barreiras sociais e arquitetônicas. Diante do exposto, os resultados apresentados são apontamentos iniciais, visto que a vigência dos convênios não findou, contudo os aspectos mencionados podem instigar reflexões e adequações futuras desta política para atendimento dos beneficiados e a garantia do direito social ao esporte.
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    Efeitos do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais sobre parâmetros cardiovasculares e propriedades mecânicas de cardiomiócitos em ratos com infarto do miocárdio experimental
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-28) Lavorato, Victor Neiva; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/4543625551897114; Oliveira, Edilamar Menezes de; http://lattes.cnpq.br/0764729178520349
    O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento aeróbio de baixa intensidade associado à terapia de células-tronco mesenquimais (CTMs) nos parâmetros cardiovasculares e propriedades mecânicas de cardiomiócitos em ratos com infarto do miocárdio (IM) experimental. Ratos Wistar (idade: 30 dias; peso corporal: 118,01 ± 11,24g) foram divididos em seis grupos experimentais: CON SH e TR SH Controle Sham e Treinado Sham; CON IM e TR IM Controle Infartado e Treinado Infartado; CON IM CT e TR IM CT Controle Infartado + CTMs e Treinado Infartado + CTMs. Os animais dos grupos IM foram submetidos à toracotomia e ligadura da artéria coronária anterior descendente. Os animais dos grupos Sham foram submetidos ao mesmo procedimento, mas sem a ligadura. Os animais dos grupos TR foram submetidos a um programa progressivo de corrida em esteira por 12 semanas, sendo a duração e a intensidade final de 60 minutos e 60-70% da velocidade máxima de corrida, respectivamente. CTMs da medula óssea do fêmur de ratos Wistar foram usadas para transplante celular alogênico através da veia caudal (concentração: 1 x 106 células). As análises hemodinâmicas foram realizadas por ecocardiografia, ao final do experimento. O tamanho do infarto foi determinado por histomorfometria. As propriedades mecânicas e o transiente intracellular global de cálcio ([Ca2+]i) de cardiomiócitos da área remanescente ao IM foram mensurados usando-se um sistema de detecção de bordas e microscopia confocal, respectivamente. A expressão das proteínas reguladoras do transiente de [Ca2+]i foi determinada por Western Blot. Os resultados mostraram que o tamanho do infarto foi em média 30%. As CTMs foram localizadas apenas no pulmão dos animais. O treinamento aplicado aumentou o tempo total até a fadiga nos animais treinados, comparados aos controles sedentários. O infarto diminuiu a espessura do septo interventricular (ESSIV), as frações de ejeção e de encurtamento do ventrículo esquerdo (VE), com aumentos no diâmetro diastólico e sistólico (DSVE) do VE. Em nível celular, o IM aumentou a amplitude de contração e do transiente de [Ca2+]i, e o tempo para 50% do decaimento de [Ca2+]i. A terapia com CTMs aumentou as frações de ejeção e de encurtamento do VE e reduziu a amplitude e o tempo para 50% do decaimento de [Ca2+]i. O treinamento aplicado diminuiu o DSVE e aumentou as frações de ejeção e de encurtamento do VE, a espessura do VE e a ESSIV. Além disso, reduziu o tempo para o pico de contração e o tempo para 50% do relaxamento e aumentou a amplitude do transiente de [Ca2+]i, assim como a expressão da Ca2+ ATPase do retículo sarcoplasmático e da fosfolambam fosforilada na serina 16 (FLBser16). A associação do treinamento físico à terapia com CTMs reduziu o tempo para o pico de contração e aumentou a amplitude de [Ca2+]i, bem como a expressão de FLBser16. Conclui-se que o treinamento físico aeróbio de baixa intensidade e a terapia com CTMs, isoladamente ou em associação, promovem adaptações benéficas em parâmetros cardiovasculares e propriedades mecânicas de cardiomiócitos em ratos com IM experimental.
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    Nível de atividade física em crianças de dez anos de idade
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-31) Caetano, Isabella Toledo; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; http://lattes.cnpq.br/0793710547772027; Mendes, Edmar Lacerda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718106H2
    A prática de atividade física regular durante a infância e a adolescência tem sido recomendada para reduzir o risco de doenças crônicas e promover bem estar físico e psicológico. Existe grande dificuldade em realizar mensurações precisas dos níveis de atividade física, além de poucos métodos simples, práticos e de baixo custo para crianças e adolescentes, adequadamente validados. O principal objetivo do estudo foi avaliar a validade do recordatório de três dias de Atividade Física (3DPAR), versão brasileira, em crianças de 10 anos de idade, utilizando como medida critério a acelerometria. Secundariamente,os obejtivos foram: a) verificar o nível de atividade diária das crianças em relação às recomendações de pelo menos 60 minutos diários de atividade física de moderada a vigorosa intensidade (AFMV), b) verificar as influências do sexo, rede de ensino e turno escolar nesses comportamentos, c) analisar o comportamento sedentário dos escolares em suas atividades diárias, verificando se fatores como o sexo, rede de ensino e turno escolar influenciam nesse comportamento, d) analisar o comportamento sedentário de quem estuda nos diferentes turnos (matutino ou vespertino)em três janelas de tempo (manhã, tarde e noite).Foram selecionadas 101 crianças, sendo 46 meninos e 55 meninas, com 10 anos de idade, estudantes de escolas municipais e privadas da cidade de Viçosa, MG. Utilizaram o acelerômetro Actigraph modelo GT3X durante trêsdias consecutivos, um dia de fim de semana (domingo) e dois dias de semana (segunda e terça-feira) e no quarto dia (quarta-feira) preencheram o 3DPAR. Para a análise do nível de atividade física, o acelerômetro fornece contagem/min em cinco classificações (sedentário, leve, moderada, vigorosa e muito vigorosa). Para a validade do 3DPAR observou-se diferenças significativas (p < 0,05) para a maioria das intensidades entre o tempo em minutos do 3DPAR e do método critério na amostra total, bem como por sexo e rede de ensino. Também notou-se baixa correlação para o tempo em minutos em todas as intensidades do 3DPAR e método critério na amostra total, bem como por sexo e rede de ensino. Entretanto, para o comportamento sedentário houve correlações significativas para amostra total, sexo feminino e masculino e escola privada. Os gráficos de Bland-Altman demonstraram que na maioria das intensidades, exceto a moderada, houve uma superestimativa no tempo em minutos do 3DPAR em relação ao método critério, com todas apresentando um desvio-padrão elevado. Todas crianças atingiram as recomendações de 60 minutos em AFMV. Meninas, a escola pública e o turno matutino apresentaram maior contagem/min em relação os meninos, a escola privada e aos alunos do turno vespertino, respectivamente. Verificou-se diferenças estatisticamente significativas entre os sexos para o tempo total dos três dias (p = 0,040), entre as redes de ensino para o tempo total dos 3 dias (p = 0,000), para o tempo total nos dias de semana (p = 0,000) e para o tempo total de fim de semana (p = 0,000) e entre os turnos para o tempo total dos três dias (p = 0,010), para o tempo total dos dias de semana (p = 0,010) e para o tempo total de fim de semana (p = 0,010). O comportamento sedentário não difere significativamente entre os sexos, rede de ensino e turno escolar em relação à contagem/min diária. No entanto, quando analisado ambos os turnos separadamente, verificou-se diferença estatisticamente significativa do comportamento sedentário entre as janelas de tempo nos alunos do turno matutino F(2, 102) = 341,270, p < 0,001, η2= 2,59) e vespertino F(2, 96) = 168,65, p < 0,001, η2 = 1,87) com um tamanho de efeito alto para ambos os casos. Foi observado que os alunos do turno matutino apresentam maior comportamento sedentário (p < 0,05) no período da manhã, seguido dos períodos da tarde e noite. As crianças do turno vespertino apresentam maior comportamento sedentário (p < 0,05) no período da tarde, seguido dos períodos da manhã e noite. O conjunto dos resultados nos permite inferir que o instrumento 3DPAR não é suficientemente preciso na avaliação do nível de atividade física de crianças de 10 anos de idade, com tendência a superestimar o envolvimento das crianças nas intensidades leve, vigorosa e muito vigorosa. Todas as crianças atingiram recomendações de atividade física e foi verificado que existem diferenças nos padrões de atividade física entre os sexos, entre redes de ensino e entre os turnos escolares.O comportamento sedentário é mais pronunciado no turno em que as crianças estudam, reafirmando a premissa da marcante influência da escola nesse comportamento.Considerando que as crianças passam várias horas dos seus dias no ambiente escolar, sugere-se que as escolas criem projetos de intervenção e políticas de incentivo, com o intuito de oferecer novas oportunidades na grade curricular para reduzir os comportamentos sedentários e para potencializar os comportamentos ativos.
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    Efeitos do treinamento físico sobre as propriedades morfológicas e mecânicas em cardiomiócitos de camundongos knockout para os receptores β1- e β2-adrenérgicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-11) Rodrigues, Aurora Corrêa; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/0284871918432234; Beirão, Paulo Sérgio Lacerda; http://lattes.cnpq.br/0310911349229745; Silveira, Simonton de Andrade; http://lattes.cnpq.br/5827177105313046
    O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos do treinamento físico sobre as propriedades morfológicas e mecânicas de cardiomiócitos de camundongos knockout (KO) para receptores os β1- e β2 adrenérgicos. Camundongos C57BL/6J, KO para os receptores β1-adrenérgicos, FVB/N e KO para os receptores β2-adrenérgicos com 4 meses de idade, foram inicialmente separados aleatoriamente em 8 grupos: C57c, C57t, KO β1c, KO β1t, FVBc, FVBt, KO β2c e KO β2t. Os animais dos grupos treinados (C57t, KO β1t, FVBt, KO β2t) foram submetidos a um protocolo de treinamento aeróbico de 8 semanas, 5 dias por semana, 1hora por dia, com intensidade de 60% da velocidade máxima de corrida. 3 a 4 animais de cada grupo foram separados para a análise de contração celular com perfusão do agonista β-adrenérgico isoproterenol (ISO) [100nM]. Após a eutanásia, os cardiomiócitos do ventrículo esquerdo foram isolados por dispersão enzimática. O comprimento e a largura dos cardiomiócitos foram medidos utilizando um sistema de captação de imagens e o volume celular foi calculado. As contrações celulares foram medidas através da técnica de alteração do comprimento dos cardiomiócitos, após estimulação elétrica a 1 Hz, em temperatura controlada à 37oC, usando-se um sistema de detecção de bordas. Os resultados mostraram que os camundongos KO β1 apresentaram menor comprimento celular comparados aos C57. O grupo KO β2t apresentou maior comprimento celular comparado ao grupo KO β2c. O protocolo de treinamento aumentou a amplitude de contração, a velocidade máxima de contração e a velocidade máxima de relaxamento dos cardiomiócitos dos animais KO β1t e KO β2t. O ISO não alterou a amplitude de contração, a velocidade máxima de contração e de relaxamento nos cardiomiócitos dos camundongos KO β1+ISO, já os animais KO β2+ISO apresentaram aumento nas mesmas propriedades mecânicas. Conclui-se que o protocolo de treinamento aeróbico: a) aumentou as propriedades mecânicas dos cardiomiócitos dos animais KO β1 e KO β2; b) aumentou o comprimento dos cardiomiócitos dos camundongos KO β2; c) associado ao ISO não alterou as propriedades mecânicas nos cardiomiócitos dos camundongos KO β1 e reduziu nos cardiomiócitos dos camundongos KO β2.
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    Avaliação dos fatores de risco cardiovasculares e síndrome metabólica em professores da educação básica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-19) Oliveira, Renata Aparecida Rodrigues de; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/1681647387988505; Britto, Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/1002191640217585
    As doenças cardiovasculares são as principais causas de morbimortalidade no Brasil. Quando ocorre a presença da circunferência de cintura elevada associada a pelo menos mais dois fatores de risco cardiovascular em um mesmo indivíduo, tem-se a síndrome metabólica (SM), que aumenta ainda mais o risco de mortalidade. Algumas ocupações laborais propiciam um elevado risco aos indivíduos, devido as características inerentes da profissão. Diante disso, o presente estudo teve o objetivo de avaliar a prevalência de fatores de risco cardiovascular e SM na população de professores da educação básica do município de Viçosa-MG. Para análise dos dados, os resultados foram divididos em três capítulos: com o capítulo 1 tendo o objetivo de verificar a prevalência de SM, bem como os fatores de risco associados à presença desta síndrome; o capítulo 2 objetivou verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade, além da associação entre um indicador antropométrico de obesidade geral com os fatores de risco cardiovascular; e o capítulo 3 teve o objetivo de verificar a relação do número de passos diários sobre os fatores de risco cardiovascular. Foram avaliados 200 professores da rede estadual e municipal, com média de idade 43,2 + 10,2 anos. Analisou-se o índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC), circunferência abdominal, relação cintura-quadril, percentual de gordura corporal (%GC), pressão arterial sistólica e diastólica, glicose, colesterol total, lipoproteína de alta (HDL-C) e baixa densidade, índice aterogênico do plasma, colesterol não-HDL, triglicerídeos, tabagismo, assim como o escore de Framingham e número de passos diários. Assim, observou-se que a prevalência de SM foi de 20%. Sendo que, os fatores de risco mais prevalentes foram a CC elevada, seguido pelo HDL-C baixo, triglicerídeos elevado, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Além disso, a idade, o estado nutricional e o nível de atividade física foram as variáveis associadas à SM. Foi encontrada elevada prevalência de sobrepeso/obesidade (58%), com o indicador de obesidade geral (IMC) associando-se com os principais fatores de risco cardiovascular. Porém, asx medidas de adiposidade central apresentaram um poder explicativo maior sobre os parâmetros bioquímicos. Apenas 26,5% dos professores superaram os 10000 passos diários, com este grupo apresentando menor IMC, %GC e triglicerídeos. Por outro lado, os que não ultrapassaram demonstraram maiores chances de excesso de peso e dislipidemia. Com o número de passos diários apresentando uma fraca relação inversa com os indicadores antropométricos (IMC, %GC e CC). Diante do exposto, conclui-se que os professores da educação básica de Viçosa-MG apresentaram uma prevalência de SM semelhante ao observado em outros estudos, sendo a CC elevada o fator de risco mais encontrado. Com uma elevada prevalência de sobrepeso/obesidade, e o indicador de obesidade geral (IMC) apresentando associação com os principais fatores de risco cardiovascular. Além disso, entre os professores que superam os 10000 passos diários é encontrado um menor IMC, %GC e triglicerídeos.