Educação Física
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Item Características da densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-26) Silva, Cristiane Fialho Ferreira da; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; http://lattes.cnpq.br/6261935404468266; Barra, Angela Aparecida; http://lattes.cnpq.br/3454320989734924Densidade mineral óssea (DMO) é característica importante e associada à resistência dos ossos contra risco de fraturas. Sabe-se, que com o envelhecimento e outros fatores associados ocorre perda acelerada dessa, com predisposição às fraturas mesmo a pequenos esforços. Como mulheres na pós-menopausa são as que mais apresentam riscos, muitos são os estudos que tentam descrever os fatores que interferem na prevenção, melhor diagnóstico precoce da osteoporose e acompanhamento das mesmas. Dessa forma, a atividade física tem sido descrita como forma de otimizar a DMO, prevenindo sua deterioração e os exames de sangue como biomarcadores ósseos aparecem como forma de rastreio de indivíduos em risco. Contudo existem muitas controvérsias em relação à influência do nível de atividade física na DMO e o uso desses biomarcadores ósseos na avaliação da DMO. O objetivo geral dessa dissertação foi verificar os fatores que influenciam a DMO e a correlação da densitometria óssea com parâmetros de nível de atividade física e níveis plasmáticos da fração carboxi-terminal do colágeno tipo I (CTX) em mulheres na pós-menopausa. xiOs objetivos específicos foram determinar os principais fatores que estão relacionados com a DMO medida pela densitometria por absorção de dupla energia de raios-x (DXA), verificar a correlação do nível de atividade física, história pregressa de prática de exercícios e força muscular com a DMO, além de observar correlação da DMO medida com o DXA com os valores do biomarcador ósseo CTX. No primeiro estudo foi avaliada a presença de fatores de riscos para DMO diminuída em mulheres na pós-menopausa, correlacionando os mesmos com a DMO da coluna lombar e fêmur direito medidas pelo DXA. Foram avaliadas 62 mulheres na pós-menopausa, saudáveis, com média de idade de 56,82 ± 4,02 anos, quanto à presença de fatores de risco para osteoporose e nível de atividade física pelo International Physical Activity Questionnarie (IPAQ), forma longa. Foi realizada densitometria de coluna lombar e fêmur proximal, formando-se dois grupos: DMO normal e DMO diminuída. Constatou-se neste estudo que o Índice de Massa Corporal (IMC), idade, peso, história familiar de osteoporose, raça e tempo de menopausa foram os principais fatores determinantes da DMO em mulheres na pós-menopausa. O segundo estudo objetivou verificar a relação dos testes de força, história pregressa de atividade física e nível de atividade física habitual, avaliado pelo pedômetro, com a DMO em alguns sítios ósseos em mulheres na pós-menopausa. A DMO foi medida pelo DXA nos sítios ósseos da coluna lombar (L1-L4), fêmur e antebraços na mesma amostra do primeiro estudo. Foi aplicado Questionário de Histórico de Atividade Física – Bone Loading History Questionnaire (BLHQ) modificado - e, realizada contagem diária de passos (pedômetro). A força muscular foi medida pelos testes de dinamometria de mãos, 30 segundos de bíceps bilateral e teste de sentar e levantar da cadeira em 30 segundos. Realizou-se registro alimentar de 3 dias para mensuração da ingestão diária de cálcio e vitamina D. Foram observadas várias correlações positivas e significativas entre a densitometria e a força muscular, porém em baixa magnitude (r<0,50). E, o achado mais importante do estudo foi o risco de 5,5 vezes maior de mulheres que não praticaram atividade física na fase da adolescência até a idade adulta de apresentarem diminuição da DMO. O terceiro estudo buscou avaliar a correlação dos valores de DXA e CTX, e, também, com nível habitual de atividade física, xiihistórico de atividade física e testes de força em mulheres na pós- menopausa. A mesma amostra de mulheres foi avaliada quanto ao nível de atividade física habitual (pedômetro), questionário IPAQ – forma longa - e Questionário de Histórico de Atividade Física, além de testes de força muscular. Foi realizada densitometria corporal total, de coluna lombar, fêmur e antebraços bilateralmente, mensuração de marcador ósseo CTX sanguíneo, cálcio iônico, fósforo e PTH. Dentre os dois grupos: controle com DMO normal e grupo com DMO diminuída não houve diferenças estatisticamente significativas para testes de força, nível de atividade física habitual, histórico de atividade física e força muscular em relação ao CTX, porém foi demonstrada dependência do CTX em relação aos valores de DXA total e da coluna lombar, ocorrendo baixa DMO quando o CTX estava entre moderado e alto. Isso pode indicar que esse biomarcador talvez possa ser utilizado como forma de triagem de indivíduos com risco de baixa DMO e risco aumentado para fraturas, podendo ser uma alternativa de exame de sangue de rotina anterior ao exame de DXA.Item Influência do índice glicêmico da refeição pré-exercício sobre a glicemia e parâmetros cardiometabólicos durante exercício aeróbico matinal(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-08) Faria, Valéria Cristina de; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; http://lattes.cnpq.br/8353188694743405; Pereira, Danielle Aparecida Gomes; http://lattes.cnpq.br/4666417473315827A literatura estabelece que uma alimentação realizada com três horas prévias ao exercício é recomendada para fornecer energia, produzir um adequado esvaziamento gástrico e manter níveis normoglicêmicos durante a atividade (Ribeiro et al., 2005), assim como adotando duas horas prévias (Chen et al., 2009; Wong et al., 2009). Porém, para a prática física matinal essa conduta não reflete a realidade, já que o tempo prévio se torna restrito devido ao período de sono, o que pode levar o praticante a se exercitar em jejum ou se alimentar muito próximo à atividade, estando em ambas às situações sujeito a um quadro de hipoglicemia. O objetivo geral desta dissertação foi acompanhar e avaliar a resposta glicêmica 30 minutos antes e durante uma atividade em cicloergômetro com 1 hora de duração, após três procedimentos nutricionais de café da manhã : a) alto índice glicêmico (AIG); b) baixo índice glicêmico (BIG); c) em estado de jejum, administrando dois tipos de hidratação: água e bebida carboidratada com concentração de 60 g/L. Os objetivos específicos foram monitorar e avaliar o comportamento dos gases sanguíneos antes e durante o exercício físico, estabelecer correlações de possíveis mudanças desses com os parâmetros cardiorrespiratórios, avaliar a oxidação de substratos durante exercício, analisar hematócrito, hemoglobina, cálcio, sódio, potássio, lactato e avaliar o balanço hídrico. No primeiro estudo foi realizada uma consulta na base de dados PubMed, utilizando os descritores: aerobic exercise, glicemic index e glycemia, de forma combinada. Foram adotados como critérios de inclusão, artigos originais, publicados em inglês nos últimos cinco anos e realizados com humanos, e como critério de exclusão, amostra não saudável e exercício sem predominância aeróbica. Foram selecionados 11 artigos, os quais variavam quanto ao sexo da amostra e seu condicionamento, o tipo de exercício selecionado, assim como sua duração e intensidade, o valor de IG adotado, e o tempo prévio de ingestão alimentar de 15 minutos a três horas. De acordo com os resultados, alimentos de baixo índice glicêmico causam menor alteração glicêmica pós-prandial o que pode acarretar em um comportamento mais estável ao longo do exercício, tornando-se uma estratégia nutricional mais conservadora para a população em geral, além disso, deve-se destacar que uma refeição oferecida entre 15 e 45 minutos antes do início do exercício pode não ser o mais indicado, devido ao pico de ação da insulina ocorrer normalmente nesse período, o que somado à ação da contração muscular poderia desencadear um quadro de hipoglicemia de rebote. Nenhum dos estudos relacionados na revisão abordou esse tempo prévio. No segundo estudo 12 homens saudáveis e fisicamente ativos realizaram quatro testes experimentais, sendo dois com refeições pré-exercício, de AIG e BIG, e dois realizados em estado de jejum diferenciados pela hidratação, água (H2O) e bebida carboidratada (CHO). Cada teste consistiu de um período de repouso pré-exercício de 30 minutos, seguido por 60 minutos de cicloergômetro com carga contínua equivalente a 60% do consumo máximo de oxigênio extrapolado (VO2MaxExt). Durante o exercício os participantes eram hidratados a cada 15 minutos, sendo 3mL por kg de peso corporal. Não houve diferença na oxidação de substratos, observou-se uma menor alteração glicêmica pós-prandial causada pela refeição de BIG, porém, não significativa, e uma elevação dos níveis de potássio no final do exercício após a refeição de BIG, sendo significativa em relação ao jejum CHO. Além disso, houve uma manutenção da glicemia em níveis estáveis e mais altos durante o exercício em relação aos demais no procedimento de jejum CHO. O desenho experimental do terceiro estudo foi o mesmo descrito no trabalho anterior, sendo, porém, realizada coleta de amostras sanguíneas para análise de lactato, pH, PCO2, PO2, TCO2, HCO3, BE e SO2em jejum, imediatamente antes do consumo do café da manhã , assim como 15 e 30 minutos após seu consumo. Durante o exercício, foram obtidas amostras em intervalos de 20 minutos até o final dos 60 minutos de exercício, assim como os parâmetros cardiorrespiratórios. Os resultados demonstraram que os quatro procedimentos experimentais foram capazes de manter os parâmetros cardiorrespiratórios e hemogasométricos dos participantes, o que provavelmente ocorreu devido à manutenção do estado de hidratação. Dessa forma, diante das evidências científicas apontadas no primeiro estudo de que alimentos de BIG causam menor alteração glicêmica pós-prandial, esta parece ser uma estratégia nutricional mais conservadora para a população em geral. Este fato foi comprovado no segundo trabalho e reforçado pelo terceiro, pois independente do procedimento nutricional adotado em conjunto com uma hidratação de 3 mL/kg de peso corporal a cada 15 minutos, não houve alterações nos parâmetros cardiorrespiratórios e gases sanguíneos. Além disso, quando realizado em jejum, a hidratação com bebida carboidratada parece minimizar o risco hipoglicêmico advindo desse estado.