Medicina Veterinária

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    Caenorhabditis elegans como plataforma pluriversitária de extensão integrando ensino, pesquisa e inovação em saúde única na educação básica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-26) Souza, Douglas Correia de; Araujo, Jackson Victor de; http://lattes.cnpq.br/1466205064386384
    Esta tese de doutorado explora a integração entre ensino, pesquisa, inovação e extensão (IEPIE) por meio do uso metodologias ativas com técnicas laboratoriais e experimentação animal com o uso de organismos modelo invertebrados, em especial Caenorhabditis elegans (C. elegans). O trabalho se guia dentro de dois conceitos base: Pluriversidade Solidária (PS) e Saúde-Única. A PS é apresentada como uma forma de se desenvolver projetos de extensão que promova a integração entre conhecimento acadêmico e saberes tradicionais com impacto direto em uma comunidade, sendo idealizados e realizados horizontalmente pela própria comunidade. Essa abordagem busca descentralizar o ensino e a pesquisa, tornando-os mais acessíveis às comunidades e incentivando a formação de redes colaborativas entre estudantes, professores, pesquisadores e populações locais. Já Saúde-Única é um conceito que busca reconhecer a interconexão entre a saúde humana, animal e ambiental. O objetivo da tese foi investigar a aplicabilidade desses organismos como ferramentas biotecnológicas para controle de qualidade de alimentos, prospecção de agentes bioativos e educação científica no ensino básico. O trabalho é apresentado em forma de artigos, onde o primeiro capítulo contém o desenvolvimento da tese. Os demais capítulos são artigos científicos desenvolvidos a partir das metodologias de ensino utilizadas em conjunto com as instituições de ensino básico, seus professores e alunos, abordando diversas aplicações dos organismos. Foram desenvolvidos trabalhos com controles de qualidade alternativos para bebidas industriais e Whey Protein. O nematoide também foi utilizado como bioindicador de agrotóxicos superficiais em vegetais e como animal experimental para pesquisa de tratamentos para intoxicações por plantas. Trabalhos com potencial sustentável foram desenvolvidos, onde a atividade nematicida do leite equino e do óleo essencial de Citrus arantium foram evidenciados pela primeira. Os resultados reforçam o potencial de C. elegans como uma ferramenta acessível, ética e eficiente para análises biotecnológicas e no ensino, fortalecendo a relação entre ciência e sociedade. Palavras-chave: Biotecnologia; Ensino de Saúde; Metodologias Ativas.
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    Ação de Duddingtonia flagrans comparada a associação de Duddingtonia flagrans e Pochonia chlamydosporia no controle biológico de nematoides de bovinos e crescimento de fungos nematófagos na presença de anti-helmínticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-09-09) Vidal, Maria Larissa Bitencourt; Araújo, Jackson Victor de; http://lattes.cnpq.br/145395182799438
    A criação de bovinos apresenta influência pelos nematoides gastrointestinais, sendo a prática fundamental para a economia brasileira. Os objetivos do estudo foram avaliar a ação dos fungos Duddingtonia flagrans e Pochonia chlamydosporia na redução dos helmintos gastroinstestinais de bovinos criados extensivamente em pastagens, avaliar ação e atividade nematicida dos fungos D. flagrans (isolado AC001) e P. chlamydosporia (isolado VC4), por meio da contagens de ovos de helmintos parasitos por grama de fezes (OPG) e as reduções do número de larvas infectantes (L3) recuperadas das coproculturas das fezes e da pastagem, além de avaliar o crescimento dos fungos D. flagrans (isolado AC001), P. chlamydosporia (isolado VC4) e Arthrobotrys.musiformis (isolado I144) sob efeito in vitro de abamectina, albendazol e levamisol. A avaliação da atividade nematicida dos fungos foi realizada com dezoito bovinos machos Holstein x Zebu, com idades entre 12 e 15 meses, foram divididos em três grupos de seis animais: T1, T2 e controle. O grupo T1 recebeu uma formulação oral contendo D. flagrans, e o grupo T2 recebeu uma formulação contendo D. flagrans e P. chlamydosporia e o controle que não recebeu tratamento. Os animais foram mantidos em cercados naturalmente infestados com larvas de nematoides (L3). Durante nove meses, a carga parasitária foi monitorada por meio de amostragens fecais e coleta de pasto para determinar a infestação de L3 no ambiente. Devido à baixa precipitação durante o experimento, a recuperação de L3 das pastagens foi baixa. No entanto, a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) foi significativamente menor nos grupos T1 e T2 em comparação ao grupo controle em abril, maio e julho. Em março, os valores foram menores apenas no grupo T1 em relação ao controle. A administração dos fungos na dosagem de 6 g/100 kg de peso vivo, contendo 106 clamidósporos de cada fungo por grama, reduziu tanto o OPG quanto a infestação de L3 nas pastagens, indicando a eficácia dos fungos no controle dos nematoides gastrintestinais. Na influência de anti-helmínticos comerciais sobre o crescimento de fungos nematófagos. Foram testados os anti-helmínticos cloridrato de levamisole 7,5% (Ripercol®), solução de abamectina 1% (Calbos®) e solução de sulfóxido de albendazole 15% (Agebendazole®). As formulações foram diluídas em quatro níveis de concentração: 1, 10, 100 e 1000 ppm para albendazol e abamectina, e 2;23; 22,3; 223 e 2230 ppm para levamisole. Os tratamentos foram acompanhados por controles: negativo (meio de cultura PDA 2%), positivo (meio de cultura com estirpe fúngica) e de água. O crescimento dos fungos A. musiformis, D. flagrans e P. chlamydosporia foi analisado em esquema fatorial com três repetições. Os resultados mostraram que A. musiformis e P. chlamydosporia sofreram menor influência dos anti- helmínticos em comparação a D. flagrans, que apresentou maior inibição de crescimento. O albendazol, nas concentrações de 1 e 10 ppm, teve maior impacto no crescimento dos fungos. Esses resultados indicam a necessidade de compreensão detalhada da viabilidade das associações entre anti-helmínticos e fungos nematófagos para o estabelecimento de protocolos eficazes de controle integrado de nematoides gastrointestinais. Palavras-chave: Bovinocultura. Controle integrado. Fungos helmintófagos. Redução de helmintos.
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    Avaliação de biomarcadores como indicador de malignidade e de progressão tumoral em neoplasias mamárias caninas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-07-24) Miranda, Jéssica Lelis de; Valente, Fabricio Luciani; http://lattes.cnpq.br/5203849346389208
    As neoplasias mamárias são os tumores mais comuns em cadelas e, de acordo com a Veterinary Society of Surgical Oncology (VSSO), representam, atualmente, aproximadamente 42% das neoplasias diagnosticadas na medicina veterinária. Por mais que a avaliação histológica dos nódulos seja o padrão ouro para diagnóstico, inúmeros grupos de pesquisa visam o aprimoramento e desenvolvimento de novas técnicas. Além da análise morfológica, a patologia molecular vem ganhando espaço na oncologia, adicionando informações ao diagnóstico histopatológico e aos fatores preditivos e prognósticos já estabelecidos. Na oncologia, a expressão aumentada de CRYAB, CD9 e CD63 é relacionada a um comportamento agressivo tumoral, associada à progressão, transição epitelial-mesenquimal, infiltração inflamatória, menor sobrevida e recidivas mais prováveis em diversos tumores. Esta tese é dividida em dois capítulos, sendo o primeiro uma revisão sistemática sobre biomarcadores prognósticos de neoplasias mamárias caninas. No segundo capítulo, a avaliação imuno-histoquímica da expressão de CRYAB, CD63 e CD69 em neoplasias mamárias caninas foi realizada, coletando fragmentos de nódulos dos animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa entre 2021 e 2022. Observou-se que CRYAB e CD63 apresenta variações significativas em relação à graduação histológica e ao tamanho do tumor. Por outro lado, CD9 não apresentou diferenças significativas na expressão ou intensidade entre as graduações histológicas, mas sua intensidade mostrou uma correlação positiva significativa com o tamanho do tumor, sugerindo que o CD9 pode estar envolvido na progressão tumoral e no crescimento, apesar de não ser um marcador específico para a graduação histológica. Mais estudos são necessários para determinação do real valor dessas proteínas como biomarcadores em pacientes com neoplasias mamárias. Palavras-chave: Oncologia veterinária; biomarcador; alfa B-cristalina, CD63, CD9.
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    Análises diagnósticas e terapêuticas de endometrites em vacas puerperais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-07-12) Costa, Nathália do Carmo Medeiros; Guimaraes, Jose Domingos; http://lattes.cnpq.br/4749273903843191
    As infecções uterinas, particularmente a endometrite, são as patologias reprodutivas mais frequentes em fêmeas bovinas, causando inflamações que podem resultar em impactos econômicos significativos na produção leiteira e afetar o bem-estar do animal. O tratamento dessa infecção envolve o uso de antibióticos, contudo, o uso constante e indiscriminado desses medicamentos pode gerar resistência bacteriana e a incidência de bactérias super-resistentes, o que torna necessário buscar alternativas como o plasma rico em plaquetas (PRP). Desse modo, o objetivo do presente estudo consistiu no tratamento de endometrite clínica, identificadas e classificadas de acordo com Sheldon et al. (2006) e avaliações complementares, como a dos parâmetros físicos do conteúdo intrauterino, avaliações ultrassonográficas, citologia e cultivo microbiológico do fluido uterino obtido por lavado uterino de baixo volume, comparando tratamento somente com antibióticos com tratamentos alternativos, tais como lavado uterino e infusão com PRP, e lavado uterino com solução fisiológica, associada ou não a posterior infusão de antibiótico. Além de isolar e identificar os principais agentes causadores de endometrite puerperal. Os animais foram avaliados a partir dos 21 dias pós-parto, sendo observada a presença de líquido uterino, diâmetro uterino e folicular, e feita a coleta de conteúdo uterino para análises de laboratoriais (citológica e microbiológica). Posteriormente, 33 vacas positivas para endometrite foram selecionadas e distribuídas em quatro grupos de tratamento, sendo o grupo 1 (n=8; PRP): Tratamento com lavado intrauterino com solução fisiológica a 0,9 % de NaCl com infusão intrauterina com plasma rico em plaquetas; o grupo 2 (n=8; LAV + ATBi): Lavado intrauterino com solução fisiológica associada à infusão uterina de 50 mL de antibiotico Metrifim®; grupo 3 (n=9; LAV): Lavado intrauterino com solução fisiológica; grupo 4 (n=8 ATBi): Antibioticoterapia, JA Saúde Animal, 50 mL de Metrifim® por infusão uterina. No exame microbiológico, as bactérias presentes foram Trueperella pyogenes com 37,5% seguido por Escheria colli beta hemolítica com 9,37%, Pseudomonas aeruginosas com 6,25% e por Escheria colli com 3,12%. Após dez dias de tratamento, a cura macroscópica do fluido uterino foi observada em 87,5% no grupo PRP, 62,5% nos grupos LAV + ATBi e ATBi, e 100% no grupo LAV, totalizando uma taxa de cura geral de 78,79%. Na análise microbiológica, os percentuais de cura foram: 75% para PRP e LAV + ATBi, 66,67% para LAV e 50% para ATBi. Apenas um animal no grupo PRP apresentou persistência de células polimorfonucleares acima do limite considerado (=18%). As taxas de prenhez após a primeira inseminação foram 50% para PRP e LAV + ATBi, 55,55% para LAV e 25% para ATBi. Não houve diferenças significativas na atividade folicular entre as avaliações ultrassonográficas, indicando que os tratamentos não afetaram negativamente a função ovariana. Concluiu-se que o uso de PRP é uma alternativa eficaz no tratamento de endometrite puerperal em vacas, demonstrando resultados semelhantes ou superiores aos tratamentos convencionais com antibióticos. Além disso, a adoção dessa terapia pode contribuir para a redução da resistência bacteriana e o uso indiscriminado de antibióticos, atendendo a demandas por práticas mais sustentáveis na produção animal. Palavras-chave: metrite; tratamento; bovinos.
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    Controle biológico de Ancylostoma caninum de cães utilizando o fungo Duddingtonia flagrans
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-10-25) Valverde, Helbert Ananias; Araujo, Jackson Victor de; http://lattes.cnpq.br/7543002164047852
    O controle das parasitoses intestinais nos animais é um dos grandes desafios enfrentados pela medicina veterinária moderna. A presença de parasitos com potencial zoonótico implica riscos significativos à saúde pública, uma vez que determinados grupos populacionais, como idosos, imunossuprimidos e crianças, estão mais suscetíveis a infecções. Nesse contexto, a utilização de organismos biológicos, como fungos helmintófagos, surge como uma alternativa promissora, visando reduzir a carga parasitária em ambientes onde cães convivem e, consequentemente, minimizar os riscos à saúde humana. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do fungo Duddingtonia flagrans no controle da carga parasitária intestinal de cães. Neste estudo, foram utilizados 19 cães adultos, machos e fêmeas, sem raça definida, com idade superior a um ano e peso médio de 11 kg, variando de 2 a 25 kg. Os cães foram divididos em dois grupos e mantidos em canis separados, cada um com aproximadamente 20 m² de área. O primeiro grupo, denominado controle, foi alimentado com uma dieta composta de farinha de arroz e caldo de carne, enquanto o segundo grupo recebeu o tratamento com Duddingtonia flagrans, administrado na dose de 1,0 g por animal por dia, utilizando o produto Bioverm®, que contém 106 clamidósporos do fungo por grama. Todos os animais tiveram acesso à água e ração comercial. Para avaliação da carga parasitária, foi utilizado o método de flotação fecal em solução saturada de NaCl. As coletas de fezes foram realizadas semanalmente, e os resultados mostraram que o grupo controle apresentou uma carga parasitária significativamente maior no solo em comparação ao grupo tratado em alguns pontos de coleta. Apenas ovos e larvas de Ancylostoma spp. foram encontrados. No grupo que recebeu o fungo Duddingtonia flagrans, observou-se um leve atraso no aumento da carga parasitária, sugerindo uma ação do fungo em retardar o desenvolvimento das larvas de nematoides no ambiente, enquanto no grupo controle o aumento foi registrado a partir da sexta semana. Contudo, embora tenha ocorrido uma redução temporária na carga parasitária no grupo tratado, o produto não eliminou completamente a infestação. Esses resultados indicam que, embora o uso de D. flagrans ofereça potencial para o controle biológico de parasitas intestinais, ainda são necessárias pesquisas adicionais para aprimorar sua eficácia e elucidar melhor os mecanismos de ação do fungo em ambientes naturais. Palavras-chave: fungos nematófagos, ancylostoma, bioverm, helmintofago, larva; migrans cutânea, verminose.
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    Caracterização morfológica dos dúctulos eferentes de murinos, bovinos, equinos e suínos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-07-27) Silva, Kamilla Dias Paes; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/9336046038402435
    Os dúctulos eferentes (DE) contribuem ativamente para as funções reprodutivas masculinas. Contudo, alterações em sua estrutura histológica têm sido correlacionados a causas de subfertilidade masculinas. Contudo, estudos que apontam as similaridades e diferenças histológicas e funcionais entre as espécies domésticas são escassos. O objetivo deste estudo foi caracterizar os aspectos morfológicos dos DE das espécies murina, bovina, equina e suína. Para tanto, cinco animais de cada espécie tiveram seus DE coletados, dissecados e divididos em três regiões (proximal, média e distal) para processamento histológico em resina. As amostras processadas foram coradas em azul de toluidina para análise descritiva microscópica. Na dissecação manual dos DE foi observada maior facilidade de dissecação em murinos e equinos do que em bovinos e suínos. Histologicamente, o epitélio dos DE foi identificado como pseudoestratificado colunar ciliado em todas as espécies, com variações na predominância dos tipos celulares entre as regiões. As células não ciliadas foram mais abundantes em todas as regiões, enquanto as células ciliadas eram mais numerosas na região distal. A composição do tecido intersticial também variou entre as espécies: em roedores, o tecido conjuntivo frouxo predominava, enquanto nos grandes mamíferos, o tecido conjuntivo denso substituía o tecido conjuntivo frouxo à medida que se aproximava da região distal, envolvendo os DE em feixes. Os achados deste estudo fornecem informações valiosas sobre as características morfológicas dos DE nas diferentes regiões dos ductos em roedores, bovinos, equinos e suínos. Essas informações são fundamentais para avançar na compreensão dos mecanismos fisiológicos e patológicos relacionados aos DE e podem orientar futuras pesquisas na área. Palavras-chave: fertilidade, histologia, mamíferos, reprodução e roedores.
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    Avaliação hemodinâmica e status oxidativo de éguas no período pré-parto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-02-26) Marlière, Júlia Parisi; Freitas, Bruna Waddington de; http://lattes.cnpq.br/4365715817724217
    A gestação é uma condição fisiológica delicada e diversos fatores podem colocar em risco a saúde da égua gestante e do feto. Sendo assim, buscou-se avaliar índices ultrassonográficos e marcadores sanguíneos e placentários de estresse oxidativo em éguas com gestações normais e anormais. Nove éguas mestiças da raça Brasileiro de Hipismo foram acompanhadas durante as últimas duas semanas de gestação. Os animais foram alocados em grupos normal ou anormal com base em achados clínicos e ultrassonográficos de anormalidade gestacional. O primeiro estudo comparou índices de pulsatilidade (PI) e resistividade (RI) da artéria uterina ipsilateral ao corno gestante. Valores de PI sofreram queda (P < 0,05) entre as semanas dentro do grupo normal, enquanto nenhuma alteração foi encontrada no grupo anormal. Nenhuma diferença significativa (P > 0,05) foi encontrada entre os grupos. No segundo estudo, foram realizadas colheitas diárias de sangue a partir de 320 dias de gestação até o dia do parto. As amostras foram centrifugadas e o soro armazenado a -20º C. Três amostras foram obtidas de cada placenta e armazenadas em nitrogênio líquido. Foram realizados os testes de atividade de catalase, atividade de superóxido dismutase, capacidade de redução férrica do plasma, quantificação de proteína carbonilada e determinação de malondialdeído (MDA). Éguas do grupo anormal apresentaram valores maiores (P < 0,05) para determinação de MDA nas amostras de sangue na semana que antecedeu os partos. Outros marcadores avaliados não apresentaram resultados significativos (P > 0,05). Os estudos produziram dados importantes acerca do status hemodinâmico e oxidativo de éguas durante as duas últimas semanas de gestação. Palavras-chave: Doppler espectral; Estresse oxidativo; Gestação equina.
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    Receptores para ácido retinóico no carcinoma de células escamosas cutâneo e ceratose actínica em cães
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-06-24) Cota, Jéssica Miranda; Conceição, Lissandro Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/3983052694318744
    A ceratose actínica (CA) e o carcinoma de células escamosas (CCE) são comumente observado em cães e gatos de pelagem e/ou pele clara e histórico de exposição crônica aos raios ultravioleta (UV). Apesar da ressecção cirúrgica ser a terapia de eleição para o CCE, esta pode promover danos estéticos indesejáveis e prejudicar a capacidade funcional, a depender da localização do tumor. Diante disso, o CCE é um desafio clínico, sendo necessária a investigação de outras modalidades terapêuticas. O objetivo deste estudo foi investigar a expressão dos receptores de ácido retinóico (RAR-α, RAR-β e RAR-γ) na CA e no CCE em cães. Foi realizado um estudo com 26 lesões (blocos de parafina), diagnosticadas como CCE e CA em cães. Os CCE foram classificados como moderadamente diferenciados (MD) e bem diferenciados (BD). Foi utilizada a técnica de Western blotting (WB), para confirmar a expressão de anticorpos anti-RAR α, β e γ humanos comercialmente disponível para o homólogo canino. Posteriormente, as lesões selecionadas, foram submetidas à técnica de IHQ para verificar a expressão destes receptores. No estudo, os anticorpos RAR-α, RAR-γ e RAR-β foram expressos no tecido controle e tumoral através da técnica de WB, porém os anticorpos RAR-α e RAR-γ não apresentaram marcação nuclear evidente no controle positivo pela técnica de IHQ. Todas as 26 lesões diagnosticadas como CA e CCE analisadas no estudo, expressaram o RAR- β. Nos grupos MD e CA, a maioria das lesões apresentou mais que 75% de células marcadas para o anticorpo. A maioria dos casos de carcinoma BD (12/15), MD (6/8) e CA (2/3) apresentaram imunomarcação nuclear forte para o RAR-β, o que diferiu significativamente dentro de cada grupo. As lesões classificadas como CA apresentaram maior percentual de células com expressão intermediária, diferindo dos outros grupos. Em todas as lesões, a marcação nuclear foi evidente e nenhum dos casos apresentou coloração restrita ao citoplasma. Os achados desta pesquisa demonstram a presença dos RAR-β nas lesões diagnosticadas como CA e CCE. A compreensão da expressão dos receptores de retinóides na medicina veterinária poderá proporcionar alternativas para a terapia específica em pacientes caninos com CA e CCE.Palavras-chave: Dermatose solar. Retinóides. Receptor. Imunohistoquímica.
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    Proteinograma sérico de tartarugas verdes (Chelonia mydas) sadias e acometidas por fibropapilomatose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-10-14) Bento, Lucas Drumond; Fonseca, Leandro Abreu da; http://lattes.cnpq.br/2970662382679935
    A tartaruga verde é uma entre as cinco espécies de tartarugas marinhas, que ocorrem no litoral brasileiro, sendo categorizada como “ameaçado” dentro da divisão geral de classificação da International Union for the Conservation of Nature – IUCN. Várias são as causas que contribuem para tal classificação. Com o avanço da conscientização os impactos diretos foram mitigados, porém novos desafios surgiram, dentre eles está a fibropapilomatose. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar o proteinograma sérico de tartarugas verdes (Chelonia mydas) juvenis, de vida livre, sem a presença visível de fibropapilomas e naturalmente acometidas por fibropapilomatose (FP) por meio da eletroforese em gel de poliacrilamida contendo dodecilsulfato de sódio (SDS-PAGE). Os animais foram capturados em dois locais distintos, quais sejam, Santa Cruz (Espírito Santo) e na ilha de Coroa Vermelha (Bahia). Para facilitar o entendimento, as comparações foram estratificadas em 7 etapas, a saber: Etapa1 (E1) – Animais sem FP x animais com FP; Etapa 2 (E2) - Animais de CV x animais de SC; Etapa 3 (E3) - Animais com FP em CV x animais com FP em SC; Etapa 4 (E4) - Animais com FP em CV x animais sem FP em CV; Etapa 5 (E5) - Animais com FP em SC x animais sem FP em SC; Etapa 6 (E6) - Animais com diferentes graduações de FP: leve x moderado x grave; Etapa 7 (E7) - Animais com FP x animais doentes sem FP x animais hígidos. Ao analisar a (E2), foram identificadas diferenças estatísticas significativas em 13 das 16 bandas avaliadas (bandas: 2-12;14;16). Quando comparados os animais com FP de CV com os de SC (E3), observou-se que os animais de SC apresentaram diferenças estatísticas significativas em 5 das 16 bandas (7;9;10;13;14). Já, ao comparar animais dentro do mesmo local geográfico (E4 e E5), constatou-se que, das 16 bandas investigadas, os animais com FP de CV exibiram diferenças estatísticas significativas em 5 bandas (1;3;6;7;11), com médias maiores em todas, quando comparado com os animais também de CV, porém sem FP, tal diferença não foi observada em SC (E5). Ao estratificar os animais de acordo com as distintas graduações de FP (E6), foram identificadas diferenças estaticamente significativas em 4 das 16 bandas investigadas (5;6;9;16). Os animais foram ainda comparados quanto ao seu status de saúde (E7), revelando diferenças estatisticamente significativas em 6 bandas. Destas, todas apresentaram médias mais altas no subgrupo “animais doentes com FP”, exceto a banda 14 (Ig Kappa), a qual apresentou maior valor de média no subgrupo “não doente”. A partir do estudo realizado foi possível o fracionamento, a quantificação e a caracterização do proteinograma de tartarugas verdes através da técnica proposta. Foram observadas significativas diferenças entre CV e SC, assim como entre os animais com e sem FP. Não houve uma correlação direta de alguma proteína específica caracterizada no estudo com a ocorrência ou ausência da FP, o que não diminui a importância e o potencial promissor das proteínas estudadas como ferramentas complementares para o estadiamento e a monitoração desta e de outras relações ecológicas. Palavras-chaves: Eletroforese. Proteína de fase aguda. Proteinograma. Inflamação.
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    Listeria monocytogenes: Caracterização da ilha de patogenicidade-3 e expressão de llsX em condições de estresse
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-06-24) Tavares, Rafaela de Melo; Nero, Luís Augusto; 1979944795634829
    Listeria monocytogenes é um patógeno de origem alimentar que devido ao seu caráter ubíquo representa um importante problema a saúde pública. L. monocytogenes pode ser classificado em quatro diferentes linhagens evolutivas (I, II, III e IV), e em termos de doença sabe-se que a maior parte dos casos clínicos de listeriose estão associados ao sorotipo 4b, pertencente a linhagem I. A presença da Ilha de Patogenicidade 3 (LIPI-3) de L. monocytogenes pode ser associada a maior virulência desses isolados, pois esta ilha codifica a Listeriolisina S (LLS), um fator de virulência necessário para a sobrevivência do patógeno in vivo. A LIPI-3 tem sido identificada predominantemente em cepas da linhagem I de L. monocytogenes, demonstrando a heterogeneidade da distribuição dos fatores de virulência nos diferentes sorotipos desse patógeno. Por esta razão o objetivo deste trabalho foi realizar pesquisa de genes da LIPI-3 em cepas de L. monocytogenes, por meio de análises comparativas entre as cepas positivas e testes fenotípicos para a expressão da LIPI-3 in vitro em diferentes condições de estresse ácido. Homólogos dos oito genes da LIPI-3 (llsAGHXBYDP) foram identificados em 43% dos 35 isolados pesquisados, sendo presente apenas nos isolados da linhagem I de L. monocytogenes. Dentre os isolados LIPI-3 positivos, foi possível observar menor polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) e mutações nos isolados ST1 (4b) e ST3 (1/2b), quando comparados com os isolados ST218 (4b) e ST 288 (1/2b). Essa menor variabilidade genética da LIPI-3 em cepas provenientes de isolados clínicos (4b), quando comparada com isolados provenientes de alimentos (1/2b), destaca a importância da LIPI-3 como fator de virulência. O gene llsX é altamente conservado entre os diferentes STs estudados e pode ser utilizado como marcador na identificação de LIPI-3 em L. monocytogenes. No entanto, a variação de (SNPs) entre os isolados dos diferentes sorotipos demonstrou a alteração do peptídeo final obtido de LLS nos isolados ST218 (4b) e 288 (1/2b), o que pode resultar em menor potencial de virulência destas cepas. Sendo assim, a identificação do gene llsX em L. monocytogenes não pode ser relacionada a maior virulência dos isolados, o que destaca a importância da pesquisa genotípica no estabelecimento da epidemiologia correta de listeriose. Com base nos resultados obtidos na etapa de pesquisa da LIPI-3 em L. monocytogenes, três isolados distintos foram selecionados para a avaliação da expressão do gene llsX in vitro sob diferentes condições de estresse ácido; os resultados obtidos nesta etapa revelam diferenças significativas na expressão do gene llsX. Embora a expressão tenha sido observada para os dois sorotipos pesquisados (4b e 1/2a), a expressão de llsX após seis horas de estresse ácido só foi observada no isolado 4b, destacando a importância desse sorotipo e sua maior virulência associada em L. monocytogenes. Com o advento das novas técnicas de sequenciamento genético é possível realizar análises comparativas mais fidedignas e uma melhor classificação dos diferentes sorotipos de L. monocytogenes. O estudo da variação genética pode levar a uma melhor compreensão da heterogeneidade no perfil de virulência entre os isolados de L. monocytogenes pertencentes ao mesmo sorotipo, assim como a um melhor entendimento da função de LLS como fator de virulência.