Educação Física

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    Treinamento de força e seus efeitos sobre as manifestações de força, os indicadores antropométricos e a qualidade de vida de indivíduos com lesão medular espinhal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-10-08) Santos, Lucas Vieira; Moreira, Osvaldo Costa; http://lattes.cnpq.br/8954895132959153
    A Lesão Medular Espinhal (LME) é uma condição incapacitante com consequências fisiológicas, emocionais e econômicas para a vida dos indivíduos acometidos por essa lesão. A LME impõe complicações sensoriais e motoras, sexuais e digestivas, atrofia muscular e o aparecimento de reflexos não fisiológicos. Também provoca desordens psicológicas e impactos negativos na Qualidade de Vida (QV). O exercício físico potencializa a autonomia nas atividades da vida diária de pessoas com LME, prevenindo complicações secundárias e proporcionando um estilo de vida ativo. Entre os tipos de exercício, o Treinamento de Força (TF) mostra-se eficiente no aumento da força muscular e melhora os parâmetros antropométricos, os níveis de funcionalidade e a QV de idosos, adultos saudáveis e pessoas com outras desordens neurológicas. Contudo, o TF quando aplicado em indivíduos com LME geralmente é associado a técnicas complementares, como a eletroestimulação, e isso prejudica o melhor entendimento dos efeitos desse treinamento nessa população. Assim, nesta Dissertação o objetivo foi elucidar os efeitos do TF realizado exclusivamente – sem associação com outras técnicas – sobre as manifestações da força muscular, os indicadores antropométricos, os sintomas de ansiedade, a depressão e a QV de pessoas com LME. Foram executadas duas revisões sistemáticas, uma delas com meta-análise, visando aos seguintes objetivos: (1) Elucidar os efeitos do TF realizado exclusivamente (considerando cada manifestação da força muscular) em indivíduos com LME; e (2) Analisar os efeitos do TF, sem a associação com outras técnicas, sobre os aspectos relacionados a indicadores antropométricos, dor, estresse, depressão, funcionalidade e QV de pessoas com LME. Esses dois estudos foram realizados seguindo as diretrizes dos Itens de Relatório Preferidos para Revisão Sistemática e Meta-Análises (PRISMA), com o uso das frases (("Spinal Cord Injury") AND ("Resistance Training") OR ("Strength Training")) no título e no resumo. Não foi estabelecida uma data de corte para a inclusão dos artigos. Esses estudos deveriam ser publicados em inglês e os participantes ter idade superior a 18 anos e realizar os exercícios de forma autônoma, assim como os protocolos de treinamento deveriam durar, no mínimo, seis semanas. No Capítulo 1, investigaram-se o TF e seus efeitos sobre as manifestações de força de pessoas com LME, em que foi encontrado um efeito geral de Z = 4,79 (p < 0,00001), evidenciando-se a eficiência do TF em aumentar a força muscular de pessoas com LME. No Capítulo 2, analisou-se o objeto de estudo sobre os efeitos do TF nos aspectos relacionados a indicadores antropométricos, dor, estresse, depressão, funcionalidade e QV de pessoas com LME. Os resultados apontaram incrementos na massa livre de gordura e índice de massa corporal, redução da gordura corporal, dor, sintomas de depressão, estresse e aumento da funcionalidade, autopercepção e QV. Conclui-se que o TF é uma modalidade eficiente para o incremento das manifestações da força muscular em pessoas com LME e, além disso, constitui importante alternativa para a melhoria dos indicadores antropométricos, de sintomas de ansiedade, depressão e QV dessa população. Palavras-chave: Treinamento de Força. Lesão Medular. Qualidade de Vida. Ansiedade. Depressão. Composição Corporal.
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    Relação entre atividade física, aptidão cardiorrespiratória, composição corporal e pressão arterial de escolares com idades entre 6 e 10 anos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-12-01) Gomes, Gabriella Marques de Souza; Santos, Fernanda Karina dos; http://lattes.cnpq.br/5048485894495463
    Mudanças comportamentais associadas a hábitos alimentares inadequados e à redução da prática de atividade física (AF) têm contribuído para elevação do peso corporal, afetando todas as faixas etárias, incluindo a população pediátrica. A condição de sobrepeso/obesidade é reflexo de aumento de medidas corporais, além de parecer ocorrer concomitantemente ao surgimento de hipertensão arterial (HA), comprometendo, assim, a saúde dos indivíduos e levando a uma maior propensão a outras doenças. Ademais, quando ocorre na infância, pode perdurar até a vida adulta. Nesse sentido, torna-se importante analisar potenciais estratégias que possam controlar/reduzir fatores de risco relacionados à obesidade, como prática regular de AF e incrementos nos níveis de aptidão cardiorrespiratória (ApC). Diante disso, o objetivo geral da presente dissertação foi investigar como as variáveis de proteção (AF e ApC) se associam com fatores de risco [composição corporal (CC) e pressão arterial (PA)] em crianças dos 6 aos 10 anos de idade, o qual foi destrinchado em dois estudos. No estudo 1 foi realizada uma revisão de literatura sistemática sobre a associação entre tais variáveis, elaborada de acordo com as recomendações da estratégia PRISMA. A amostra foi composta por 17 artigos, os quais mostraram, em geral, relação inversa entre variáveis de proteção e fatores de risco, sendo a relação da ApC com fatores de risco mais expressiva, em comparação à AF, reforçando a premissa do trabalho da ApC, concomitante à AF, visto que ambas são variáveis relacionadas. No estudo 2, a amostra foi composta por 163 crianças (69 meninas e 94 meninos; 6-10 anos) as quais foram submetidas à avaliações de: medidas antropométricas, para estimar o índice de massa corporal (IMC), perímetro da cintura (PC), relação cintura-estatura (RCE) e percentual de gordura corporal (%GC); PA, através de monitor automático; AF, mensurada através de pedômetro; ApC, avaliada por meio do teste de corrida/caminhada de 6 minutos do PROESP- BR. A normalidade dos dados foi verificada através do teste Kolmogorov-Smirnov; a relação entre variáveis de proteção e fatores de risco foi analisada pelas correlações de Pearson e Spearman, de acordo com a normalidade das variáveis; ANOVA de 1 fator foi utilizada para verificar diferenças entre grupos do estado nutricional consoante PA e também para analisar os grupos da variável proteção (AF e ApC, de forma unificada) com relação aos fatores de risco. As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS 22.0. Os resultados demonstraramdiferenças significativas entre os sexos para %GC e ApC (p<0,05); prevalências preocupantes de excesso de peso corporal (34,9%), hipertensão arterial (7,9%) e baixa ApC (22,7%). A AF (de fim de semana e média total) se correlacionou positivamente com PAS e PAD (ρ = 0,176, p=0,025 e r = 0,174, p=0,026) e a ApC se correlacionou inversamente com IMC (ρ= -0,193, p=0,014), RCE (ρ= -0,285, p<0,001), PC (ρ= -0,219, p=0,005) e %GC (ρ= -0,383, p=0<0,001). Crianças com valores mais altos de IMC apresentaram PA sistólica e diastólica maior em comparação a seus pares com valores de IMC mais baixos. Por fim, crianças na zona de risco para ApC e inativo apresentaram maiores valores de indicadores de risco, em comparação a crianças classificadas como “zona sem risco e inativo” e na “zona sem risco e ativo”. Desta forma, o presente estudo fornece evidências de que AF e ApC exercem, de forma unificada, papel relevante na atenuação de efeitos deletérios da obesidade e, consequentemente, em valores de PA. Palavras-chave: Atividade física. Aptidão cardiorrespiratória. Composição corporal. Pressão arterial. Crianças.
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    Desempenho de métodos antropométricos na avaliação da adiposidade em adultos jovens brasileiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-29) Guisso, Ingrid Daroz; Amorim, Paulo Roberto; http://lattes.cnpq.br/1022143295463286
    A obesidade é um transtorno de incidência crescente no Brasil e no mundo, considerada importante fator de risco para desenvolvimento de comorbidades metabólicas e doença cardiovascular. A fim de orientar o gerenciamento adequado da doença e desenvolver estratégias preventivas, a obesidade deve ser diagnosticada precoce e precisamente através de um método acessível e facilmente aplicável a toda a população. Métodos de referência para análise precisa da adiposidade, como a absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA), são de difícil acesso a nível populacional, mas amplamente utilizados na validação de outros métodos mais simples e de fácil aplicabilidade. Vários métodos de fácil aplicação se propõe avaliar a adiposidade, no entanto, não há consenso sobre o desempenho dos mesmos na população de adultos jovens brasileiros. Um melhor entendimento sobre o desempenho dos métodos preditores de obesidade se faz relevante para a promoção e manutenção da saúde, portanto, o presente estudo objetiva investigar a validade e desempenho de diferentes métodos antropométricos para avaliação da adiposidade em adultos jovens brasileiros. A presente dissertação contempla dois artigos distintos, sendo os objetivos específicos: a) verificar a validade da equação massa de gordura relativa (MGR) na estimativa do percentual de gordura corporal (GC) em adultos brasileiros; b) verificar o desempenho dos métodos antropométricos índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC), relação cintura-estatura (RCE), índice de adiposidade corporal (IAC) e MGR em avaliar a adiposidade, e identificar os valores de corte ideais para obesidade em adultos jovens brasileiros tendo a DXA como referência. Foram avaliados 233 adultos jovens universitários, 132 homens (22,6 ± 2,6 anos) e 101 mulheres (23,0 ± 2,7 anos). Para desenvolvimento do primeiro estudo, foram realizadas as medidas antropométricas estatura e perímetro do abdômen para cálculo da MGR. Para testar a associação entre o %GC estimado pela MGR e o medido pela DXA foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. A concordância e reprodutibilidade entre os métodos foi avaliada através do procedimento de Bland-Altman. A MGR apresentou valor médio de 27,8 ± 7,3 %GC enquanto pela DXA o valor médio foi de 25,8 ± 9,9 %GC. A correlação entre MGR e DXA foi de r = 0,86 (p<0,001). Houve diferença estatisticamente significante entre os métodos. A concordância avaliada pelo teste de Bland Altman entre o método proposto e a referência foi baixa, apontando um viés de - 2,0 %GC, com limites de concordância variando de 8,34 a -12,34. Para desenvolvimento do segundo estudo foram realizadas as medidas antropométricas estatura, perímetro de cintura, abdômen e quadril e massa corporal para posterior cálculo do IMC, RCE, IAC e MGR. Para testar a associação entre os métodos antropométricos e a referência (DXA), foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. Análises de Curvas ROC foram utilizadas para avaliar a capacidade de predição de obesidade dos índices e para definir os pontos de corte que melhor identificam a obesidade. A MGR apresentou melhor correlação com o percentual de gordura corporal aferido por DXA entre os homens (0,809) e quando analisada a amostra total (0,860), também apresentou maior valor de AUC entre os homens (0,935). Entre as mulheres o IAC apresentou maior valor de correlação com o %GC por DXA (0,772) e maior valor de AUC (0,892). Os pontos de corte 24,3 %GC para os homens na MGR e 29,5 %GC para o IAC entre as mulheres apresentaram melhor relação entre sensibilidade e especificidade para determinação da obesidade. Devido às limitações observadas no primeiro estudo na utilização da MGR, o método não é indicado em estudos de base populacional com indivíduos de características similares aos do presente estudo. No entanto, no segundo estudo, comparado aos demais métodos, a MGR foi o que obteve melhor desempenho geral dentre os analisados, especialmente entre os homens. Com base nos resultados obtidos é possível concluir que em contexto de inacessibilidade a exames tidos como referência na análise da composição corporal e adiposidade, a utilização do IAC entre as mulheres e da MGR ente os homens adultos jovens brasileiros fornecem estimativa válida da adiposidade corporal para acompanhamento da saúde populacional, apresentando superior desempenho quando comparados ao IMC, CC e RCE. Palavras-chave: Antropometria. Composição corporal. Avaliação física.
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    Impacto dos comportamentos ativos e sedentário sobre o equilíbrio, a composição corporal e autocuidado em portadores de diabetes mellitus
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-08-23) Martins, Yuri de Lucas Xavier; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3487822376345174
    O diabetes mellitus (DM) é grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos de caráter crônico que apresentam em comum estados de hiperglicemia resultante de falhas na secreção e/ou na ação do hormônio insulina. A neuropatia diabética (ND), um dos comprometimentos relacionados ao DM, é uma complicação microvascular do diabetes que afeta negativamente a cinestesia, levando a alterações na capacidade postural, sensorial e, consequentemente, de equilíbrio. Os objetivos desse estudo foram verificar as associações do comportamento ativo e sedentário com parâmetros da marcha indicativos do risco de queda (RQ), autocuidado, medo de queda e composição corporal em portadores de DM com e sem neuropatia diabética. A amostra foi composta de 45 voluntários de ambos os sexos de faixa etária entre 40 e 72 anos distribuída igualmente para os grupos: diabetes portador de neuropatia (DM+ND n=15), diabetes sem neuropatia (DM n= 15) e controle não diabético (C n= 15). O diagnóstico de ND foi através dos sintomas neuropáticos e confirmado pela eletroneuromiografia. A composição corporal foi aferida através da massa muscular magra e da gordura corporal total, realizada a partir do Dual-energy X-ray Absorptiometry (DXA). O nível de atividade física (AF) e comportamento sedentário (CS) foram mensurados pelo acelerômetro tri-axial Actigraph, (modelo GT3X, Pensacola, FL, USA) por 8 dias consecutivos na espinha ilíaca ântero-superior. Foram mensurados o medo de queda, o autocuidado, assim como o RQ por meio dos parâmetros da marcha como cadência, comprimento da passada, velocidade e duplo apoio, bem como pelo teste Escala de Berg. As médias de idade em anos foram 61± 5,01, 59,8 ± 6,10 e 61,06 ± 6,19 para os grupos DM+ND, DM e C, respectivamente. Não houve diferença em nenhum dos parâmetros analisados da composição corporal. Também não foram encontradas diferenças entre os valores dos escores obtidos do autocuidado (DM+ND= 48,6 ± 15,7 e DM= 59,9 ± 16) e do medo de queda (DM+ND= 30,4 ± 12,2, DM= 30,5 ± 11 e C= 25,2 ± 9,1). Com relação à velocidade da marcha, o grupo C apresentou um valor significativamente maior (122 ± 0,26 cm/s), não havendo diferença entre os grupos DM+ND (92 ± 0,23 cm/s) e DM (88 ± 0,19 cm/s). A cadência da marcha e comprimento de passada também apresentaram valores maiores para o grupo C (111,68 ± 13,17 passos/min e 129 ± 0,15 cm) em relação aos grupos DM+ND (103,30 ± 9,12 passos/min e 109 ± 0,23 cm) e DM (96,05 ± 8,39 passos/min e 109 ± 0,19 cm). De forma inversa, o grupo C apresentou menor tempo em segundos de duplo apoio quando comparados com os grupos DM+ND e DM, sendo 0,37 ± 0,05 s, 0,44 ± 0,09 s e 0,46 ± 0,07 s, respectivamente. Em adição, os valores da Escala de Berg demonstraram escores piores para os grupos DM+ND (48,73 ± 6,31) e DM (52,61 ± 5), quando comparados com o grupo C (54,73 ± 1,66), sugerindo maior RQ pelo diabetes. Houve maior tempo em minutos diários em atividade física de moderada a vigorosa (AFMV) por parte do grupo C (45,06 ± 20,49) quando comparado aos grupos DM+ND (26,14 ± 21,91) e DM (28,5 ± 21,12). Os valores em minutos diários para atividade física leve (AFL) e CS foram respectivamente: 343,90 ± 80,09 e 431,90 ± 77,94 para o grupo DM+ND, 320,59 ± 91,04 e 498,08 ± 97,82 para o grupo DM e 405,20 ± 104,49 e 473,45 ± 90,67 para o grupo C, não havendo diferença entre os grupos. Podemos concluir que a presença de DM e o baixo nível de AF se associam com os parâmetros da marcha, medo de queda e a composição corporal. A presença de DM, juntamente ao baixo nível de AF, pode levar a um RQ 21% maior quando comparado com indivíduos não diabéticos.
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    Análise de métodos indiretos para avaliação da composição corporal, da prevalência de sarcopenia e fatores de risco cardiovascular e da relação entre osteopenia e mobilidade funcional de membros inferiores em mulheres não sedentárias
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-19) Castro, Eliane Aparecida de; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; http://lattes.cnpq.br/5834021475772340; Gobbi, Sebastião; http://lattes.cnpq.br/5384743643617207
    Dentre as modificações na composição corporal decorrente do processo de envelhecimento, destacam-se a diminuição da massa livre de gordura, o aumento da gordura corporal e a redução da densidade mineral óssea. A sarcopenia corresponde à perda de massa e potência musculares ocasionadas pelo processo de envelhecimento. A manutenção de uma quantidade adequada de massa e força muscular é um fator extremamente importante nesse processo, podendo significar a independência funcional do indivíduo bem como uma menor incidência de acidentes devido à fraqueza muscular. A obesidade, caracterizada por um aumento considerável da quantidade de gordura corporal, está direta ou indiretamente relacionada a outras situações patológicas como, por exemplo, as doenças cardiovasculares. Osteopenia diz respeito à redução da massa óssea e alterações da microarquitetura do tecido ósseo, levando à diminuição da força óssea e ao maior risco de fratura, estando associada à mobilidade funcional a qual, em especial a mobilidade de membros inferiores, é extremamente importante para a capacidade de deambulação e adequada independência da pessoa idosa. Dessa forma foram propostos os seguintes estudos: Estudo 1 Objetivo: Verificar a concordância do percentual de gordura corporal (%GC) calculado através de seis equações estimativas com aquele obtido pela absorciometria por dupla emissão de raio X (DXA) em mulheres de meia-idade e idosas não sedentárias. Métodos: Amostra composta por 46 mulheres saudáveis, idade média de 65,9 ± 8,0 anos. Resultados: Apesar da alta correlação encontrada entre todas as equações e a DXA, observouse baixa concordância entre os métodos. Conclusão: Embora nenhuma das equações tenha se mostrado inteiramente confiável para estimar o %GC em mulheres de meia-idade e idosas, uma das equações pareceu ser mais vantajosa, superestimando o %GC em menor grau que as demais equações. Do ponto de vista clínico, a superestimação do %GC pode ser aceitável por implicar na adoção de hábitos de atividade física e alimentação mais saudáveis como medidas intervenientes no decréscimo de gordura corporal. Estudo 2 Objetivo: Verificar a prevalência de sarcopenia e sua associação a fatores de riscos cardiovasculares em mulheres de meia-idade e idosas não sedentárias. Métodos: A amostra foi dividida em grupo controle (GC; n = 33; 24,5 ± 2,9 anos) e grupo de estudo (GE; n = 91; 61,9 ± 8,7 anos). Foram avaliadas medidas antropométricas, parâmetros sanguíneos, composição corporal (DEXA), além da aplicação de questionários para verificação do nível de atividade física. A associação entre fatores de risco cardiovascular e sarcopenia foi verificada por modelos de regressão logística. Resultados: Sarcopenia foi definida como um desvio-padrão abaixo da média para a população jovem, considerando a soma de massa magra de membros inferiores e superiores dividida pela estatura ao quadrado, e correspondeu a 7,3 kg/m², classificando 34,1% das mulheres do GE como sarcopênicas. A prevalência do risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) considerando baixo risco, risco moderado e alto risco foi, respectivamente, de 21%, 60% e 19%. Conclusão: Não houve relação estatisticamente significante entre sarcopenia e fatores de risco para DCV, exceto para o IMC como fator de proteção. Estudo 3 Objetivo: Verificar a relação entre a mobilidade funcional de membros inferiores e a osteopenia avaliada em dois sítios distintos (colo do fêmur direito (CF) e membros inferiores (MI)) em mulheres não sedentárias pós-menopáusicas. Métodos: Amostra dividida em grupo controle (GC; n = 33; 24,4 ± 2,9 anos) e grupo de estudo (GE; n = 28; 65,9 ± 4,9 anos). Para cada sitio adotado, o GE foi subdividido em grupo normal (GN) e grupo com osteopenia (GO). A densitometria óssea e a composição corporal foram avaliadas por meio da DEXA. Avaliação da mobilidade funcional de membros inferiores foi realizada através dos testes de sentar e levantar (SL), levantar e caminhar (LC) e caminhada 6 minutos (C6M). Resultados: Variáveis de composição corporal apresentaram diferenças significantes entre GC e GE. Houve diferença significante entre os grupos com e sem osteopenia na análise multivariada nos dois sítios analisados para algumas variáveis de composição corporal. Conclusão: Não houve diferença na mobilidade funcional de membros inferiores com e sem a presença de osteopenia, medida em dois sítios distintos, em mulheres não sedentárias pós-menopáusicas. Níveis de atividade física de intensidade moderada a vigorosa parecem contribuir na manutenção da mobilidade funcional mesmo com a diminuição da massa óssea.
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    Influência do treinamento aeróbico e de força resistente sobre a composição corporal, bioquímica lipídica, glicose e pressão arterial de idosas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-04-08) Ferreira, Susana América; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4236130H4; Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772690D2; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2
    O envelhecimento humano é um processo caracterizado por alterações físicas e fisiológicas que estão associadas, dentre outros fatores, à inatividade física, conferindo um maior risco desta população desenvolver doenças crônicas nãotransmissíveis (DCNT), dentre elas, as doenças cardiovasculares (DC). Objetivos: Verificar o impacto do programa de exercício físico aplicado no Programa de Ginástica para a Terceira Idade�, oferecido pelo Clube "De Bem com a vida", sobre as condições de saúde das idosas cadastradas, analisando o efeito do treinamento aeróbico (TA) e de força resistente (TFR) sobre: 1) os parâmetros antropométricos e de composição corporal, bem como sobre a prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares (FRC) relacionados aos mesmos; 2) o perfil lipídico, níveis de glicose sanguínea e de pressão arterial, considerados como FRC, bem como sobre a prevalência dos mesmos. Métodos: O estudo foi de caráter prospectivo, realizado com 39 idosas (68,59 ± 6,23 anos) submetidas, como rotina do Programa de Ginástica para a Terceira Idade, a três sessões semanais de exercício aeróbico (EA) e de força resistente (EFR) durante 13 semanas. Antes e após o período de treinamento foram aferidas medidas de peso, estatura, dobras cutâneas (triciptal, bicipital, subescapular e suprailíaca) e circunferências da cintura, do quadril e da panturrilha. A partir destas medidas calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e a relação cintura-quadril (RCQ). O percentual de gordura corporal e a massa corporal magra foram determinados pelas equações de Baumgartner et al. (1998) e De Rose et al. (1984), respectivamente. Foram analisados os níveis pressóricos, perfil lipídico (triglicerídeos, colesterol total, LDL- c, VLDL-c e HDL-c), glicemia de jejum (GJ) e a frequência cardíaca de repouso (FCRep) das idosas estudadas. Resultados: Em relação à composição corporal, obteve-se um aumento da massa corporal magra (MCM) e redução do percentual de gordura corporal (%GC). Encontrou-se redução dos valores da presão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e da frequência cardíaca de repouso (FCRep). Quanto à prevalência dos FRC, observou-se uma redução da prevalência de hipertensão arterial (HA) sem alteração nos demais parâmetros avaliados. Conclusão: O programa de treinamento, embora não tenha alterado a prevalência dos FRC relacionados à composição corporal e aos parâmetros bioquímicos, foi efetivo na promoção de alterações como o aumento da MCM, reduções do %GC, da PAS e PAD, da prevalência de HA e da FCRep, demonstrando o relevante papel do exercício físico na melhoria da qualidade de vida das idosas, uma vez que os benefícios associados auxiliam na redução do risco de DCNT e, consequentemente, do risco de mortalidade prematura entre as mesmas.