Educação Física
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Item Efeitos do exercício físico sobre as propriedades morfológicas e mecânicas de miócitos cardíacos de ratos diabéticos(Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-30) Silva, Márcia Ferreira da; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/5082144544096620; Lima, Nilo Resende Viana; http://lattes.cnpq.br/3752466633406751; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de um programa de natação (PN) sobre as propriedades mecânicas e morfológicas de miócitos cardíacos das regiões do subepicárdico( EPI) e endocárdio (ENDO) do ventrículo esquerdo (VE) de ratos com diabetes experimental. Ratos (Rattus novergicus) da linhagem Wistar com trinta dias de idade (massa corporal 250g) foram submetidos à injeção intraperitoneal de estreptozotocina (STZ, 60mg/kg de massa corporal) diluída em 1mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5) ou a mesma dose de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Aqueles com glicemia acima de 300 mg/dL foram distribuídos aleatoriamente em diabéticos sedentários (DS, n=20) e diabéticos exercitados (DE, n=20). Os animais que não receberam STZ foram separados em controle não diabéticos (CN, n=10) e controle não diabéticos exercitados (CNE, n=10). Após 45 dias dehiperglicemia os animais DE e os CNE foram submetidos a um PN (5 dias/semana, 90 min/dia), por 8 semanas. Após eutanásia, o coração foi removido e os miócitos das regiões do sub-epicárdio (EPI) e sub-endocárdio (ENDO) do VE foram isolados e estimulados eletricamente a 1 e 3 Hz em temperatura ambiente (~25ºC). O diabetes experimental reduziu o peso corporal, o peso relativo dos ventrículos e o comprimento da tíbia. O PN não alterou o peso corporal e a glicemia nos animais dos grupos experimentais, mas aumentou o peso relativo dos ventrículos tanto nos animais diabéticos quanto nos controles não diabéticos. Não houve diferenças regionais (EPI vs ENDO) significativas nas propriedades morfológicas e mecânicas em resposta ao diabetes e ao PN. O diabetes experimental reduziu o comprimento, a largura e o volume dos cardiomiócitos. O PN aumentou a largura e o volume dos cardiomiócitos, sem alterar seu comprimento, nos animais diabéticos apenas. A amplitude de contração celular foi reduzida pelo diabetes, mas o PN aumentou essa amplitude tanto nos animais diabéticos quanto nos não diabéticos. O diabetes prolongou o tempo de contração celular, entretanto, o PN reduziu esse tempo em animais diabéticos e não diabéticos. O diabetes prolongou o tempo de relaxamento celular, todavia, o PN reduziu este tempo nos animais diabéticos e nos não diabéticos. Concluiu-se que o PN alterou as propriedades morfológicas dos miócitos do VE de ratos com diabetes experimental e atenuou as disfunções mecânicas destes cardiomiócitos, sem distinção regional.Item Efeitos do exercício físico sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos com diabetes experimental e sob insulinoterapia(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-12) Gomes, Gilton de Jesus; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/5088221335673940; Magalhães, Flávio de Castro; http://lattes.cnpq.br/6808683355117720Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos do treinamento em natação (TN) de baixa intensidade combinado com a insulinoterapia sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos em crescimento com diabetes mellitus tipo 1 (DMT1) experimental induzido por streprozotocina (STZ). Foram utilizados 60 ratos Wistar com 30 dias de idade e massa corporal média de 90g no início do experimento. Os animais foram distribuídos aleatoriamente, em seis grupos experimentais com 10 animais em cada: controle sedentário (CS); controle exercitado (CE); diabético sedentário (DS); diabético exercitado (DE); diabético sedentário tratado com insulina (DSI); diabético exercitado tratado com insulina (DEI). Os animais dos grupos DE, DS, DEI e DSI receberam uma injeção intraperitoneal (60 mg/kg de massa corporal) de STZ, diluída em 1mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Sete dias após a aplicação de STZ e jejum de 12 horas, os animais que apresentaram glicemia de jejum superior a 300 mg/dL foram considerados diabéticos. Após sete dias de indução do diabetes, os animais dos grupos DE, DEI e CE foram submetidos ao TN (90 min/dia; 5 dias/semana; 5% peso corporal), por oito semanas. No mesmo período os animais dos grupos DSI e DEI receberam uma dose de insulina (1-4 UI). Após o período experimental os animais sofreram eutanásia, o fêmur direito foi dissecado para avaliação da densidade mineral óssea (DMO), do conteúdo mineral ósseo (CMO) e da resistência óssea. O fêmur esquerdo foi dissecado para determinação da morfometria óssea. Os resultados mostraram que o DMT1 experimental reduziu o CMO e a DMO do fêmur. Na região do colo femoral o DMT1 reduziu a rigidez, a força de fratura, a tenacidade, o volume ósseo e a quantidade de colágeno total e tipo III. Na região da diáfise femoral houve redução da rigidez, da força de fratura, da tenacidade e da espessura cortical. A insulinoterapia isoladamente amenizou os efeitos deletérios do DMT1 sobre o CMO e a DMO do fêmur; e atenuou a redução da força de fratura e da tenacidade, assim como reverteu a perda de volume ósseo e da quantidade de colágeno total no colo femoral. Na diáfise femoral, a insulinoterapia amenizou a redução na rigidez, na força de fratura óssea, na tenacidade e na espessura cortical. O treinamento em natação isoladamente aumentou a DMO do fêmur e o volume ósseo no colo femoral e a tenacidade na diáfise femoral dos animais controles (grupo CE), assim como a força de fratura e a tenacidade no colo femoral dos animais diabéticos não tratados com insulina (grupo DE). A combinação do TN com a insulinização aumentou o volume ósseo e a força de fratura no colo femoral dos animais diabéticos (grupo DEI). Concluiu-se que a combinação do treinamento em natação de baixa intensidade com a insulinização durante oito semanas é efetiva em atenuar os efeitos deletérios do DMT1 experimental induzido por STZ sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos em crescimento.Item Efeitos do exercício físico sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos com Diabetes mellitus experimental(Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-27) Silva, Karina Ana da; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/3531740978476365; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1O objetivo deste estudo foi o de investigar os efeitos de um programa de natação sobre as propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos com Diabetes mellitus experimental (DM). Foram utilizados ratos (Rattus norvegicus) Wistar com 30 dias idade e peso corporal médio de 87,42 g. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis grupos experimentais: baseline controle (BC, n=15); baseline diabético (BD, n=15); controle sedentário (CS, n=10); controle exercitado (CE, n=10); diabético sedentário (DS, n=10); e diabético exercitado (DE, n=10). Os animais dos grupos BD, DE e DS receberam uma injeção intraperitoneal (60 mg/kg de peso corporal) de estreptozotocina (STZ), diluída em 1mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Os animais dos grupos BC, CS e CE receberam a mesma dose de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5) sem STZ. Sete dias após a aplicação de STZ e jejum de 12 horas, os animais que apresentaram glicemia de jejum superior a 300 mg\dL foram considerados diabéticos. Após 45 dias de hiperglicemia (diabetes), os animais do grupo DE e CE foram submetidos a um programa de natação por oito semanas. Após a eutanásia, o fêmur esquerdo foi removido para avaliação da densidade mineral óssea (DMO), do conteúdo mineral ósseo (CMO), da força de fratura, rigidez e tenacidade óssea. O fêmur direito foi retirado, para determinação da morfometria óssea. Os resultados apresentaram que o DM experimental reduziu o CMO, a DMO, a rigidez, a força de fratura óssea, a tenacidade, o volume trabecular ósseo e a espessura cortical nos fêmures dos ratos, aos 45 dias de DM. Esses efeitos do DM permaneceram até o final do experimento (101 dias). O programa de natação utilizado aumentou o CMO, a DMO, a rigidez, o volume trabecular ósseo, nos animais sem DM; Entretanto esse não foi capaz de alterar os parâmetros ósseos analisados, nos com DM. Concluiu-se que o programa de natação aplicado não afetou as propriedades estruturais e mecânicas do fêmur dos animais com DM experimental; no entanto, houve efeitos positivos desse, nessas propriedades, no fêmur dos animais não diabéticos de controles.Item Efeitos do treinamento aeróbico de baixa intensidade iniciado 24 h após infarto do miocárdio sobre a estrutura e função cardíaca de ratos(Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-24) Ramos, Regiane Maria Soares; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/0106507051505506; Mill, José Geraldo; http://lattes.cnpq.br/2497419234600362O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos do treinamento aeróbico de baixa intensidade iniciado 24 horas após a cirurgia isquêmica sobre a estrutura e função do miocárdio e cardiomiócitos de ratos submetidos ao infarto do miocárdio (IM) experimental. Ratos Wistar com 30 dias de idade foram divididos em 4 grupos: Sham Sedentário (SHSD, n=15), Sham Exercitado (SHEX, n=15), Infartado Sedentário (IMSD, n=15) e Infartado Exercitado (IMSD, n=15). Vinte e quatro horas após indução do IM e da cirurgia simulada (Sham), os animais dos grupos IMEX e SHEX foram colocados na esteira rolante com 5º de inclinação, por um período de 20 minutos por dia, onde correram à velocidade de 12m/min durante 5 dias consecutivos. No 6º e no 35º dias, estes animais foram submetidos à avaliação da tolerância ao esforço físico. A tolerância ao esforço físico foi estimada pela capacidade máxima de esforço físico em teste progressivo de corrida em esteira e quantificada pelo tempo total até a fadiga (TTF, min) neste teste. A velocidade máxima de corrida (VMC) obtida no teste do 6º dia foi utilizada para calcular a intensidade de corrida adotada no programa de treinamento (%VMC, m/min). Este programa consistiu de corrida em esteira (5 dias/semana, 60min/dia, inclinação de 5º) a 65-75% da VMC. Trinta e cinco dias após a indução do IM, os cardiomiócitos da região remanescente ao IM do ventrículo esquerdo (VE) de metade dos animais de cada grupo foram isolados por dispersão enzimática, após eutanásia. Os cardiomiócitos foram estimulados a 1Hz, em temperatura controlada (~37ºC), para mensuração da função contrátil. O restante dos animais foi usado para obtenção dos registros hemodinâmicos. Após este procedimento, estes animais sofreram eutanásia e os corações foram removidos, fixados e corados com Hematoxilina-eosina e Picrosirius red para análise histológica. Os resultados mostraram que o programa de exercício físico aplicado não comprometeu a sobrevivência dos animais infartados. Os animais exercitados apresentaram maior capacidade de corrida em relação aos sedentários (p<0,05). O peso do coração, peso relativo do coração, peso relativo do VE, volume cardíaco, área celular do cardiomiócito e o teor de água no pulmão foram maiores nos animais infartos em comparação com o Sham (P<0,05), mas sem diferença entre os grupos IMSD e IMEX. Além disso, o programa de corrida não atenuou o tamanho do infarto e a deposição de colágeno no miocárdio remanescente ao IM. O eletrocardiograma (ECG) demonstrou que os animais IM apresentaram elevação dos segmentos ST, prolongamento dos intervalos QT, QTc e da onda T, aumento na amplitude das ondas Q e T, e redução da amplitude da onda S, em relação aos animais Sham (p<0,05), imediatamente após a ligadura da ACADE. Entretanto, ao final do programa de corrida, não foram encontradas diferenças nestes parâmetros avaliados. Os ratos IM apresentaram aumento na frequência cardíaca (FC) de repouso, reduções na pressão sistólica do VE (PSVE) e da taxa máxima de elevação de pressão (dP/dtmáx), além da elevação da pressão diastólica final do VE (PDFVE) e da taxa máxima de declínio de pressão (dP/dtmin) (p<0,05). Contudo, o programa de treinamento físico aplicado reduziu a dP/dtmín e a FC de repouso além de aumentar a PSVE dos animais IM (p<0,05). A amplitude de contração e o tempo de relaxamento não foram alterados pelo IM. No entanto, os animais IM apresentaram aumento no tempo para o pico de contração celular, em comparação aos animais Sham (p<0,05), mas sem diferença entre os grupos IMSD e IMEX. Concluiu-se que o treinamento aeróbico de baixa intensidade iniciado 24 horas após o IM experimental e realizado durante 5 semanas não agravou o remodelamento cardíaco e atenuou os efeitos deletérios do IM sobre os parâmetros hemodinâmicos.Item Efeitos do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais sobre parâmetros cardiovasculares e propriedades mecânicas de cardiomiócitos em ratos com infarto do miocárdio experimental(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-28) Lavorato, Victor Neiva; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/4543625551897114; Oliveira, Edilamar Menezes de; http://lattes.cnpq.br/0764729178520349O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento aeróbio de baixa intensidade associado à terapia de células-tronco mesenquimais (CTMs) nos parâmetros cardiovasculares e propriedades mecânicas de cardiomiócitos em ratos com infarto do miocárdio (IM) experimental. Ratos Wistar (idade: 30 dias; peso corporal: 118,01 ± 11,24g) foram divididos em seis grupos experimentais: CON SH e TR SH Controle Sham e Treinado Sham; CON IM e TR IM Controle Infartado e Treinado Infartado; CON IM CT e TR IM CT Controle Infartado + CTMs e Treinado Infartado + CTMs. Os animais dos grupos IM foram submetidos à toracotomia e ligadura da artéria coronária anterior descendente. Os animais dos grupos Sham foram submetidos ao mesmo procedimento, mas sem a ligadura. Os animais dos grupos TR foram submetidos a um programa progressivo de corrida em esteira por 12 semanas, sendo a duração e a intensidade final de 60 minutos e 60-70% da velocidade máxima de corrida, respectivamente. CTMs da medula óssea do fêmur de ratos Wistar foram usadas para transplante celular alogênico através da veia caudal (concentração: 1 x 106 células). As análises hemodinâmicas foram realizadas por ecocardiografia, ao final do experimento. O tamanho do infarto foi determinado por histomorfometria. As propriedades mecânicas e o transiente intracellular global de cálcio ([Ca2+]i) de cardiomiócitos da área remanescente ao IM foram mensurados usando-se um sistema de detecção de bordas e microscopia confocal, respectivamente. A expressão das proteínas reguladoras do transiente de [Ca2+]i foi determinada por Western Blot. Os resultados mostraram que o tamanho do infarto foi em média 30%. As CTMs foram localizadas apenas no pulmão dos animais. O treinamento aplicado aumentou o tempo total até a fadiga nos animais treinados, comparados aos controles sedentários. O infarto diminuiu a espessura do septo interventricular (ESSIV), as frações de ejeção e de encurtamento do ventrículo esquerdo (VE), com aumentos no diâmetro diastólico e sistólico (DSVE) do VE. Em nível celular, o IM aumentou a amplitude de contração e do transiente de [Ca2+]i, e o tempo para 50% do decaimento de [Ca2+]i. A terapia com CTMs aumentou as frações de ejeção e de encurtamento do VE e reduziu a amplitude e o tempo para 50% do decaimento de [Ca2+]i. O treinamento aplicado diminuiu o DSVE e aumentou as frações de ejeção e de encurtamento do VE, a espessura do VE e a ESSIV. Além disso, reduziu o tempo para o pico de contração e o tempo para 50% do relaxamento e aumentou a amplitude do transiente de [Ca2+]i, assim como a expressão da Ca2+ ATPase do retículo sarcoplasmático e da fosfolambam fosforilada na serina 16 (FLBser16). A associação do treinamento físico à terapia com CTMs reduziu o tempo para o pico de contração e aumentou a amplitude de [Ca2+]i, bem como a expressão de FLBser16. Conclui-se que o treinamento físico aeróbio de baixa intensidade e a terapia com CTMs, isoladamente ou em associação, promovem adaptações benéficas em parâmetros cardiovasculares e propriedades mecânicas de cardiomiócitos em ratos com IM experimental.Item Efeitos do treinamento prévio em natação sobre a carcinogênese experimental do cólon em ratos Wistar(Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-20) Freitas, Juliana Silveira de; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/9014341180004294; Lunz, Wellington; http://lattes.cnpq.br/1240754008374689Este estudo teve como objetivo investigar a influência dos efeitos do treinamento prévio de natação em relação ao processo de carcinogênese experimental do cólon, induzida por 1,2 dimetilhidrazina em ratos. Alocaram-se ratos Wistar com cinco semanas de idade aleatoriamente em quatro grupos: controle (C); controle + DMH (CD); exercício + DMH (ED); e exercício (E). Os animais foram alojados em gaiolas coletivas (cinco animais por gaiola), em sala com temperatura ambiente de 22 ± 2 ºC e ciclo invertido de 12 horas claro/escuro, onde receberam diariamente ração e água ad libitum. Os animais dos grupos ED e E foram submetidos a um programa de treinamento em natação, durante oito semanas (30 min/dia, 5 dias/semana e sobrecarga de até 6% PC). Nas duas semanas seguintes, os animais dos grupos CD e ED receberam duas injeções de DMH, por semana, na dose de 40mg/kg de peso corporal, com intervalo de dois dias entre as injeções. Após a eutanásia, na 13ª semana, o intestino foi removido para avaliação de focos de criptas aberrantes (FCA), análise histomorfométrica e contagem de células inflamatórias. O fígado foi retirado para determinação de enzimas antioxidantes catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD). Os resultados evidenciaram que os animais do grupo ED apresentaram menos FCA na região proximal que os do grupo CD (6,66 ±2,88 vs 36,66 ±26,53, respectivamente). Nenhuma diferença foi encontrada entre os grupos na contagem total de FCA, independentemente de regiões. O número de FCA≤3 foi maior que o de FCA>3, nos grupos ED (86,33 ±46,71 vs 6,00 ±3,00, respectivamente) e CD (97,33 ± 43,31 vs 5,33 ± 4,50, respectivamente). Não houve alteração nas enzimas antioxidantes no fígado dos animais; bem como na diferença do comprimento e da largura das criptas intestinais entre os grupos. A contagem de células inflamatórias no grupo ED foi maior que a do grupo CD (518,20 ±114,44 vs 317,60 ±46,33, respectivamente). Concluiu-se que o exercício de natação antes da indução de carcinogênese do cólon em ratos preveniu o aumento do número de FCA na região proximal do intestino; entretanto, aumentou o número de células inflamatórias (eosinófilos/neutrófilos), o que sugere o efeito protetor do exercício contra a carcinogênese experimental do cólon nesses animais.Item Influência de diferentes tipos de exercício sobre parâmetros ósseos em ratas ovariectomizadas e inteiras(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-05) Fernandes, Bárbara Braga; Silva, Carlos Henrique Osório; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785396A6; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/6039410653703472; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Louzada, Mario Jefferson Quirino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782123D1Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos de diferentes tipos de exercícios físicos (corrida e natação) sobre parâmetros ósseos em ratas ovariectomizadas (OVX) e inteiras (SHAM). Ratas Wistar com 20 semanas de idade, peso inicial de 271,42 ±17,6g (média ± desvio padrão) foram usadas. Dez animais foram sacrificados quinze dias após a cirurgia e denominados baseline (GB), os demais foram alocados aleatoriamente em um dos seis grupos (n = 12): corrida OVX (CO); corrida SHAM (CS); natação OVX (NO); natação SHAM (NS); sedentário OVX (CONO) e sedentário SHAM (CONS). Os animais foram alojados em gaiolas individuais, em sala com temperatura ambiente de 22 ± 2 ºC e ciclo de 12 horas claro/escuro, onde receberam diariamente 20g de ração e água adlibitum. Os animais dos grupos CO e CS foram submetidos a um programa de treinamento de corrida em esteira durante 10 semanas (16 m/min, 60 min/dia, 5 dias/semana, 8 semanas com 0% de inclinação e 2 semanas com 10° de inclinação). Os animais dos grupos NO e NS foram submetidos a um programa de treinamento em natação durante 10 semanas em um tanque com água a 30 ± 2 ºC, com sobrecarga de até 3% do peso corporal (60 min/dia, 5 dias/semana). Os animais dos grupos CONO e CONS permaneceram em gaiolas individuais, sem exercício programado, por 10 semanas. Após a eutanásia, o fêmur direito foi removido para avaliação da densidade mineral óssea (DMO), do conteúdo mineral ósseo (CMO) e da resistência óssea. O fêmur esquerdo foi retirado para determinação da morfometria óssea. Toda a gordura visceral foi removida e pesada, descartaram-se pele, vísceras, cabeça e pés, permanecendo apenas músculo e ossos (carcaça vazia) para a análise quantitativa de água, gordura, proteína e cinzas. Amostras de sangue foram retiradas para análise do biomarcador fosfatase alcalina óssea (ostase). Ao final do experimento os animais OVX apresentaram maior (p < 0,05) peso corporal que os animais SHAM. Os programas de exercício aumentaram (p < 0,05) a DMO e o CMO dos grupos CO e NO. O programa de exercício em esteira aumentou (p < 0,05) atenacidade de flexão no fêmur dos animais do grupo CO e a força de flexão no fêmur do grupo CS. Não houve aumento (p > 0,05) de osso trabecular nas regiões da cabeça e do trocânter do fêmur em CO e NO. O programa de natação aumentou (p < 0,05) a espessura do osso cortical no grupo NO e NS. A gordura visceral foi reduzida (p < 0,05) no grupo CO. Não houve diferença (p > 0,05) entre os grupos experimentais na porcentagem de água, gordura, proteína e cinzas. Os programas de corrida em esteira e natação com sobrecarga não aumentaram (p > 0,05) os valores de ostase em ratas OVX. Concluiu-se que: a) os programas de exercícios aumentaram a DMO e o CMO de ratas OVX; b) O programa de exercício em esteira aumentou a tenacidade do fêmur de ratas OVX; c) O programa de exercício em natação aumentou a espessura do osso cortical em ratas OVX e SHAM; d) O programa de exercício em esteira reduziu a gordura visceral em ratas OVX; e) Os programas de exercício não aumentaram os níveis de ostase em ratas OVX.Item Influência do exercício físico regular sobre alguns parâmetros morfológicos renais de ratos com Diabetes mellitus experimental(Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-20) Soares, Pedro Natali Pinheiro; Silva, João Carlos Pereira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788164T7; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/0238328378903503; Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772690D2O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de um programa de natação sobre a histofisiologia renal de ratos com Diabetes mellitus (DM) experimental. Foram utilizados ratos (Rattus norvegicus) Wistar com 30 dias idade e peso corporal médio de 87,42 g. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais: controle sedentário (CS, n=8); controle exercitado (CE, n=6); diabético sedentário (DS, n=9); e diabético exercitado (DE, n=13). Os animais dos grupos, DE e DS receberam uma injeção intraperitoneal (60 mg/kg de peso corporal) de estreptozotocina (STZ), diluída em 1mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Os animais dos grupos CS e CE receberam a mesma dose de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5) sem STZ. Sete dias após a aplicação de STZ e jejum de 12 horas, os animais que apresentaram glicemia de jejum superior a 300 mg\dL foram considerados diabéticos. Após 45 dias de hiperglicemia (diabetes), os animais do grupo DE e CE foram submetidos a um programa de natação por oito semanas. Após a eutanásia, os rins foram removidos, pesados e processados para análises histomorfométricas. Foram medidos o diâmetro externo e a área interna e externa dos glomérulos. As células PAS positivas foram contadas. O grupo CE apresentou as áreas interna e externa dos glomérulos renais significativamente maiores (P<0,05) que o grupo DE. O diâmetro dos glomérulos não foi diferente entre os grupos (P>0,05). Nos grupos CE e CS não foram observadas células com acúmulo de glicogênio, todavia, os animais diabéticos apresentaram acúmulo de glicogênio nos túbulos renais. O exercício físico não foi capaz de reverter o quadro. Concluiu-se que o DM aumentou o número de células renais com degeneração glicogênica, mas não alterou a histomorfometria renal. O protocolo de exercício usado não alterou este quadro.Item Influência do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais na morfologia e função do ventrículo direito de ratos com infarto do miocárdio induzido no ventrículo esquerdo(Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-30) Belfort, Felipe Gomes; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/0992897735159316; Lunz, Wellington; http://lattes.cnpq.br/1240754008374689; Carneiro Júnior, Miguel Araujo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732208U5O objetivo do presente estudo foi verificar a influência do treinamento físico aeróbio associado à terapia com células-tronco mesenquimais (CTMs) na morfologia e função do ventrículo direito (VD) de ratos com infarto (IM) induzido no ventrículo esquerdo (VE). Foram utilizados 96 ratos (Rattus novergicus) da linhagem Wistar, com cerca de 30 dias de idade e peso corporal de 146 g ± 10 g. Os animais foram separados em grupos experimentais com 16 ratos cada: sedentário cirurgia simulada(SED SHAM), sedentário infartado (SED IM), sedentário infartado e tratado com células-tronco mesenquimais (SED IM CT), exercitado cirurgia simulada (EX SHAM); exercitado infartado (EX IM) e exercitado infartado e tratado com células-tronco mesenquimais (EX IM CT). No início e ao final do período de treinamento, todos os animais foram submetidos a um teste de esforço progressivo para determinar o tempo total de exercício até a fadiga (TTF). A velocidade máxima de corrida (VMC) obtida neste teste no início do período foi utilizada para determinar a intensidade de corrida adotada no programa de treinamento. Vinte e quatro horas após a indução do IM no VE e infusão das CTMs ou após realização da cirurgia simulada, os animais dos grupos exercitados iniciaram o programa de treinamento de corrida com carga progressiva em esteira rolante (velocidade final: 60 % da VMC, 60min/dia, 0o de inclinação, 5 dias/semana) que durou 12 semanas. Os animais dos grupos sedentários permaneceram pelo mesmo período em suas caixas. Ao final do período experimento, 8 animais de cada grupo foram utilizados para análises histológicas e ecocardiográficas (ECO) da função do VD. Os cardiomiócitos do VD dos demais animais de cada grupo foram isolados por dispersão enzimática e foram utilizados para análises morfológicas e mensuração da contratilidade e do transiente intracelular global de cálcio [Ca2+]i (frequência de estimulação de 1Hz em temperatura ambiente de ~ 25oC). Os resultados mostraram que os animais treinados apresentaram maior TTF ao final do período de treinamento, comparados aos sedentários (p ≤ 0,05). O IM ocasionou um acometimento de 30,40% do miocárdio, aumentou o peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos (p ≤ 0,05). Não foi detectado nenhum efeito do IM sobre os pesos absoluto e relativo do VD. O IM reduziu (p < 0,05) a função do VD (TAPSE: SED IM = 0,54 ± 0,16cm vs SED SHAM = 1,40 ± 0,21cm). Não foram detectados efeitos do IM sobre as propriedades morfológicas estruturais do VD e sobre a morfologia celular (p > 0,05). O IM aumentou a amplitude de contração celular e do transiente de [Ca2+]i e reduziu os tempos para o pico e para 50% do decaimento do transiente de [Ca2+]i (p ≤ 0,05). A terapia celular reduziu no percentual de área infartada (15 %) e atenuou a redução da função do VD (TAPSE: SED IM CT = 1,28 ± 0,17cm vs SED IM = 0,54 ± 0,16 cm) (p ≤ 0,05). Todavia, a terapia celular não teve efeitos (p > 0,05) sobre o peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos, pesos absoluto e relativo do VD, propriedades morfológicas estruturais do VD e morfologia dos cardiomiócitos (comprimento, largura e volume). A terapia celular reduziu (p < 0,05) a amplitude e o tempo para o pico de contração celular, a amplitude do transiente de [Ca2+]i e aumentou (p < 0,05) tanto o tempo para o pico como o tempo para 50% de decaimento do transiente de [Ca2+]i. O treinamento físico reduziu a área infartada (21,33%), mas não causou efeitos no peso do coração, pesos absoluto e relativo dos ventrículos e pesos absoluto e relativo do VD. Foi observado aumento da função do VD em resposta ao treinamento físico (TAPSE: EX IM = 1,47 ± 0,17cm vs SED IM = 0,54 ± 0,16cm), porém não foram verificados efeitos sobre as propriedades morfológicas estruturais do VD e sobre a morfologia dos cardiomiócitos (p > 0,05). Na contratilidade celular, o treinamento físico reduziu a amplitude de contração e o tempo para 50% do relaxamento celular (p ≤ 0,05). Em relação ao transiente, o treinamento aumentou o tempo para o pico do transiente de [Ca2+]i (p < 0,05). A associação das terapias (EX + CTMs) não teve nenhum efeito sobre o tamanho do IM, a função do VD, o peso do coração, os pesos absoluto e relativo dos ventrículos e do VD, as propriedades morfológicas estruturais do VD, a morfologia e a contratilidades dos miócitos do VD (p > 0,05). Todavia, a associação dos tratamentos reduziu a amplitude do transiente de cálcio nos miócitos do VD (p < 0,05). Concluiu-se que a associação do treinamento físico aeróbio com a terapia com CTMs não afetou a morfologia e a função do VD de ratos com IM induzido no VE.Item Treinamento físico de baixa intensidade e destreinamento: avaliação das propriedades morfológicas e mecânicas de miócitos cardíacos de ratos espontaneamente hipertensos(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-27) Carneiro Júnior, Miguel Araujo; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732208U5; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0O estudo teve como objetivo verificar se o treinamento físico de baixa intensidade, corrida em esteira, e o destreinamento afetam a pressão arterial, a morfologia e a contratilidade de miócitos cardíacos isolados do ventrículo esquerdo de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Ratos SHR com 16 semanas de idade, peso inicial de 328, 8 ± 6,58 g (média ± EPM) e pressão arterial sistólica de 174,1 ± 3,75 mmHg, foram alocados aleatoriamente em um dos quatro grupos: G1 = grupo sedentário por 8 semanas (n = 7); G2 = grupo treinado por 8 semanas (n = 7); G3 = grupo treinado por 8 e destreinado por 4 semanas (n = 7); G4 = grupo sedentário por 12 semanas (n = 6). Os animais dos grupos G2 e G3 foram submetidos a um programa de treinamento de corrida de baixa intensidade (16m/min) em esteira rolante, 60 min/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas. Os animais dos grupos G3 e G4 permaneceram em gaiolas coletivas, sem exercício, por mais 4 semanas. Após eutanásia, o coração foi removido e os miócitos do ventrículo esquerdo foram isolados por dispersão enzimática. O comprimento e a largura dos miócitos foram medidos usando-se um sistema de captação de imagens e o volume celular foi calculado. As contrações celulares foram medidas através da técnica de alteração do comprimento dos miócitos, após estimulação elétrica a 1 Hz, em temperatura ambiente (~25ºC), usando-se um sistema de detecção de bordas. Os resultados mostraram que ao final do experimento não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre os grupos para os pesos do animal, do coração, dos ventrículos e para as relações peso do coração/peso do animal e peso dos ventrículos/peso do animal. Não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre a pressão arterial sistólica inicial e final em todos os grupos. O programa de treinamento aumentou o comprimento dos miócitos cardíacos dos animais SHR, em comparação aos animais sedentários (P < 0,05), e o período de destreinamento não reverteu esta adaptação (P > 0,05). Todavia, tanto o programa de treinamento quanto o destreinamento não foram capazes de alterar a largura e o volume dos miócitos (P > 0,05). A amplitude de contração celular não foi afetada pelo treinamento ou pelo destreinamento (P > 0,05). O treinamento diminuiu o tempo para o pico de contração (P < 0,05), porém o destreinamento reverteu esta adaptação (P < 0,05). Em relação ao tempo para 50% do relaxamento, houve uma tendência de redução pelo treinamento (P = 0,08), mas o destreinamento reverteu esta tendência. A máxima velocidade de contração dos miócitos dos animais treinados foi maior do que a dos sedentários (P < 0,05) e o destreinamento não modificou esta situação (P > 0,05). A máxima velocidade de relaxamento foi maior nos miócitos dos animais treinados do que nos sedentários (P < 0,05), o que foi mantido com o destreinamento (P > 0,05). Concluiu-se que: a) o programa de corrida com intensidade baixa e o destreinamento, não afetaram a pressão arterial sistólica de ratos SHR; b) o programa de corrida com intensidade baixa, aumentou o comprimento, sem alterar a largura e o volume dos miócitos cardíacos de ratos SHR, porém o destreinamento não afetou a morfologia; e c) o programa de treinamento não alterou a amplitude de contração, mas aumentou a velocidade máxima de contração e de relaxamento dos miócitos cardíacos, todavia, o destreinamento reverteu apenas as adaptações do tempo para o pico de contração.