Educação Física

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    Comportamentos ativos e sedentários durante o período de permanência na escola
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-27) Domingues, Sabrina Fontes; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Priore, Sílvia Eloiza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766931D6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; http://lattes.cnpq.br/2690264354909605; Farinatti, Paulo de Tarso Veras; http://lattes.cnpq.br/6076797913133653
    O ambiente escolar é fundamental no alcance das recomendações diárias de 60 minutos de atividades físicas moderadas a vigorosas (AFMV) para escolares, por estimular comportamentos ativos principalmente nos recreios e nas aulas de Educação Física (AEF). Identificar a contribuição do sexo, da rede de ensino e do Índice de Massa Corporal (IMC) nos comportamentos ativos e sedentários durante o período de permanência na escola, principalmente no alcance das recomendações de AFMV para este grupo etário. Avaliou-se 150 escolares (80 meninas e 70 meninos) com 10 anos de idade (5º ano do Ensino Fundamental) em Viçosa-MG. Mensurou-se a massa corporal e a estatura, além da quantidade de movimentos realizados a cada 5 segundos durante o período de permanência na escola ao longo de 5 dias consecutivos através do acelerômetro ActiGraphGT3X. Classificou-se os movimentos como sedentários (≤100contagem/min), leves (entre 101 e 2295contagem/min), moderados (entre 2296 e 4011contagem/min) e vigorosos (≥4012contagem/min). Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva para os dados gerais, teste t de Student para amostras independentes a fim de avaliar eventuais diferenças entre os sexos e regressão linear para verificar a contribuição do sexo, rede de ensino e IMC, às diferentes intensidades de atividades físicas e ao tempo engajado em AFMV em diferentes momentos do período de permanência na escola. O sexo foi considerado como variável preditora da realização de atividades físicas sedentárias, moderadas, vigorosas e moderadas a vigorosas. Entretanto, a rede de ensino foi associada apenas as atividades físicas leves e o IMC as atividades leves e vigorosas. Durante o tempo ativo e sentado em sala de aula, considerou-se como preditoras do tempo de AFMV as variáveis sexo e rede de ensino. Os meninos praticaram, em média, 5,84±1,19 e 1,41±0,49 minutos a mais de AFMV no período de tempo ativo (p<0,001) e sentado em sala de aula (p<0,01), respectivamente, e os escolares da rede privada de ensino praticaram, em média, 2,62±1,33 e 1,79±0,59 minutos a mais de AFMV durante o tempo ativo (p<0,01) e sentado em sala de aula (p<0,01), respectivamente. O sexo foi determinante no tempo engajado em AFMV tanto nos recreios (p<0,001) como nas AEF (p<0,01). As contribuições as recomendações de AFMV no período de permanência na escola, nos tempos ativo e sentado em sala de aula, nos recreios e nas AEF foram de aproximadamente 10, 11, 4, 3 e 8 minutos, respectivamente. Os meninos foram mais ativos e menos sedentários que as meninas, principalmente no tempo engajado em AFMV em todos os momentos avaliados. Os alunos das escolas privadas se envolveram durante um tempo maior em atividades leves durante o período de permanência na escolar e AFMV no tempo ativo e sentado em sala de aula. Já o IMC evidenciou associação inversa com as atividades vigorosas e, direta com as leves no período de permanência na escola. As contribuições das recomendações de AFMV para crianças e adolescentes atingiram baixos índices no período de permanência na escola (16%), nos tempos ativo (18%) e sedentário (6%), e nos recreios (5%) e nas AEF (13%).