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Item Acúmulo e efeitos fitotóxicos do flúor em folhas de boldo-gambá e capim-cidreira utilizadas para chás(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2010-07) Campos, Naiara Viana; Azevedo, Aristéa Alves; Sant' Anna- Santos, Bruno FranciscoO objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de acúmulo de fluoreto em folhas de boldo-gambá (Plectranthus neochilus) e capim-cidreira (Cymbopogon citratus), determinar o percentual de liberação do poluente por meio da infusão e caracterizar, visual e microscopicamente, os danos foliares causados pelo poluente. Mudas das duas espécies foram submetidas a nevoeiro simulado com fluoreto de potássio. O acúmulo de fluoreto na matéria seca foi mensurado com eletrodo específico em folhas lavadas e não lavadas, infundidas e não infundidas. O percentual de flúor disponibilizado nos chás foi superior para capim-cidreira, embora essa espécie apresente acúmulo de flúor menor que o boldo-gambá. Não foram observados sintomas visuais nas folhas das espécies estudadas, mas ao microscópio eletrônico de varredura, constatou-se a alteração da turgidez das células epidérmicas, ruptura da cutícula e deformação de estômatos e tricomas. O elevado teor de fluoreto nas folhas de C. citratus e P. neochilus e a ausência de sintomas visuais evidenciam que as espécies são tolerantes ao poluente. A lavagem das folhas em água é ineficiente para a remoção do flúor. O acúmulo e a liberação diferenciais de flúor estão relacionados às características morfoanatômicas das espécies analisadas.Item Aspectos morfofisiológicos das cultivares de cafeeiro Catuaí-Vermelho e Conilon(Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2001-03) Carvalho, Luciana Marques de; Silva, Eldo Antônio Monteiro da; Azevedo, Aristéa Alves; Mosquim, Paulo Roberto; Cecon, Paulo RobertoO objetivo deste trabalho foi comparar cafeeiros das espécies Coffea arabica L. cv. Catuaí- Vermelho e C. canephora Pierre cv. Conilon quanto à fotossíntese líquida e a aspectos da anatomia foliar a esta relacionados. Verificaram-se taxas fotossintética líquida, transpiratória e de condutância estomática maiores em plantas de C. canephora. As plantas de C. arabica apresentaram menor eficiência do sistema "antena", e folhas menores, porém mais espessas. As duas espécies diferiram, ainda, quanto ao tipo, dimensões e número dos estômatos presentes na epiderme foliar: paracíticos em C. arabica e actinocíticos em C. canephora, e maiores, mas em menor número, em C. arabica.Item Efeitos fitotóxicos do fluoreto na morfoanatomia foliar de Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf e Brachiaria decumbens Stapf (Poaceae)(Acta Botanica Brasilica, 2009-12) Pita-Barbosa, Alice; Sant'Anna-Santos, Bruno Francisco; Silva, Kellen Lagares Ferreira; Azevedo, Aristéa Alves; Rocha, Diego IsmaelVisando avaliar os efeitos do fluoreto sobre capim-braquiária, plantas de Brachiaria brizantha e B. decumbens foram submetidas a nevoeiros simulados com fluoreto (10 µg ml-1). Amostras foliares de porções aparentemente sadias foram coletadas 24 horas após a última exposição para análises microscópicas. Folhas, raízes e rizomas foram submetidos à quantificação do teor de fluoreto. As folhas apresentaram necroses pequenas e esparsas. Somente as folhas acumularam fluoreto, apresentando teores 4,4 e 5,2 vezes maiores que no tratamento controle, em B. brizantha e B. decumbens, respectivamente, não havendo diferença no potencial acumulador das duas espécies. As principais alterações micromorfológicas observadas foram lesões próximas aos tricomas, sugerindo que estes sejam as vias preferenciais de entrada do poluente nas plantas. Porções foliares, visualmente sadias, de ambas as espécies apresentaram danos microscópicos antes do surgimento de sintomas, havendo perda da turgidez das células buliformes em B. brizantha e de todos os tecidos em B. decumbens. Alterações micromorfométricas foram observadas somente em B. decumbens, indicando sua maior sensibilidade ao fluoreto, em comparação com B. brizantha. A realização de experimentos de longa duração será fundamental para elucidar o potencial bioacumulador de B. brizantha.Item Anatomia foliar como subsídio à taxonomia de Hippocrateoideae (Celastraceae) no Sudeste do Brasil(Acta Botanica Brasilica, 2005-10) Gomes, Sandra Maria Alvarenga; Silva, Eldo Antônio Monteiro da; Lombardi, Julio Antonio; Azevedo, Aristéa Alves; Vale, Fernando Henrique Aguiar(Anatomia foliar como subsídio à taxonomia de Hippocrateoideae (Celastraceae) no Sudeste do Brasil). A anatomia foliar de treze espécies pertencentes a nove gêneros da subfamília Hippocrateoideae (Celastraceae) foi estudada visando a seleção de caracteres anatômicos para subsidiar a taxonomia dos gêneros e espécies. As espécies estudadas foram: Anthodon decussatum Ruiz & Pav., Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C. Sm., Cheiloclinium serratum (Cambess.) A.C. Sm., Cuervea crenulata Mennega, Elachyptera micrantha (Cambess.) A.C. Sm., Hippocratea volubilis L., Peritassa flaviflora A.C. Sm., Peritassa mexiae A.C.Sm., Pristimera nervosa (Miers) A.C. Sm., Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G. Don, Tontelea fluminensis (Peyr.) A.C. Sm., Tontelea leptophylla A.C. Sm. e Tontelea miersii (Peyr.) A.C. Sm. Os caracteres anatômicos selecionados como diagnósticos para a taxonomia dos diferentes gêneros e espécies são: o tipo de esclereíde presente no pecíolo ou na lâmina foliar, o tipo de estômato, a conformação do sistema vascular do pecíolo, a sinuosidade das paredes anticlinais das células epidérmicas, a presença de hipoderme, a ocorrência de laticíferos, dentre outros.Item Ação do flúor dissolvido em chuva simulada sobre a estrutura foliar de Panicum maximum jacq. ( colonião) e Chloris gayana kunth. ( capim- rhodes)- Poaceae(Acta Botanica Brasilica, 2002-10) Chaves, Alba Lucilvânia Fonseca; Silva, Eldo Antônio Monteiro da; Azevedo, Aristéa Alves; Cano, Marco Antonio Oliva; Matsuoka, KiyoshiPanicum maximum e Chloris gayana foram submetidas à chuvas simuladas com soluções de fluoreto de potássio (15mg ml-1) com objetivo de identificar as injúrias causadas pelo flúor (F-), como poluente atmosférico, na estrutura da lâmina foliar e fornecer subsídios para a seleção de características diagnósticas a serem utilizadas na bioindicação. Os principais sintomas foram clorose e necrose, principalmente no ápice e margens das lâminas. Nos cortes transversais, quatro tipos de alterações causadas pelo flúor são relacionadas: redução do número, tamanho e arranjo dos cloroplastos; necrose dos tecidos principalmente nas margens das folhas; erosões na superfície da folha e hipertrofia das células. Em C. gayana, no entanto, não foram observadas as alterações nos cloroplastos e os outros sintomas foram bem mais discretos que em P. maximum. A ocorrência de compostos fenólicos foi registrada pela coloração com fucsina em todas as regiões da lâmina onde foram observadas lesões. Ao microscópio eletrônico de varredura foi observado o achatamento e formação de concavidades nas paredes externas das células. Este experimento confirma a maior sensibilidade de P. maximum ao flúor e revela algumas características anatômicas de C. gayana que, entre outros fatores, podem estar contribuindo para a maior resistência desta espécie a este poluente.Item Toxicidade e acúmulo de flúor em hortaliças nas adjacências de uma fábrica de alumínio(Acta Botanica Brasilica, 2010-10) Sant’Anna-Santos, Bruno Francisco; Azevedo, Aristéa Alves(Toxicidade e acúmulo de flúor em hortaliças nas adjacências de uma fábrica de alumínio). Com o objetivo de avaliar o potencial de acumulação de flúor e o percentual deste elemento removido pela lavagem, quatro espécies de hortaliças foram expostas em área poluída. Spondias dulcis foi utilizada como bioindicadora de reação e apresentou sintomas típicos em resposta ao poluente. Somente a salsa apresentou sintomas. Apesar de aparentemente sadias, as folhas das outras espécies utilizadas para estudos microscópicos, exceto da cebolinha, evidenciaram alterações na superfície, principalmente associa- dos aos estômatos. Houve redução na espessura do limbo, mais acentuada no manjericão e na cebolinha, havendo formação de tecido de cicatrização na couve e condensação do conteúdo das células epidérmicas na salsa. As folhas subuladas e eretas da cebolinha favoreceram o menor acúmulo do poluente; já na salsa, as folhas laminares, recortadas e paralelas ao solo contribuíram para a maior retenção. A lavagem das folhas removeu 34,1 e 73,9% do flúor na cebolinha e na salsa, respectivamente, indicando que a maior parte do poluente encontrava-se internamente na cebolinha e externamente na salsa. O cultivo destas hortaliças em áreas poluídas por flúor é inadequado, pois os teores do poluente estão acima do recomendado para o consumo, mesmo após a lavagem das folhas.Item Estratégias anatômicas foliares de treze espécies de Orchidaceae ocorrentes em um campo de altitude no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB) - MG, Brasil(Acta Botanica Brasilica, 2006-07) Meira, Renata Maria Strozi Alves; Azevedo, Aristéa Alves; Euclydes, Rosane Maria de Aguiar; Silva, Ivone Vieira daO estudo objetivou caracterizar, anatomicamente, as folhas de Orchidaceae ocorrentes em um campo de altitude (PESB), identificando caracteres anatômicos úteis na interpretação das estratégias adaptativas. As treze espécies estudadas vivem em condições ambientais extremas tendo sido estudados apenas indivíduos terrestres, exceto Pleurothallis teres Lindl. espécie exclusivamente rupícola. Avaliando os caracteres anatômicos adaptativos, dois grupos podem ser distinguidos, os das espécies perenes (Epidendrum secundum Jacq., Epidendrum xanthinum Lindl., Oncidium barbaceniae Lindl., Oncidium blancheti Rchb. F., Pleurothallis prolifera Lindl., Pleurothallis teres Lindl., Zygopetalum brackypetalum Lindl. e Zygopetalum mackaii Hook.) e os das espécies com redução das partes aéreas no período seco (Cleistes gracilis Schdl., Habenaria hydrophila Barb. Rodr., Habenaria janeirensis Kraenzl, Habenaria macronectar Hoehne e Prescottia montana Barb. Rodr.). As espécies perenes apresentam caracteres xeromórficos: folhas coriáceas ou coriáceas suculentas, cutícula espessa e estriada, hipoderme, grupos de fibras esparsas no mesofilo homogêneo, parênquima aqüífero com espessamento em barras ou espiralados nas paredes, idioblastos de ráfides e feixes vasculares colaterais circundados e com calotas de fibras. Nas espécies com redução das partes aéreas ocorrem investimentos diferenciados e os caracteres xeromórficos não são acentuados. As folhas são delgadas, com células epidérmicas adaxiais altas sendo a cutícula delgada geralmente desprovida de estriamentos e a presença de idioblastos de ráfides freqüentes no mesofilo. Não ocorre hipoderme e os feixes vasculares são reduzidos e sem associações com fibras.Item Are stem nectaries common in Gentianaceae Juss.?(Acta Botanica Brasilica, 2017-07) Meira, Renata Maria Strozi Alves; Azevedo, Aristéa Alves; Dalvi, Valdnéa CasagrandeExtrafloral nectaries (EFNs) are specialized structures that produce and release nectar and are located on leaves, cotyledons and, more seldomly, stems. Peculiar leaf nectaries have been described for thirty-three Neotropical species of Gentianaceae, while stem nectaries have been reported for only nine. The aim of this study was to verify the occurrence of stem EFNs within Gentianaceae and investigate the existence of a correlation between their occurrence and the geographical distribution of species. Samples of internodal regions from field and herbarium specimens were submitted to standard light microscopy techniques. Data regarding the geographical distribution of species were acquired from herbarium specimens and the literature. A total of 37 species were investigated, representing 25 genera distributed among five tribes. Nectaries, composed of modified epidermal cells, were observed in 16 species restricted to the Neotropical tribes Helieae, Saccifolieae, Potalieae and Coutoubeinae; exceptions were Cicendia quadrangularis and Zygostigma australe, which both occur in the Neotropics but do not possess EFNs. These results demonstrate that stem EFNs are common among Neotropical taxa of Gentianaceae, and are typically absent from taxa in temperate regions.Item Levantamento preliminar de Pteridophyta do Parque Estadual do Rio Doce (MG)(Acta Botanica Brasilica, 1998-05) Graçano, Deusângela; Prado, Jefferson; Azevedo, Aristéa AlvesFoi realizado um levantamento preliminar de Pteridophyta no Parque Estadual do Rio Doce, sendo coletadas 15 famílias, 27 gêneros c 57 espécies. As famílias encontradas foram Aspleniaceae, Blechnaceae, Dennstaedtiaceae, Dryopteridaceae, Gleicheniaceae, Hymenophyllaceae, Lomariopsidaceae, Osmundaceae, Polypodiaceae, Pteridaceae, Schizaeaceae, Selaginellaceae, Tectariaceae, Thelypteridaceae e Woodsiaceae. Destas, as mais representativas foram Pteridaceae, com 29,8% das espécies distribuídas em quatro gêneros (Adiantum, Hermionitis, Pityrogramma e Pteris) e Thelypteridaceae que apresentou 17,5% das espécies, incluídas em dois gêneros (Macrothelypteris e Thelypteris). As demais famílias variaram de 1,8-8,8% do total das espécies. Das 57 espécies registradas no Parque, 22 apresentaram distribuição bastante restrita, sendo Pteridaceae e Thelypteridaceae as duas famílias de ocorrência mais ampla. Análises do solo das trilhas do Parque revelaram solo ácido, com pH variando de 4,3-5,1, preferencialmente argiloso a muito argiloso e com teores médio a baixo de P, Ca, Al e Mg.Item Cleistogamia em Ruellia menthoides (Nees) Hiern e R. brevifolia (Pohl) C. Ezcurra (Acanthaceae) em fragmento florestal do Sudeste brasileiro(Acta Botanica Brasilica, 2005-07) Lima, Natália A. de Souza; Vieira, Milene Faria; Carvalho-Okano, Rita Maria de; Azevedo, Aristéa AlvesSão abordados a morfologia e a biologia floral de Ruellia menthoides (Nees) Hiern e R. brevifolia (Pohl) C. Ezcurra, na Reserva Florestal Mata do Paraíso, remanescente de Floresta Atlântica, em Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil. Ruellia menthoides e R. brevifolia são espécies cleistógamas, ou seja, apresentam dimorfismo floral, produzindo flores casmógamas normais (CA) e cleistógamas (CL). Além disso, formas intermediárias entre esses tipos florais (flores casmógamas reduzidas e semicleistógamas) também são observadas. Em R. menthoides a cleistogamia é inédita, ampliando o número de espécies desse gênero com esse mecanismo reprodutivo. A alogamia, nessas espécies, é favorecida pela produção de flores CA hercogâmicas, especialmente em R. menthoides, e pela dicogamia parcial. A floração de ambas as espécies ocorreu durante todo o ano. Houve pequena sobreposição do período de produção dos dois tipos florais em R. menthoides e ampla sobreposição em R. brevifolia. Em R. menthoides, o início da produção de flores CL coincidiu com o período de transição da estação úmida para a seca, e em R. brevifolia, a produção desse tipo floral ocorreu principalmente na estação seca. A complexidade taxonômica de Ruellia parece estar relacionada à escassez de informações sobre a biologia reprodutiva de suas espécies, que é agravada com o polimorfismo floral das espécies cleistógamas.