Educação Física

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/187

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Relação da temperatura da pele medida por termografia infravermelha com a gordura corporal e índice de massa corporal em adolescentes do sexo masculino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-11-04) Reis, Hamilton Henrique Teixeira; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/8976181710432364
    A Termografia Infravermelha (TI) é uma tecnologia que vem sendo altamente utilizada por profissionais do corpo clínico como ferramenta auxiliar no diagnóstico de doenças e na prevenção e reabilitação de lesões através da análise da temperatura da pele (T P ). Entretanto, para que o processo de análise de uma imagem térmica seja realizado com a maior precisão e qualidade, alguns fatores precisam ser levados em consideração, como o percentual de gordura (%G) e o índice de massa corporal (IMC). Poucos estudos foram encontrados sobre essa temática, sendo realizados somente com adultos. Visando contribuir com uma melhora no processo de avaliação e ação profissional, esta tese tem por objetivo avaliar o impacto do %G e do IMC na T P de adolescentes do sexo masculino e propor tabelas de normalidade térmica para avaliações termográficas. Para atender esse objetivo a tese foi estruturada em quatro artigos: o primeiro, uma revisão narrativa, apresenta as bases fisiológicas da influência do tecido adiposo e de medidas antropométricas nos valores da T P e seu impacto na avaliação da TI. O segundo, terceiro e quarto são experimentais e avaliam a influência do IMC e do %G na T P . Para todas as análises foi utilizado o termovisor FLIR ® T420, ajustado de acordo com recomendações específicas para a coleta. Para avaliação dos termogramas foi utilizado o software ThermoHuman®, permitindo a análise de sete Regiões Corporais de Interesse (RCI): T P Global e T P média nas visões anterior e posterior do tronco, braços e membros inferiores. O segundo artigo, preliminar, avaliou um indivíduo para cada faixa de classificação de IMC proposta pela Organização Mundial de Saúde, compondo um total de 4 avaliados, todos com 16 anos e demonstrando que há uma redução progressiva nos valores da T P conforme os valores de IMC aumentam. No terceiro, foram avaliados 100 adolescentes (16,83±1,08 anos, 66,51±13,35 kg, 175,25±0,76cm), divididos em baixo peso (n=33), peso normal (n=34) e sobrepeso (n=33). A estatística ANOVA One-Way, com post hoc de Bonferroni, demonstrou que existem diferenças na T P em todas as RCI (p≤0,01) em função do IMC, correlacionando de maneira negativa (p<0,05), com ênfase para as regiões anterior (r= -0,68, p≤0,001) e posterior (r= -0,64, p≤0,001) do tronco. No quarto artigo os avaliados foram divididos em 2 grupos: 50 com obesidade (16,64±0,13 anos, 78,93±1,43kg e 175,54±1,06cm) e 50 sem obesidade (16,78±0,15 anos, 56,48±1,20kg e 174,96±1,10cm) conforme classificação de Williams et al. (1992), sendo os valores de %G estimados por avaliação com a Dual Energy X-Ray Absorptiometry. O teste T de Student demonstrou que indivíduos com obesidade tem menores valores de T P (p<0,05) e uma correlação negativa (p<0,01) para todas as RCI, com destaque para as regiões anterior e posterior de tronco, 1,28°C (p≤0,001) e 1,18°C (p≤0,001) mais baixas em indivíduos com obesidade, respectivamente. Foram elaboradas tabelas normativas, utilizando diferentes faixas de percentis para classificar o estado da T P para cada RCI de acordo com o IMC e %G. É possível concluir que o %G e o IMC influenciam nos valores da T P na população de adolescentes do sexo masculino. Palavras-chave: Termografia infravermelha. Composição corporal. Tecido adiposo. Índice de massa corporal. Adolescentes.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito da demanda física simulada de uma partida de futebol na temperatura da pele de jovens jogadores avaliada por termografia infravermelha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-14) Silva, Alisson Gomes da; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/9280396059700907
    O objetivo dessa tese foi analisar a capacidade da termografia infravermelha de identificar fadiga residual induzida pela demanda física simulada de uma partida de futebol. Para tal, foram desenvolvidos dois estudos. No primeiro, foi realizada uma revisão integrativa para analisar os trabalhos que investigaram o efeito da fadiga residual induzida por exercício na temperatura da pele (T P ) pós-exercício, medida por termografia. Foram identificados 1579 estudos nas bases de dados Medline/Pubmed, Science Direct, Scopus, Embase e Web of Science. Foram incluídos na revisão 22 estudos, realizados com exercícios resistidos (n=12), esportes de endurance (n=6), partida de futebol (n=2), treino pliométrico (n=1) e treinamento de potência-velocidade (n=1). Em quinze artigos (68,2%) foi reportado que o exercício causa um aumento tardio na T P , o que foi atribuído à resposta inflamatória em 10 artigos (45,5%). Porém, seis estudos (27,3%) não encontraram efeito do exercício na T P , e um encontrou uma redução de T P . Portanto, ainda não é possível determinar com bom nível de evidência científica que a termografia possa ser empregada para avaliação de fadiga residual induzida por exercício. No segundo estudo, o objetivo foi analisar a resposta da T P a diferentes volumes de demanda física simulada de uma partida de futebol e correlacionar a resposta térmica com marcadores bioquímicos e subjetivos de recuperação. Em ordem randomizada, 14 jogadores (idade: 18,0±1,2 anos; massa corporal: 68,7±4,9 kg; estatura: 175,4±6,8 cm; gordura corporal: 5,1±2,2 %; VO 2 max: 50,8±3,3 mL·kg −1 ·min −1 ) completaram 90 min e 45 min de um protocolo de demanda física simulada de uma partida de futebol. Nos momentos 24h antes (baseline) e 24h e 48h após o término das sessões, foram registradas a T P a partir de termogramas, níveis sanguíneos de creatina quinase e proteína c reativa, e a recuperação percebida pela escala de Qualidade Total de Recuperação. ANOVA two-way com post-hoc de Bonferroni mostrou que a T P aumentou 48h (vs. baseline) após o protocolo de 90 min nas 4 regiões avaliadas na coxa posterior (∆=0,3-0,4°C; p≤0,001) e em 2 de 4 regiões na coxa anterior (∆=0,3°C, p=0,013, p=0,009). Já no momento 24h após a condição de 45 min, a T P reduziu significativamente em todas as regiões da coxa (8 regiões) e não retornou ao valor basal 48 h após (em 7 regiões). Não houve alteração térmica na perna (p>0,05). Análises de correlação mostraram que a T P foi positivamente relacionada aos níveis de creatina quinase e proteína c reativa, e inversamente relacionada aos escores de qualidade total de recuperação. Portanto, a termografia identifica diferentes magnitudes de fadiga residual induzida pela demanda física simulada de partida de futebol. A simulação de uma partida de 90 min gera um aumento na T P após 48h, especialmente na região posterior de coxa, enquanto um menor volume de 45 min reduz a T P na coxa 24h e 48h após. Maiores valores de T P são relacionados ao dano muscular, inflamação e pior recuperação percebida após um protocolo de demanda física simulada de futebol. Palavras-Chave: Termografia. Temperatura Cutânea. Exercício Físico. Futebol. Fadiga.