Educação Física

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/187

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Imagem de Miniatura
    Item
    O impacto do uso de uma camisa de corrida com proteção ultravioleta nos ajustes termorregulatórios em um protocolo de corrida associado à radiação solar artificial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-12-22) Della Lucia, Emanuel Mattos; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/1567348477689708
    Introdução: Comercialmente, diversos tipos de camisas são comercializados para praticantes de esportes. Certos modelos, destacam-se por oferecerem proteção ultravioleta contra radiação solar, diminuindo a temperatura da pele dos usuários. Essa queda da temperatura é associadaa um melhor rendimento em exercícios longos. Objetivo: Analisar o impacto do uso de uma camisa com proteção ultravioleta nos ajustes termorregulatórios em um protocolo de corrida associado a radiação solar artificial. Métodos: Nove corredores de rua (Idade: 28 ± 6 anos) realizaram 4 visitas laboratoriais. A 1a visita foi destinada à caracterização da amostra, aplicação de questionários e teste máximo em esteira; na 2a visita foi feita a familiarização ao exercício e nas 3a e 4a visitas foram realizadas as sessões de 10 quilômetros em ambiente quenteassociado à radiação solar artificial (T ambiental SUV: 32,1 ± 0,7oC vs. CUV: 32,3 ± 0,0oC; umidade relativa SUV: 69,0 ± 0,0% vs. CUV: 68,0 ± 0,0%). O exercício consistiu-se de uma corrida autorregulada de 10 quilômetros. As variáveis medidas foram: temperatura gastrointestinal, através de cápsula telemétrica (T gastrointestinal oC); temperatura média da pele, por meio de sensores de temperatura (T pele oC); velocidade de exercício (km/h); conforto térmico (CT); sensação térmica (ST) e percepção subjetiva do esforço (PSE), por meio das escalas subjetivas; a frequência cardíaca, por meio de cardiofrequencímetro (FC); a gravidadeespecífica da urina por meio de refratômetro (GEU); acúmulo de calor (AC); taxa de acúmulo de calor (TAC); tempo total de exercício (min); trabalho (W); respostas de sudorese e Hazard Score. Após verificação de normalidade, os dados foram analisados através da ANOVA TwoWay de medidas repetidas, com post-hoc de Bonferroni, Teste T e Teste T pareado (Média ± DPM; α = 5%). O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética (protocolo: 20080619.0.0000.5153). Resultados: Não houve diferença entre os grupos durante exercício autorregulado em relação à T gastrointestinal (SUV: 38,3 ± 0,3°C vs. CUV: 38,4 ± 0,4°C p>0,05), à T pele (SUV: 36,6 ± 0,5°C vs. CUV: 35,8 ± 1,6°C), à velocidade (SUV: 7,9 ± 1,7km/h vs. CUV: 7,6 ± 1,4 km/h; p>0,05), à FC (SUV: 157,1±17,9 bpm vs. CUV: 157,0±1,9bpm; p>0,05), à PSE (SUV: 16,1 ± 3,5 vs. CUV: 18,3 ± 1,5; p<0,05) à massa corporal (SUV: 73,8 ± 6,3kg vs. CUV: 73,8 ± 6,0kg; p>0,05), ao AC (ACSUV: 96,7 ± 18,2W/m 2 vs. ACCUV: 97,8 ± 22,5W/m 2 ; p>0,05) e à TAC (TACSUV: 1,4 ± 0,2W/m2/500 metros vs. TACCUV: 1,3 ± 0,5 W.m 2 /500 metros; p>0,05). Também não foram observadas diferenças entre os exercícios no que diz respeito ao CT (SUV: 3,7 ± 0,4 vs. CUV: 3,8 ± 0,3; p<0,05) e peso final da roupa (CUV: 0,58 ± 0,11kg vs. SUV: 0,57±0,12kg; p>0,05). O tempo total de exercício não apresentou diferenças entre os grupos (SUV: 74,4 ± 12,9min vs. CUV: 69,5 ± 13,9min p>0,05), assim como o trabalho total (SUV: 1337,5 ± 294,9W vs. CUV: 1369,3 ± 231,0W; p>0,05). Conclusão: A utilização de uma camisa com proteção UV não altera as respostas fisiológicas, perceptivas e de desempenho durante exercício autorregulado em ambiente quente associado à radiação solar artificial. Palavras-chave: Roupas. Termorregulação. Atividade Física.