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Item Estrutura fitossocióloga de um trecho de vegetação arbórea no parque estadual do rio doce - Minas Gerais , Brasil(Acta Botanica Brasilica, 2002-10) Lopes, Waldomiro de Paula; Silva, Alexandre Francisco da; Souza, Agostinho Lopes de; Meira Neto, João Augusto AlvesO presente trabalho teve como objetivo estudar a estrutura de um estande de Floresta Estacional Semidecidual Submontana no Parque Estadual do Rio Doce (19o29'-19o48'S e 42o28'-42o38'W). Os indivíduos de porte arbóreo foram amostrados pelo método de quadrantes. Adotaram-se dois procedimentos distintos, dos quais um com inclusão dos indivíduos mortos e em outro não. Foram alocados 200 pontos amostrais, dispostos em 20 linhas paralelas, ao longo de uma encosta. Foram encontradas 143 espécies, pertencentes a 109 gêneros reconhecidos e 38 famílias botânicas. A análise fitossociológica demonstrou predominância das espécies Bixa arborea, Guatteria schomburgkiana, Joannesia princeps, Aparisthmium cordatum, Pseudopiptadenia contorta e Carpotroche brasiliensis. O tamanho das populações e sua distribuição pelo ambiente foram os fatores decisivos para o destaque apresentado por essas espécies, com exceção de P. contorta, que esteve representada por poucos indivíduos, contudo de grandes dimensões. As distribuições diamétricas e de alturas evidenciaram poucos indivíduos de grande porte, fato que aliado ao histórico do local, que registra um incêndio em 1967, e à baixa ocorrência de espécies associadas a ambientes climácicos, sugere que o trecho de floresta estudado encontra-se em estádio médio de sucessão secundária.Item Análise da estrutura de uma comunidade lenhosa em área de cerrado sensu stricto no município de Senador Modestino Gonçalves, norte de Minas Gerais, Brasil(Revista Árvore, 2006-08-20) Neri, Andreza Viana; Meira Neto, João Augusto Alves; Silva, Alexandre Francisco da; Martins, Sebastião Venâncio; Batista, Márcio LuizCom a finalidade de conhecer a estrutura de uma comunidade arbórea de uma área de Cerrado, fez-se um estudo fitossociológico no Município de Senador Modestino Gonçalves. Para tal foram delimitadas 30 parcelas de 10 x 20m para levantamento dos dados, utilizando-se como critério de inclusão os indivíduos com circunferência do tronco à altura do solo (CAS) = 10 cm. Foram encontradas 91 espécies de 38 famílias. As espécies que se destacaram como as mais importantes foram Qualea grandiflora, Eriotheca pubescens, Caryocar brasiliense, Byrsonima coccolobaefolia, Myrsine guianensis, Qualea parviflora, Dalbergia miscolobium, Stryphnodendron adstringens, Plathymenia reticulata e Lafoensia pacari. Essas 10 espécies representaram 49,32% do VI e 51,26% dos indivíduos amostrados. A área não apresentou espécie com dominância marcante, como mostrou o valor de equabilidade (J'= 0,80). Além de se destacar pela riqueza, o cerrado estudado destacou-se também pelos altos valores de densidade (6.476,67 ind/ha), de área basal (28,93 m2/ha) e pelo alto índice de diversidade (H'=3,61).Item Parâmetros fitossociológicos de um cerrado no parque nacional da serra do Cipó, MG(Revista Árvore, 2002-11-06) Meira Neto, João Augusto Alves; Saporetti Júnior, Amilcar WalterA riqueza de espécies e os fatores determinantes da ocorrência da vegetação de cerrado há muito têm despertado o interesse de pesquisadores. Muitos cerrados protegidos em unidades de conservação ainda não foram investigados florística e estruturalmente. Neste trabalho foi realizado um levantamento florístico e fitossociológico no Parque Nacional da Serra do Cipó (19o22'01''S e 43o37'10''W). Foram instaladas 12 parcelas de 150 m2 e foram amostrados todos os indíviduos lenhosos com circunferência do caule à altura do solo maior ou igual a 10 cm. Foram relacionadas 44 espécies de 37 gêneros e 30 famílias. Entre estas, Leguminosae Caesalpinioideae, Leguminosae Mimosoideae e Guttiferae, com três espécies cada, foram as mais ricas. As espécies mais importantes (VI) foram Hymenaea stigonocarpa, Allagoptera campestris, Diospyros hispida, Rapanea guianensis e Piptocarpha rotundifolia.Item Origem, sucessão e estrutura de uma floresta de galeria periodicamente alagada em Viçosa-MG(Revista Árvore, 2003-09-09) Meira Neto, João Augusto Alves; Rêgo, Maílson Monteiro do; Coelho, Danilo José da Silva; Ribeiro, Francisco GlicérioO estudo das estruturas fitossociológicas e de tamanhos em fragmentos florestais secundários permite inferências a respeito da composição e das estruturas originais do início da sucessão secundária. Em se tratando de matas de galeria ou ciliares, a importância desses estudos aumenta com a crescente pressão causada por impactos em cursos d'água e suas margens, especialmente as construções de barragens para hidrelétricas. Com este trabalho objetivou-se descrever a estrutura de uma mata de galeria secundária e, a partir desta, identificar uma população de espécie arbórea que participou do início do processo sucessional nessa floresta. Em seguida, com esses dados, objetivou-se estudar a estrutura genética e levantar dados sobre a biologia dessa espécie, que provavelmente iniciou o processo sucessional. Foi realizado um censo de todas as árvores que apresentassem circunferência do caule a 1,3 m do solo maior ou igual a 10 cm. Das 48 espécies de árvores incluídas, 87,5% são endozoocóricas e 12,5 anemocóricas. Das anemocóricas, as com menores diásporos apresentaram maior densidade nessa floresta, que está isolada das outras por pastagens. A mata de galeria em questão apresentou como espécies mais importantes (VI) ovata, Erythrina falcata e Euterpe edulis. Espécies de Ficus do subgênero Urostigma apresentaram grande biomassa, apesar da baixa densidade. Erythrina falcata foi considerada uma das espécies de maior importância, provavelmente associada às espécies de Ficus, no início da sucessão secundária, pela estrutura de diâmetros de caule por ela apresentada. Em Erythrina falcata foram analisados os sistemas isoenzimáticos de Isocitrato Desidrogenase, Peroxidase, Fosfogluco Mutase e Xiquimato Desidrogenase por meio de zimogramas. A população dos 27 indivíduos de Erythrina falcata mostrou-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg e com relativa alta diversidade alélica. A população de Erythrina falcata mostrou possuir condições biológicas e ecológicas para iniciar a sucessão secundária. A alta diversidade genética da população de Erythrina falcata pode ter sido um dos fatores determinantes do sucesso de colonização da área. A associação de Erythrina falcata com figueiras pode ter sido determinante no sucesso desse processo em seu início, e a associação inicial deve ter funcionado como sistema de baixa diversidade de espécies, comparável a outras florestas alagadas do Sudeste brasileiro.Item Composição florística, espectro biológico e fitofisionomia da vegetação de muçununga nos municípios de Caravelas e Mucuri, Bahia(Revista Árvore, 2004-11-25) Meira Neto, João Augusto Alves; Souza, Agostinho Lopes de; Lana, Jacinto Moreira de; Valente, Gilmar EdilbertoA pouco conhecida vegetação de muçununga ocorre em Florestas Ombrófilas Densas de Terras Baixas no norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, em locais de solo arenoso, úmido e fofo. Este trabalho teve como objetivo realizar estudos florísticos e fitofisionômicos para uma avaliação de como interferências antrópicas influenciaram a composição e a estrutura das muçunungas de Caravelas (17º41'13''S e 39º28'24''W) e Mucuri (18º10'29''S e 39º53'25''W), no Estado da Bahia. Foram realizadas incursões na vegetação para coletas botânicas e construção do espectro biológico. Foram feitos perfis em quatro diferentes estratos, em ambas as muçunungas. Na muçununga de Caravelas foram relacionadas 67 espécies de 32 famílias e na de Mucuri, 53 espécies de 31 famílias. Na listagem florística ficou evidenciada a maior riqueza da muçununga de Caravelas. Nos perfis é possível perceber maior equabilidade na distribuição dos indivíduos entre as espécies da muçununga de Caravelas que entre as espécies de Mucuri. Os impactos originários da atividade humana favoreceram as formas de vida hemicriptofítica e as lianas na muçununga de Mucuri. As espécies Baccharis trimera, Blechnum serrulatum, Imperata brasiliensis e Pteridium aquilinum são indicadoras dos impactos de passagem de fogo e pastejo bovino. Os impactos antrópicos nas muçunungas foram os principais responsáveis pela diminuição da biodiversidade nesse tipo de vegetação.