Educação Física
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Item Características das sparks espontâneas de Ca2+ em cardiomiócitos de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao treinamento e ao destreinamento físico.(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-16) Quintão Júnior, Judson Fonseca; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Felix, Leonardo Bonato; http://lattes.cnpq.br/3019426714283734; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/1714153512022329; Cruz, Jader dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2743748135395821O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos do treinamento e do destreinamento físicos sobre as características das sparks espontâneas de Ca2+, em cardiomiócitos de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Ratos SHR e Wistar normotensos com 16 semanas de idade, peso inicial de 357,5±4,0g (SHR) e 385,2±6,6g (Wistar), foram separados aleatoriamente em 8 grupos: hipertenso sedentário (HS); hipertenso treinado (HT); normotenso sedentário (NS); normotenso treinado (NT); hipertenso sedentário por 12 semanas (HSD); hipertenso destreinado (HD); normotenso sedentário por 12 semanas (NSD); normotenso destreinado (ND). Os animais dos grupos (HT, NT, HD e ND) foram submetidos a um programa de treinamento de corrida, 5 dias por semana, 1h por dia, numa intensidade de 60-70% da velocidade máxima de corrida, durante 8 semanas. Os animais dos grupos HD e ND permaneceram sem exercícios físicos por 4 semanas após a 8ª semana de treinamento. Após a eutanásia, cardiomiócitos das regiões do sub epicárdio (EPI) e do sub endocárdio (END) do ventrículo esquerdo e do ventrículo direito (VD) foram isolados por dispersão enzimática. As medidas das sparks foram feitas por meio de um microscópio confocal. As análises da amplitude, frequência, FWHM, FDHM, Tpico, Imax e τ das sparks foram feitas por meio do programa SparkMaster. Para as análises estatísticas foram usados os testes Kolmogorov-Smirnov, Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis e ANOVA two-way com teste post-hoc de Tukey. O nível de significância adotado foi de até 5%. Os resultados mostraram que a hipertensão aumentou a frequência e reduziu a amplitude, a FWHM, a FDHM nas regiões EPI e VD, a largura e duração total nos cardiomiócitos EPI e do VD, o Tpico nas células EPI e nas do VD, a Imax e a τ das sparks nas células EPI e do VD no grupo HS (p<0,05). A hipertensão reduziu a frequência das sparks nas células EPI e do VD e aumentou a frequência nas células END. A hipertensão também aumentou a amplitude, a FWHM, a FDHM, a largura e duração total, o Tpico, a Imax e a τ das sparks no grupo HSD (p<0,05). O treinamento físico reduziu a frequência das sparks nas células END e EPI dos ratos normotensos (p<0,05) e o destreinamento reverteu estas alterações (p<0,05). O treinamento físico reduziu a frequência das sparks nas células END e do VD dos ratos hipertensos (p<0,05) e o destreinamento não reverteu estas alterações (p<0,05). O treinamento físico aumentou a amplitude das sparks nas células END e do VD e reduziu nos cardiomiócitos EPI dos ratos normotensos e hipertensos (p<0,05) e o destreinamento não reverteu estas adaptações (p<0,05). O treinamento físico aumentou a FWHM, a FDHM, a largura e duração total, o Tpico, a τ e reduziu a Imax, nos cardiomiócitos dos ratos normotensos (p<0,05). O destreinamento não reverteu as alterações promovidas pelo treinamento físico na FWHM e na FDHM das células END e do VD, na largura total nas células END e do VD, na duração total nas células END, no Tpico nas células END e no VD, na Imax e na τ dos ratos normotensos (p<0,05). O treinamento físico aumentou a FWHM, a FDHM, a largura e duração total, o Tpico, a Imax e a τ nas células END e do VD, e reduziu a Imax nas células EPI dos ratos hipertensos (p<0,05). O destreinamento não reverteu as alterações promovidas pelo treinamento físico na FWHM e FDHM nas células END e EPI, na largura e duração total e no Tpico nas células END e EPI, na Imax nas células END e do VD e na τ dos ratos hipertensos (p<0,05). Em relação às diferenças regionais, cardiomiócitos END apresentaram maior frequência das sparks (grupos HS, HSD e HD), amplitude (grupos NT e HT), largura e duração (grupo HT) e Imax (grupos NS, NT e HT), em relação aos EPI do ventrículo esquerdo (p<0,05). Contrário a isto, observaram-se valores menores para a amplitude (grupos NS, NSD, ND, HSD e HD), a largura total (grupos NS, NT e NSD), a FDHM (grupos NS e NT), a duração total das sparks (grupos NS, NT e HT), o Tpico (grupos NS e HSD), a τ (grupos NS, NT e HSD) e a Imax (grupos NSD, ND, HSD e HD) nas células END, em relação às EPI. Conclui-se que: a) o treinamento físico atenuou os efeitos deletérios da hipertensão sobre as características das sparks espontâneas de Ca2+ nos ratos SHR; b) o destreinamento por 4 semanas não reverteu todos os efeitos promovidos pelo treinamento físico nas características das sparks espontâneas de Ca2+ e c) as características das sparks espontâneas de Ca2+ acontecem de forma distinta entre as células das regiões END e EPI do ventrículo esquerdo.Item Efeitos do treinamento físico sobre as propriedades morfológicas e mecânicas em cardiomiócitos de camundongos knockout para os receptores β1- e β2-adrenérgicos(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-11) Rodrigues, Aurora Corrêa; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/0284871918432234; Beirão, Paulo Sérgio Lacerda; http://lattes.cnpq.br/0310911349229745; Silveira, Simonton de Andrade; http://lattes.cnpq.br/5827177105313046O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos do treinamento físico sobre as propriedades morfológicas e mecânicas de cardiomiócitos de camundongos knockout (KO) para receptores os β1- e β2 adrenérgicos. Camundongos C57BL/6J, KO para os receptores β1-adrenérgicos, FVB/N e KO para os receptores β2-adrenérgicos com 4 meses de idade, foram inicialmente separados aleatoriamente em 8 grupos: C57c, C57t, KO β1c, KO β1t, FVBc, FVBt, KO β2c e KO β2t. Os animais dos grupos treinados (C57t, KO β1t, FVBt, KO β2t) foram submetidos a um protocolo de treinamento aeróbico de 8 semanas, 5 dias por semana, 1hora por dia, com intensidade de 60% da velocidade máxima de corrida. 3 a 4 animais de cada grupo foram separados para a análise de contração celular com perfusão do agonista β-adrenérgico isoproterenol (ISO) [100nM]. Após a eutanásia, os cardiomiócitos do ventrículo esquerdo foram isolados por dispersão enzimática. O comprimento e a largura dos cardiomiócitos foram medidos utilizando um sistema de captação de imagens e o volume celular foi calculado. As contrações celulares foram medidas através da técnica de alteração do comprimento dos cardiomiócitos, após estimulação elétrica a 1 Hz, em temperatura controlada à 37oC, usando-se um sistema de detecção de bordas. Os resultados mostraram que os camundongos KO β1 apresentaram menor comprimento celular comparados aos C57. O grupo KO β2t apresentou maior comprimento celular comparado ao grupo KO β2c. O protocolo de treinamento aumentou a amplitude de contração, a velocidade máxima de contração e a velocidade máxima de relaxamento dos cardiomiócitos dos animais KO β1t e KO β2t. O ISO não alterou a amplitude de contração, a velocidade máxima de contração e de relaxamento nos cardiomiócitos dos camundongos KO β1+ISO, já os animais KO β2+ISO apresentaram aumento nas mesmas propriedades mecânicas. Conclui-se que o protocolo de treinamento aeróbico: a) aumentou as propriedades mecânicas dos cardiomiócitos dos animais KO β1 e KO β2; b) aumentou o comprimento dos cardiomiócitos dos camundongos KO β2; c) associado ao ISO não alterou as propriedades mecânicas nos cardiomiócitos dos camundongos KO β1 e reduziu nos cardiomiócitos dos camundongos KO β2.Item Estudo da termorregulação em ratos espontaneamente hipertensos submetidos aos exercícios físicos progressivo e contínuo até a fadiga em ambiente quente(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-22) Campos, Helton Oliveira; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Leite, Laura Hora Rios; http://lattes.cnpq.br/3584360655053492; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/9943745239534290; Coimbra, Cãndido Celso; http://lattes.cnpq.br/2082598564827785A hipótese do presente estudo foi de que durante o exercício progressivo até a fadiga (EPF) e o exercício contínuo até a fadiga (ECF) em ambiente quente (AQ) os ratos espontaneamente hipertensos (SHR) apresentariam déficits termorregulatórios em relação aos seus controles normotensos. Assim, o objetivo do estudo foi estudar a termorregulação em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) submetidos aos EPF e ECF em AQ. Para isto foram medidas a temperatura corporal interna (Tint), a temperatura da pele da cauda (Tpele), o consumo de oxigênio (VO2) e o tempo total de exercício até a fadiga (TTE) em ratos Wistar (n=8) e SHR (n=8), durante quatro condições experimentais: (1) exercício progressivo até a fadiga em ambiente quente (EPF-AQ), (2) exercício progressivo até a fadiga em ambiente temperado (EPF-AT), (3) exercício contínuo até a fadiga em ambiente quente (ECF-AQ) e (4) exercício contínuo até a fadiga em ambiente temperado (ECF-AT). A temperatura da esteira para o ambiente temperado (AT) e o AQ foi fixada em 25 e 32°C, respectivamente. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para testar a normalidade dos dados. As diferenças entre os grupos foram analisadas utilizando ANOVA two-way, seguido do post-hoc de Tukey, quando necessário. Para avaliar os valores de Tint, Tpele e VO2 durante os experimentos em relação ao momento basal e de fadiga, foi utilizado o teste t de Student. Os dados são apresentados como média ± EPM. O nível de significância adotado foi de até 5%. No EPF, o grupo SHR-AT apresentou maior VO2 em relação ao grupo WIS-AT, em contrapartida o grupo SHR-AT também apresentou maior Tpele em relação ao grupo WIS-AT. Desta forma, ocorreu um equilíbrio térmico que acarretou em Tint semelhante entre os grupos no EPF. No ECF, o grupo SHR-AQ apresentou maior Tint em relação ao grupo WIS-AQ. Além disto, não houve diferenças na Tpele e no VO2 entre os grupos. Quando o exercício foi realizado em AQ o TTE foi reduzido em relação ao AT. A EM foi menor nos SHR em comparação aos WIS, tanto no AT quanto no AQ. Foi demonstrado que durante o EPF- AT os SHRs apresentaram maior produção e dissipação de calor nos momentos finais do exercício em relação aos seus controles, desta forma a Tint foi semelhante entre SHR e WIS. Durante o ECF-AQ os animais SHRs apresentaram um balanço térmico alterado, com Tint mais elevada que os seus controles 8 no momento final do exercício, apesar de apresentarem dissipação e produção de calor semelhante aos seus controles.Item Relação entre a modulação autonômica cardíaca e a temperatura interna durante hipertermia induzida por exercício físico e exposição passiva ao ambiente quente em ratos(Universidade Federal de Viçosa, 2014-04-30) Moura, Anselmo Gomes de; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/1181350246738672; Wanner, Samuel Penna; http://lattes.cnpq.br/9912121218443737; Mill, José Geraldo; http://lattes.cnpq.br/2497419234600362O objetivo deste estudo foi comparar as alterações na modulação autonômica cardíaca em duas situações experimentais: por hipertermia induzida pelo exercício físico e por exposição passiva ao ambiente quente. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Departamento de Medicina Veterinária da UFV (#08/2014). Oito ratos Wistar (328±6g, idade:13±1 sem) foram selecionados e familiarizados a correrem em uma esteira (15m/min) e permanecerem em uma caixa de acrílico (5 min/5 dias). Em seguida, foram submetidos ao teste progressivo até a fadiga (vel. Inicial:10m/min com incrementos de 1m/min a cada 3 min) em ambiente temperado (25°C) para medir a velocidade máxima de corrida (Vmáx). Após, foram submetidos ao implante de cateter arterial e de sensor de temperatura intraperitoneal (T ip). Em seguida, foram submetidos à hipertermia induzida por exercício físico (HE) à 80% da Vmáx e hipertemia passiva por exposição ao ambiente quente à 35oC (HP), de forma randomizada, com 48 horas de intervalo entre elas. As sessões consistiram em um período de repouso de 60 min seguido de elevação da T ip em 2oC, a partir do último valor registrado no repouso. A T ip, a temperatura da pele da cauda (Tcauda) e a pressão arterial pulsátil (PAP) foram medidas ao longo das sessões. A partir da PAP obteve- se a pressão arterial média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP), bem como as variabilidades da pressão arterial sistólica (VPAS), da frequência cardíaca (VFC) e da sensibilidade barorreflexa (SBR). A VPAS e VFC foram analisadas no domínio do tempo (média, desvio- padrão, variância e RMSSD) e no domínio da frequência, por meio das bandas espectrais de potência de muito baixa (MBF), baixa (BF) e alta frequência (AF), e da razão baixa/alta frequência (Razão BF/AF). Os dados dos parâmetros cardiovasculares, da VPAS, da VFC e da sensibilidade barorreflexa foram analisados em função da variação da Tip (∆Tip), para buscar uma relação dessas variáveis com a temperatura interna. Os dados com distribuição normal são apresentados como média ± EPM. Os dados com distribuição não normal são apresentados como mediana. O nível de significância foi α = 5%. A Tip (HE:39,29 ± 0,11 vs. HP:38,97 ± 0,26 oC, p>0,05) e o tempo para elevação da T ip em 2oC (HE:41,3 ± 9,8 vs. HP:35 ± 7,2 min, p>0,05) não diferiram entre as sessões. A T cauda foi maior na sessão HP comparada à HE (HP:38,49 ± 0,25 vs. HE:32,95 ± 0,46 oC, p<0,05). As sessões aumentaram a PAM (HE:124,89 vs. HP:128,27 mmHg, p>0,05), a PAS (HE:130,60 vs. HP:133,95 mmHg, p>0,05) e a PAD (HE:119,85 vs. HP:121,07 mmHg, p>0,05) de forma equivalente. Já a FC (HE:548,34 vs. HP:401,29 bpm, p<0,05) e o DP (HE:66303 vs. HP:49786 bpm.mmHg, p<0,05) foram maiores na HE comparada à HP. A VPAS e a VFC não apresentaram diferenças entre as sessões no domínio do tempo (p>0,05), contudo a sessão HE apresentou maiores valores de densidade espectral em comparação à HP em todas as bandas de frequência para VPAS (MBF- HE:11,10 ± 2,13 mmHg2 vs. HP:7,8 ± 2,07 mmHg2; p<0,05; BF- HE: 9,84 ± 2,35 vs. HP:4,54 ± 1,64 mmHg2; p<0,05; AF- HE:12,76 ± 3,17 vs. HP:1,02 ± 0,28 mmHg2; p<0,05); na BF da VFC (HE:20,84 ± 6,18 vs. HP: 6,96 ± 1,64 ms2; p<0,05) e na Razão BF/AF (HE:0,32 ± 0,08 vs. HP:0,16 ± 0,02 ms2; p<0,05). Não houveram diferenças entre as sessões na banda de MBF (HE:8,19 ± 2,12 vs. HP: 8,87 ± 1,97 ms2; p>0,05), AF da VFC (62,59 ± 9,3 ms2 vs. 40,02 ± 8,03 ms2; p>0,05). Os valores de SBR não diferiram entre os protocolos experimentais (HE: 2,87 ± 0,42 vs. HP 3,55 ± 0,62 ms.mmHg-1; p>0,05). Ao realizar as análises em função da ∆Tip, as diferenças entre os grupos permaneceram destacadas. Em conclusão, ambas as situações experimentais foram capazes de alterar a modulação autonômica cardíaca em ratos. Contudo, essa alteração foi mais pronunciada durante hipertermia induzida por exercício físico.Item Temperatura cerebral e ajustes termorregulatórios em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) submetidos ao exercício físico até a fadiga em ambiente quente(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-14) Drummond, Lucas Rios; Wanner, Samuel Penna; http://lattes.cnpq.br/9912121218443737; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/0166518477615276; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0; Moreira, Christiano Antônio Machado; http://lattes.cnpq.br/0231348776336434O objetivo desse estudo foi avaliar a temperatura cerebral e os ajustes termorregulatórios em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) durante o exercício físico nos ambientes temperado e quente. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da UFV (#58/2012). Dezenove ratos Wistar (383 ± 11 g, 120 ± 3 mmHg) e dezoito SHR (324 ± 6 g, 196 ± 4 mmHg) com 16 semanas de idade foram usados nos experimentos. Esses animais tiveram a pressão arterial medida por meio de pletismografia de cauda antes das sessões de exercício. Em seguida, os ratos foram submetidos ao implante de um sensor de temperatura abdominal e de uma cânula guia no córtex frontal direito (AP: +3 mm; ML: -3 mm, DV: -1.8 mm), que foi usada para inserção do termorresistor e medida da Tcer. Após a recuperação das cirurgias, os animais foram familiarizados a correr em uma esteira rolante (15m/min) por 5 minutos, por 5 dias consecutivos. Em seguida, os animais foram submetidos aos exercícios progressivo (velocidade inicial de 10m/min; o aumento da velocidade foi de 1m/min a cada 3 minutos) ou constante (60% da velocidade máxima durante todo exercício) até a fadiga no ambiente temperado (25 oC) e quente (32 oC). As temperaturas cerebral (Tcer), abdominal (Tabd), e da pele da cauda (Tpele) foram medidas a cada minuto durante toda sessão de exercício. Os dados referentes a temperatura corporal foram analisados usando ANOVA two- way com parcelas subdivididas e apresentadas como média ± EPM (α=5%). Durante o exercício progressivo no ambiente temperado, o grupo SHR apresentou maior Tcer comparado ao grupo Controle do 15o minuto até a fadiga, maior Tabd do 13o minuto até a fadiga e menor Tpele entre o 12o e 27o minuto. No ambiente quente, o grupo SHR apresentou maior Tcer comparado ao grupo Controle entre o 7o e 14o minuto e na fadiga e maior Tabd do 10o minuto até a fadiga. Durante o exercício constante no ambiente temperado, o grupo SHR apresentou maior Tcer comparado ao grupo Controle entre o 13o e 35o minuto, maior Tabd entre o 19o e 52o minuto e menor Tpele entre o 4o e 16o minuto. No ambiente quente, o grupo SHR apresentou maior Tcer comparado ao grupo Controle entre o 11o e 24o minuto e maior Tabd entre o 9o e o 36o minuto. Além disso, os SHRs apresentaram menor desempenho físico durante o exercício progressivo e constante em ambos ambientes. Em conclusão, os animais hipertensos apresentam um aumento exacerbado das temperaturas cerebral e abdominal durante o exercício físico nos ambientes temperado e quente.