Educação Física
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Item Autismo e integração sensorial - a intervenção psicomotora como um instrumento facilitador no atendimento de crianças e adolescentes autistas.(Universidade Federal de Viçosa, 2012-09-19) Andrade, Mariana Pereira de; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/5633928169162575; Gediel, Ana Luisa Borba; http://lattes.cnpq.br/4847726396513108; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329A psicomotricidade apresenta-se como uma alternativa não invasiva de minimizar os prejuízos dos distúrbios da Integração Sensorial, comuns em indivíduos autistas, norteando a proposta de intervenção do estudo. Nessa perspectiva esta pesquisa, de cunho qualitativo, tem como objetivo identificar as possíveis contribuições, em diferentes aspectos do cotidiano de crianças e adolescentes autistas, da estimulação psicomotora com foco na integração sensorial. Foi realizado o acompanhamento de cinco alunos, com idades entre 7 e 14 anos, com diagnóstico de autismo e levantados os possíveis benefícios obtidos ao longo de dez meses de intervenção. As sessões foram semanais, com duração aproximada de 50 minutos, no Laboratório de Estimulação Psicomotora do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa. Todas as sessões foram registradas por meio de relatório de observação semiestruturado, sendo realizadas entrevistas com o responsável e acompanhadas as atividades cotidianas por meio de relatos dos pais averiguados em todas as sessões. Os principais resultados observados foram alterações no comportamento desses alunos, que apresentavam inicialmente aproximações significativas com os quadros de autismo descritos na bibliografia norteadora deste trabalho: repulsa ao toque, isolamento, desinteresse por brinquedos e brincadeiras adequadas à sua idade, uso inadequado dos objetos, entre outros. Essas alterações comportamentais, somadas à tolerância às variações do ambiente e ampliação da capacidade de comunicação qualificaram positivamente os resultados.Item Avaliação do Programa Segundo Tempo Esporte Adaptado(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-06) Pereira, Deyliane Aparecida de Almeida; Paoli, Próspero Brum; http://lattes.cnpq.br/3497351244975979; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/3673971818471133; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531Este trabalho tem como objetivo avaliar esta política, conhecer sua conformação e sinalizar possíveis fragilidades. Os métodos de investigação adotados foram a pesquisa e análise documental e a revisão integrativa de literatura, pois ambas contribuem para a apreensão, compreensão e análise de documentos e produções sobre a temática investigada. O instrumento avaliado foi o Primeiro e Segundo Relatórios de Acompanhamento das três instituições que implementaram e entregaram os referidos relatório ao Ministério do Esporte até dezembro de 2013. Primeiramente, realizou-se levantamento das legislações e produções científicas, dos documentos oficiais e políticas públicas, na área do esporte participativo/educacional para pessoas com deficiência. Em seguida, investigou o desenvolvimento do PST e os métodos de avaliação que tem sido utilizados para avaliar sua operacionalização, bem como as fragilidades e potencialidades. E, por fim, analisou-se a configuração e abrangência do PST Esporte Adaptado. A aproximação com a temática investigada propiciou a reflexão e a detecção de elementos que são indispensáveis para execução de uma política pública para pessoas com deficiência, de modo que promova a democratização das práticas esportivas. Observou-se que: os PST Esporte Adaptado tem procurado atender as diretrizes do programa, que os discursos tem fortes resquícios do movimento de integração suplantando o movimento da inclusão, que o acesso ao transporte público é um dos fatores limitantes para participação plena do deficiente, além das barreiras sociais e arquitetônicas. Diante do exposto, os resultados apresentados são apontamentos iniciais, visto que a vigência dos convênios não findou, contudo os aspectos mencionados podem instigar reflexões e adequações futuras desta política para atendimento dos beneficiados e a garantia do direito social ao esporte.Item Esporte paralímpico: analisando suas contribuições nas (re)significações do atleta com deficiência(Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-17) Benfica, Dallila Tâmara; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/6055146383606599; Salles, José Geraldo do Carmo; http://lattes.cnpq.br/9840214095117786; Paoli, Próspero Brum; http://lattes.cnpq.br/3497351244975979O Esporte Adaptado surgiu com o intuito de auxiliar indivíduos com deficiência na reabilitação física, social e psicológica. Com o passar do tempo, a aderência às práticas esportivas adaptadas foi crescendo e, consequentemente, a seriedade com a qual o Movimento se desenvolveu. O profissionalismo presente neste contexto e a possibilidade de ascensão pessoal e social podem ter contribuído para tornar o paradesporto mais atraente aos seus praticantes. O caminho rumo ao lugar mais alto do pódio, percorrido diariamente pelos atletas pode estar envolvido por diversas questões que, direta ou indiretamente, contribuem para o crescimento pessoal e profissional dessas atletas. O presente estudo se justifica inicialmente pelo envolvimento profissional e pessoal da pesquisadora com a pessoa com deficiência e com o esporte adaptado e convencional. A importância desta pesquisa se baseia também na oportunidade de disseminar o conhecimento a respeito do Esporte Paralímpico, valorizar as histórias de alguns atletas brasileiros e refletir sobre as contribuições deste fenômeno na vida do indivíduo, bem como sobre as ações necessárias para o seu desenvolvimento. Nesse sentido, após contextualizar historicamente o fenômeno Esporte Paralímpico no Brasil e no mundo, este estudo objetivou conhecer a trajetória esportiva de atletas paralímpicos brasileiros e, a partir de suas narrativas, analisar e discutir sobre o processo de aderência ao esporte adaptado, as dificuldades enfrentadas pelos atletas ao longo da carreira esportiva e as mudanças positivas proporcionadas pelo paradesporto. Além disso, buscou-se conhecer quais são os planejamentos profissionais dos entrevistados para o período que corresponde ao término da carreira esportiva. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa e descritiva cuja técnica de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. Foram entrevistados dez atletas paralímpicos brasileiros atualmente ativos e medalhistas de, pelo menos, uma Paralimpíada. Todos eles preencheram um questionário sociodemográfico cujo objetivo era traçar o perfil amostral quanto à idade, sexo, tempo de prática esportiva, participações em campeonatos, clubes associados, entre outros. Para análise dos dados foi utilizada a técnica de análise categorial, através da qual emergiram discussões sobre: I Aderência Esportiva; II Dificuldades vivenciadas ao longo da trajetória esportiva, III Mudanças no âmbito pessoal; IV Mudanças no âmbito social; e V Aposentadoria esportiva. Dessa forma, foi possível concluir que a aderência ao esporte dos atletas foi influenciada pelos programas de reabilitação, por técnicos, treinadores envolvidos no paradesporto e por familiares que conheciam o esporte adaptado e o recomendou aos seus entes deficientes. Com relação às barreiras enfrentadas, os depoimentos demonstraram que o preconceito contra a pessoa com deficiência, a falta de patrocinadores no início da carreira, a baixa divulgação midiática, o despreparo de profissionais para atuar junto ao esporte adaptado e a falta de acessibilidade nos espaços urbanos e esportivos foram alguns complicadores da trajetória esportiva. As mudanças positivas proporcionadas pelo esporte perpassaram questões como: melhor aceitação pessoal; aumento de oportunidades econômicas, culturais e educacionais gerado pela profissionalização esportiva; e aumento do reconhecimento social do atleta e da sua identificação como herói, ídolo, exemplo a ser seguido. Todas essas transformações, segundo as narrativas, incrementaram suas relações pessoais e sociais e contribuíram na melhoria da qualidade vida. Sobre a aposentadoria, a maioria dos atletas pretende continuar envolvida no contexto paradesportivo, porém nem todos estão se preparando profissionalmente para desempenhar as atividades futuras.Item Os sentidos da inclusão de alunos com deficiência no discurso dos professores de educação física(Universidade Federal de Viçosa, 2011-04-18) Gomes, Dênia Paula; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/0227102552863142; Chaves, Simone Freitas; http://lattes.cnpq.br/7742374284526890No contexto atual em que a discussão sobre a inclusão de alunos com deficiência ganha intensidade, destaca-se a figura do professor como aquele que lida primeiramente com o desafio do novo , o diferente que adentra a sala de aula. Entendendo que toda ação social é permeada por uma rede de sentidos e significados interiorizados ao longo do tempo (Imaginário Social), a prática pedagógica do professor, enquanto ação social, também é permeada pelo simbólico, pelos significados dados a diferentes temas abordados, às diferentes situações enfrentadas e pelas crenças construídas coletivamente. Essa subjetividade, os valores, as concepções, as crenças adquiridas e cristalizadas ao longo de sua história de vida constituem-se no plano de fundo para as ações pedagógicas do professor, dentre elas, a inclusão de alunos com deficiência. Nessa perspectiva, este estudo objetivou compreender o Imaginário Social dos professores de educação física da rede pública de educação básica de Viçosa-MG sobre a inclusão de alunos com deficiência, buscando entender a rede de significados que conduz sua atuação profissional na perspectiva da inclusão. Foram entrevistados dez professores da rede pública de Viçosa-MG que atuavam no ensino fundamental e/ou ensino médio. Para coleta de dados, foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas e análise do discurso para interpretação. Os resultados apontam que: 1) o conceito de deficiência dos professores parece estar ancorado nos padrões de normalidade/anormalidade, centrado no binômio deficiência/ineficiência; 2) internalização da inclusão como um dever da escola e não como um direito do aluno; 3) indícios de uma predominância do modelo médico da deficiência com alguns elementos do modelo caritativo; 4) perspectiva de que o objetivo da inclusão do aluno com deficiência na escola é a socialização resultando numa visão recreacionista da educação física como facilitadora dessa socialização; 5) crença de que somente (ou principalmente) as deficiências que afetam o aspecto motor influenciam na dinâmica da aula de educação física, refletindo apectos de uma pedagogia tecnicista centrada na execução do gesto motor; 6) baixa expectativa quanto ao possível rendimento escolar desses alunos; 8) não identificação entre a educação física e a temática do trabalho com alunos com deficiência; 9) aparecem como elementos dificultadores da inclusão: resquícios dos princípios de normalização, da pedagogia tecnicista e da esportivização da educação física; sucateamento da escola pública e ausência de formação específica dos professores de educação física para trabalhar com o aluno com deficiência. A partir dos resultados encontrador, foi possível concluir que, além de oferecimento de cursos de formação, melhoria das estruturas físicas da escola, bem como flexibilização do currículo, é necessário atingir o Imaginário dos professores deslocando os sentidos e significados atribuídos ao aluno com deficiência na educação física escolar. Embora os discursos (acadêmico e legal) estejam em defesa da inclusão, argumentando e tentando fazer valer o direito das pessoas com deficiência, o processo sempre esbarra na subjetividade dos sujeitos envolvidos que ainda associam deficiência com ineficiência. É necessário que essa rede de sentidos seja reconfigurada para que o professor possa enxergar a deficiência que há por trás do aluno e não o aluno que há por trás da deficiência. Além disso, é necessário o entendimento da educação física enquanto uma disciplina formadora, detentora de um conteúdo cultural específico que vai além da execução do gesto motor e não apenas um momento de socialização para o aluno com deficiência..