Educação Física
URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/187
Navegar
Item Avaliação dos fatores de risco cardiovasculares e síndrome metabólica em professores da educação básica(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-19) Oliveira, Renata Aparecida Rodrigues de; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/1681647387988505; Britto, Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/1002191640217585As doenças cardiovasculares são as principais causas de morbimortalidade no Brasil. Quando ocorre a presença da circunferência de cintura elevada associada a pelo menos mais dois fatores de risco cardiovascular em um mesmo indivíduo, tem-se a síndrome metabólica (SM), que aumenta ainda mais o risco de mortalidade. Algumas ocupações laborais propiciam um elevado risco aos indivíduos, devido as características inerentes da profissão. Diante disso, o presente estudo teve o objetivo de avaliar a prevalência de fatores de risco cardiovascular e SM na população de professores da educação básica do município de Viçosa-MG. Para análise dos dados, os resultados foram divididos em três capítulos: com o capítulo 1 tendo o objetivo de verificar a prevalência de SM, bem como os fatores de risco associados à presença desta síndrome; o capítulo 2 objetivou verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade, além da associação entre um indicador antropométrico de obesidade geral com os fatores de risco cardiovascular; e o capítulo 3 teve o objetivo de verificar a relação do número de passos diários sobre os fatores de risco cardiovascular. Foram avaliados 200 professores da rede estadual e municipal, com média de idade 43,2 + 10,2 anos. Analisou-se o índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC), circunferência abdominal, relação cintura-quadril, percentual de gordura corporal (%GC), pressão arterial sistólica e diastólica, glicose, colesterol total, lipoproteína de alta (HDL-C) e baixa densidade, índice aterogênico do plasma, colesterol não-HDL, triglicerídeos, tabagismo, assim como o escore de Framingham e número de passos diários. Assim, observou-se que a prevalência de SM foi de 20%. Sendo que, os fatores de risco mais prevalentes foram a CC elevada, seguido pelo HDL-C baixo, triglicerídeos elevado, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Além disso, a idade, o estado nutricional e o nível de atividade física foram as variáveis associadas à SM. Foi encontrada elevada prevalência de sobrepeso/obesidade (58%), com o indicador de obesidade geral (IMC) associando-se com os principais fatores de risco cardiovascular. Porém, asx medidas de adiposidade central apresentaram um poder explicativo maior sobre os parâmetros bioquímicos. Apenas 26,5% dos professores superaram os 10000 passos diários, com este grupo apresentando menor IMC, %GC e triglicerídeos. Por outro lado, os que não ultrapassaram demonstraram maiores chances de excesso de peso e dislipidemia. Com o número de passos diários apresentando uma fraca relação inversa com os indicadores antropométricos (IMC, %GC e CC). Diante do exposto, conclui-se que os professores da educação básica de Viçosa-MG apresentaram uma prevalência de SM semelhante ao observado em outros estudos, sendo a CC elevada o fator de risco mais encontrado. Com uma elevada prevalência de sobrepeso/obesidade, e o indicador de obesidade geral (IMC) apresentando associação com os principais fatores de risco cardiovascular. Além disso, entre os professores que superam os 10000 passos diários é encontrado um menor IMC, %GC e triglicerídeos.Item Critérios de seleção de equipes e análise de resultado de competições de levantamento de peso olímpico(Universidade Federal de Viçosa, 2011-10-25) Meloni, Pedro Henrique Santos; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/5026020261291576; Brito, Ciro José; http://lattes.cnpq.br/3124488985626826A competição de LPO é realizada por meio de dois exercícios (Arranco e Arremesso) de força e potência máxima. Combinados o Arranco e o Arremesso, tem-se o Total do peso levantado, utilizado para ranquear os levantadores na competição. Em eventos oficiais da International Weightlifting Federation (IWF) o atleta pode ser premiado por obter o 1º, 2º ou 3º lugar no arranco, no arremesso e no Total. Para se estabelecer critérios de rendimento de atletas de LPO é necessário considerar quais são os fatores determinantes de desempenho, que influenciam direta ou indiretamente na performance, durante uma competição visando estimar a possibilidade de êxito do atleta e auxiliar, assim, o planejamento de seu treinamento. A escolha de critérios objetivos para a seleção no esporte e a análise dos resultados de atletas de LPO ao longo dos anos é de fundamental importância para técnicos e treinadores. Estes modelos contribuem para a elaboração de metas ao longo do treinamento de forma mais criteriosa e objetiva auxiliando a equipe técnica envolvida e beneficiando os próprios atletas. Estudo 1 - Objetivo: Criar um critério matemático para auxiliar na escolha dos atletas que irão compor equipes de competição adultas. Método: Elaboração de regressões polinomiais de terceira ordem e análise do percentil dos resultados válidos de atletas participantes do Campeonato Mundial Adulto e Pan Americano Adulto de 2009. Resultados: Entre os homens, um resultado total equivalente ao percentil 90 garantiu aos atletas uma classificação até o 3º lugar. Entre as mulheres este fato se repetiu, utilizando-se o percentil 80 do resultado do total. As equações de regressão polinomial apresentaram r superior a 0,90 para predizer o resultado final de cada categoria de peso corporal. Conclusão: Para a seleção de equipes de LPO, deve-se adotar diferentes critérios, de acordo com os objetivos, sendo estes definidos como: 1) Pontuar por equipe; 2) Conquistar medalhas; 3) Adquirir experiência em competições internacionais. Estudo 2 - Objetivo: Identificar o comportamento da performance e o perfil etário dos atletas de LPO, do gênero masculino, ao longo de dez anos, entre 2001 e 2010. Métodos: Foi aplicado um modelo descritivo de estudo com base na análise documental dos resultados obtidos em competições entre 2001 2010. Os resultados obtidos por categoria de peso corporal nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008 foram comparados aos resultados obtidos nos Campeonatos Mundiais de 2005 e 2009 através de um teste t. Foram estabelecidas equações, através de regressões polinomiais, para identificar os resultados correspondentes ao percentil 90 nos próximos Campeonatos. Resultados: A média dos resultados obtidos pelos atletas não sofreu elevações significativas ao longo destes dez anos estudados. A média do Total dos atletas não foi estatisticamente diferente, em nenhuma das categorias, quando comparados os resultados obtidos nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008. Conclusão: Apesar de não haverem diferenças estatisticamente significativas entre os valores de Total entre os anos Olímpicos e Pós-Olímpicos, nota-se, graficamente, uma regressão dos mesmos nos anos após os Jogos Olímpicos. Estudo 3 - Objetivo: Identificar o comportamento da performance, o perfil etário e da relação entre total levantado e peso corporal das atletas de LPO, do gênero feminino, entre 2001 e 2010. Métodos: Foi aplicado um modelo descritivo de estudo com base na análise documental dos resultados obtidos em competições entre 2001 2010. Os resultados obtidos por categoria de peso corporal nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008 foram comparados aos resultados obtidos nos Campeonatos Mundiais de 2005 e 2009 através de um teste t. Realizou-se uma subdivisão para as atletas que conquistaram resultados equivalentes ao Percentil 90 de sua categoria. Resultados: A média dos resultados obtidos pelas atletas não sofreu elevações significativas ao longo destes dez anos estudados. A média do Total dos atletas não foi estatisticamente diferente, em nenhuma das categorias, quando comparados os resultados obtidos nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008. Conclusão: Aparentemente existe um aumento progressivo da performance das atletas de LPO ao longo dos anos, porém sem significância estatística. O perfil etário de maior performance para atletas de Levantamento de Peso parece estar vinculado à faixa dos 21 aos 23 anos.Item Determinação da carga fisiológica imposta no jogador de futebol infantil e indicadores técnicos de treino(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-19) Silva, Cristiano Diniz da; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4751153Y0; Bara Filho, Maurício Gáttas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794295Y4; Garcia, Emerson Silami; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783677T2O primeiro artigo visou estabelecer, através de uma revisão bibliográfica, a utilização da frequência cardíaca (FC) como parâmetro de mensuração de intensidade de exercício (IE) no futebol. Ficou evidenciado que a FC apresenta relação linear com o VO2 mesmo nas ações intermitentes do futebol e sua relativização na forma de percentual da freqüência cardíaca máxima (FCM) ou da freqüência cardíaca de reserva (FCres) tem sido recomendados por serem simples e por permitirem comparações interindividuais, intraindividuais e de diferentes tipos de atividades. A IE média imposta em jogo, entre profissionais, está entre 70 e 80% do V02MAX ou de 80 a 90% FCM. Essa tendência também é observada em jogadores mais jovens, recreativos e mais velhos. A zona de IE mais prevalente é de 70 a 90% da FCM, com aproximadamente 65% do tempo de jogo. Os jogadores de meio-campo são os que apresentam a maior média de IE, seguidos pelos atacantes e zagueiros. Há redução de IE no segundo tempo, demonstrando ser mais acentuada em jogadores recreativos e mais velhos. Treinamentos técnicos tradicionais com bola são menos intensos em comparação a treinos táticos, a mini-jogos ou coletivos, e mesmo estes últimos podem não corresponder às exigências de IE das partidas. Recomenda-se que estudos ampliem os tamanhos amostrais e o perfil de praticantes, assim como especifiquem melhor a IE para as diversas posições de jogo e nas diversas interações táticas. O segundo artigo objetivou determinar a IE durante jogos competitivos em jovens jogadores (Sub-15) Brasileiros de futebol, assim como comparar posições de jogo. A FC foi monitorada em vinte e um jogadores de futebol de duas equipes (Média ± DP; idade 14 ± 0.5 anos; peso 61.5 ± 6.5 kg; estatura 172 ± 7 cm) durante três partidas de futebol completas do Campeonato Mineiro Infantil (Sub-15). IE durante o primeiro (86.1 ± 3.4%FCM) foi maior significativamente que o segundo tempo (83.8 ± 4.1% FCM; P<0.05). IE nos 10 minutos depois do intervalo de jogo foi inferior que esses ao término da primeira metade e do que os 10 minutos do fim do segundo tempo (P<0.05). No segundo tempo os jogadores aumentaram o tempo de permanência em zonas de IE menor (<70%FCM [6.2 ± 9.5 vs. 3.5 ± 4.3%] e 71-85%FCM [43.3 ± 12 vs. 36.4 ± 13.4%]) e eles diminuíram nas maiores (91-95%FCM [20 ± 9.1 vs. 24.2 ± 10.3%] e >96% FCM [6.2 ± 5.6 vs. 9.8 ± 7.4%]) (P<0.05). Depois dos cinco minutos mais intensos da partida, houve redução (~5.5%) na IE nos cinco minutos subseqüentes (91.4 ± 3.6%FCM para 85.9 ± 4%FCM; P<0.05) que tendeu a ser menor que IE da metade de jogo considerada (86.4 ± 3.6%FCM) (P>0.05). Os laterais e meio-campistas demonstraram IE mais alta (88 ± 1.5%FCM e 86.9 ± 1.8%FCM, respectivamente) (P<0.05) como comparado aos zagueiros e atacantes (82 ± 4.5%FCM e 82.4 ± 1.8%FCM, respectivamente). Conclui-se que EI é de alta intensidade e diminui no segundo tempo de jogo. Os jogadores desenvolvem fadiga temporária durante a partida e EI é específico por posição de jogo e influenciando por tarefas táticas. O objetivo do terceiro artigo foi verificar a validade concorrente de dois testes de campo (Yo-Yo IR2 e Teste de Margaria) com o desempenho em alta intensidade de exercício durante jogos de competição em jovens jogadores (Sub-15), confiabilidade de suas medidas, e como critérios para obtenção da frequência cardíaca máxima (FCM) frente ao estímulo de jogo. Dezoito jogadores de uma mesma equipe em dois jogos oficiais do Campeonato Mineiro Infantil (Média ± DP; idade 14 ± 0,8 anos, estatura 172 ± 9 cm, peso 64,3 ± 8,5 kg) foram avaliados. Ficou demonstrado uma alta correlação entre o desempenho no Yo-Yo IR2 e no percentual de tempo de permanência acima de 85% da FCM individual (PTP>85%FCM) (rs=0,71; P<0,05). Não houve correlação estatisticamente significante entre o desempenho no Teste de Margaria (TM) e PTP>85%FCM (rs=0,44; P=0,06). O Yo-Yo IR2 se mostrou mais variável e menos reprodutível (CV= 11%; CCI [95% IC]= 0,38) do que TM (CV= 1%; CCI [95% IC]= 0,93). Porém, nenhuma extrapolação considerável aos limites de concordância ocorreu segundo Bland-Altman. O maior valor de FCM (P<0,001) ocorreu no jogo (202 ± 8 bpm). A FCM no Yo-Yo IR2 (194 ± 4 bpm) foi menor (P<0,006) do que TM (197 ± 6 bpm). Conclui-se que o Yo-Yo IR2 pode ser considerado mais válido para o critério de manutenção de alta intensidade de exercício em jogo que é uma importante medida de desempenho no futebol. Porém, há necessidade de padronização rigorosa entre os procedimentos de avaliação para estabilidade da medida. A FCM deve ser observada em diversas situações, principalmente competitiva, para possibilitar que ocorra o maior valor individual. O quarto artigo objetivou avaliar o impacto da mudança no número de jogadores na IE, percepção subjetiva de esforço (IPE) e nas demandas técnicas (DTs) de três modelações de mini-jogos (MJs), assim como confiança da medida em jovens jogadores (Sub-15). Dezesseis jogadores de futebol masculinos (Média ± DP.; idade 13.5 ± 0.7 anos, estatura 164 ± 7 cm, peso 51.8 ± 8 kg) participou duas vezes em 3 vs. 3 (MJ3); 4 vs. 4 (MJ4) e 5 contra. 5 (MJ5) jogados em três sets de 4min separados com 3min de recuperação em campo de 30x30m. Filmagens foram feitas e as análises de DT foram executas usando um sistema de anotação manual. Não houve nenhum efeito principal simples na IE por número de jogadores" no primeiro set (MJ3=87.9 ± 3%FCM; MJ4=86.7 ± 3%FCM; MJ5=85.8 ± 4% CM). IE no segundo set foi maior (P<0.05) em MJ3 (90.5 ± 2%FCM) em relação a MJ4 (89.2 ± 2%FCM) e MJ5 (87.5 ± 4% FCM). IE no terceiro set para MJ5 (87.6 ± 3%FCM) foi menor (P<0.05) que no outro dois MJs (90.9 ± 2%FCM e 89.8 ± 2% FCM para MJ3 e MJ4, respectivamente). IE no primeiro set para todas as condições de MJs foi menor do que no segundo (P<0.05). IE no segundo set em todas as condições de MJs não diferiu do terceiro. O IPE no MJ3 (3.04 ± 0.71) foi maior no segundo set em relação ao segundo set no MJ4 (2.52 ± 0.60) e segundo set no MJ5 (2.39 ± 0.74). IPE não diferiu no primeiro e terceiro set entre os MJs como também entre os sets dentro de mesmo MJ. Nenhuma diferença significante foi observada em EB, passes, passes com sucesso, esbarrões e cabeceios entre todas as condições de MJs. Porém, foram observados mais passes longos, dribles e chute a gol jogando MJ3 (P<0.05). Essas diferentes condições de MJs não afetaram a variabilidade (CV) da IE (~8%). Um CV menor na maioria de DTs foi observado para MJ3. A maturação de jogador não correlacionou com IE ou número de EB em nenhum das condições de MJs. Conclui-se que o formato com menor número de jogadores pode prover valor maior de EI. Os MJs não alteram a maioria de DTs, porém formatos com número maior de jogadores podem prover estímulo técnico de um modo mais confiável. O IPE demonstrou não ser uma medida confiável de IE nos MJs nessa categoria.Item Efeito da ingestão de bebidas energéticas com e sem carboidratos sobre o desempenho físico(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-26) Pereira, Juscélia Cristina; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/6778395526584667; Guttierres, Ana Paula Muniz; http://lattes.cnpq.br/3604381302467168O primeiro artigo já publicado na Revista Andaluza de Medicina del Deporte, objetivou-se descrever, através de revisão de literatura, os efeitos da taurina (Tau) no desempenho físico aeróbio e anaeróbio, além de apresentar os seus mecanismos de ação. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura na base de dados PubMed/Medline e SportDiscus, tendo como critérios de inclusão estudos com humanos, publicados em língua inglesa, entre 1° de janeiro de 2000 e 1o de setembro de 2011. A forma de ingestão de Tau incluiu: Tau isolada ou como ingrediente das bebidas energéticas analisada com um suplemento placebo. Melhoras significativas foram observadas nas atividades aeróbicas e anaeróbicas após a ingestão de Tau vs. placebo. O principal efeito ergogênico observado do componente aeróbico está centrado no aumento da capacidade temporal de realização do exercício, enquanto que na atividade anaeróbica haveria uma melhor resposta dos íons de cálcio durante a contração muscular. Conclui-se que o consumo de apenas 1 g de Tau, independentemente do tempo prévio de ingestão, apresentou efeito benéfico tanto no desempenho físico aeróbio quanto no anaeróbio. O segundo artigo encaminhado para Revista Brasileira de Medicina do Esporte, investigou-se os possíveis efeitos ergogênicos das bebidas energéticas no desempenho físico aeróbio e anaeróbio e os seus mecanismos de ação. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura na base de dados PubMed/Medline e SportDiscus, tendo como critérios de inclusão estudos com humanos, entre 1° de janeiro de 2000 a 1o de abril de 2012. Em relação aos artigos sobre consequencias das bebidas energéticas nos exercícios aeróbios, houve melhoras no tempo total de exercício, na capacidade cardiorrespiratória e no índice de percepção de esforço. Para as atividades anaeróbias houve melhoras na resistência muscular e no tempo de sprints. Tendo em vista que os principais componentes das bebidas energéticas ão considerados legais pelaxiii Agência Mundial Anti-Doping (WADA) e que existem indícios científicos de que essas bebidas podem produzir uma ação ergogênica, torna-se interessante sua utilização, aprimorando o desempenho do atleta em competição ou na qualidade do treino em atividades de perfil aeróbico e anaeróbica. Antes do estudo experimental foi realizado um estudo piloto com 2 voluntários, tendo a finalidade de desenvolver as técnicas de registro de dados, o treinamento do pessoal de apoio, a calibração dos aparelhos e avaliação dos procedimentos e métodos empregados. Os resultados obtidos deste estudo não serão considerados no estudo experimental. O primeiro capítulo e o segundo capítulo correspondem a estudos experimentais que objetivaram verificar os efeitos da ingestão pré- exercício de bebidas energéticas com e sem carboidratos em parâmetros cardiovasculares, metabólicos e no desempenho; e identificar como a ingestão dessas duas bebidas influenciam o equilíbrio eletrolítico no exercício contínuo em cicloergômetro, respectivamente. Ambos os capítulos adotaram a mesma metodologia. Foram avaliados doze indivíduos do sexo masculino com idade de 24,41 ± 6,68 anos e VO 2max estimado (VO 2MáxEs ) de 54,56 ± 4,85 mL.(kg.min) -1 , praticantes regulares de ciclismo. O protocolo de exercício consistia de três sessões experimentais com duração de 60 minutos de exercício contínuo (65- 75% VO 2MáxEs ), seguido por um sprint de 6 km, respeitando um intervalo de pelo menos 2 dias entre as sessões. O desenho experimental adotado foi duplo cego, em cross over randomizado, em que 40 minutos antes do início dos exercícios foram ingeridas uma das três bebidas: BE com (BE1) e sem carboidratos (BE2) ou bebida placebo. A quantidade de bebida consumida foi calculada individualmente, para fornecer uma dose de 2 mg de cafeína/kg de peso corporal (PC). Durante cada uma das situações experimentais, o procedimento de hidratação foi com água na proporção de 3 mL/kg de PC imediatamente antes do início do exercício, a cada 15 minutos, bem como após o final do sprint. As amostras sanguíneas foram coletadas nos seguintes momentos: antes do café da manhã (-110min), antes da ingestão da bebida (-40 min), imediatamente antes do início do exercício (0 min), a cada 20 minutos de exercício contínuo e ao final do sprint. Foram realizadas medições das taxas de trocas respiratórias, por um analisador de gases, ao início do exercício, nos mesmos intervalos de 20 minutos e durante o sprint. Para avaliar o balanço hídrico e o estado de hidratação dos avaliados, foram registrados o PC e a densidade da urina antes e após oxiv exercício, o volume urinário após o exercício e o hematócrito. O registro do PC e do volume urinário permitiu o cálculo da perda hídrica (relativa e absoluta), do percentual de desidratação (relativa e absoluta e da taxa de sudorese). Todos os testes experimentais foram realizados em semelhantes condições experimentais de temperatura e umidade relativa do ar. Os principais resultados do primeiro capítulo apontam que o tempo gasto para completar o sprint foi significativamente maior para o placebo comparado as bebidas energéticas BE1 (p<0,001) e BE2 (p=0,003); entre os tratamentos (BE1 e BE2) houve redução significativa (p>0,001) no tempo de sprint após o consumo de BE1. Não foram observadas diferenças (p>0,05) entre os tratamentos para frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, VO 2 , VCO 2 , oxidação de gordura e concentração plasmática de glicose e de lactato. O quociente respiratório (QR) foi significativamente maior nos intervalos 40-45 minutos (p=0,005) e 55-60 minutos (p=0,022) no tratamento BE1 comparado ao placebo. Durante o sprint, a oxidação de carboidratos foi maior (p=0,017) no tratamento BE1 comparado ao placebo. O valor do IPE ao final do sprint foi maior no tratamento placebo comparado com BE1 (p=0,012) e com BE2 (p=0,022). Os principais resultados do segundo capítulo apontam que os parâmetros referentes ao balanço hídrico e do estado de hidratação não apresentaram diferença significativa entre os três testes experimentais (p>0,05). Contudo, houve redução estatisticamente significativa (p<0,001) do PC e da densidade da urina após o exercício (p<0,05) para todos os tratamentos. As concentrações plasmáticas de sódio não mudaram significativamente durante os 60 minutos de exercício contínuo e após o sprint para todos os tratamentos e não foram observadas diferenças entre os tratamentos. As concentrações de potássio foram significativamente maiores (p<0,05) durante o exercício contínuo e após o sprint quando comparadas ao repouso para todos os tratamentos. Após o sprint, no tratamento placebo, houve aumento significativo nos valores de potássio comparado as bebidas energéticas BE1 (p=0,017) e ao BE2 (p=0,012). Já a concentração de hematócrito se manteve estável ao longo dos 60 minutos de exercício e aumentaram significativamente (p<0,05) após o sprint para todos os tratamentos. Considerando as condições ambientais e de exercício propostas no presente estudo, é possível concluir que as bebidas energéticas ministradas numa quantidade que seja fornecida 2mg de cafeína / kg de PC, produzem semelhante efeito sobre o balanço hídrico-mineralxv em relação ao placebo, para o grupo populacional estudado (praticantes regulares de ciclismo e com um baixo consumo diário de cafeína), não sendo assim observado efeito diurético durante o exercício. Contudo, a ingestão da BE1, foi mais efetiva para maximização da capacidade de sprint de 6 km, indicando o seu consumo antes do exercício, visto que não foi observado nenhum efeito ergolítico.Item Estudo do equilíbrio hídrico de jogadores de futebol em treinamento e competição(Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-18) Silva, Rafael Pires da; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Bara Filho, Maurício Gáttas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794295Y4; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/5346527336120218; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6Esta dissertação é composta de três artigos. No primeiro artigo o objetivo foi analisar, através de revisão de literatura, os procedimentos de reposição de líquidos adotados por praticantes de atividade física e discutir como o efeito da temperatura do líquido sobre o esvaziamento gástrico influencia esse comportamento de hidratação. Em condições de exercício, são insuficientes os trabalhos que avaliam a temperatura do líquido ingerido no trato gastrintestinal. Durante o repouso, observa-se que os efeitos de temperaturas extremas, considerando o tempo total de esvaziamento gástrico, não são significantes, uma vez que a temperatura intragástrica após a ingestão da bebida normaliza-se rapidamente. Contudo, existem evidências de que o consumo de bebidas geladas aumenta o esvaziamento gástrico nos primeiros minutos após a ingestão. Este fato deve ser melhor estudado, quando associado a outros fatores pré-competição, como o estado psicológico do atleta. Entretanto, baixas temperaturas melhoram a palatabilidade da solução, implicando em maior ação de hidratação pelos atletas, diminuindo o risco de desidratação. Conclui-se que os efeitos da baixa temperatura sobre o esvaziamento gástrico não são determinantes, tendo a reposição de líquidos fatores de intervenção mais relevantes do que a temperatura. No segundo artigo investigou-se o estado de hidratação prétreino, o consumo de líquidos e a perda de suor de 20 atletas de futebol masculino em três dias consecutivos de treinamento. (Média ± desvio padrão: idade, 17,2 ± 0,5 anos; estatura, 1,76 ± 0,05 m; massa corporal, 69,9 ± 6,0 kg; índice de massa corporal, 21,2 ± 3,5 kg/m2). A gravidade específica da urina (GEU) e a variação da massa corporal foram aferidas antes e após os treinos para estimar o estado de hidratação dos atletas. Também foram avaliados o volume de água ingerido e a urina produzida. Antes de cada dia de treino, os atletas estavam hipohidratados (GEU > 1.020) e o consumo de água durante os treinos dificilmente era equivalente ao volume de líquido perdido pelo suor. Estava mais quente no primeiro dia de treino (31,5 ± 2,3°C e 43,4 ± 3,2% umidade relativa) e o suor produzido (2822 ± 530 mL) bem como o volume ingerido (1607 ± 460 mL) foram significativamente maiores do que nos outros dias. Os resultados revelaram também uma grande variabilidade na produção de suor entre os jogadores e uma correlação significante entre o suor produzido e o volume de líquido ingerido (r2 = 0.560 p = 0.010, dia 1; r2 = 0.445 p = 0.049, dia 2; r2 = 0.743 p = 0.0001, dia 3). Conclui-se que a perda de líquidos pelo suor pode ser substancial em adolescentes que treinam futebol regularmente. Sugere-se aprimorar a percepção individual da perda de líquido pelo suor dos atletas a fim de evitar quadros de desidratação voluntária, bem como educar os jogadores a respeito da importância da hidratação antes de treinamento. E no terceiro artigo o objetivo foi avaliar o estado de hidratação pré-competição e o equilíbrio hídrico de jogadores de futebol durante uma partida em temperatura ambiente de 28°C (umidade relativa 45-55%). Foram mensurados o consumo de água e bebida esportiva e o volume de urina produzido. A gravidade específica da urina (GEU) e a variação da massa corporal foram aferidas antes e após o jogo para estimar o nível de hidratação dos atletas. Os dados foram obtidos de 15 jogadores de futebol masculino (idade, 17 anos; estatura, 178 cm; massa corporal, 69,4 kg; índice de massa corporal, 20,1 ± 2,3 kg/m2; superfície de área corporal, 1,86 m2). Entretanto, como um jogador foi expulso durante a partida, os resultados apresentados são dos 10 jogadores que jogaram toda a partida e de 4 jogadores substitutos que não estiveram presentes em nenhum momento da partida. A média ± desvio padrão da produção de suor dos jogadores correspondeu a 2,24 ± 0,63 L e o volume de líquido ingerido foi de 1,12 ± 0,39 L (n = 10). Os valores correspondentes aos jogadores substitutos foram de 0,61 ± 0,12 L e 0,50 ± 0,10 L (n = 4). A GEU antes da partida (1020 ± 0,004) foi significativamente diferente dos valores pós jogo (1016 ± 0.004). Os dados mostram uma grande variabilidade no suor produzido e na ingestão de líquidos entre os jogadores durante a partida. A hidratação ainda é um desafio para certos atletas e educar todos os jogadores a respeito dos procedimentos de hidratação se revela extremamente importante.Item Frequência cardíaca máxima em atletas de natação(Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-05) Silva, Rafael Gonçalves; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/6856488815788536; Pussieldi, Guilherme de Azambuja; http://lattes.cnpq.br/2018407552464374; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531Esta dissertação é composta de três capítulos. O primeiro capítulo teve como objetivo verificar se o fator sexo é determinante na frequência cardíaca máxima (FCM) obtida em testes máximos específicos para natação. Fizeram parte do estudo 47 atletas de natação (com média de idade de 17,89 ± 3,02 anos, massa corporal de 65,74 ± 10,05 quilos, estatura de 1,71 ± 0,08 metros e percentual de gordura de 14,42 ± 7,27%), bem treinados, divididos em 33 homens e 14 mulheres e separados em três subgrupos: atletas universitários (G1), atletas de elite da categoria juvenil (G2) e atletas de elite da categoria junior (G3). Todos os avaliados foram submetidos a um teste máximo, específico para nadadores para a obtenção da FCM. Utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para a verificação da normalidade dos dados. A partir disto, foi aplicado o teste F da análise de variância, a fim de comparar os resultados de FCM obtidos. Em todos os casos o nível de significância adotado foi de p < 0,05. Como resultado, foi verificado que entre os nadadores do G1 foram obtidos valores de FCM de 190,8 ± 7,4 bpm para os homens e 187 ± 9,6 para mulheres. Para os nadadores do G2, foram obtidos valores de 192,08 ± 8,7 bpm para os homens e 188 ± 15,1 bpm para mulheres, enquanto que para G3 correspondeu a 183,5 ± 4,2 bpm para os homens e 189,6 ± 11,8 bpm para mulheres. Quando considerada a totalidade dos avaliados, os valores de FCM corresponderam a 189 ± 4,5 bpm para os homens e de 188,5 ± 11,06 bpm para as mulheres. Em todos os grupos avaliados não houve diferença significativa da FCM em função do sexo, podendo concluir que em atletas de mesmo nível técnico e idade, este fator não influi na resposta da FCM quando aplicados teste máximos de natação. O segundo capítulo desta dissertação teve como objetivo validar um teste máximo para a obtenção da FCM específica para atletas de natação. Para isso, o grupo amostral deste estudo foi composto por 15 atletas de nível universitário (11 homens e 4 mulheres), com idade de 21,27 ± 2,49 anos, massa corporal de 71,52 ± 11,01 kg, estatura de 1,74 ± 0,08 metros e percentual de gordura de 18,14 ± 6,06, que nadaram as distâncias de 100 e 200 metros em velocidade máxima buscando atingir a FCM. Parâmetros como PSE, concentração de lactato, velocidade de nado e frequência de braçadas foram utilizados como critérios para comprovar a validade dos testes. Houve também a realização de retestes para a comprovação da fidedignidade e objetividade dos mesmos. Para estes últimos foi realizada a correlação de Spearman com nível de significância de 1%. Como resultado desta metodologia, as FCM obtidas no teste e reteste na distância de 100 metros foram de 187,67 ± 7,23 bpm e 188,33 ± 8,33 bpm; enquanto que na distância de 200 metros foram de 187,67 ± 7,54 bpm e 189,53 ± 8,07 bpm, respectivamente. Os testes foram validados tendo em vista a PSE (19,28 ± 0,49) e concentração de lactato (11,09 ± 2,12 mmol.l-1) obtidos ao final, além de que, todos tiveram a velocidade de nado nos testes e retestes superiores a 85% do seu melhor tempo; e também, um aumento da frequência de braçadas nos últimos 25 metros de teste. Da mesma forma, os testes, nas duas distâncias propostas, apresentaram elevada fidedignidade e validade, apresentando valor de ρ de 0,91 para o teste/resteste de 100 metros e 0,95 para o de 200 metros. Sendo assim, como conclusão deste trabalho, foi comprovado que tanto o teste de 100 quanto o teste de 200 metros, realizados em máxima intensidade em natação são capazes de gerar, com precisão, a FCM de atletas de nível universitário. O terceiro capítulo objetivou verificar a relação dos parâmetros: idade, massa corporal, estatura, percentual de gordura, IMC e BSA) com a FCM obtida em exercício máximo de natação, além de propor uma equação de predição da FCM para nadadores e comparar os resultados obtidos com equações pré-estabelecidas como FCM = 220-idade, FCM = 208,75 (0,73 x idade) gerada a partir de exercício de corrida e FCM = 205 (0,687 x idade), oriunda de prática em cicloergômetro. Utilizou-se os mesmos voluntários do primeiro estudo para compor a amostra deste trabalho. Assim como anteriormente, todos os avaliados foram submetidos a um teste máximo, específico para nadadores para a obtenção da FCM. Para a verificação da correlação entre a FCM e os fatores: idade, velocidade de nado e variáveis antropométricas, foi utilizada a correlação de Pearson. Para gerar as equações de regressão a partir das correlações, foi utilizada a regressão múltipla stepwise. Com o objetivo de comparar os resultados de FCM obtidos em teste e os estimados pelas equações foram realizados testes de Mann-Whitney Rank Sum Test. Em todos os casos foi adotado um nível de significância de p < 0,05. Quando feita a correlação das variáveis que poderiam interferir na FCM atingida pelos nadadores, somente a variável idade, especificamente dentro do grupo de atletas universitários, se mostrou relacionada à FCM dos atletas avaliados. No entanto, a equação gerada para especificamente para este grupo apresentou baixos valores probabilísticos, atendendo a apenas 20,45% destes atletas. Quando comparados com os valores de FCM obtidos em teste de natação, todas as equações de predição testadas se mostraram estatisticamente diferentes. Sendo assim, concluiu-se com este trabalho que, na ausência de correlação entre as variáveis, não foi possível gerar uma equação de qualidade para estimar a FCM para nadadores. Além disso, equações preditoras da FCM já existentes não são recomendadas para prever estes valores para nadadores.Item Prevalência dos fatores de risco coronariano em professores universitários(Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-16) Moreira, Osvaldo Costa; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/6694501097425776; Monteiro, Walace David; http://lattes.cnpq.br/4870820640585366; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5As doenças cardiovasculares são, atualmente, a principal causa de morbidade e mortalidade do mundo ocidental, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Esse prognóstico não é diferente no Brasil, seja em regiões de alto ou de baixo desenvolvimento sócio-econômico. Assim, a realização de estudos epidemiológicos é fundamental para estabelecer o grau de influência destas doenças crônico degenerativas em determinados grupos populacionais, auxiliando assim na construção de políticas de promoção de saúde, visando minimizar seus efeitos. Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência dos fatores de risco cardiovascular (FRC) em professores universitários da Universidade Federal de Viçosa, bem como verificar a associação entre esses fatores e a relação entre os indicadores da aptidão física e os indicadores de saúde. Para tanto, foi realizada uma pesquisa, dividida em três capítulos. O Capítulo 1 descreve o diagnóstico primário dos fatores de risco cardiovascular, cujo objetivo foi determinar a prevalência de FRC em população de professores de uma universidade pública do interior de Minas Gerais, bem como comparar a diferença entre gêneros e faixa etária para prevalência desses fatores. Assim, observou-se que os fatores de risco cardiovascular mais prevalentes nos professores universitários avaliados foram a idade avançada, o excesso de peso, o acúmulo de gordura abdominal e a hipertrigliceridemia. Estes fatores de risco apresentaram maior prevalência nos homens e mostraram associação positiva com o aumento da idade. O Capítulo 2 objetivou verificar o grau de associação entre diferentes indicadores de risco cardiovascular e hipertensão arterial. Os resultados demonstraram que o gênero, a idade, o IMC, a circunferência abdominal, o percentual de gordura corporal e os triacilgliceróis foram considerados indicadores de risco cardiovascular por apresentarem associação com a hipertensão arterial na amostra de professores avaliados. O Capítulo 3 procurou diagnosticar a aptidão física relacionada à saúde, bem como realizar a comparação dos componentes da aptidão física relacionada entre os gêneros. Concluiu-se que os professores apresentaram valores insatisfatórios de aptidão física relacionada à saúde, para as variáveis: flexibilidade, força de preensão manual e IMC, sendo encontrados níveis de classificação mais inadequados no gênero masculino. Além disso, as variáveis indicadoras de aptidão física que apresentaram mais relação com os indicadores de saúde foram o percentual de gordura corporal e a capacidade aeróbica máxima.Item Técnicas de mensuração da temperatura corporal: uma especial atenção para as variações da temperatura da pele mensuradas por termografia ao longo do dia(Universidade Federal de Viçosa, 2012-12-20) Costa, Carlos Magno Amaral; Sillero-quintana, Manuel; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/4238368376517829; Brito, Ciro José; http://lattes.cnpq.br/3124488985626826; Pussieldi, Guilherme de Azambuja; http://lattes.cnpq.br/2018407552464374Esta dissertação foi proposta com dois objetivos principais: a) analisar os diferentes métodos de mensuração da temperatura central, seus aspectos favoráveis e desfavoráveis durante o exercício físico; b) identificar a ocorrência de variação diária da temperatura da pele (Tpele), tanto de homens como de mulheres, utilizando a técnica de termografia infravermelha. Para elucidar o primeiro objetivo, foi realizado um estudo de revisão que identificou as seis principais técnicas de mensuração da temperatura central. A temperatura retal e a temperatura gastrointestinal parecem ser os métodos mais aplicados em exercício físico, contudo nenhum método deverá ser excluído sem que antes sejam analisadas suas limitações, o tipo de exercício físico realizado e os objetivos do registro da temperatura central. Para alcançar o segundo objetivo, realizaram-se dois estudos em que participaram 31 militares do sexo masculino e 20 militares do sexo feminino. Os avaliados estavam sob o mesmo treinamento físico por, no mínimo, seis meses, não eram fumantes ou portadores de condição patológica inflamatória, ou apresentavam algum problema que pudesse alterar a Tpele. As imagens termográficas foram coletadas em uma sala climatizada a 23°C ± 1°C e obtidas através de termovisor posicionado a 4 m de distância do avaliado. Foram coletadas 4 imagens englobando 25 regiões corporais de interesse (RCI), esse procedimento foi repetido ao longo do mesmo dia em cinco ocasiões: às 7h, às 11h, às 15h, às 19h e às 23h. Para o comportamento térmico geral, também foi considerada a temperatura média da pele. Empregou-se a ANOVA One Way com medidas repetidas, seguida pelo teste post-hoc de Tukey, para localizar a diferença significativa entre os diferentes horários do dia em cada RCI. O nível de significância adotado foi p<0,05, realizado no software SigmaPlot, versão 11. Em todas as RCI, tanto em homens como em mulheres, foram registradas diferenças significativas, indicando claramente uma mudança da temperatura da pele ao longo do dia, com cada RCI apresentando um comportamento térmico específico. Contudo, tanto para os homens [31,4±0,7ºC] quanto para as mulheres [30,2±0,7ºC], a menor temperatura média da pele tende a ocorrer às 7h. Quanto ao pico de temperatura, nos homens [32,3±0,8ºC] tende a ocorrer às 23h e nas mulheres [32,5±0,4ºC], esse comportamento foi mais claramente observado às 15h. As diferenças de temperatura entre os segmentos, quando comparados os dimídios corporais, são usualmente inferiores a 0,5°C em ambos os gêneros. Nos homens, a face anterior das mãos foi a região que apresenta maior variação ao longo do dia, com diferença de 4,4 e 4,5°C entre o primeiro e o último registro. Nas mulheres, a região que apresentou maior diferença foram as mãos direita e esquerda, anteriores e posteriores, com variações de 3,1 e 3,0°C e 2,7 e 3,0°C, respectivamente. Consideram-se como conclusões desse trabalho: 1ª) os métodos de registro da Tcentral recomendados durante o exercício físico são a Tretal, principalmente em ambiente laboratorial, além da Tgastrointestinal que apresenta como vantagem o uso em condições reais de exercício mesmo fora do laboratório; 2ª) tanto em homens como em mulheres, a Tpele de todas as RCI analisadas e a TMpele demonstraram variações ao longo do dia com menores valores no início da manhã (7h); 3ª) as variações de temperatura observadas são específicas em função da RCI, havendo períodos de estabilização térmica em algumas regiões e tendência ascendente da Tpele ao longo do dia; e 4ª) as RCI bilaterais apresentam mesmo comportamento térmico.Item Temperatura da pele durante o exercício: comparação de métodos(Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-05) Fernandes, Alex de Andrade; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/0427731874517358; Brito, Ciro José; http://lattes.cnpq.br/3124488985626826; Sillero-quintana, ManuelEsta dissertação foi proposta com o objetivo de analisar o comportamento da temperatura da pele (TP) em diferentes condições de exercício, sendo um de carga progressiva outro de intensidade moderada, avaliados através da termografia infravermelha (TIR), além de comparar os valores da TP obtidos por dois métodos de mensuração: termopares e TIR. Para tal, foram desenvolvidos quatro estudos. No primeiro realizou-se revisão sistemática da literatura utilizando os termos (exercise) and (thermography) nas bases de dados da MEDLINE/PubMed, IEEEXplore e SciELO, tendo como principais fatores de inclusão, estudos com humanos e sem nenhum tipo de comprometimento físico e metabólico durante a realização do exercício físico em esteira ou bicicleta. Foram selecionados, após a aplicação dos critérios, oito estudos. Como resultado, verificou-se que a TP tende a diminuir nos momentos iniciais da execução do exercício, sendo sua magnitude dependente da duração e intensidade da atividade proposta. Em exercícios com carga progressiva observa-se contínua redução da TP em comparação aos valores de repouso. Contudo, em exercícios prolongados, a TP pode variar segundo a região corporal analisada com redução, manutenção ou mesmo aumento. Conclui-se que a TP diminui na fase inicial do exercício. A forma de execução deste, de perfil máximo ou submáximo irá determinar a resposta da TP. Não existe resposta homogênea na TP entre as diferentes regiões corporais indicando assim ser extremamente complexo o processo de controle da temperatura central, de forma que a TIR pode ser um instrumento valioso para analisar tanto a resposta térmica tanto local como global. No segundo estudo, o objetivo foi verificar o comportamento da TP mensurada através da TIR, nas diferentes regiões corporais de interesse (RCI) pré, e pós-exercicio, bem como durante breve período de recuperação da realização do exercício de carga progressiva de característica submáxima. O protocolo de exercício foi composto de um breve período de aquecimento, seguido de incrementos na velocidade da esteira de 1 Km/h a cada 2 minutos, até que se atingisse 85% da frequência cardíaca máxima calculada. Com exceção da face e pernas nas visões anterior e posterior existe uma clara resposta de redução da TP depois de finalizado o exercício de intensidade submáxima quando comparado aos valores de repouso, sendo que, as maiores reduções acontecem nos membros superiores. No terceiro estudo, o objetivo foi estabelecer o comportamento da TP monitorada pela TIR em ambiente temperado com temperatura de 24,9±0,6°C e umidade relativa 62,3±5,7% em três momentos: pré-exercício ao longo de 30 minutos, durante a realização de 1 hora de atividade física em esteira de intensidade moderada a 60% da máxima capacidade aeróbica e na fase de recuperação ao longo de 1 hora. Como resultado tem-se que a TP em todas as RCI estudadas durante o período pré-exercício existe um comportamento de estabilidade. Com o início do exercício observou-se uma redução da TP significativa (P<0,05) nas RCI da face, pescoço, braços, antebraços, mãos nas visões anterior e posterior, peitoral, abdômen, costas e lombar com 10 minutos de sua realização. Com sua sequência, a TP continuou estatisticamente menor do que a de repouso nas regiões da face, pescoço, peitoral, abdômen, antebraços e braços na visão anterior. Com o término do exercício, a TP nas regiões das costas, abdômen, lombar, antebraços e braços nas visões anterior e posterior, e nas pernas na visão anterior a TP manteve-se estável em comparação com o pré-exercício. Já nas regiões das mãos e coxas nas visões anterior e posterior e pernas na visão posterior, foram registrados aumentos significativos da TP (P<0,05). Foi possível demonstrar o quanto é variável o comportamento da TP nas diferentes RCI em diferentes momentos. Isso resulta em importantes evidências para melhor compreensão do sistema termorregulatório humano no que diz respeito à TP, auxiliando, assim, no desenvolvimento de modelos termofisiológicos, projetos de manequins térmicos e para concepção de vestuário esportivo, que devem ser confeccionados em função das respostas termorregulatórias específicas de cada região corporal. No quarto estudo, o objetivo foi verificar se existe concordância entre os valores da temperatura média da pele (TMP) mensurada através de da utilização dos termopares, com a TIR em três diferentes momentos, pré-exercício, exercício e apósexercício. As análises dos escores residuais de Bland-Altman demonstraram baixa concordância entre a TMP obtida pelos termopares e a TIR com erro médio de -0,75°C no pré-exercício, 1,22°C no exercício e -1,16°C pós-exercício, além de baixa confiabilidade entre os métodos, no momento pré-exercício com coeficiente de correlação intraclasse (CCI) (0,75 [0,12-0,93]), no exercício (0,49 [-0,80-0,85]) e no após-exercício 0,35 [-1,22-0,81]. Desta forma, conclui-se que existe baixa concordância entre os valores da TMP mensurada através dos termopares e da TIR nos momentos pré, durante e após-exercício, demonstrando assim baixa confiabilidade na comparação entre as duas formas de mensuração, assim a comparação de resultados de estudos que utilizaram métodos distintos passa a não ser a ideal em todas as situações aqui estudadas.Item Termografia corporal em repouso de homens e mulheres(Universidade Federal de Viçosa, 2011-06-29) Moreira, Danilo Gomes; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/6342900485841172; Soares, Danusa Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783849E6Esta dissertação foi proposta com o objetivo principal de investigar a utilização da termografia em repouso em homens e mulheres. Para alcançar este objetivo, foi necessário conduzir 2 estudos investigativos e 1 manual. O primeiro estudo objetivou identificar o tempo necessário na condição de repouso para que ocorra um equilíbrio da TP em homens e mulheres de idade universitária. Quarenta e quatro sujeitos participaram do estudo, sendo 18 homens (22,3 ± 3,1 anos) e 26 mulheres (21,7 ± 2,5 anos). Foram coletadas imagens termográficas através de um termovisor (Fluke®), totalizando 44 fotos em um período de 20 minutos em cada avaliado. A TP foi avaliada nos pontos de análise que abrangeu os minutos 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18 e 20. As regiões corporais de interesse (RCI) analisadas englobam as mãos, antebraços, braços, coxas, pernas, peitoral e abdômen. Empregou-se o teste de Friedman com post-hoc de Dunn s, com intuito de se estabelecer o tempo necessário na condição de repouso para haver um equilíbrio da TP. Um nível de significância de p < 0.05 foi adotado em todos os cálculos. Os resultados mostraram que as mulheres obtiveram maiores variações de temperatura que os homens (p < 0.01) ao longo do tempo. Nos homens, apenas as região corporal do abdômen obteve diferença significativa (p < 0.05) durante o período analisado, tanto na porção anterior, quanto na porção posterior do corpo. Nas mulheres, a região anterior do abdômen e coxas (direita e esquerda) apontaram diferenças significativas (p < 0.05), enquanto que a mão direita, mão esquerda, antebraço direito, antebraço esquerdo e abdômen obtiveram diferenças significativas nas RCI posterior do corpo. Tomando como base os resultados encontrados, pode-se concluir que o tempo necessário na condição de repouso para que ocorra um equilíbrio da TP em homens e mulheres em idade universitária é variável. Para análise de todo o corpo, recomenda-se um mínimo 10 minutos para ambos os gêneros. O segundo artigo objetivou comparar a simetria entre segmentos corporais, além de identificar se o fator gênero influencia no comportamento da TP em jovens brasileiros em idade universitária. Quarenta e quatro sujeitos participaram do estudo, sendo 18 homens (22,3 ± 3,1 anos) e 26 mulheres (21,7 ± 2,5 anos). Foram coletadas imagens termográficas através de um termovisor (Fluke®), totalizando 4 imagens em cada avaliado. As regiões corporais de interesse (RCI) analisadas englobam as mãos, antebraços, braços, coxas e pernas. Empregou-se o teste de t pareado para verificar a diferença entre lado direito e esquerdo e o teste t de Student para comparar homens e mulheres. Um nível de significância de p < 0.05 foi adotado em todos os cálculos. Em nenhuma RCI foi identificado diferença estatística entre os lados direito e esquerdo do corpo. A diferença média entre os lados do corpo não excedeu 0.5 °C para todas as regiões. A média da temperatura dos homens foi significativamente maior em 14 das 20 áreas analisadas, sobretudo nas áreas mais distais como coxa, perna e mãos. O manual de procedimentos básicos para aplicação da termografia em repouso objetivou descrever os procedimentos que devem ser adotados para realização de coletas de temperatura da pele (TP) utilizando a técnica da termografia, de forma confiável, reprodutível e organizada, tendo em vista um uso rotineiro na prática profissional em ambiente esportivo, cujo objetivo principal é a detecção de lesões. O manual descreve os fatores que podem influenciar a TP e descreve os procedimentos antes, durante e depois da coleta de imagens termográficas. Em conclusão, a TP de homens e mulheres jovens possui uma simetria contralateral inferior a 0.5°C, além disso, a TP em homens possui valores maiores que as mulheres.