Educação Física
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Item Efeito da demanda física simulada de uma partida de futebol na temperatura da pele de jovens jogadores avaliada por termografia infravermelha(Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-14) Silva, Alisson Gomes da; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/9280396059700907O objetivo dessa tese foi analisar a capacidade da termografia infravermelha de identificar fadiga residual induzida pela demanda física simulada de uma partida de futebol. Para tal, foram desenvolvidos dois estudos. No primeiro, foi realizada uma revisão integrativa para analisar os trabalhos que investigaram o efeito da fadiga residual induzida por exercício na temperatura da pele (T P ) pós-exercício, medida por termografia. Foram identificados 1579 estudos nas bases de dados Medline/Pubmed, Science Direct, Scopus, Embase e Web of Science. Foram incluídos na revisão 22 estudos, realizados com exercícios resistidos (n=12), esportes de endurance (n=6), partida de futebol (n=2), treino pliométrico (n=1) e treinamento de potência-velocidade (n=1). Em quinze artigos (68,2%) foi reportado que o exercício causa um aumento tardio na T P , o que foi atribuído à resposta inflamatória em 10 artigos (45,5%). Porém, seis estudos (27,3%) não encontraram efeito do exercício na T P , e um encontrou uma redução de T P . Portanto, ainda não é possível determinar com bom nível de evidência científica que a termografia possa ser empregada para avaliação de fadiga residual induzida por exercício. No segundo estudo, o objetivo foi analisar a resposta da T P a diferentes volumes de demanda física simulada de uma partida de futebol e correlacionar a resposta térmica com marcadores bioquímicos e subjetivos de recuperação. Em ordem randomizada, 14 jogadores (idade: 18,0±1,2 anos; massa corporal: 68,7±4,9 kg; estatura: 175,4±6,8 cm; gordura corporal: 5,1±2,2 %; VO 2 max: 50,8±3,3 mL·kg −1 ·min −1 ) completaram 90 min e 45 min de um protocolo de demanda física simulada de uma partida de futebol. Nos momentos 24h antes (baseline) e 24h e 48h após o término das sessões, foram registradas a T P a partir de termogramas, níveis sanguíneos de creatina quinase e proteína c reativa, e a recuperação percebida pela escala de Qualidade Total de Recuperação. ANOVA two-way com post-hoc de Bonferroni mostrou que a T P aumentou 48h (vs. baseline) após o protocolo de 90 min nas 4 regiões avaliadas na coxa posterior (∆=0,3-0,4°C; p≤0,001) e em 2 de 4 regiões na coxa anterior (∆=0,3°C, p=0,013, p=0,009). Já no momento 24h após a condição de 45 min, a T P reduziu significativamente em todas as regiões da coxa (8 regiões) e não retornou ao valor basal 48 h após (em 7 regiões). Não houve alteração térmica na perna (p>0,05). Análises de correlação mostraram que a T P foi positivamente relacionada aos níveis de creatina quinase e proteína c reativa, e inversamente relacionada aos escores de qualidade total de recuperação. Portanto, a termografia identifica diferentes magnitudes de fadiga residual induzida pela demanda física simulada de partida de futebol. A simulação de uma partida de 90 min gera um aumento na T P após 48h, especialmente na região posterior de coxa, enquanto um menor volume de 45 min reduz a T P na coxa 24h e 48h após. Maiores valores de T P são relacionados ao dano muscular, inflamação e pior recuperação percebida após um protocolo de demanda física simulada de futebol. Palavras-Chave: Termografia. Temperatura Cutânea. Exercício Físico. Futebol. Fadiga.Item O impacto do uso de uma camisa de corrida com proteção ultravioleta nos ajustes termorregulatórios em um protocolo de corrida associado à radiação solar artificial(Universidade Federal de Viçosa, 2020-12-22) Della Lucia, Emanuel Mattos; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/1567348477689708Introdução: Comercialmente, diversos tipos de camisas são comercializados para praticantes de esportes. Certos modelos, destacam-se por oferecerem proteção ultravioleta contra radiação solar, diminuindo a temperatura da pele dos usuários. Essa queda da temperatura é associadaa um melhor rendimento em exercícios longos. Objetivo: Analisar o impacto do uso de uma camisa com proteção ultravioleta nos ajustes termorregulatórios em um protocolo de corrida associado a radiação solar artificial. Métodos: Nove corredores de rua (Idade: 28 ± 6 anos) realizaram 4 visitas laboratoriais. A 1a visita foi destinada à caracterização da amostra, aplicação de questionários e teste máximo em esteira; na 2a visita foi feita a familiarização ao exercício e nas 3a e 4a visitas foram realizadas as sessões de 10 quilômetros em ambiente quenteassociado à radiação solar artificial (T ambiental SUV: 32,1 ± 0,7oC vs. CUV: 32,3 ± 0,0oC; umidade relativa SUV: 69,0 ± 0,0% vs. CUV: 68,0 ± 0,0%). O exercício consistiu-se de uma corrida autorregulada de 10 quilômetros. As variáveis medidas foram: temperatura gastrointestinal, através de cápsula telemétrica (T gastrointestinal oC); temperatura média da pele, por meio de sensores de temperatura (T pele oC); velocidade de exercício (km/h); conforto térmico (CT); sensação térmica (ST) e percepção subjetiva do esforço (PSE), por meio das escalas subjetivas; a frequência cardíaca, por meio de cardiofrequencímetro (FC); a gravidadeespecífica da urina por meio de refratômetro (GEU); acúmulo de calor (AC); taxa de acúmulo de calor (TAC); tempo total de exercício (min); trabalho (W); respostas de sudorese e Hazard Score. Após verificação de normalidade, os dados foram analisados através da ANOVA TwoWay de medidas repetidas, com post-hoc de Bonferroni, Teste T e Teste T pareado (Média ± DPM; α = 5%). O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética (protocolo: 20080619.0.0000.5153). Resultados: Não houve diferença entre os grupos durante exercício autorregulado em relação à T gastrointestinal (SUV: 38,3 ± 0,3°C vs. CUV: 38,4 ± 0,4°C p>0,05), à T pele (SUV: 36,6 ± 0,5°C vs. CUV: 35,8 ± 1,6°C), à velocidade (SUV: 7,9 ± 1,7km/h vs. CUV: 7,6 ± 1,4 km/h; p>0,05), à FC (SUV: 157,1±17,9 bpm vs. CUV: 157,0±1,9bpm; p>0,05), à PSE (SUV: 16,1 ± 3,5 vs. CUV: 18,3 ± 1,5; p<0,05) à massa corporal (SUV: 73,8 ± 6,3kg vs. CUV: 73,8 ± 6,0kg; p>0,05), ao AC (ACSUV: 96,7 ± 18,2W/m 2 vs. ACCUV: 97,8 ± 22,5W/m 2 ; p>0,05) e à TAC (TACSUV: 1,4 ± 0,2W/m2/500 metros vs. TACCUV: 1,3 ± 0,5 W.m 2 /500 metros; p>0,05). Também não foram observadas diferenças entre os exercícios no que diz respeito ao CT (SUV: 3,7 ± 0,4 vs. CUV: 3,8 ± 0,3; p<0,05) e peso final da roupa (CUV: 0,58 ± 0,11kg vs. SUV: 0,57±0,12kg; p>0,05). O tempo total de exercício não apresentou diferenças entre os grupos (SUV: 74,4 ± 12,9min vs. CUV: 69,5 ± 13,9min p>0,05), assim como o trabalho total (SUV: 1337,5 ± 294,9W vs. CUV: 1369,3 ± 231,0W; p>0,05). Conclusão: A utilização de uma camisa com proteção UV não altera as respostas fisiológicas, perceptivas e de desempenho durante exercício autorregulado em ambiente quente associado à radiação solar artificial. Palavras-chave: Roupas. Termorregulação. Atividade Física.Item Efeitos do ambiente quente sobre as respostas fisiológicas e perceptivas de ciclistas em uma sessão de treinamento intervalado de alta intensidade(Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-18) Silva, Wanessa Aparecida Lopes da; Gomes, Thales Nicolau Prímola; http://lattes.cnpq.br/8544069084588984Introdução:O treino intervalado de alta intensidade (HIIT) é um treino de curta duração e alta intensidade, composto por repetidas e breves sessões, que tem ganhado espaço entre os praticantes de exercício físico e sido objeto de investigação entre os estudos com termorregulação. O exercício físico é capaz de alterar o equilíbrio térmico do organismo. Objetivo: Verificar as respostas fisiológicas e perceptivas em uma sessão de HIIT associada ao ambiente quente em ciclistas. Métodos: Dez ciclistas homens (Idade: 35,5 ± 7,4 anos; área de superfície corporal: 2,0 ± 0,1m 2) realizaram 4 visitas ao laboratório, sendo a 1a visita destinada à aplicação do questionário de Prontidão para a Atividade Física (PAR-Q), Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e teste máximo; na 2a visita foi feita a familiarização ao protocolo e nas 3a e 4a visitas foram realizadas as sessões de HIIT em dois ambientes (SC – Sessão Con- trole: 22,9 ± 0,9 oC; umidade relativa: 70,1 ± 9,9%; SQ – Sessão Quente: 32,2 ± 0,5 oC; umidade relativa: 63,9 ± 4,5%). O protocolo de HIIT divide-se em 4 blocos de 1min a 90% da potência máxima (Watts), intercalados com 3min a 50% da potência máxima. As variáveis medidas foram a temperatura gastrointestinal, por meio da ingestão de uma cápsula telemétrica (Ttgi oC), a temperatura média da pele por meio de sensores de temperatura (Tpele oC), o conforto térmico (CT), a sensação térmica (ST) e a percepção subjetiva do esforço (PSE) por meio das escalas subjetivas, a frequência cardíaca por meio de cardiofrequencímetro (FC), a pressão arterial por meio de esfigmo- manômetro e estetoscópio (PA) e a gravidade específica da urina por meio de refratômetro (GEU), acúmulo de calor (AC) e taxa de acúmulo de calor (TAC) por meio de cálculos a partir da produção de suor. Após a análise de normalidade, os dados foram analisados por meio de ANOVA Two-Way, post-hoc de Tukey (Média ± DPM; α = 5%). O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética (protocolo: 85279618.1.0000.5153). Resultados: Em relação à Ttgi, não houve diferença entre as médias das sessões (SC: 36,9 ± 0,3 oC vs. SQ: 37,2 ± 0,2 oC; p>0,05). Em relação à Tpele, houve diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 32,4 ± 0,7 vs. SQ 35,2 ± 0,3; p<0,05). A ST apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 6,7 ± 1,1 vs. SQ: 10,1 ± 0,8; p<0,05). O CT apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 1,7 ± 0,4 vs. SQ: 2,8 ± 0,6; p<0,05). A PSE apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 14,0 ± 0,1 vs. SQ: 16,2 ± 0,1; p<0,05). A FC apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 143,4 ± 3,4 vs. 159,4 ± 12,3 bpm; p<0,05). O lactato apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 5,9 ± 2,0 vs. SQ: 8,4 ± 3,6 mmol/L; p<0,05). O peso corporal não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 77,9 ± 7,5 vs. SQ: 77,6 ± 7,5 Kg; p>0,05). O peso do short não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 0,2 ± 0,1 vs. SQ: 0,2 ± 0,1 g; p>0,05). A taxa de suor não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 0,5 ± 0,1 vs. SQ: 0,6 ± 0,1 L.h-1; p>0,05). A GEU não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 1018,8 ± 11,3 vs. SQ: 1017,3 ± 8,5; p>0,05). A PAM não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 95,6 ± 7,0 vs. SQ: 92,3 ± 3,5 mmHg; p>0,05). A velocidade não apre- sentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 14,5 ± 4,3 vs. SQ: 13,5 ± 83,7 Km/h; p>0,05). O AC e a TAC não apresentaram diferenças entre as médias das ses- sões (SC: 24,6 ± 6,0 vs. SQ: 30,4 ± 7,0 W.m-2; p>0,05) e (SC: 0,9 ± 0,7 vs. SQ: 1,1, ± 0,6 W.m-2.min; p>0,05), respectivamente. Conclusão: Os achados mostraram que o ambiente quente promove aumento das percepções subjetivas e das variáveis fisiológicas, porém, em exercício de curta duração, não promoveu perda hídrica, redução da velocidade e acúmulo de calor significativas. Possivelmente, apesar da alta intensidade do protocolo associado ao ambiente quente, a duração do exercício não tenha sido suficiente para alterar essas variáveis. Palavras-chave: Termorregulação. Atividade Física. HIIT.Item Estudo comparativo da termorregulação durante o repouso e exercício físico em dois modelos experimentais: Wistar versus Wistar Kyoto(Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-13) Rezende, Leonardo Mateus Teixeira; Gomes, Thales Nicolau Prímola; http://lattes.cnpq.br/6961110164025789O objetivo geral desta dissertação foi analisar as diferenças no comportamento termorregulatório durante o repouso e exercício físico entre duas linhagens experimentais habitualmente utilizadas na pesquisa científica como controle para o rato espontaneamente hipertenso (SHR): os Wistar (WIS) e os Wistar Kyoto (WKY). No primeiro capítulo, foram analisadas as variáveis de repouso por meio do estudo do ritmo circadiano da temperatura central (T central ) e da atividade locomotora dos animais. Foram realizadas também análises da composição corporal dos animais por meio da avaliação do índice de massa corporal (IMC) e da análise direta do percentual de gordura. Como resultado, foi constatado que os animais apresentam semelhanças no comportamento basal da T central , no entanto o envelhecimento provoca alterações nessas variáveis, no sentido de diminuir a T central e a amplitude desta, o que é mais evidente na linhagem Wistar Kyoto. Com relação à composição corporal, entre os animais jovens (WIS16 vs. WKY16), foi verificado que os WIS apresentaram maior IMC, o que não foi observado entre os animais mais velhos, e, na comparação do percentual de gordura, independentemente da idade, os WIS apresentam maior percentual de gordura em relação aos WKY. Em conclusão, as linhagens estudadas apresentam um comportamento da T central basal semelhante. Entretanto, com o processo de envelhecimento, ocorre uma perda da sincronização entre os ritmos circadianos estudados. No segundo capítulo, foram analisadas as variáveis obtidas a partir do exercício físico, que foi dividido em: exercício progressivo até a fadiga (EPF); exercício constante relativo (ECR); e exercício constante absoluto (ECA). Os dados de T central durante o exercício foram coletados por meio de transmissão do sinal de telemetria e posterior análise pelo software VitalView. Como resultado, foi constatado que os animais da linhagem WKY apresentam desempenho superior durante o exercício aeróbico, no entanto o comportamento da T central e da T pele é semelhante entre as linhagens durante os protocolos de exercício propostos. Com relação ao acumulo de calor, foi comprovado que os animais da linhagem WIS acumulam mais calor do que os WKY, independentemente da massa corporal. Concluindo, as linhagens estudadas apresentam um comportamento termorregulatório semelhante durante o exercício físico aeróbico.Item Resposta termográfica da pele em exercícios realizados com diferentes segmentos corporais em remoergômetro(Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-08) Silva, Alisson Gomes da; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/9280396059700907Esta dissertação foi proposta com o objetivo de analisar a resposta da temperatura da pele (TP ) em diferentes tipos de exercício realizados em remoergômetro, além de comparar os valores de TP obtidos por duas câmeras térmicas com diferente resolução. Para tal foram desenvolvidos três estudos. No primeiro estudo o objetivo foi comparar valores de TP de termogramas obtidos por duas câmeras com diferente resolução, além de verificar se as possíveis diferenças entre os instrumentos interferem na avaliação da simetria térmica das panturrilhas. Foram obtidos simultaneamente dois termogramas do corpo todo (anterior e posterior) com duas câmeras, sendo uma com resolução de 160 x 120 pixels (FLUKE) e a outra de 320 x 240 pixels (FLIR). Foram registrados os valores de TP máxima e média do abdômen, bíceps braquial, quadríceps, lombar, tríceps braquial e panturrilhas. Como resultado, a câmera de maior resolução apresentou maiores valores de TP em todas as comparações, sendo que em sete ocasiões as diferenças foram significativas. O viés médio variou de 0,22 °C a 0,64 °C. Não foi verificada diferença significativa entre as câmeras na comparação da diferença térmica bilateral, e o viés médio foi de 0,04 °C. Como conclusão, termogramas obtidos por câmeras termográficas de diferentes resoluções podem apresentar divergência nos valores de temperatura; porém, as diferenças não refletem em prejuízo na avaliação da simetria térmica bilateral das panturrilhas. No segundo estudo o objetivo foi analisar a resposta da TP antes, imediatamente após e durante o período de recuperação de três protocolos de exercício intenso realizados com diferentes segmentos corporais em remoergômetro. Os participantes foram submetidos a um teste máximo com distância de 2000 m (T2000m ) realizado com movimentação simultânea de membros superiores (MS) e inferiores (MI), seguido de testes realizados apenas com membros superiores (TMS) ou inferiores (TMI), todos com a mesma duração determinada pelo tempo obtido no T2000m . Foram obtidos termogramas do peitoral, dorsal superior, bíceps braquial, antebraço e quadríceps antes, exatamente após os testes e com 10, 20 e 30 minutos de recuperação (REC-10min, REC-20min, REC-30min). Não foi encontrada diferença significativa na TP em repouso quando cada RCI foi comparada entre si (p>0,05). Ao longo dos momentos foram observadas mudanças na TP em todas as RCI (p<0,001). As variações no peitoral foram equivalentes entre os três tipos de exercício (sem interação significativa, p=0,29), enquanto as demais áreas apresentaram respostas térmicas de diferente magnitude (interação significativa, p<0,001). A TP do peitoral reduziu após o exercício (p<0,05) e aumentou durante a recuperação (p<0,05 comparando com o momento pós-teste), sem retornar ao valor de repouso (p>0,05). A TP na região dorsal superior reduziu após os testes (p<0,05) e retornou ao repouso (p>0,05) no TMS (REC-10min) e no T2000m (REC-30min). No quadríceps foi observada uma redução após os três testes (p<0,05), contudo a TP retornou ao valor de repouso (p>0,05) no T2000m e TMI (REC-10min), enquanto no TMS a TP se manteve abaixo do baseline (p<0,05). No bíceps braquial e antebraço foi observado aumento na TP (p<0,05) mais pronunciado no TMS em relação ao T2000m, enquanto no TMI a TP no bíceps braquial permaneceu abaixo do repouso (p<0,05) e se restabeleceu no antebraço (p>0,05) com REC-10min. Como conclusão, o exercício intenso em remoergômetro realizado com diferentes segmentos corporais proporciona uma resposta térmica da pele específica e de diferente magnitude nas regiões corporais avaliadas. A forma de movimentação corporal interfere no padrão de respostas da TP quando a solicitação do quadríceps, dorsal superior e braço é alterada com as variações de exercício. No terceiro estudo o objetivo foi comparar a resposta da TP antes, imediatamente após e no período de recuperação de dois tipos de exercício, sendo um de curta duração e alta intensidade frente a outro de longa duração e moderada intensidade. Os participantes foram submetidos ao T2000m e a um protocolo de exercício moderado de carga constante. Foram obtidos termogramas do peitoral, abdômen, dorsal superior, lombar, bíceps braquial, antebraço, quadríceps, isquiotibiais e panturrilhas antes, exatamente após os protocolos e com REC-10min, REC-20min, REC-30min. Não foi encontrada diferença significativa na TP em repouso quando cada RCI foi comparada entre si (p>0,05), exceto no peitoral e dorsal superior (p<0,05). Ao longo dos momentos foram observadas alterações térmicas em todas as RCI nos dois protocolos de exercício (p<0,001). As variações no peitoral, dorsal superior e abdômen não foram equivalentes entre os exercícios (interação significativa, p<0,05), enquanto as demais RCI apresentaram respostas térmicas equivalentes entre os protocolos (sem interação significativa, p>0,05). Exatamente após os dois exercícios a TP reduziu em todas as RCI do tronco e membros inferiores, enquanto nos membros superiores a TP se manteve estável em relação ao repouso. Durante os 30 minutos de recuperação a TP retornou ao valor de repouso no quadríceps, isquiotibiais, dorsal superior e abdômen nos dois exercícios. Nas panturrilhas e lombar a TP permaneceu abaixo do valor de repouso enquanto nos membros superiores os valores elevaram acima do repouso durante a recuperação. O peitoral apresentou um restabelecimento térmico apenas no exercício moderado, enquanto no exercício intenso a TP permaneceu abaixo do valor de repouso. Em conclusão, o exercício intenso de curta duração e moderado prolongado em remoergômetro proporcionam respostas térmicas diferenciadas ao longo do tempo nas RCI do peitoral, dorsal superior e abdômen. Nas RCI do tronco e membros superiores as respostas térmicas são equivalentes entre os exercícios.