Educação Física
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Item Impacto da atividade física habitual sobre os componentes da Síndrome Metabólica em adolescentes(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-31) Faria, Ricardo Campos de; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; http://lattes.cnpq.br/6869713127039729; Andaki, Alynne Christian Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/2055193932036828O constante aumento na prevalência de obesidade e hipertensão entre crianças e adolescentes tem favorecido o surgimento da Síndrome Metabólica (SM) neste grupo populacional. O comportamento sedentário e o baixo nível de atividade física têm sido associados a doenças cardiovasculares e SM. A escola é um local privilegiado para promover o aumento da prática de atividade física, especialmente por meio de atividades esportivas recreativas. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto de um programa de atividades esportivas sobre o perfil metabólico em adolescentes. Avaliou-se amostras de sangue, pressão arterial, massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura, percentual de gordura corporal, questionário de frequência de consumo alimentar e tempo diário em atividade física moderada a vigorosa (AFMV) de 92 adolescentes do sexo masculino com idade entre 14 e 18 anos (16,07 ±0,93). Dessa amostra inicial 36 (39,1%) revelaram diagnóstico positivo para Pré ou SM. Dentre os 36 adolescentes com diagnostico positivo, 25 completaram a segunda etapa, os quais estavam divididos em grupo controle (n=13) e grupo intervenção (n=12) que participaram de um programa de atividades esportivas recreativas com duração de 14 semanas. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva, regressão linear, teste t Student, teste t pareado ou seus respectivos correspondentes não paramétricos quando necessário. Os resultados revelaram a circunferência de cintura no ponto de menor circunferência como bom preditor de alterações metabólicas e promissor substituto ao IMC. A comparação pré e pós- programa esportivo mostrou redução no colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) e Não-HDL, aumento na lipoproteína de alta densidade (HDL-c) e tempo de AFMV no grupo intervenção. O grupo controle após 14 semanas reduziu o comportamento sedentário (CS), triglicerídeos, LDL-c e Não-HDL, e aumentou o HDL- c. O FCA não apresentou alteração entre os períodos avaliados. As atividades esportivas contribuíram com 42% da recomendação diária de AFMV. Os componentes antropométricos não apresentaram alteração após 14 semanas de atividades esportivas. Em conclusão este estudo revela que as atividades esportivas recreativas impactaram de forma positiva no perfil lipídico e contribuíram para elevar o tempo gasto em AFMV. A redução no CS também promoveu melhora nos parâmetros metabólicos e deve ser estimulada como parte de um estilo de vida saudável. Novos estudos com maior tempo de intervenção devem ser realizados, no intuito de obter maiores efeitos sobre os parâmetros antropométricos relacionados ao risco cardiovascular.Item Efeitos do exercício físico sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos com diabetes experimental e sob insulinoterapia(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-12) Gomes, Gilton de Jesus; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/5088221335673940; Magalhães, Flávio de Castro; http://lattes.cnpq.br/6808683355117720Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos do treinamento em natação (TN) de baixa intensidade combinado com a insulinoterapia sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos em crescimento com diabetes mellitus tipo 1 (DMT1) experimental induzido por streprozotocina (STZ). Foram utilizados 60 ratos Wistar com 30 dias de idade e massa corporal média de 90g no início do experimento. Os animais foram distribuídos aleatoriamente, em seis grupos experimentais com 10 animais em cada: controle sedentário (CS); controle exercitado (CE); diabético sedentário (DS); diabético exercitado (DE); diabético sedentário tratado com insulina (DSI); diabético exercitado tratado com insulina (DEI). Os animais dos grupos DE, DS, DEI e DSI receberam uma injeção intraperitoneal (60 mg/kg de massa corporal) de STZ, diluída em 1mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Sete dias após a aplicação de STZ e jejum de 12 horas, os animais que apresentaram glicemia de jejum superior a 300 mg/dL foram considerados diabéticos. Após sete dias de indução do diabetes, os animais dos grupos DE, DEI e CE foram submetidos ao TN (90 min/dia; 5 dias/semana; 5% peso corporal), por oito semanas. No mesmo período os animais dos grupos DSI e DEI receberam uma dose de insulina (1-4 UI). Após o período experimental os animais sofreram eutanásia, o fêmur direito foi dissecado para avaliação da densidade mineral óssea (DMO), do conteúdo mineral ósseo (CMO) e da resistência óssea. O fêmur esquerdo foi dissecado para determinação da morfometria óssea. Os resultados mostraram que o DMT1 experimental reduziu o CMO e a DMO do fêmur. Na região do colo femoral o DMT1 reduziu a rigidez, a força de fratura, a tenacidade, o volume ósseo e a quantidade de colágeno total e tipo III. Na região da diáfise femoral houve redução da rigidez, da força de fratura, da tenacidade e da espessura cortical. A insulinoterapia isoladamente amenizou os efeitos deletérios do DMT1 sobre o CMO e a DMO do fêmur; e atenuou a redução da força de fratura e da tenacidade, assim como reverteu a perda de volume ósseo e da quantidade de colágeno total no colo femoral. Na diáfise femoral, a insulinoterapia amenizou a redução na rigidez, na força de fratura óssea, na tenacidade e na espessura cortical. O treinamento em natação isoladamente aumentou a DMO do fêmur e o volume ósseo no colo femoral e a tenacidade na diáfise femoral dos animais controles (grupo CE), assim como a força de fratura e a tenacidade no colo femoral dos animais diabéticos não tratados com insulina (grupo DE). A combinação do TN com a insulinização aumentou o volume ósseo e a força de fratura no colo femoral dos animais diabéticos (grupo DEI). Concluiu-se que a combinação do treinamento em natação de baixa intensidade com a insulinização durante oito semanas é efetiva em atenuar os efeitos deletérios do DMT1 experimental induzido por STZ sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos em crescimento.Item Temperatura da pele durante o exercício: comparação de métodos(Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-05) Fernandes, Alex de Andrade; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/0427731874517358; Brito, Ciro José; http://lattes.cnpq.br/3124488985626826; Sillero-quintana, ManuelEsta dissertação foi proposta com o objetivo de analisar o comportamento da temperatura da pele (TP) em diferentes condições de exercício, sendo um de carga progressiva outro de intensidade moderada, avaliados através da termografia infravermelha (TIR), além de comparar os valores da TP obtidos por dois métodos de mensuração: termopares e TIR. Para tal, foram desenvolvidos quatro estudos. No primeiro realizou-se revisão sistemática da literatura utilizando os termos (exercise) and (thermography) nas bases de dados da MEDLINE/PubMed, IEEEXplore e SciELO, tendo como principais fatores de inclusão, estudos com humanos e sem nenhum tipo de comprometimento físico e metabólico durante a realização do exercício físico em esteira ou bicicleta. Foram selecionados, após a aplicação dos critérios, oito estudos. Como resultado, verificou-se que a TP tende a diminuir nos momentos iniciais da execução do exercício, sendo sua magnitude dependente da duração e intensidade da atividade proposta. Em exercícios com carga progressiva observa-se contínua redução da TP em comparação aos valores de repouso. Contudo, em exercícios prolongados, a TP pode variar segundo a região corporal analisada com redução, manutenção ou mesmo aumento. Conclui-se que a TP diminui na fase inicial do exercício. A forma de execução deste, de perfil máximo ou submáximo irá determinar a resposta da TP. Não existe resposta homogênea na TP entre as diferentes regiões corporais indicando assim ser extremamente complexo o processo de controle da temperatura central, de forma que a TIR pode ser um instrumento valioso para analisar tanto a resposta térmica tanto local como global. No segundo estudo, o objetivo foi verificar o comportamento da TP mensurada através da TIR, nas diferentes regiões corporais de interesse (RCI) pré, e pós-exercicio, bem como durante breve período de recuperação da realização do exercício de carga progressiva de característica submáxima. O protocolo de exercício foi composto de um breve período de aquecimento, seguido de incrementos na velocidade da esteira de 1 Km/h a cada 2 minutos, até que se atingisse 85% da frequência cardíaca máxima calculada. Com exceção da face e pernas nas visões anterior e posterior existe uma clara resposta de redução da TP depois de finalizado o exercício de intensidade submáxima quando comparado aos valores de repouso, sendo que, as maiores reduções acontecem nos membros superiores. No terceiro estudo, o objetivo foi estabelecer o comportamento da TP monitorada pela TIR em ambiente temperado com temperatura de 24,9±0,6°C e umidade relativa 62,3±5,7% em três momentos: pré-exercício ao longo de 30 minutos, durante a realização de 1 hora de atividade física em esteira de intensidade moderada a 60% da máxima capacidade aeróbica e na fase de recuperação ao longo de 1 hora. Como resultado tem-se que a TP em todas as RCI estudadas durante o período pré-exercício existe um comportamento de estabilidade. Com o início do exercício observou-se uma redução da TP significativa (P<0,05) nas RCI da face, pescoço, braços, antebraços, mãos nas visões anterior e posterior, peitoral, abdômen, costas e lombar com 10 minutos de sua realização. Com sua sequência, a TP continuou estatisticamente menor do que a de repouso nas regiões da face, pescoço, peitoral, abdômen, antebraços e braços na visão anterior. Com o término do exercício, a TP nas regiões das costas, abdômen, lombar, antebraços e braços nas visões anterior e posterior, e nas pernas na visão anterior a TP manteve-se estável em comparação com o pré-exercício. Já nas regiões das mãos e coxas nas visões anterior e posterior e pernas na visão posterior, foram registrados aumentos significativos da TP (P<0,05). Foi possível demonstrar o quanto é variável o comportamento da TP nas diferentes RCI em diferentes momentos. Isso resulta em importantes evidências para melhor compreensão do sistema termorregulatório humano no que diz respeito à TP, auxiliando, assim, no desenvolvimento de modelos termofisiológicos, projetos de manequins térmicos e para concepção de vestuário esportivo, que devem ser confeccionados em função das respostas termorregulatórias específicas de cada região corporal. No quarto estudo, o objetivo foi verificar se existe concordância entre os valores da temperatura média da pele (TMP) mensurada através de da utilização dos termopares, com a TIR em três diferentes momentos, pré-exercício, exercício e apósexercício. As análises dos escores residuais de Bland-Altman demonstraram baixa concordância entre a TMP obtida pelos termopares e a TIR com erro médio de -0,75°C no pré-exercício, 1,22°C no exercício e -1,16°C pós-exercício, além de baixa confiabilidade entre os métodos, no momento pré-exercício com coeficiente de correlação intraclasse (CCI) (0,75 [0,12-0,93]), no exercício (0,49 [-0,80-0,85]) e no após-exercício 0,35 [-1,22-0,81]. Desta forma, conclui-se que existe baixa concordância entre os valores da TMP mensurada através dos termopares e da TIR nos momentos pré, durante e após-exercício, demonstrando assim baixa confiabilidade na comparação entre as duas formas de mensuração, assim a comparação de resultados de estudos que utilizaram métodos distintos passa a não ser a ideal em todas as situações aqui estudadas.Item Influência do exercício físico regular sobre alguns parâmetros morfológicos renais de ratos com Diabetes mellitus experimental(Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-20) Soares, Pedro Natali Pinheiro; Silva, João Carlos Pereira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788164T7; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/0238328378903503; Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772690D2O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de um programa de natação sobre a histofisiologia renal de ratos com Diabetes mellitus (DM) experimental. Foram utilizados ratos (Rattus norvegicus) Wistar com 30 dias idade e peso corporal médio de 87,42 g. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais: controle sedentário (CS, n=8); controle exercitado (CE, n=6); diabético sedentário (DS, n=9); e diabético exercitado (DE, n=13). Os animais dos grupos, DE e DS receberam uma injeção intraperitoneal (60 mg/kg de peso corporal) de estreptozotocina (STZ), diluída em 1mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Os animais dos grupos CS e CE receberam a mesma dose de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5) sem STZ. Sete dias após a aplicação de STZ e jejum de 12 horas, os animais que apresentaram glicemia de jejum superior a 300 mg\dL foram considerados diabéticos. Após 45 dias de hiperglicemia (diabetes), os animais do grupo DE e CE foram submetidos a um programa de natação por oito semanas. Após a eutanásia, os rins foram removidos, pesados e processados para análises histomorfométricas. Foram medidos o diâmetro externo e a área interna e externa dos glomérulos. As células PAS positivas foram contadas. O grupo CE apresentou as áreas interna e externa dos glomérulos renais significativamente maiores (P<0,05) que o grupo DE. O diâmetro dos glomérulos não foi diferente entre os grupos (P>0,05). Nos grupos CE e CS não foram observadas células com acúmulo de glicogênio, todavia, os animais diabéticos apresentaram acúmulo de glicogênio nos túbulos renais. O exercício físico não foi capaz de reverter o quadro. Concluiu-se que o DM aumentou o número de células renais com degeneração glicogênica, mas não alterou a histomorfometria renal. O protocolo de exercício usado não alterou este quadro.Item Efeitos do treinamento prévio em natação sobre a carcinogênese experimental do cólon em ratos Wistar(Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-20) Freitas, Juliana Silveira de; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/9014341180004294; Lunz, Wellington; http://lattes.cnpq.br/1240754008374689Este estudo teve como objetivo investigar a influência dos efeitos do treinamento prévio de natação em relação ao processo de carcinogênese experimental do cólon, induzida por 1,2 dimetilhidrazina em ratos. Alocaram-se ratos Wistar com cinco semanas de idade aleatoriamente em quatro grupos: controle (C); controle + DMH (CD); exercício + DMH (ED); e exercício (E). Os animais foram alojados em gaiolas coletivas (cinco animais por gaiola), em sala com temperatura ambiente de 22 ± 2 ºC e ciclo invertido de 12 horas claro/escuro, onde receberam diariamente ração e água ad libitum. Os animais dos grupos ED e E foram submetidos a um programa de treinamento em natação, durante oito semanas (30 min/dia, 5 dias/semana e sobrecarga de até 6% PC). Nas duas semanas seguintes, os animais dos grupos CD e ED receberam duas injeções de DMH, por semana, na dose de 40mg/kg de peso corporal, com intervalo de dois dias entre as injeções. Após a eutanásia, na 13ª semana, o intestino foi removido para avaliação de focos de criptas aberrantes (FCA), análise histomorfométrica e contagem de células inflamatórias. O fígado foi retirado para determinação de enzimas antioxidantes catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD). Os resultados evidenciaram que os animais do grupo ED apresentaram menos FCA na região proximal que os do grupo CD (6,66 ±2,88 vs 36,66 ±26,53, respectivamente). Nenhuma diferença foi encontrada entre os grupos na contagem total de FCA, independentemente de regiões. O número de FCA≤3 foi maior que o de FCA>3, nos grupos ED (86,33 ±46,71 vs 6,00 ±3,00, respectivamente) e CD (97,33 ± 43,31 vs 5,33 ± 4,50, respectivamente). Não houve alteração nas enzimas antioxidantes no fígado dos animais; bem como na diferença do comprimento e da largura das criptas intestinais entre os grupos. A contagem de células inflamatórias no grupo ED foi maior que a do grupo CD (518,20 ±114,44 vs 317,60 ±46,33, respectivamente). Concluiu-se que o exercício de natação antes da indução de carcinogênese do cólon em ratos preveniu o aumento do número de FCA na região proximal do intestino; entretanto, aumentou o número de células inflamatórias (eosinófilos/neutrófilos), o que sugere o efeito protetor do exercício contra a carcinogênese experimental do cólon nesses animais.Item Estudo do equilíbrio hídrico de jogadores de futebol em treinamento e competição(Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-18) Silva, Rafael Pires da; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Bara Filho, Maurício Gáttas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794295Y4; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/5346527336120218; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6Esta dissertação é composta de três artigos. No primeiro artigo o objetivo foi analisar, através de revisão de literatura, os procedimentos de reposição de líquidos adotados por praticantes de atividade física e discutir como o efeito da temperatura do líquido sobre o esvaziamento gástrico influencia esse comportamento de hidratação. Em condições de exercício, são insuficientes os trabalhos que avaliam a temperatura do líquido ingerido no trato gastrintestinal. Durante o repouso, observa-se que os efeitos de temperaturas extremas, considerando o tempo total de esvaziamento gástrico, não são significantes, uma vez que a temperatura intragástrica após a ingestão da bebida normaliza-se rapidamente. Contudo, existem evidências de que o consumo de bebidas geladas aumenta o esvaziamento gástrico nos primeiros minutos após a ingestão. Este fato deve ser melhor estudado, quando associado a outros fatores pré-competição, como o estado psicológico do atleta. Entretanto, baixas temperaturas melhoram a palatabilidade da solução, implicando em maior ação de hidratação pelos atletas, diminuindo o risco de desidratação. Conclui-se que os efeitos da baixa temperatura sobre o esvaziamento gástrico não são determinantes, tendo a reposição de líquidos fatores de intervenção mais relevantes do que a temperatura. No segundo artigo investigou-se o estado de hidratação prétreino, o consumo de líquidos e a perda de suor de 20 atletas de futebol masculino em três dias consecutivos de treinamento. (Média ± desvio padrão: idade, 17,2 ± 0,5 anos; estatura, 1,76 ± 0,05 m; massa corporal, 69,9 ± 6,0 kg; índice de massa corporal, 21,2 ± 3,5 kg/m2). A gravidade específica da urina (GEU) e a variação da massa corporal foram aferidas antes e após os treinos para estimar o estado de hidratação dos atletas. Também foram avaliados o volume de água ingerido e a urina produzida. Antes de cada dia de treino, os atletas estavam hipohidratados (GEU > 1.020) e o consumo de água durante os treinos dificilmente era equivalente ao volume de líquido perdido pelo suor. Estava mais quente no primeiro dia de treino (31,5 ± 2,3°C e 43,4 ± 3,2% umidade relativa) e o suor produzido (2822 ± 530 mL) bem como o volume ingerido (1607 ± 460 mL) foram significativamente maiores do que nos outros dias. Os resultados revelaram também uma grande variabilidade na produção de suor entre os jogadores e uma correlação significante entre o suor produzido e o volume de líquido ingerido (r2 = 0.560 p = 0.010, dia 1; r2 = 0.445 p = 0.049, dia 2; r2 = 0.743 p = 0.0001, dia 3). Conclui-se que a perda de líquidos pelo suor pode ser substancial em adolescentes que treinam futebol regularmente. Sugere-se aprimorar a percepção individual da perda de líquido pelo suor dos atletas a fim de evitar quadros de desidratação voluntária, bem como educar os jogadores a respeito da importância da hidratação antes de treinamento. E no terceiro artigo o objetivo foi avaliar o estado de hidratação pré-competição e o equilíbrio hídrico de jogadores de futebol durante uma partida em temperatura ambiente de 28°C (umidade relativa 45-55%). Foram mensurados o consumo de água e bebida esportiva e o volume de urina produzido. A gravidade específica da urina (GEU) e a variação da massa corporal foram aferidas antes e após o jogo para estimar o nível de hidratação dos atletas. Os dados foram obtidos de 15 jogadores de futebol masculino (idade, 17 anos; estatura, 178 cm; massa corporal, 69,4 kg; índice de massa corporal, 20,1 ± 2,3 kg/m2; superfície de área corporal, 1,86 m2). Entretanto, como um jogador foi expulso durante a partida, os resultados apresentados são dos 10 jogadores que jogaram toda a partida e de 4 jogadores substitutos que não estiveram presentes em nenhum momento da partida. A média ± desvio padrão da produção de suor dos jogadores correspondeu a 2,24 ± 0,63 L e o volume de líquido ingerido foi de 1,12 ± 0,39 L (n = 10). Os valores correspondentes aos jogadores substitutos foram de 0,61 ± 0,12 L e 0,50 ± 0,10 L (n = 4). A GEU antes da partida (1020 ± 0,004) foi significativamente diferente dos valores pós jogo (1016 ± 0.004). Os dados mostram uma grande variabilidade no suor produzido e na ingestão de líquidos entre os jogadores durante a partida. A hidratação ainda é um desafio para certos atletas e educar todos os jogadores a respeito dos procedimentos de hidratação se revela extremamente importante.Item Influência de diferentes tipos de exercício sobre parâmetros ósseos em ratas ovariectomizadas e inteiras(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-05) Fernandes, Bárbara Braga; Silva, Carlos Henrique Osório; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785396A6; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/6039410653703472; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Louzada, Mario Jefferson Quirino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782123D1Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos de diferentes tipos de exercícios físicos (corrida e natação) sobre parâmetros ósseos em ratas ovariectomizadas (OVX) e inteiras (SHAM). Ratas Wistar com 20 semanas de idade, peso inicial de 271,42 ±17,6g (média ± desvio padrão) foram usadas. Dez animais foram sacrificados quinze dias após a cirurgia e denominados baseline (GB), os demais foram alocados aleatoriamente em um dos seis grupos (n = 12): corrida OVX (CO); corrida SHAM (CS); natação OVX (NO); natação SHAM (NS); sedentário OVX (CONO) e sedentário SHAM (CONS). Os animais foram alojados em gaiolas individuais, em sala com temperatura ambiente de 22 ± 2 ºC e ciclo de 12 horas claro/escuro, onde receberam diariamente 20g de ração e água adlibitum. Os animais dos grupos CO e CS foram submetidos a um programa de treinamento de corrida em esteira durante 10 semanas (16 m/min, 60 min/dia, 5 dias/semana, 8 semanas com 0% de inclinação e 2 semanas com 10° de inclinação). Os animais dos grupos NO e NS foram submetidos a um programa de treinamento em natação durante 10 semanas em um tanque com água a 30 ± 2 ºC, com sobrecarga de até 3% do peso corporal (60 min/dia, 5 dias/semana). Os animais dos grupos CONO e CONS permaneceram em gaiolas individuais, sem exercício programado, por 10 semanas. Após a eutanásia, o fêmur direito foi removido para avaliação da densidade mineral óssea (DMO), do conteúdo mineral ósseo (CMO) e da resistência óssea. O fêmur esquerdo foi retirado para determinação da morfometria óssea. Toda a gordura visceral foi removida e pesada, descartaram-se pele, vísceras, cabeça e pés, permanecendo apenas músculo e ossos (carcaça vazia) para a análise quantitativa de água, gordura, proteína e cinzas. Amostras de sangue foram retiradas para análise do biomarcador fosfatase alcalina óssea (ostase). Ao final do experimento os animais OVX apresentaram maior (p < 0,05) peso corporal que os animais SHAM. Os programas de exercício aumentaram (p < 0,05) a DMO e o CMO dos grupos CO e NO. O programa de exercício em esteira aumentou (p < 0,05) atenacidade de flexão no fêmur dos animais do grupo CO e a força de flexão no fêmur do grupo CS. Não houve aumento (p > 0,05) de osso trabecular nas regiões da cabeça e do trocânter do fêmur em CO e NO. O programa de natação aumentou (p < 0,05) a espessura do osso cortical no grupo NO e NS. A gordura visceral foi reduzida (p < 0,05) no grupo CO. Não houve diferença (p > 0,05) entre os grupos experimentais na porcentagem de água, gordura, proteína e cinzas. Os programas de corrida em esteira e natação com sobrecarga não aumentaram (p > 0,05) os valores de ostase em ratas OVX. Concluiu-se que: a) os programas de exercícios aumentaram a DMO e o CMO de ratas OVX; b) O programa de exercício em esteira aumentou a tenacidade do fêmur de ratas OVX; c) O programa de exercício em natação aumentou a espessura do osso cortical em ratas OVX e SHAM; d) O programa de exercício em esteira reduziu a gordura visceral em ratas OVX; e) Os programas de exercício não aumentaram os níveis de ostase em ratas OVX.Item Interação da dieta hiperlipídica, do ácido linoleico conjugado e do exercício físico no metabolismo lipoproteico em camundongos geneticamente modificados para aterosclerose(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-25) Fernandes, Silvio Anderson Toledo; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4259528T0; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0A aterosclerose tem sido a causa principal de doenças coronarianas. Ela é causada pelo aumento das lipoproteínas (LDL, IDL, VLDL, e remanescentes de quilomícrons) no plasma e turbulências hemodinâmicas. Como conseqüência, ocorre uma disfunção endotelial, aumentando a permeabilidade da íntima às lipoproteínas plasmáticas favorecendo a retenção destas no espaço subendotelial. Retidas, as partículas de LDL sofrem oxidação, causando a exposição de diversos neo- epítopos, tornando-as imunogênicas. Assim, devido a uma ativação endotelial ocorre um recrutamento de leucócitos e com isso inicia-se um centro de desenvolvimento e progressão de placas ateroscleróticas causando complicações clínicas. O avanço das pesquisas abordando o CLA e o Exercício Físico como possível modulador do processo aterogênico é satisfatório, porém é necessário esclarecer o seu papel na prevenção e controle desta doença crônica. Sendo assim, pesquisas devem ser conduzidas com enfoque voltado para as situações que ocorrem no cotidiano dos indivíduos suscetíveis às doenças crônicas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do ácido linoleico conjugado (CLA) associado à dieta hiperlipídica sobre as lipoproteínas plasmáticas e ganho de peso de camundongos Apo E (-/-) exercitados. Além de avaliar os efeitos do exercício físico associado a dieta hiperlipídica sobre o colesterol total, LDL e ganho de peso de camundongos Knockout para a Apo E suplementados com ácido linoleico conjugado. Objetivou-se, também, avaliar os efeitos da combinação de exercício físico e ácido linoleico conjugado na progressão de aterosclerose de camundongos knockout para o gene da Apo E alimentados com dietas normo e hiperlipídica. Foram utilizados 58 camundongos knockout para o gene da Apo E, com doze semanas de vida. Os animais foram divididos da seguinte forma: 1º (n=5) dieta purificada e sedentário (N); 2º (n=5) dieta hiperlipídica e sedentário (H); 3º (n=8) dieta purificada suplementada com CLA e sedentário (NCLA); 4º (n=8) dieta hiperlipídica suplementada com CLA e sedentário (HCLA); 5º (n=8) dieta purificada e exercício físico (NE); 6º (n=8) dieta hiperlipídica e exercício físico (HE); 7º (n=8) dieta purificada suplementada com CLA e exercício físico (NECLA); 8º (n=8) dieta hiperlipídica suplementada com CLA e exercício físico (HECLA). Para análise estatística foi utilizado o método de análise de variância ao nível de significância de 5%. No primeiro artigo, os animais que ingeriram dieta hiperlipídica com CLA aumentou o colesterol total e o LDL, comparado com os animais alimentados com dieta normolipídica associada ou não ao CLA. Foi também observado aumento no ganho de peso dos camundongos que ingeriram dieta hiperlipídica associada ao CLA, comparado com os animais normolipídicos suplementados com CLA, sendo todos exercitados. Em relação aos resultados do segundo artigo, pode-se verificar, também, que os animais alimentados com dieta hiperlipídica exercitado apresentaram maiores valores de colesterol total e LDL, quando comparado com os animais que ingeriram dieta normolipídica exercitado ou sedentário. Os animais alimentados com dieta hiperlipídica demonstraram, também, elevação no ganho de peso, independente da prática do exercício físico, comparado com os animais exercitados alimentados com dieta normolipídica, todos estes animais recebem 1% de CLA em suas dietas. Já no terceiro artigo, pode-se verificar que os animais exercitados e alimentados com dieta hiperlipídica suplementada com CLA, apresentaram maiores valores de colesterol total e LDL no plasma e, aumento do fígado, quando comparado com os animais que ingeriram dieta normolipídica, independente do exercício e da suplementação com CLA. Estes, também, demonstraram menor nível de HDL sérica, em relação aos animais que ingeriram dieta hiperlipídica sem CLA e sedentários. A alteração na progressão da aterosclerose não foi identificada em nenhum dos animais dos diferentes grupos. Conclui-se que a dieta hiperlipídica foi um fator prejudicial para os camundongos knockout para o gene que expressa a apo E, pois mesmo na presença de CLA e exercício físico, ela aumentou o colesterol total, LDL e elevou o ganho de peso dos animais. Em relação ao CLA, não foi observado nenhuma alteração nos parâmetros analisados, independente do tipo de dieta. O exercício físico, na intensidade e volume do presente estudo, associado a uma dieta hiperlipídica aumenta o colesterol total, o LDL e o ganho de peso de camundongos Knockout para o gene que expressa a apolipoproteina E suplementados com CLA. A combinação do exercício físico e dieta hiperlipídica suplementada com CLA aumentaram as concentrações de colesterol total e LDL plasmático e o peso do fígado e, diminuíram as concentrações de HDL sérica. E, também, esta combinação, independente do tipo de dieta, não foi eficiente na redução da progressão de aterosclerose de camundongos Knockout para o gene que expressa a apolipoproteina E.