Educação Física
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Item Aplicação termográfica no futebol e perfil térmico de jogadores profissionais(Universidade Federal de Viçosa, 2024-02-29) Afonso, Anderson da Silva Fernandes; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/2408194700720374INTRODUÇÃO: Diversas tecnologias vêm sendo empregadas no futebol com o intuito de potencializar a performance dos atletas, otimizar a recuperação após estímulos e auxiliar no processo de prevenção de lesões, e uma dessas principais ferramentas é a termografia infravermelha (TI). OBJETIVOS: (1) Apresentar as possibilidades e os benefícios da aplicação da termografia infravermelha no âmbito do futebol; (2) Comparar, por meio de imagens termográficas, a bilateralidade térmica das articulações do joelho na condição pré-lesão, imediatamente após uma lesão e na cirurgia, assim como ao longo da recuperação; (3) Estabelecer o perfil térmico de jogadores de futebol profissional, bem como verificar se a função tática altera esse perfil, além de propor faixas térmicas que caracterizam condições hipo ou hiperradiadas em diferentes regiões corporais de interesse (RCIs). METODOLOGIA: A dissertação foi estruturada em forma de três artigos, com abordagens metodológicas diferentes, sendo elas: no primeiro trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa; no segundo, de um estudo de caso; e, no terceiro, de um estudo descritivo do perfil térmico em jogadores profissionais de futebol. Para realização do artigo 1 foram empregadas referências bibliográficas diversificadas na temática de termografia e futebol, em diferentes bases de dados, como Scielo e Pubmed, e referências dos artigos levantados que foram considerados relevantes para a composição do texto, de forma a compor um referencial teórico para seu emprego no futebol. O artigo 2 foi um estudo de caso de um atleta de futebol profissional que, em ambiente de treino, teve uma lesão de joelho do tipo fratura de polo inferior da patela direita, a qual foi diagnosticada por exame de imagem, havendo necessidade de intervenção cirúrgica. O monitoramento termográfico foi feito em quatro momentos: pré-lesão, pós-lesão, pré-cirurgia e pós-cirúrgico (totalizando aproximadamente 85 dias). No último artigo foi realizado um estudo com a participação de 61 atletas, todos do sexo masculino (27,6 ± 4,22 anos; 75,8 ± 7,39 kg; 179 ± 0,06 cm; 23,7 ± 1,65 IMC; 11,3 ± 0,98% G), sendo considerados atletas profissionais de futebol de linha, com 15,2 ± 4,5 anos de prática da modalidade desde as categorias de base até o profissional, disputando regularmente campeonatos estaduais e nacionais. O estudo foi realizado em duas etapas: a primeira, caracterizada como preparatória, e a segunda, para a realização da coleta das imagens termográficas. RESULTADOS: Artigo 1 – A TI no futebol pode ser empregada de diferentes formas: a) no auxílio no controle de carga física de treinamento; b) na prevenção de lesões; c) como apoio clínico na contratação de um novo atleta; d) como auxílio no monitoramento de lesões e na reabilitação de um atleta; e) como auxílio em um dos processos de recovery (crioimersão). Artigo 2 – Antes da lesão, a diferença bilateral da temperatura máxima, média e mínima entre os joelhos indicava um quadro de normalidade térmica. Após seis dias da lesão, a diferença da temperatura máxima aumentou em 1,09 °C em função da lesão. Após 11 dias de cirurgia ocorreu redução dessa diferença, caindo para 0,81°C, indicando o efeito positivo da intervenção cirúrgica e da ação medicamentosa. No entanto, após 65 dias da intervenção cirúrgica a diferença registrada era considerável, sendo de 3,57°C, o que indica uma recuperação inadequada, provavelmente com presença de inflamação, tendo em vista que o atleta não seguiu as orientações de recuperação, não oferecendo assim condições para ele voltar a treinar conforme inicialmente previsto. Artigo 3 – O tratamento estatístico revelou que os dados tiveram distribuição normal. Houve diferença significativa na temperatura da pele entre os lados direito e esquerdo na maioria das RCIs analisadas, com exceção da região corporal de interesse (RCI) Semimembranoso, além dos joelhos na visão anterior e posterior. Contudo, somente duas RCIs tiveram diferenças bilaterais médias clinicamente consideradas relevantes, por serem maiores que 0,5°C, sendo elas o Vasto Medial (VM) e o Semitendinoso (ST). CONCLUSÕES: A TI é uma ferramenta extremamente versátil que pode oferecer suporte a diferentes membros de uma comissão técnica de uma equipe de futebol. Ela pode dar suporte desde a tomada de decisão sobre a contratação ou não de um jogador, ao permitir a possibilidade de identificar lesões “ocultas” ortopédicas, bem como no seu dia a dia, auxiliando na prevenção de lesões, ou no monitoramento, caso elas ocorram, em busca de um estado de normalidade térmica. Existem indícios de que ela pode ser usada como uma forma de controle de carga de treino. As imagens térmicas auxiliaram diretamente no acompanhamento do tratamento e da evolução clínica do atleta, podendo ser uma ferramenta auxiliar importante na condição de recuperação do atleta pós-intervenção cirúrgica. Os resultados obtidos, especialmente na última avaliação, indicam que o procedimento de recuperação não foi adequado. A função tática do jogador de futebol não altera o perfil térmico de membros inferiores. Com exceção das RCIs VM e ST, as diferenças estatísticas bilaterais encontradas são inferiores a 0,5°C, indicando serem simétricos do ponto de vista clínico. Cada RCI exige um perfil térmico específico para caracterizar anormalidades térmicas consideradas hipo ou hiper-radiadas. Palavras-chave: Performance; Prevenção de lesões; Temperatura da pele; Termografia; Termorregulação.Item Relação da temperatura da pele medida por termografia infravermelha com a gordura corporal e índice de massa corporal em adolescentes do sexo masculino(Universidade Federal de Viçosa, 2022-11-04) Reis, Hamilton Henrique Teixeira; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/8976181710432364A Termografia Infravermelha (TI) é uma tecnologia que vem sendo altamente utilizada por profissionais do corpo clínico como ferramenta auxiliar no diagnóstico de doenças e na prevenção e reabilitação de lesões através da análise da temperatura da pele (T P ). Entretanto, para que o processo de análise de uma imagem térmica seja realizado com a maior precisão e qualidade, alguns fatores precisam ser levados em consideração, como o percentual de gordura (%G) e o índice de massa corporal (IMC). Poucos estudos foram encontrados sobre essa temática, sendo realizados somente com adultos. Visando contribuir com uma melhora no processo de avaliação e ação profissional, esta tese tem por objetivo avaliar o impacto do %G e do IMC na T P de adolescentes do sexo masculino e propor tabelas de normalidade térmica para avaliações termográficas. Para atender esse objetivo a tese foi estruturada em quatro artigos: o primeiro, uma revisão narrativa, apresenta as bases fisiológicas da influência do tecido adiposo e de medidas antropométricas nos valores da T P e seu impacto na avaliação da TI. O segundo, terceiro e quarto são experimentais e avaliam a influência do IMC e do %G na T P . Para todas as análises foi utilizado o termovisor FLIR ® T420, ajustado de acordo com recomendações específicas para a coleta. Para avaliação dos termogramas foi utilizado o software ThermoHuman®, permitindo a análise de sete Regiões Corporais de Interesse (RCI): T P Global e T P média nas visões anterior e posterior do tronco, braços e membros inferiores. O segundo artigo, preliminar, avaliou um indivíduo para cada faixa de classificação de IMC proposta pela Organização Mundial de Saúde, compondo um total de 4 avaliados, todos com 16 anos e demonstrando que há uma redução progressiva nos valores da T P conforme os valores de IMC aumentam. No terceiro, foram avaliados 100 adolescentes (16,83±1,08 anos, 66,51±13,35 kg, 175,25±0,76cm), divididos em baixo peso (n=33), peso normal (n=34) e sobrepeso (n=33). A estatística ANOVA One-Way, com post hoc de Bonferroni, demonstrou que existem diferenças na T P em todas as RCI (p≤0,01) em função do IMC, correlacionando de maneira negativa (p<0,05), com ênfase para as regiões anterior (r= -0,68, p≤0,001) e posterior (r= -0,64, p≤0,001) do tronco. No quarto artigo os avaliados foram divididos em 2 grupos: 50 com obesidade (16,64±0,13 anos, 78,93±1,43kg e 175,54±1,06cm) e 50 sem obesidade (16,78±0,15 anos, 56,48±1,20kg e 174,96±1,10cm) conforme classificação de Williams et al. (1992), sendo os valores de %G estimados por avaliação com a Dual Energy X-Ray Absorptiometry. O teste T de Student demonstrou que indivíduos com obesidade tem menores valores de T P (p<0,05) e uma correlação negativa (p<0,01) para todas as RCI, com destaque para as regiões anterior e posterior de tronco, 1,28°C (p≤0,001) e 1,18°C (p≤0,001) mais baixas em indivíduos com obesidade, respectivamente. Foram elaboradas tabelas normativas, utilizando diferentes faixas de percentis para classificar o estado da T P para cada RCI de acordo com o IMC e %G. É possível concluir que o %G e o IMC influenciam nos valores da T P na população de adolescentes do sexo masculino. Palavras-chave: Termografia infravermelha. Composição corporal. Tecido adiposo. Índice de massa corporal. Adolescentes.Item Efeito da demanda física simulada de uma partida de futebol na temperatura da pele de jovens jogadores avaliada por termografia infravermelha(Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-14) Silva, Alisson Gomes da; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/9280396059700907O objetivo dessa tese foi analisar a capacidade da termografia infravermelha de identificar fadiga residual induzida pela demanda física simulada de uma partida de futebol. Para tal, foram desenvolvidos dois estudos. No primeiro, foi realizada uma revisão integrativa para analisar os trabalhos que investigaram o efeito da fadiga residual induzida por exercício na temperatura da pele (T P ) pós-exercício, medida por termografia. Foram identificados 1579 estudos nas bases de dados Medline/Pubmed, Science Direct, Scopus, Embase e Web of Science. Foram incluídos na revisão 22 estudos, realizados com exercícios resistidos (n=12), esportes de endurance (n=6), partida de futebol (n=2), treino pliométrico (n=1) e treinamento de potência-velocidade (n=1). Em quinze artigos (68,2%) foi reportado que o exercício causa um aumento tardio na T P , o que foi atribuído à resposta inflamatória em 10 artigos (45,5%). Porém, seis estudos (27,3%) não encontraram efeito do exercício na T P , e um encontrou uma redução de T P . Portanto, ainda não é possível determinar com bom nível de evidência científica que a termografia possa ser empregada para avaliação de fadiga residual induzida por exercício. No segundo estudo, o objetivo foi analisar a resposta da T P a diferentes volumes de demanda física simulada de uma partida de futebol e correlacionar a resposta térmica com marcadores bioquímicos e subjetivos de recuperação. Em ordem randomizada, 14 jogadores (idade: 18,0±1,2 anos; massa corporal: 68,7±4,9 kg; estatura: 175,4±6,8 cm; gordura corporal: 5,1±2,2 %; VO 2 max: 50,8±3,3 mL·kg −1 ·min −1 ) completaram 90 min e 45 min de um protocolo de demanda física simulada de uma partida de futebol. Nos momentos 24h antes (baseline) e 24h e 48h após o término das sessões, foram registradas a T P a partir de termogramas, níveis sanguíneos de creatina quinase e proteína c reativa, e a recuperação percebida pela escala de Qualidade Total de Recuperação. ANOVA two-way com post-hoc de Bonferroni mostrou que a T P aumentou 48h (vs. baseline) após o protocolo de 90 min nas 4 regiões avaliadas na coxa posterior (∆=0,3-0,4°C; p≤0,001) e em 2 de 4 regiões na coxa anterior (∆=0,3°C, p=0,013, p=0,009). Já no momento 24h após a condição de 45 min, a T P reduziu significativamente em todas as regiões da coxa (8 regiões) e não retornou ao valor basal 48 h após (em 7 regiões). Não houve alteração térmica na perna (p>0,05). Análises de correlação mostraram que a T P foi positivamente relacionada aos níveis de creatina quinase e proteína c reativa, e inversamente relacionada aos escores de qualidade total de recuperação. Portanto, a termografia identifica diferentes magnitudes de fadiga residual induzida pela demanda física simulada de partida de futebol. A simulação de uma partida de 90 min gera um aumento na T P após 48h, especialmente na região posterior de coxa, enquanto um menor volume de 45 min reduz a T P na coxa 24h e 48h após. Maiores valores de T P são relacionados ao dano muscular, inflamação e pior recuperação percebida após um protocolo de demanda física simulada de futebol. Palavras-Chave: Termografia. Temperatura Cutânea. Exercício Físico. Futebol. Fadiga.Item O impacto do uso de uma camisa de corrida com proteção ultravioleta nos ajustes termorregulatórios em um protocolo de corrida associado à radiação solar artificial(Universidade Federal de Viçosa, 2020-12-22) Della Lucia, Emanuel Mattos; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/1567348477689708Introdução: Comercialmente, diversos tipos de camisas são comercializados para praticantes de esportes. Certos modelos, destacam-se por oferecerem proteção ultravioleta contra radiação solar, diminuindo a temperatura da pele dos usuários. Essa queda da temperatura é associadaa um melhor rendimento em exercícios longos. Objetivo: Analisar o impacto do uso de uma camisa com proteção ultravioleta nos ajustes termorregulatórios em um protocolo de corrida associado a radiação solar artificial. Métodos: Nove corredores de rua (Idade: 28 ± 6 anos) realizaram 4 visitas laboratoriais. A 1a visita foi destinada à caracterização da amostra, aplicação de questionários e teste máximo em esteira; na 2a visita foi feita a familiarização ao exercício e nas 3a e 4a visitas foram realizadas as sessões de 10 quilômetros em ambiente quenteassociado à radiação solar artificial (T ambiental SUV: 32,1 ± 0,7oC vs. CUV: 32,3 ± 0,0oC; umidade relativa SUV: 69,0 ± 0,0% vs. CUV: 68,0 ± 0,0%). O exercício consistiu-se de uma corrida autorregulada de 10 quilômetros. As variáveis medidas foram: temperatura gastrointestinal, através de cápsula telemétrica (T gastrointestinal oC); temperatura média da pele, por meio de sensores de temperatura (T pele oC); velocidade de exercício (km/h); conforto térmico (CT); sensação térmica (ST) e percepção subjetiva do esforço (PSE), por meio das escalas subjetivas; a frequência cardíaca, por meio de cardiofrequencímetro (FC); a gravidadeespecífica da urina por meio de refratômetro (GEU); acúmulo de calor (AC); taxa de acúmulo de calor (TAC); tempo total de exercício (min); trabalho (W); respostas de sudorese e Hazard Score. Após verificação de normalidade, os dados foram analisados através da ANOVA TwoWay de medidas repetidas, com post-hoc de Bonferroni, Teste T e Teste T pareado (Média ± DPM; α = 5%). O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética (protocolo: 20080619.0.0000.5153). Resultados: Não houve diferença entre os grupos durante exercício autorregulado em relação à T gastrointestinal (SUV: 38,3 ± 0,3°C vs. CUV: 38,4 ± 0,4°C p>0,05), à T pele (SUV: 36,6 ± 0,5°C vs. CUV: 35,8 ± 1,6°C), à velocidade (SUV: 7,9 ± 1,7km/h vs. CUV: 7,6 ± 1,4 km/h; p>0,05), à FC (SUV: 157,1±17,9 bpm vs. CUV: 157,0±1,9bpm; p>0,05), à PSE (SUV: 16,1 ± 3,5 vs. CUV: 18,3 ± 1,5; p<0,05) à massa corporal (SUV: 73,8 ± 6,3kg vs. CUV: 73,8 ± 6,0kg; p>0,05), ao AC (ACSUV: 96,7 ± 18,2W/m 2 vs. ACCUV: 97,8 ± 22,5W/m 2 ; p>0,05) e à TAC (TACSUV: 1,4 ± 0,2W/m2/500 metros vs. TACCUV: 1,3 ± 0,5 W.m 2 /500 metros; p>0,05). Também não foram observadas diferenças entre os exercícios no que diz respeito ao CT (SUV: 3,7 ± 0,4 vs. CUV: 3,8 ± 0,3; p<0,05) e peso final da roupa (CUV: 0,58 ± 0,11kg vs. SUV: 0,57±0,12kg; p>0,05). O tempo total de exercício não apresentou diferenças entre os grupos (SUV: 74,4 ± 12,9min vs. CUV: 69,5 ± 13,9min p>0,05), assim como o trabalho total (SUV: 1337,5 ± 294,9W vs. CUV: 1369,3 ± 231,0W; p>0,05). Conclusão: A utilização de uma camisa com proteção UV não altera as respostas fisiológicas, perceptivas e de desempenho durante exercício autorregulado em ambiente quente associado à radiação solar artificial. Palavras-chave: Roupas. Termorregulação. Atividade Física.Item Efeitos do ambiente quente sobre as respostas fisiológicas e perceptivas de ciclistas em uma sessão de treinamento intervalado de alta intensidade(Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-18) Silva, Wanessa Aparecida Lopes da; Gomes, Thales Nicolau Prímola; http://lattes.cnpq.br/8544069084588984Introdução:O treino intervalado de alta intensidade (HIIT) é um treino de curta duração e alta intensidade, composto por repetidas e breves sessões, que tem ganhado espaço entre os praticantes de exercício físico e sido objeto de investigação entre os estudos com termorregulação. O exercício físico é capaz de alterar o equilíbrio térmico do organismo. Objetivo: Verificar as respostas fisiológicas e perceptivas em uma sessão de HIIT associada ao ambiente quente em ciclistas. Métodos: Dez ciclistas homens (Idade: 35,5 ± 7,4 anos; área de superfície corporal: 2,0 ± 0,1m 2) realizaram 4 visitas ao laboratório, sendo a 1a visita destinada à aplicação do questionário de Prontidão para a Atividade Física (PAR-Q), Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e teste máximo; na 2a visita foi feita a familiarização ao protocolo e nas 3a e 4a visitas foram realizadas as sessões de HIIT em dois ambientes (SC – Sessão Con- trole: 22,9 ± 0,9 oC; umidade relativa: 70,1 ± 9,9%; SQ – Sessão Quente: 32,2 ± 0,5 oC; umidade relativa: 63,9 ± 4,5%). O protocolo de HIIT divide-se em 4 blocos de 1min a 90% da potência máxima (Watts), intercalados com 3min a 50% da potência máxima. As variáveis medidas foram a temperatura gastrointestinal, por meio da ingestão de uma cápsula telemétrica (Ttgi oC), a temperatura média da pele por meio de sensores de temperatura (Tpele oC), o conforto térmico (CT), a sensação térmica (ST) e a percepção subjetiva do esforço (PSE) por meio das escalas subjetivas, a frequência cardíaca por meio de cardiofrequencímetro (FC), a pressão arterial por meio de esfigmo- manômetro e estetoscópio (PA) e a gravidade específica da urina por meio de refratômetro (GEU), acúmulo de calor (AC) e taxa de acúmulo de calor (TAC) por meio de cálculos a partir da produção de suor. Após a análise de normalidade, os dados foram analisados por meio de ANOVA Two-Way, post-hoc de Tukey (Média ± DPM; α = 5%). O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética (protocolo: 85279618.1.0000.5153). Resultados: Em relação à Ttgi, não houve diferença entre as médias das sessões (SC: 36,9 ± 0,3 oC vs. SQ: 37,2 ± 0,2 oC; p>0,05). Em relação à Tpele, houve diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 32,4 ± 0,7 vs. SQ 35,2 ± 0,3; p<0,05). A ST apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 6,7 ± 1,1 vs. SQ: 10,1 ± 0,8; p<0,05). O CT apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 1,7 ± 0,4 vs. SQ: 2,8 ± 0,6; p<0,05). A PSE apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 14,0 ± 0,1 vs. SQ: 16,2 ± 0,1; p<0,05). A FC apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 143,4 ± 3,4 vs. 159,4 ± 12,3 bpm; p<0,05). O lactato apresentou diferenças entre as médias das sessões, sendo maior em SQ (SC: 5,9 ± 2,0 vs. SQ: 8,4 ± 3,6 mmol/L; p<0,05). O peso corporal não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 77,9 ± 7,5 vs. SQ: 77,6 ± 7,5 Kg; p>0,05). O peso do short não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 0,2 ± 0,1 vs. SQ: 0,2 ± 0,1 g; p>0,05). A taxa de suor não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 0,5 ± 0,1 vs. SQ: 0,6 ± 0,1 L.h-1; p>0,05). A GEU não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 1018,8 ± 11,3 vs. SQ: 1017,3 ± 8,5; p>0,05). A PAM não apresentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 95,6 ± 7,0 vs. SQ: 92,3 ± 3,5 mmHg; p>0,05). A velocidade não apre- sentou diferenças entre as médias das sessões (SC: 14,5 ± 4,3 vs. SQ: 13,5 ± 83,7 Km/h; p>0,05). O AC e a TAC não apresentaram diferenças entre as médias das ses- sões (SC: 24,6 ± 6,0 vs. SQ: 30,4 ± 7,0 W.m-2; p>0,05) e (SC: 0,9 ± 0,7 vs. SQ: 1,1, ± 0,6 W.m-2.min; p>0,05), respectivamente. Conclusão: Os achados mostraram que o ambiente quente promove aumento das percepções subjetivas e das variáveis fisiológicas, porém, em exercício de curta duração, não promoveu perda hídrica, redução da velocidade e acúmulo de calor significativas. Possivelmente, apesar da alta intensidade do protocolo associado ao ambiente quente, a duração do exercício não tenha sido suficiente para alterar essas variáveis. Palavras-chave: Termorregulação. Atividade Física. HIIT.Item Avaliação da percepção térmica de homens e mulheres durante o exercício autorregulado(Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-13) Araújo, Samuel Ribeiro; Gomes, Thales Nicolau Prímola; http://lattes.cnpq.br/1613312446670484Este estudo teve como objetivo comparar as respostas térmicas subjetivas de homens e mulheres durante o exercício físico autorregulado. A amostra foi composta por 10 homens e 11 mulheres, com idade média de 21,3 ± 1,89 anos e 23,36 ± 2,69, respectivamente. O percentual de gordura foi estatisticamente diferente entre os grupos, sendo 9,50% ± 1,98 para os homens e 21,88% ± 2,67 para as mulheres. O peso e a estatura foram diferentes entre os grupos: 65,44 ± 5,37 kg e 174,20 ± 6,31 cm para os homens e 57,23 ± 4,44 kg e 161,14 ± 3,23 cm para as mulheres. A área de superfície corporal específica (ASC/kgcm 2 ) não diferiu entre os grupos, sendo 273,50 ± 10,88 cm 2 para os homens e 279,18± 10,36 cm 2 para as mulheres. O VO 2max não foi diferente entre os grupos, consistindo em 40,48 ± 7,74 ml/km/min -1 para os homens e 38,28 ± 6,87 ml/km/min -1 para as mulheres. Os voluntários receberam uma refeição padrão na noite anterior ao teste e, na manhã antes da realização dos testes, as refeições foram elaboradas por uma nutricionista (CRN9 – 6421). Os voluntários foram submetidos a duas sessões de exercício autorregulado, sendo uma sessão realizada com aquecimento passivo da face por convecção, na qual a temperatura e velocidade do ar direcionado para a face foram 36,83 ± 1,45 oC e 0,91 ± 0,23 m/s para os homens e 36,58 ± 1,315oC e 1,06 ± 0,80m/s para as mulheres. As sessões controle foram realizadas sem o aquecimento passivo da face. A temperatura da sala foi controlada a 25 oC em todas as sessões experimentais. Os exercícios foram realizados no período da manhã, e, antes do exercício, a densidade específica da urina era avaliada para atestar o estado de hidratação. Foram medidas a temperatura do canal auricular (T central ), a temperatura da pele (T pele ), a pressão arterial, a frequência cardíaca (FC). As variáveis subjetivas foram avaliadas por meio de escalas de conforto térmico, sensação térmica, percepção de esforço, sede e sensação de sede. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SigmaPlot 11.0., e a normalidade destes foi realizada pelo teste Shapiro-Wilk. Os dados de características dos grupos foram analisados por meio do teste estatístico T- Student. Os dados de T central , T pele, pressão arterial, hidratação, FC, dados do desempenho e parâmetros subjetivos foram analisados por meio do procedimento estatístico ANOVA TWO WAY de medidas repetidas. Os dados de acúmulo de calor (AC), a taxa de acúmulo de calor (TAC), a perda hídrica, o limiar e a sensibilidade termoaferente da pele foram analisados utilizando-se o método estatístico ANOVA ONE WAY de medidas repetidas. As correlações foram realizadas pelo método de Spearman. Os indivíduos estavam fisicamente ativos e todos se encontravam hidratados no pré-exercício. Não foi observada diferença entre os grupos para os dados de desempenho, carga (W), cadência (rpm), velocidade (km/h) e distância (km). Em relação às variáveis cardiovasculares, foram observadas diferenças entre homens e mulheres. Na situação com aquecimento passivo, os homens (HCA) obtiveram valores mais elevados de pressão arterial sistólica (PAS) (minutos 5, 30, 35, 50 e 60), na pressão arterial diastólica (PAD) (minutos 30-45 e 60) e na pressão arterial média (PAM) (minutos 20, 30-45, 55 e 60) em comparação às mulheres (MCA). A FC não diferiu entre os grupos. Não foram observadas diferenças entre os grupos na T central . A T pele dos HCA foi maior que MCA (minutos 20 e 52-58) e que HSA (minutos 52-60). A T pele dos HSA foi maior que das MSA no minuto 30. A temperatura da testa (T testa ) foi maior para HCA e MCA do que para HSA e MSA. Não foram observadas diferenças para AC, TAC, limiar e sensibilidade termoeferente da pele. A sudorese foi diferente para HSA e MAS, tendo HSA alcançado sudorese total maior. Não foram observadas diferenças entre os grupos na percepção de esforço. As MCA apresentaram maior desconforto térmico que os HCA (minutos 3-16 e 21-35) e que MSA (minutos 3- 18 e 21). MSA apresentaram maior desconforto térmico que HSA (minutos 23,25 e 28-60). As MCA sentiram mais calor que HCA (minutos 1, 5-16 e 27- 31), e que MSA (1-15,17 e 19). As MSA sentiram mais calor que HSA (minutos 25-32 e 36-60). As MCA sentiram mais sede que as MSA (minuto 2-60). Quanto à sensação de sede, as MCA apresentaram valores maiores em comparação às MSA nos minutos 30 e 35 da questão 3 (Q3). As correlações foram realizadas em função da T cental , T pele , do conforto térmico e da sensação térmica. Para os HCA, todas as correlações foram fortes. Para as MCA, a maioria das correlações com a T pele variou de fraca a moderada; a FC e rpm apresentaram correlações fracas em todas as comparações. Para os HSA, a pele apresentou correlações para a maioria das comparações; as correlações foram fortes apenas com a sensação e com a T central . As demais correlações variaram de moderadas a fortes, exceto quando as correlações foram feitas com a FC e rpm. Mediante isso, concluímos que mulheres durante o exercício autorregulado apresentam respostas diferentes dos homens quanto à percepção térmica.Item Comportamento da temperatura da pele por termografia e de biomarcadores de sobrecarga muscular em duas intensidades de corrida(Universidade Federal de Viçosa, 2018-05-25) Oliveira, Samuel Angelo Ferreira; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/7233675959437389INTRODUÇÃO: A Termografia Infravermelho (TRI) é uma tecnologia que vem sendo aplicada no âmbito da ciência dos esportes com o objetivo de compreender melhor os ajustes térmicos provenientes do esforço físico, podendo indicar comportamento anormal de algumas funções fisiológicas por meio da mensuração da temperatura de uma região corporal de interesse (RCI) específica ou através de uma análise mais ampla do corpo como um todo. Na literatura encontram-se alguns estudos que analisam a influência do exercício físico na temperatura da pele (T P ), apontando que há padrões diferentes em detrimento da mecânica da atividade, do tipo de exercício (contínuo ou progressivo) e do tipo de contração realizada (concêntrica ou excêntrica). Devido ao caráter não invasivo, a termografia vem sendo utilizada como uma promissora ferramenta que pode indicar o desgaste proporcionado pelo exercício físico, sendo investigado em jogadores de futebol profissionais, jogadores de rugby, em exercício de força associado a parâmetros bioquímicos de dano muscular, como creatina-quinase (CPK), lactato desidrogenase (LDH), mioglobina (MB), entre outros. Vale destacar que a utilização de marcadores bioquímicos de dano muscular já é estabelecida no meio esportivo de alto rendimento, com a finalidade de preservar as funções atléticas e prevenir possíveis lesões. OBJETIVOS: Verificar se diferentes intensidades de exercício em corrida influenciam na cinética da T P e biomarcadores de sobrecarga muscular (CPK, ureia, IL-6 e creatinina) antes, imediatamente após, 24 e 48 horas após exercício. METODOLOGIA: Foram selecionados 12 homens saudáveis e fisicamente ativos para o estudo (22,17 ± 2,86 anos;1,73 ± 0,07 m; 70,92 ± 6,49 kg; 9,41 ± 5,45 %G; 54,28 ± 4,05 ml.kg.min -1 ). A primeira etapa consistiu de um teste cardiorrespiratório máximo em esteira. A segunda constituiu-se de um teste de calibração do limiar anaeróbico para a prescrição da intensidade das sessões experimentais abaixo do limiar anaeróbico (T1 - ABL) e acima do limar anaeróbico (T2 - ACL). As etapas seguintes consistiram na aplicação de duas sessões de corrida de 45 minutos (T1 - ABL e T2 - ACL) em esteira e na avaliação da recuperação 24 e 48 horas pós-exercício. Foram realizados termogramas para avaliar a temperatura média da pele na região de membros inferiores (face anterior e posterior de coxas e pernas) juntamente com a coleta de 20 ml de sangue para dosagem sérica de CPK, IL-6, creatinina e ureia nos momentos pré-exercício, imediatamente depois do exercício, assim como 24 e 48 horas após o exercício. RESULTADOS: Em todos os parâmetros analisados, não houve diferença significativa na condição de repouso quando comparadas as diferentes sessões de corrida. Quando comparado o efeito intensidade de exercício, foi observada diferença significativa entre as sessões na região da coxa anterior, durante o momento pós-exercício (p=0,005, entre T1 - ABL (29,99 ± 1,21) vs. T2 - ACL (30,72 ± 1,19), CPK durante os momentos 24 horas (p=0,004, entre T1 - ABL (197; 112 – 811) vs. T2 - ACL (295,50; 140 – 1003), creatinina durante o momento pós-exercício (p=0,036, entre T1 - ABL (1,03 ± 0,18) vs. T2 - ACL (1,09 ± 0,14) e IL-6 durante o momento pós-exercício (p<0,001, entre T1 - ABL (2,00; 1,50 – 4,50) vs. T2 – ABL (2,60; 1,70 – 9,50). Quanto ao efeito temporal, houve aumento significativo nas RCIs de coxa anterior (p=0,005; repouso (29,70 ± 1,16) vs. imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) e coxa posterior (p=0,005, repouso (29,75 ± 1,36) vs. imediatamente após o exercício (30,74 ± 1,51) durante a sessão T2 - ACL, seguido de queda (p=0,007, imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) vs. 24h (30,5; 28,00 – 32,00) para coxa anterior (p=0,028, imediatamente após o exercício (30,72 ± 1,19) vs. 24h (30,25 ± 1,39) para coxa anterior), além de queda da T P da região abdominal nos momentos repouso vs. imediatamente após o exercício durante as duas sessões experimentais (p=0,006, repouso (30,72 ± 1,19) vs. imediatamente após o exercício (28,89 ± 2,07) para T1 - ABL; p=0,008, repouso (30,73 ± 1,107) vs. imediatamente após o exercício (29,80; 23,20 – 31,30) para T2 - ACL, seguido de aumento (p=0,001, imediatamente após o exercício (28,89 ± 2,07) vs. 24h (31,15 ± 0,97) para T1 - ABL; p=0,005, imediatamente após o exercício (29,80; 23,20 – 31,30) vs. 24h (30,98 ± 1,23) para T2 - ACL). Houve aumento significativo na concentração de CPK durante as duas sessões experimentais (p<0,001, repouso (179,50; 80 – 898) vs. imediatamente após o exercício (195; 96 – 957) para T1 - ABL; p<0,001, repouso (197,50; 94 – 681) vs. imediatamente após o exercício (212,50; 112 – 811) para T2 - ACL), seguido de aumento (p=0,005, imediatamente após o exercício (212,50; 112 – 811) vs. 24 horas (295,50; 140 – 1.003) e queda (p<0,001, 24 horas (295,50; 140 – 1.003) vs. 48 horas (248; 113 – 717) durante a sessão T2 - ACL. Foi encontrado aumento significativo na concentração sérica de creatinina (p=0,002, momento repouso (1,08 ± 0,18) vs. imediatamente após o exercício (1,09 ± 0,14), com volta aos valores próximos ao de repouso (p=0,009, imediatamente após o exercício (1,09 ± 0,14) vs. 24 horas (1,07 ± 0,09). A IL-6 apresentou aumento significativo durante a sessão T2 - ACL (p<0,001, repouso (1,55; 1,50 – 6,60) vs. imediatamente (2,60; 1,70 – 9,50), seguido de redução (p<0,001, imediatamente após o exercício (2,60; 1,70 – 9,50) vs. 24 horas (1,55; 1,50 – 5,90). Não houve diferença significativa na concentração sérica de ureia em nenhum dos momentos estudados. CONCLUSÕES: Diferentes intensidades influenciam o comportamento da coxa anterior e de biomarcadores de sobrecarga muscular em exercício de corrida em esteira (CPK, creatinina e IL- 6). A termografia não demonstrou ser sensível para detectar o desgaste muscular local em exercício de corrida em esteira com duração de 30 minutos.Item Estudo comparativo da termorregulação durante o repouso e exercício físico em dois modelos experimentais: Wistar versus Wistar Kyoto(Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-13) Rezende, Leonardo Mateus Teixeira; Gomes, Thales Nicolau Prímola; http://lattes.cnpq.br/6961110164025789O objetivo geral desta dissertação foi analisar as diferenças no comportamento termorregulatório durante o repouso e exercício físico entre duas linhagens experimentais habitualmente utilizadas na pesquisa científica como controle para o rato espontaneamente hipertenso (SHR): os Wistar (WIS) e os Wistar Kyoto (WKY). No primeiro capítulo, foram analisadas as variáveis de repouso por meio do estudo do ritmo circadiano da temperatura central (T central ) e da atividade locomotora dos animais. Foram realizadas também análises da composição corporal dos animais por meio da avaliação do índice de massa corporal (IMC) e da análise direta do percentual de gordura. Como resultado, foi constatado que os animais apresentam semelhanças no comportamento basal da T central , no entanto o envelhecimento provoca alterações nessas variáveis, no sentido de diminuir a T central e a amplitude desta, o que é mais evidente na linhagem Wistar Kyoto. Com relação à composição corporal, entre os animais jovens (WIS16 vs. WKY16), foi verificado que os WIS apresentaram maior IMC, o que não foi observado entre os animais mais velhos, e, na comparação do percentual de gordura, independentemente da idade, os WIS apresentam maior percentual de gordura em relação aos WKY. Em conclusão, as linhagens estudadas apresentam um comportamento da T central basal semelhante. Entretanto, com o processo de envelhecimento, ocorre uma perda da sincronização entre os ritmos circadianos estudados. No segundo capítulo, foram analisadas as variáveis obtidas a partir do exercício físico, que foi dividido em: exercício progressivo até a fadiga (EPF); exercício constante relativo (ECR); e exercício constante absoluto (ECA). Os dados de T central durante o exercício foram coletados por meio de transmissão do sinal de telemetria e posterior análise pelo software VitalView. Como resultado, foi constatado que os animais da linhagem WKY apresentam desempenho superior durante o exercício aeróbico, no entanto o comportamento da T central e da T pele é semelhante entre as linhagens durante os protocolos de exercício propostos. Com relação ao acumulo de calor, foi comprovado que os animais da linhagem WIS acumulam mais calor do que os WKY, independentemente da massa corporal. Concluindo, as linhagens estudadas apresentam um comportamento termorregulatório semelhante durante o exercício físico aeróbico.