Educação Física
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Item Termorregulação comportamental em idosos e jovens durante exercício de ciclismo no calor(Universidade Federal de Viçosa, 2024-11-11) Lessa, Natália Franciele; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/7630616580834641O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o efeito da idade no comportamento termorregulatório de indivíduos que realizam exercício físico em um ambiente quente. Para isso, esta dissertação foi dividida em dois capítulos. No primeiro capítulo, foram realizadas uma revisão sistemática e metanálise conduzidas de acordo com as diretrizes do PRISMA, com o objetivo de comparar a temperatura corporal TCENTRAL e a TPELE em indivíduos de meia-idade e idosos durante o exercício físico em ambiente quente, em relação a indivíduos adultos. Os resultados mostram que a TCENTRAL foi semelhante entre indivíduos adultos, idosos e de meia-idade durante o exercício físico realizado no calor. Em relação à TPELE, nossos achados demonstraram que os indivíduos de meia-idade e idosos apresentaram menores valores quando comparados aos indivíduos adultos. No segundo capítulo, o objetivo foi avaliar o efeito da idade nas variáveis psicofisiológicas e termorregulatórias durante o exercício autorregulado em ambiente quente. Foi possível concluir, que indivíduos jovens e idosos, durante o exercício perceptualmente regulado em ambiente quente, apresentam respostas semelhantes em relação a CT, ST, TCENTRAL, TPELE, TCORPORAL e TAC porém os idosos apresentam uma sensação de sede atenuada em relação aos jovens. Palavras-chave: Ondas de calor; Termorregulação; Envelhecimento Ciclismo; Exercício autorregulado.Item Avaliação da percepção térmica de homens e mulheres durante o exercício autorregulado(Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-13) Araújo, Samuel Ribeiro; Gomes, Thales Nicolau Prímola; http://lattes.cnpq.br/1613312446670484Este estudo teve como objetivo comparar as respostas térmicas subjetivas de homens e mulheres durante o exercício físico autorregulado. A amostra foi composta por 10 homens e 11 mulheres, com idade média de 21,3 ± 1,89 anos e 23,36 ± 2,69, respectivamente. O percentual de gordura foi estatisticamente diferente entre os grupos, sendo 9,50% ± 1,98 para os homens e 21,88% ± 2,67 para as mulheres. O peso e a estatura foram diferentes entre os grupos: 65,44 ± 5,37 kg e 174,20 ± 6,31 cm para os homens e 57,23 ± 4,44 kg e 161,14 ± 3,23 cm para as mulheres. A área de superfície corporal específica (ASC/kgcm 2 ) não diferiu entre os grupos, sendo 273,50 ± 10,88 cm 2 para os homens e 279,18± 10,36 cm 2 para as mulheres. O VO 2max não foi diferente entre os grupos, consistindo em 40,48 ± 7,74 ml/km/min -1 para os homens e 38,28 ± 6,87 ml/km/min -1 para as mulheres. Os voluntários receberam uma refeição padrão na noite anterior ao teste e, na manhã antes da realização dos testes, as refeições foram elaboradas por uma nutricionista (CRN9 – 6421). Os voluntários foram submetidos a duas sessões de exercício autorregulado, sendo uma sessão realizada com aquecimento passivo da face por convecção, na qual a temperatura e velocidade do ar direcionado para a face foram 36,83 ± 1,45 oC e 0,91 ± 0,23 m/s para os homens e 36,58 ± 1,315oC e 1,06 ± 0,80m/s para as mulheres. As sessões controle foram realizadas sem o aquecimento passivo da face. A temperatura da sala foi controlada a 25 oC em todas as sessões experimentais. Os exercícios foram realizados no período da manhã, e, antes do exercício, a densidade específica da urina era avaliada para atestar o estado de hidratação. Foram medidas a temperatura do canal auricular (T central ), a temperatura da pele (T pele ), a pressão arterial, a frequência cardíaca (FC). As variáveis subjetivas foram avaliadas por meio de escalas de conforto térmico, sensação térmica, percepção de esforço, sede e sensação de sede. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SigmaPlot 11.0., e a normalidade destes foi realizada pelo teste Shapiro-Wilk. Os dados de características dos grupos foram analisados por meio do teste estatístico T- Student. Os dados de T central , T pele, pressão arterial, hidratação, FC, dados do desempenho e parâmetros subjetivos foram analisados por meio do procedimento estatístico ANOVA TWO WAY de medidas repetidas. Os dados de acúmulo de calor (AC), a taxa de acúmulo de calor (TAC), a perda hídrica, o limiar e a sensibilidade termoaferente da pele foram analisados utilizando-se o método estatístico ANOVA ONE WAY de medidas repetidas. As correlações foram realizadas pelo método de Spearman. Os indivíduos estavam fisicamente ativos e todos se encontravam hidratados no pré-exercício. Não foi observada diferença entre os grupos para os dados de desempenho, carga (W), cadência (rpm), velocidade (km/h) e distância (km). Em relação às variáveis cardiovasculares, foram observadas diferenças entre homens e mulheres. Na situação com aquecimento passivo, os homens (HCA) obtiveram valores mais elevados de pressão arterial sistólica (PAS) (minutos 5, 30, 35, 50 e 60), na pressão arterial diastólica (PAD) (minutos 30-45 e 60) e na pressão arterial média (PAM) (minutos 20, 30-45, 55 e 60) em comparação às mulheres (MCA). A FC não diferiu entre os grupos. Não foram observadas diferenças entre os grupos na T central . A T pele dos HCA foi maior que MCA (minutos 20 e 52-58) e que HSA (minutos 52-60). A T pele dos HSA foi maior que das MSA no minuto 30. A temperatura da testa (T testa ) foi maior para HCA e MCA do que para HSA e MSA. Não foram observadas diferenças para AC, TAC, limiar e sensibilidade termoeferente da pele. A sudorese foi diferente para HSA e MAS, tendo HSA alcançado sudorese total maior. Não foram observadas diferenças entre os grupos na percepção de esforço. As MCA apresentaram maior desconforto térmico que os HCA (minutos 3-16 e 21-35) e que MSA (minutos 3- 18 e 21). MSA apresentaram maior desconforto térmico que HSA (minutos 23,25 e 28-60). As MCA sentiram mais calor que HCA (minutos 1, 5-16 e 27- 31), e que MSA (1-15,17 e 19). As MSA sentiram mais calor que HSA (minutos 25-32 e 36-60). As MCA sentiram mais sede que as MSA (minuto 2-60). Quanto à sensação de sede, as MCA apresentaram valores maiores em comparação às MSA nos minutos 30 e 35 da questão 3 (Q3). As correlações foram realizadas em função da T cental , T pele , do conforto térmico e da sensação térmica. Para os HCA, todas as correlações foram fortes. Para as MCA, a maioria das correlações com a T pele variou de fraca a moderada; a FC e rpm apresentaram correlações fracas em todas as comparações. Para os HSA, a pele apresentou correlações para a maioria das comparações; as correlações foram fortes apenas com a sensação e com a T central . As demais correlações variaram de moderadas a fortes, exceto quando as correlações foram feitas com a FC e rpm. Mediante isso, concluímos que mulheres durante o exercício autorregulado apresentam respostas diferentes dos homens quanto à percepção térmica.
