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Item Aspectos morfofisiológicos das cultivares de cafeeiro Catuaí-Vermelho e Conilon(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2001-03) Carvalho, Luciana Marques de; Silva, Eldo Antônio Monteiro da; Azevedo, Aristéa Alves; Mosquim, Paulo Roberto; Cecon, Paulo RobertoO objetivo deste trabalho foi comparar cafeeiros das espécies Coffea arabica L. cv. Catuaí- Vermelho e C. canephora Pierre cv. Conilon quanto à fotossíntese líquida e a aspectos da anatomia foliar a esta relacionados. Verificaram-se taxas fotossintética líquida, transpiratória e de condutância estomática maiores em plantas de C. canephora. As plantas de C. arabica apresentaram menor eficiência do sistema "antena", e folhas menores, porém mais espessas. As duas espécies diferiram, ainda, quanto ao tipo, dimensões e número dos estômatos presentes na epiderme foliar: paracíticos em C. arabica e actinocíticos em C. canephora, e maiores, mas em menor número, em C. arabica.Item Efeitos fitotóxicos do fluoreto na morfoanatomia foliar de Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf e Brachiaria decumbens Stapf (Poaceae)(Acta Botanica Brasilica, 2009-12) Pita-Barbosa, Alice; Sant'Anna-Santos, Bruno Francisco; Silva, Kellen Lagares Ferreira; Azevedo, Aristéa Alves; Rocha, Diego IsmaelVisando avaliar os efeitos do fluoreto sobre capim-braquiária, plantas de Brachiaria brizantha e B. decumbens foram submetidas a nevoeiros simulados com fluoreto (10 µg ml-1). Amostras foliares de porções aparentemente sadias foram coletadas 24 horas após a última exposição para análises microscópicas. Folhas, raízes e rizomas foram submetidos à quantificação do teor de fluoreto. As folhas apresentaram necroses pequenas e esparsas. Somente as folhas acumularam fluoreto, apresentando teores 4,4 e 5,2 vezes maiores que no tratamento controle, em B. brizantha e B. decumbens, respectivamente, não havendo diferença no potencial acumulador das duas espécies. As principais alterações micromorfológicas observadas foram lesões próximas aos tricomas, sugerindo que estes sejam as vias preferenciais de entrada do poluente nas plantas. Porções foliares, visualmente sadias, de ambas as espécies apresentaram danos microscópicos antes do surgimento de sintomas, havendo perda da turgidez das células buliformes em B. brizantha e de todos os tecidos em B. decumbens. Alterações micromorfométricas foram observadas somente em B. decumbens, indicando sua maior sensibilidade ao fluoreto, em comparação com B. brizantha. A realização de experimentos de longa duração será fundamental para elucidar o potencial bioacumulador de B. brizantha.Item Anatomia foliar como subsídio à taxonomia de Hippocrateoideae (Celastraceae) no Sudeste do Brasil(Acta Botanica Brasilica, 2005-10) Gomes, Sandra Maria Alvarenga; Silva, Eldo Antônio Monteiro da; Lombardi, Julio Antonio; Azevedo, Aristéa Alves; Vale, Fernando Henrique Aguiar(Anatomia foliar como subsídio à taxonomia de Hippocrateoideae (Celastraceae) no Sudeste do Brasil). A anatomia foliar de treze espécies pertencentes a nove gêneros da subfamília Hippocrateoideae (Celastraceae) foi estudada visando a seleção de caracteres anatômicos para subsidiar a taxonomia dos gêneros e espécies. As espécies estudadas foram: Anthodon decussatum Ruiz & Pav., Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C. Sm., Cheiloclinium serratum (Cambess.) A.C. Sm., Cuervea crenulata Mennega, Elachyptera micrantha (Cambess.) A.C. Sm., Hippocratea volubilis L., Peritassa flaviflora A.C. Sm., Peritassa mexiae A.C.Sm., Pristimera nervosa (Miers) A.C. Sm., Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G. Don, Tontelea fluminensis (Peyr.) A.C. Sm., Tontelea leptophylla A.C. Sm. e Tontelea miersii (Peyr.) A.C. Sm. Os caracteres anatômicos selecionados como diagnósticos para a taxonomia dos diferentes gêneros e espécies são: o tipo de esclereíde presente no pecíolo ou na lâmina foliar, o tipo de estômato, a conformação do sistema vascular do pecíolo, a sinuosidade das paredes anticlinais das células epidérmicas, a presença de hipoderme, a ocorrência de laticíferos, dentre outros.Item Ação do flúor dissolvido em chuva simulada sobre a estrutura foliar de Panicum maximum jacq. ( colonião) e Chloris gayana kunth. ( capim- rhodes)- Poaceae(Acta Botanica Brasilica, 2002-10) Chaves, Alba Lucilvânia Fonseca; Silva, Eldo Antônio Monteiro da; Azevedo, Aristéa Alves; Cano, Marco Antonio Oliva; Matsuoka, KiyoshiPanicum maximum e Chloris gayana foram submetidas à chuvas simuladas com soluções de fluoreto de potássio (15mg ml-1) com objetivo de identificar as injúrias causadas pelo flúor (F-), como poluente atmosférico, na estrutura da lâmina foliar e fornecer subsídios para a seleção de características diagnósticas a serem utilizadas na bioindicação. Os principais sintomas foram clorose e necrose, principalmente no ápice e margens das lâminas. Nos cortes transversais, quatro tipos de alterações causadas pelo flúor são relacionadas: redução do número, tamanho e arranjo dos cloroplastos; necrose dos tecidos principalmente nas margens das folhas; erosões na superfície da folha e hipertrofia das células. Em C. gayana, no entanto, não foram observadas as alterações nos cloroplastos e os outros sintomas foram bem mais discretos que em P. maximum. A ocorrência de compostos fenólicos foi registrada pela coloração com fucsina em todas as regiões da lâmina onde foram observadas lesões. Ao microscópio eletrônico de varredura foi observado o achatamento e formação de concavidades nas paredes externas das células. Este experimento confirma a maior sensibilidade de P. maximum ao flúor e revela algumas características anatômicas de C. gayana que, entre outros fatores, podem estar contribuindo para a maior resistência desta espécie a este poluente.Item Estratégias anatômicas foliares de treze espécies de Orchidaceae ocorrentes em um campo de altitude no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB) - MG, Brasil(Acta Botanica Brasilica, 2006-07) Meira, Renata Maria Strozi Alves; Azevedo, Aristéa Alves; Euclydes, Rosane Maria de Aguiar; Silva, Ivone Vieira daO estudo objetivou caracterizar, anatomicamente, as folhas de Orchidaceae ocorrentes em um campo de altitude (PESB), identificando caracteres anatômicos úteis na interpretação das estratégias adaptativas. As treze espécies estudadas vivem em condições ambientais extremas tendo sido estudados apenas indivíduos terrestres, exceto Pleurothallis teres Lindl. espécie exclusivamente rupícola. Avaliando os caracteres anatômicos adaptativos, dois grupos podem ser distinguidos, os das espécies perenes (Epidendrum secundum Jacq., Epidendrum xanthinum Lindl., Oncidium barbaceniae Lindl., Oncidium blancheti Rchb. F., Pleurothallis prolifera Lindl., Pleurothallis teres Lindl., Zygopetalum brackypetalum Lindl. e Zygopetalum mackaii Hook.) e os das espécies com redução das partes aéreas no período seco (Cleistes gracilis Schdl., Habenaria hydrophila Barb. Rodr., Habenaria janeirensis Kraenzl, Habenaria macronectar Hoehne e Prescottia montana Barb. Rodr.). As espécies perenes apresentam caracteres xeromórficos: folhas coriáceas ou coriáceas suculentas, cutícula espessa e estriada, hipoderme, grupos de fibras esparsas no mesofilo homogêneo, parênquima aqüífero com espessamento em barras ou espiralados nas paredes, idioblastos de ráfides e feixes vasculares colaterais circundados e com calotas de fibras. Nas espécies com redução das partes aéreas ocorrem investimentos diferenciados e os caracteres xeromórficos não são acentuados. As folhas são delgadas, com células epidérmicas adaxiais altas sendo a cutícula delgada geralmente desprovida de estriamentos e a presença de idioblastos de ráfides freqüentes no mesofilo. Não ocorre hipoderme e os feixes vasculares são reduzidos e sem associações com fibras.Item Cleistogamia em Ruellia menthoides (Nees) Hiern e R. brevifolia (Pohl) C. Ezcurra (Acanthaceae) em fragmento florestal do Sudeste brasileiro(Acta Botanica Brasilica, 2005-07) Lima, Natália A. de Souza; Vieira, Milene Faria; Carvalho-Okano, Rita Maria de; Azevedo, Aristéa AlvesSão abordados a morfologia e a biologia floral de Ruellia menthoides (Nees) Hiern e R. brevifolia (Pohl) C. Ezcurra, na Reserva Florestal Mata do Paraíso, remanescente de Floresta Atlântica, em Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil. Ruellia menthoides e R. brevifolia são espécies cleistógamas, ou seja, apresentam dimorfismo floral, produzindo flores casmógamas normais (CA) e cleistógamas (CL). Além disso, formas intermediárias entre esses tipos florais (flores casmógamas reduzidas e semicleistógamas) também são observadas. Em R. menthoides a cleistogamia é inédita, ampliando o número de espécies desse gênero com esse mecanismo reprodutivo. A alogamia, nessas espécies, é favorecida pela produção de flores CA hercogâmicas, especialmente em R. menthoides, e pela dicogamia parcial. A floração de ambas as espécies ocorreu durante todo o ano. Houve pequena sobreposição do período de produção dos dois tipos florais em R. menthoides e ampla sobreposição em R. brevifolia. Em R. menthoides, o início da produção de flores CL coincidiu com o período de transição da estação úmida para a seca, e em R. brevifolia, a produção desse tipo floral ocorreu principalmente na estação seca. A complexidade taxonômica de Ruellia parece estar relacionada à escassez de informações sobre a biologia reprodutiva de suas espécies, que é agravada com o polimorfismo floral das espécies cleistógamas.Item Morfo-anatomia comparada de espécies da subtribo Coutoubeinae (Chironieae - Gentianaceae)(Acta Botanica Brasilica, 2009-12) Delgado, Marina Neves; Azevedo, Aristéa Alves; Valente, Gilmar Edilberto; Kasuya, Maria Catarina MegumiO objetivo do trabalho é caracterizar a morfo-anatomia do corpo vegetativo de Deianira erubescens, Deianira pallescens, Deianira nervosa, Deianira chiquitana e Schultesia gracilis, visando fornecer subsídios à taxonomia e compreender algumas estratégias adaptativas. Coletaram-se amostras de indivíduos de Deianira no cerrado e de Schultesia no campo rupestre, MG. O material foi processado para observações em microscopia de luz. D. erubescens e D. pallescens apresentam folhas em rosetas e opostas cruzadas, concrescidas na base, ao longo do caule; D. chiquitana apresenta folhas concrescidas na base apenas na região proximal do caule e folhas opostas cruzadas livres; D. nervosa e S. gracilis apresentam folhas opostas cruzadas livres. No gênero Deianira são observadas raízes com crescimento secundário, sendo não usual em D. erubescens e D. nervosa e micorrizas arbusculares (MAs) do tipo Arum, exceto em D. nervosa; caule fistuloso em D. pallecens; folhas anfiestomáticas e mesofilo homogêneo, exceto em D. nervosa na qual são observadas folhas hipoestomáticas e mesofilo dorsiventral. S. gracilis apresenta raízes com aerênquima e MAs do tipo Paris; caule prismático, alado, fistuloso e folhas hipoestomáticas com mesofilo homogêneo. Caracteres anatômicos podem ser utilizados para distinção das espécies e podem contribuir para compreender estratégias adaptativas ao cerrado e campo rupestre.Item Anatomy of the floral, bract, and foliar nectaries of Triumfetta semitriloba (Tiliaceae)(Canadian Journal of Botany, 2005) Meira, Renata Maria Strozi Alves; Azevedo, Aristéa Alves; Araújo, João Marcos de; Silva, Kellen Lagares Ferreira; Leitão, Carlos André Espolador; Collevatti, Rosane GarciaTriumfetta semitriloba Jacq. (Tiliaceae) is a tropical weedy species with floral nectaries and glands located at the margins of the leaves. The objectives of this work were to describe the anatomy of these secretory structures and to analyze their exudates. Sucrose, glucose, and fructose were identified in the product released by these secretory structures, characterizing them as nectaries. The nectaries of T. semitriloba are of a specialized type; a secretory epidermis comprised of pluricellular and multiserial nectariferous trichomes covers a nectariferous parenchyma, vascularized by phloem and xylem. A mass of phenolic compounds occurs in the head cells of the nectariferous trichomes of the foliar and bract nectaries; however, it is absent in trichomes of the floral nectary. The leaf and bract nectaries differed from those from flowers in their length and diameter. Structural features of the nectaries of T. semitriloba are typical of other taxa of the Malvales.Item Effects of simulated acid rain on the foliar micromorphology and anatomy of tree tropical species(Environmental and Experimental Botany, 2006-12) Sant’Anna-Santos, Bruno Francisco; Silva, Luzimar Campos da; Azevedo, Aristéa Alves; Araújo, João Marcos de; Alves, Ericka Figueiredo; Silva, Eldo Antônio Monteiro da; Aguiar, RosaneIn order to correlate sintomatology with anatomical alterations caused by acid rain in leaves of tropical species, seedlings and saplings of Spondias dulcis Forst. F., Mimosa artemisiana Heringer and Paula and Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms were exposed to simulated low-pH acid rain (pH 3.0). Control plants were submitted only to rain with distilled water (pH 6.0). The plants were exposed daily to the acid rain for 20 min for 10 consecutive days. Necrotic spots on the leaf blade occurred and most of the injuries onset on the epidermis in all species studied. S. dulcis displayed epicuticular wax erosion and rupture of epidermis. The abaxial surface of M. artemisiana was colonized by a mass of fungi hyphae and stomatal outer ledge rupture occurred. Some epidermal cells of G. integrifolia showed appearance similar to plasmolysis. The plants accumulated phenolic compounds in necrotic areas. Afterwards, leaves presented injuries in the mesophyll and collapsed completely. Cells surrounding the injured areas accumulated starch grains in S. dulcis. M. artemisiana showed more drastic symptom intensity in response to acidic rain. S. dulcis displayed visual symptoms similar to G. integrifolia, however, anatomical alterations were more severe.Item Morfoanatomia foliar de Palicourea longepedunculata Gardiner (Rubiaceae)(Revista Árvore, 2003-11-04) Pereira, Zefa Valdivina; Meira, Renata Maria Strozi Alves; Azevedo, Aristéa AlvesO gênero Palicourea - tribo Psychotrieae - compreende cerca de 200 espécies e destaca-se por apresentar alcalóides indólicos muitas vezes tóxicos para bovinos. O objetivo do presente trabalho foi contribuir para o conhecimento da família Rubiaceae, enfatizando os aspectos da morfoanatomia foliar de Palicourea longepedunculata. O material foi coletado na Reserva Florestal Mata do Paraíso (RFMP), município de Viçosa, Minas Gerais, e amostras-testemunha foram depositadas no herbário VIC. Folhas provenientes do quarto nó foram fixadas em FAA50 e conservadas em etanol 70%. Seções transversais e longitudinais do pecíolo e da lâmina foliar foram obtidas em micrótomo de mesa para montagem de lâminas permanentes, conforme metodologia usual. As folhas são simples, opostas, inteiras, ovais lanceoladas, dorsiventrais e hipoestomáticas. A epiderme do pecíolo e da lâmina foliar é uniestratificada, papilosa na face adaxial da folha e recoberta por cutícula delgada. Os estômatos são paracíticos e ocorrem no mesmo nível das demais células epidérmicas. O mesofilo é constituído por uma camada de parênquima paliçádico e de várias de parênquima lacunoso. Na face adaxial e abaxial da nervura mediana e no bordo da lâmina observa-se colênquima subepidérmico. Um feixe vascular do tipo colateral, em forma de "U", distribui-se ao longo do pecíolo e da nervura mediana, acompanhado, invariavelmente, por dois feixes menores localizados lateralmente. No córtex do pecíolo e da nervura mediana observa-se aerênquima. As características anatômicas seguem o padrão descrito para as Rubiaceae, e algumas delas são interpretadas como adaptações a ambientes úmidos e sombreados no qual a espécie ocorre.