Medicina Veterinária

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    Qualidade microbiológica da água da bacia do Ribeirão São Bartolomeu, Viçosa - MG: análise epidemiológica, ambiental e espacial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-13) Dias, Graziele Menezes Ferreira; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Bastos, Rafael Kopschitz Xavier; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781284H6; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; http://lattes.cnpq.br/5428902708777222; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Franco, Regina Maura Bueno; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786648H6
    Esse projeto objetivou estudar a dinâmica de (oo)cistos de Giardia spp. e de Cryptosporidium sp. na bacia hidrográfica do Ribeirão São Bartolomeu (RSB). Foram desenvolvidos três estudos: o Estudo 1 avaliou a influência de populações animais na alteração da qualidade parasitológica do RSB; o Estudo 2 avaliou a prevalência de enteroparasitas em crianças residentes na área da bacia e o Estudo 3 objetivou avaliar parâmetros da qualidade microbiológica da água e correlação com variáveis de uso do solo e cobertura vegetal. No primeiro estudo, foram coletadas, trimestralmente, entre janeiro de 2003 a janeiro de 2004, amostras de água bruta de oito pontos, amostras de fezes de animais de 40 propriedades e amostras do esgoto de duas suinoculturas e do efluente de uma Estação de Tratamento de esgotos do Bairro Romão dos Reis (ETE-Romão dos Reis), todos localizados na bacia hidrográfica do RSB. No segundo estudo, desenvolvido entre julho de 2004 e junho de 2005, pesquisou-se enteroparasitas na população humana de zero a dez anos de idade residente em duas comunidades localizadas na bacia. No mesmo período, o efluente da ETE-Romão dos Reis e a água do RSB foram monitorados para a presença de protozoários. No Estudo 3, entre janeiro e junho de 2007, realizou-se pesquisa de esporos anaeróbios e aeróbios (mensalmente), estreptococos, enterococos, E. coli, coliforme totais e (oo)cistos de Giardia e Cryptosporidium (quinzenalmente) em amostras de água bruta dos oitos pontos de coleta de água do Estudo 1. Também o efluente da ETERomão dos Reis e de uma suinocultura foram monitorados, quinzenalmente, para pesquisa de estreptococos, enterococos e (oo)cistos de Giardia e Cryptosporidium. Adicionalmente, realizaram-se medições de turbidez da água bruta e vazão dos córregos pesquisados. No Estudo 1, encontramos elevadas concentrações de protozoários na água bruta em todos os períodos estudados (médias aritméticas: 20,2 e 15,3 (oo)cistos/L para Giardia e Cryptosporidium, respectivamente). A prevalência média de propriedades positivas (bovino) foi de 36,4% para Giardia spp. e 18,0% para Cryptosporidium spp. sendo a diferença estatisticamente significativa (p = 0,0002). Dentre os enteroparasitas identificados nas amostras de fezes humanas, observou-se maior prevalência para Giardia (6,1%) e ausência de Cryptosporidium. Elevadas concentrações de ambos os protozoários foram identificadas no efluente da ETE-Romão dos Reis (104 cistos de Giardia spp./L e 102 oocistos de Cryptosporidium spp./L para) e das suinoculturas (103 cistos de Giardia spp./L e 102 oocistos de Cryptosporidium/L). No Estudo 3, observamos existência de correlação entre protozoários na água, pluviosidade e turbidez (p < 0,01). A ocorrência de Giardia e Cryptosporidium também esteve correlacionada à presença de esporos anaeróbios e Clostridium perfringens (p < 0,05). Observamos correlação negativa entre a ocorrência de Giardia spp. e Cryptosporidium spp. e a presença de mata/capoeira, embora não estatisticamente significativa (p > 0,05 ). Os resultados indicam que explorações animais e populações humanas existentes nas sub-bacias que integram a bacia hidrográfica do RSB contribuem para a contaminação da água superficial, quanto à presença de (oo)cistos de protozoários, deteriorando, por sua vez, o manancial de abastecimento de água para consumo humano. Nesse sentido, a ausência de cuidados específicos que visem a proteção da bacia do manancial de abastecimento de água para consumo humano pode implicar em risco de transmissão de doenças às populações consumidoras.
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    Parâmetros reprodutivos e metabólicos de cabras leiteiras submetidas a condições bioclimáticas artificiais, semelhantes à Zona Equatorial Brasileira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-10) Pinho, Rogério Oliveira; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3783585152234703; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734857T6; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782526Y2; Rodrigues, Marcelo Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788161Y5; Ribeiro Filho, José Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701118J8; Ribeiro, Haroldo Francisco Lobato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787239P7
    Este trabalho estuda o comportamento reprodutivo de cabras das raças Alpina e Saanen submetidas a condições bioclimáticas artificiais semelhantes Zona Equatorial Brasileira, quando comparadas com cabras criadas em condições bioclimáticas normais típicas de regiões onde as mesmas demonstram comportamento poliéstrico estacional. O estudo foi conduzido durante a estação reprodutiva para a espécie caprina (abril a julho de 2007), consistindo de um período de adaptação de 30 dias (Fase 1), e período experimental (Fase 2) de 60 dias, na câmara bioclimática. Foram utilizados neste estudo, dois grupos de animais. O grupo 1 (n = 4) permaneceu na câmara bioclimática com controle da temperatura ambiente e umidade relativa do ar (8:00 - 12:00 horas 30 ºC; 12:00 - 18:00 36 ºC; 18:00 - 8:00 26 ºC; Umidade relativa (UR) média de 60 %; Fotoperíodo de 12 horas), simulando assim condições bioclimatológicas da Região Norte do Brasil (próxima à linha do Equador), enquanto que o grupo 2 (n = 4) foi mantido em gaiolas individuais com influência das variações climáticas naturais da estação. Foram mensurados parâmetros fisiológicos de freqüências respiratória (FR) e cardíaca (FC), temperatura retal (TR) e movimentos ruminais (MR) duas vezes ao dia e acompanhamento diário da dinâmica folicular, além de coleta de sangue 2 vezes por semana para as dosagens de triiodotironina (T3), tiroxina (T4), cortisol, colesterol, proteínas totais (PT), albumina (ALB), progesterona (P4) e estrógeno (E2). Os valores médios para o consumo de água mostraram-se diferentes (p < 0,05) tanto em função do grupo, quanto em função do tempo, sendo que os animais do grupo 1 consumiram mais do que o dobro de água (4.386,3 mL/dia) do que os animais do grupo 2 (1.663,2 mL/dia). Em relação ao consumo de ração, houve diferença entre grupos e fases (499,0 e 490,8 g/dia, para os grupos 1 e 2, respectivamente). Não houve variação nos valores médios para os parâmetros de peso corporal e escore de condição corporal (ECC) em função do tempo, no entanto durante a fase experimental houve diferença entre grupos no peso dos animais (50,5 e 41,5 kg, para os grupos 1 e 2, respectivamente). Durante a fase experimental, observou-se diferença (p < 0,05) para os parâmetros fisiológicos estudados entre os turnos da manhã e tarde, sendo os valores da tarde sempre superiores aos da manhã. Com relação ao comportamento concentrações de colesterol, ALB e PT em função dos dias, nos diferentes grupos e fases de adaptação e experimental, não se registrou nenhuma diferença nos valores médios obtidos durante todo o período de observação (p > 0,05). Com relação ao comportamento das concentrações de T3, T4 e cortisol em função dos dias, nos diferentes grupos e fases de adaptação e experimental, não se registrou nenhuma diferença nos valores obtidos durante todo o período experimental (p > 0,05). Não houve diferença (p > 0,05) para as durações de ciclo estral e estro para os animais dos grupos 1 e 2. Não houve diferença (p > 0,05) em relação ao número de folículos observados no dia do estro e diâmetro do folículo ovulatório, tanto em função dos grupos, quanto no número de estros avaliados, com valores médios de 4 e 3,5 no 1º estro, 5 e 3 no 2º estro, e 4 e 4,5 no 3º estro, para os grupos 1 e 2, respectivamente. O número de ondas foliculares observadas variou de 4 a 5 nos animais do grupo 1, e 2 a 4 ondas nos animais do grupo 2. O dia após a ovulação em que o corpo lúteo (CL) apresentou maior diâmetro foi 5,2 ± 2,0; 9,7 ± 2,7 e 7,7 ± 2,6 para os 1º, 2º e 3º ciclos estrais, respectivamente, e a área do CL no dia de seu maior diâmetro foi de 9,7 ± 3,0; 12,1 ± 4,4 e 7,0 ± 1,3 mm3 para os 1º, 2º e 3º ciclos estrais, respectivamente. Não houve diferença (p > 0,05) em nenhum dos parâmetros reprodutivos estudados, tanto em função do grupo quanto dos estros. Apesar de os animais do grupo 1 terem demonstrado valores mais elevados de P4 e E2 em relação aos animais do grupo 2, o padrão de secreção endócrina desses hormônios mostrou-se semelhante para ambos os grupos em todos os ciclos estrais estudados, em função do tempo. Embora o número de animais avaliados em condições bioclimáticas semelhantes à Zona Equatorial Brasileira seja pequeno, os valores médios obtidos para os parâmetros fisiológicos, ingestão de alimentos e água, metabólicos e hormonal, indicaram que fêmeas caprinas podem ser criadas nas condições bioclimáticas propostas, sem que haja comprometimento nos referidos padrões fisiológicos.
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    Comparação molecular de isolados patogênicos do vírus da doença infecciosa bursal do estado de Minas Gerais e construção de uma biblioteca subtrativa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-09-24) Dias, Camila Cristina Almeida; Santos, Bernadete Miranda dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780220J8; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779820U4; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0; Zerbini, Poliane Alfenas; http://lattes.cnpq.br/8632328159533071; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6
    A doença infecciosa bursal (IBD) tem sido, há muitos anos, uma grande preocupação para a indústria avícola, especialmente na década passada devido a emergência de cepas virais hipervirulentas. Mutações no gene responsável pela codificação da proteína viral VP2 de linhagens patogênicas e a má utilização de vacinas atenuadas por poucas passagens têm sido responsáveis pelo aparecimento de novos surtos. A proposta deste trabalho foi analisar filogeneticamente dois diferentes isolados de IBDV de Minas Gerais por meio da comparação da seqüência nucleotídica do gene que codifica a proteína do capsídeo viral VP2. Em razão da necessidade de se estudar melhor a interação patógeno-hospedeiro, objetivou-se ainda a construção de uma biblioteca subtrativa a partir de células VERO infectadas pelo IBDV, 8 horas após a infecção, com a finalidade de identificar genes diferencialmente expressos durante essa interação vírus-célula hospedeira. Para a análise filogenética dos isolados, fragmentos de 251 pb amplificados por RT-PCR foram clonados e seqüenciados. A comparação das seqüências revelou que os isolados possuem identidade de 98-100% com linhagens clássicas vacinais de IBDV, indicando que os surtos analisados podem ter sido causados pelo vírus vacinal. Para a construção da biblioteca subtrativa, duas populações de cDNA foram hibridizadas: uma derivada de células VERO infectadas por IBDV e a outra de células VERO não infectadas. Os produtos hibridizados foram amplificados para posterior clonagem e avaliação dos produtos diferencialmente expressos. O conhecimento das características replicativas do IBDV associado ao estudo das conseqüências da infecção pelo vírus na expressão gênica da célula hospedeira, iniciado neste trabalho, permitirá a elucidação dos mecanismos envolvidos na interação patógeno-hospedeiro, contribuindo assim para o desenvolvimento de métodos mais eficazes no controle e prevenção da IBD.
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    Plasma rico em plaquetas (PRP) associado ou não ao osso esponjoso autógeno no reparo de falhas ósseas experimentais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-05-04) Silva, Paloma Sayegh Arreguy; Pompermayer, Luiz Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769212Z2; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771766U3; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; Serakides, Rogéria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799734P5
    O plasma rico em plaquetas (PRP) é composto por um grupo de polipeptídios que formam mediadores biológicos responsáveis pela regulação de eventos celulares. O presente estudo avaliou a influência do PRP autógeno, associado ou não ao auto-enxerto ósseo esponjoso (EOE), na reparação de quatro falhas criadas no crânio de 18 coelhos, por meio de exames mesoscópicos, radiográficos e microscópicos. A falha I foi preenchida com o PRP; a II com 3mg de EOE; a III com 3mg de EOE associado ao PRP e a falha IV não foi preenchida, servindo como controle. Após as cirurgias, os animais foram separados aleatoriamente em três grupos experimentais, e eutanasiados aos 30, 60 e 90 dias. Na avaliação mesoscópica, independentemente do período de observação, o preenchimento ósseo na falha controle e naquelas tratadas com PRP, iniciou-se a partir das bordas para o centro e do fundo para a superfície das falhas. Já nas falhas tratadas com EOE e com enxerto associado ao PRP foi notado crescimento ósseo na porção central das falhas. Na análise radiográfica, foi observada maior radiopacidade no interior das falhas dos animais tratados com EOE e naquelas tratadas com enxerto associado ao PRP, em todos os tempos. Aos 90 dias, todas as falhas dos animais tratados com EOE e enxerto associado ao PRP manifestaram opacidade semelhante à do osso receptor. Microscopicamente, aos 30 dias, na falha tratada com EOE associado ao PRP, os fragmentos do enxerto estavam indistintos do tecido ósseo neoformado presente em toda borda do defeito, associado à moderada quantidade de tecido conjuntivo fibroso muito vascularizado e celularizado. Este tecido apresentou material amorfo, eosinofílico e extracelular, junto a um processo inflamatório, constituído predominantemente por linfócitos e, em menor número, por macrófagos e células gigantes multinucleadas, e que podem ter influenciado negativamente na precocidade de formação óssea. Aos 60 e 90 dias, focos ocasionais de inflamação linfocitária foram observados em alguns animais, provavelmente pela absorção do gel. O comportamento dos dois tratamentos, PRP associado ou não ao EOE, em relação a preenchimento ósseo, foi semelhante ao final do período de observação; o enxerto, utilizado de forma isolada determinou precocidade de reparação óssea e a tromboplastina, utilizada para formação do gel de plaquetas, incitou uma reação semelhante a do tipo corpoestranho, que atuou negativamente na fase inicial de reparação.
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    Avaliação de soluções eletrolíticas comerciais administradas por via intravenosa em cães desidratados experimentalmente por restrição e poliúria
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-21) Balbinot, Paula de Zorzi; Ribeiro Filho, José Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701118J8; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; Viana, José Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797107Y8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704473P2; Carneiro, Rubens Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790949Y5; Pompermayer, Luiz Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769212Z2; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8
    A desidratação é uma das desordens mais comuns na prática da clínica médicoveterinária. A fluidoterapia é utilizada para correção de déficits hidroeletrolíticos e ácido-base e, para isso, há necessidade de criteriosa escolha da solução adequada para cada tipo de desordem. No presente estudo foram comparados os efeitos de três soluções eletrolíticas, administradas por via intravenosa. Seis cães machos, adultos, pesando entre 5 e 15 Kg foram submetidos a um protocolo de desidratação por restrição e poliúria. Esses animais foram tratados com três diferentes soluções eletrolíticas: Ringer lactato (RL), Ringer simples (RS) e Glicofisiológico (GF). As variáveis foram analisadas antes (T0) e 24h (T1) após desidratação, 6h (T2) e 12h (T3) após o início da fluidoterapia e 12h após término da fluidoterapia (T4). Os dados foram expressos em média ± desvio-padrão e submetidos à análise de variância e testes não paramétricos (p<0,05%). O protocolo de desidratação utilizado neste estudo foi suficiente para produzir uma desidratação de discreta à moderada, observado pelo aumento do hematócrito, do número de eritrócitos, uréia, creatinina, proteína plasmática total, albumina e osmolalidade, que voltaram a diminuir após o início da fluidoterapia. Não foi observado aumento da densidade urinária e o pH urinário tornou-se discretamente mais ácido durante a desidratação. As concentrações séricas de Na+, Cl -, K+, iCa++ e lactato apresentaram discretas variações durante os tempos estudados. Houve aumento da glicose sérica no grupo GF durante a fase de reidratação. Na avaliação ácido-base observou-se um discreto aumento nos valores do pH, na concentração da tCO2 e do bicarbonato no grupo RL e uma diminuição da concentração de base no grupo RS.
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    Leishmaniose tegumentar americana no município de Ilhéus- BA: Caracterização de casos humanos e fatores de risco associados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-31) Souza, Yasmine Barbosa de; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4228734A0; Santos, Tânia Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782556D0#FormacaoComplementar; Ribeiro, Rita de Cássia Lanes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707115U6; Gontijo, Célia Maria Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793149T6
    No Brasil, a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é altamente endêmica e constitui sério problema de saúde pública. Primariamente zoonótica, relacionada a ambientes silvestres, atualmente o país enfrenta a expansão e urbanização da LTA em cidades de médio e grande porte. O presente trabalho avaliou os aspectos epidemiológicos da LTA no município de Ilhéus-BA e os possíveis fatores de risco associados ao seu aparecimento na área urbana da cidade, com registros recentes de casos notificados como autóctones dessa área. Foi realizada revisão de todas as fichas de investigação dos casos de LTA procedentes do município de Ilhéus, notificados pelo SVE/SMS/Ilhéus durante o período de janeiro de 2000 a dezembro de 2006, obtendo-se as seguintes informações referentes aos casos: idade, sexo, forma clínica, data de diagnóstico e evolução da doença. Também foi realizado estudo sobre a fauna flebotomínea na área urbana, durante os meses de março a agosto de 2006, utilizando armadilhas luminosas tipo CDC (Center of Disease Control), além da coleta transversal de amostras de soro sangüíneo, para pesquisa de anticorpos (RIFI e ELISA) e dados referentes a cães domiciliados na área urbana e rural. Adicionalmente, foi realizado estudo caso-controle pareado envolvendo a população humana residente na área urbana para identificação de fatores de risco associados. Os dados relativos aos casos humanos, fauna flebotomínea e os cães foram analisados a partir da construção de tabelas de freqüência; os casos huamnos também foram analisados a partir de estudos de correlação entre a provável data de infecção e dados climatológicos (pluviosidade, umidade e temperatura). Os possíveis fatores de risco foram determinados a partir do cálculo do χ2 de MacNemar, da razão de chances e respectivo intervalo com 95% de confiança. De acordo com a análise das fichas de investigação, a LTA acomete, principalmente, indivíduos adultos, em idade economicamente ativa, com a forma clínica cutânea como predominante. A análise da sazonalidade demonstrou ser o trimestre setembro-novembro (primavera) o provável período de infecção. Não foram identificadas correlações significativas (p < 0,05) entre o número de casos e dados climatológicos, entretanto, os períodos de pluviosidade e umidade relativa altas, concentraram o menor número de casos. As coletas entomológicas indicam ser a espécie Lu. cortelezzii o único componente da fauna flebotomínea na área urbana. Dos 381 cães pesquisados, apresentaram títulos positivos para Leishmania spp., através da RIFI, apenas três animais. O estudo caso-controle revelou que a faixa etária 13 a 44 anos (p = 0,0061; RC = 0,13; IC 95% = 0,076- 0,22) e morar próximo à mata (p = 0,005; RC = 0,09; IC 95% = 0,05- 0,16) constituíram fatores de proteção para a doença e o hábito de freqüentar a área rural do município, fator de risco para LTA (p = 0,003; RC = 5,5; IC 95% = 1,75- 17,29). A partir dos resultados encontrados podemos concluir que, aparentemente, a LTA no município de Ilhéus, não tenha passado por processo de urbanização, uma vez que não foram identificados vetores típicos do agente e os casos humanos terem estado associados ao fato do paciente freqüentar a área rural. Adicionalmente, o perfil dos casos, homens em idade economicamente ativa, revela que os indivíduos expostos apresentam características não compatíveis com uma exposição mais abrangente, como se esperaria acontecer se a doença tivesse seu ciclo de transmissão instalado na área urbana. Assinalamos também a importância de que a notificação dos casos humanos seja realizada com o máximo rigor, de forma a garantir o diagnóstico específico para a LTA, possibilitando análises epidemiológicas mais fidedignas.
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    Expressão imunoistoquímica da cicloxigenase-2 (Cox2) e quantificação das regiões organizadoras de nucléolos (NORs) nos diferentes padrões histológicos do osteossarcoma canino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-12-13) Bersano, Paulo Ricardo de Oliveira; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4241629U8; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Serakides, Rogéria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799734P5; Rezende, Cleuza Maria de Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787102Y4
    O propósito deste trabalho foi avaliar a intensidade da cicloxigenase 2 (Cox2), as Regiões Organizadoras de Nucléolos Impregnadas pela Prata (AgNORs) e as figuras de mitose por campo nos diferentes tipos de osteossarcomas canino, a partir de um estudo retrospectivo de pouco mais de 10 anos dos casos de osteossarcoma canino que surgiram na rotina da clínica de pequenos animais da Universidade Federal de Viçosa e da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais. As 78 ocorrências encontradas foram classificadas histologicamente e 6 casos de cada grupo classificados como osteossarcomas osteoblásticos, condroblásticos, fibroblásticos e combinados (mistos) foram submetidos às avaliações histoquímicas e imunoistoquímicas do estudo. Os osteossarcomas teleangectásico, de células gigantes e pobremente diferenciados não foram avaliados em decorrência do pequeno número de casos encontrados. Os resultados mostraram diferenças estatística (p<0,05) nas expressões da Cox2 e nas proteínas AgNORs entre os diferentes osteossarcomas, no entanto, esta diferença não acorreu na contagem das figuras de mitoses. Em todas as avaliações, o osteossarcoma osteoblástico que surgiu com 53% dos casos, foi o que apresentou maior número de NORs, de figuras de mitoses por campo e de casos positivos com maior contagem de células imunomarcadas. Desta forma, pode-se sugerir que o osteossarcoma osteoblástico apresenta maior agressividade em relação aos demais tipos de osteossarcomas avaliados neste trabalho, porém, por falta de informações e padronização nos dados clínicos, não foi possível associar estes achados com a sobrevida e desenvolvimento tumoral, correlacionando-os com a agressividade dos diferentes tipos de osteossarcomas canino.
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    Efeito da adição de glicerol em diferentes etapas do resfriamento sobre a congelabilidade do sêmen de garanhões
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-04-20) Oliveira, Francisco José Gonçalves de; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776006Y6; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; Vendramini, Orlando Marcelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798766A5
    O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da adição do glicerol em tempo 0, 35 e 60 minutos de resfriamento sobre a congelabilidade do sêmen equino. Foram utilizados 2 garanhões adultos da raça Mangalarga Marchador, totalizando 11 ejaculados. Foram avaliadas a motilidade espermática progressiva total e retilínea, vigor espermático, percentual de células vivas e mortas (supravital), integridade funcional de membrana (Hiposmótico) e morfologia espermática no sêmen in natura , pré e pós congelamento. Cada ejaculado foi dividido em três tratamentos. T1: adição do crioprotetor ocorreu antes do resfriamento; T2: adição ocorreu aos 35 minutos de resfriamento; T3: a adição ocorreu imediatamente antes do congelamento, aos 60 minutos de resfriamento. Após o período mínimo de 12 dias de congelados, as amostras de sêmen foram descongeladas a 75º C por 7 segundos. As amostras descongeladas permaneceram por 120 minutos incubadas a 38º C para avaliação de longevidade pelo teste de termoresistência. Foram registradas diferenças (P < 0,05) entre as alterações de morfologia espermática entre os animais utilizados no experimento, sendo que no garanhão 2 os valores médios estavam acima dos padrões preconizados. Não foram registradas relações (P > 0,05) entre os valores médios dos testes de morfologia, Hiposmótico e supravital na avaliação dos ejaculados. O teste supravital apresentou relação (P < 0,05) apenas com o vigor espermático na análise do sêmen in natura . Não foram registradas diferenças (P > 0,05) entre os valores médios obtidos nas análises físicas, no teste Hiposmótico, no teste supravital, na análise morfológica e na avaliação de longevidade pelo teste de termoresistência entre o sêmen congelado de acordo com os três protocolos propostos. Esses registros sugerem que o tempo de equilíbrio entre o sêmen e o glicerol não interfere na qualidade e na longevidade do sêmen de garanhões. Aos 60 minutos de incubação (TTR), as qualidades seminais foram consideradas inviáveis em termos de fertilidade. O teste supravital do sêmen descongelado apresentou relação com os parâmetros de motilidade espermática progressiva (r = 0,81) e vigor espermático (r = 0,64) independente do tratamento avaliado. Os valores do teste hiposmótico mostraram taxas de espermatozóides reativos satisfatórios, porém não foram registradas relações (P > 0,05) com os parâmetros físicos avaliados. As avaliações físicas do sêmen pré-resfriamento não apresentaram relação (P > 0,05) com os parâmetros físicos e com o teste supravital do sêmen descongelado. As relações não significativas entre os diferentes testes utilizados nesse estudo sugerem que as informações são fornecidas sob diferentes aspectos, ratificando o caráter complementar dos mesmos.
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    Desempenho reprodutivo de matrizes suínas inseminadas com deposição intracervical ou intra-uterina com diferentes volumes e concentrações espermáticas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-04-27) Araújo, Éder Batalha; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734306T7; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; Espeschit, Claudio José Borela
    Este trabalho foi realizado em uma granja comercial localizada na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, com os objetivos de avaliar o efeito da diminuição do volume e concentração espermática inseminante na comparação do desempenho reprodutivo de matrizes suínas inseminadas pela técnica intra-uterina (IAIU) versus inseminação intracervical (IAIC); avaliar a possibilidade de passagem do cateter de inseminação intra-uterina; e, por fim, analisar o refluxo vulvar e a ocorrência de sangramento nos animais inseminados por essas técnicas. Foram utilizadas 300 fêmeas, 60 por tratamento, distribuídas aleatoriamente em cinco tratamentos: T1 (controle), em que os animais foram inseminados com três bilhões de espermatozóides por dose, em um volume de diluente q.s.p. para 100 mL; T2, inseminados com um bilhão de espermatozóides por dose, em um volume de diluente q.s.p. para 100 mL; T3, inseminados com um bilhão de espermatozóides por dose, em um volume de diluente q.s.p. para 50 mL; T4, inseminados com 500 milhões de espermatozóides por dose, em um volume de diluente q.s.p. para 100 mL; e T5, em que as matrizes foram inseminadas com 500 milhões de espermatozóides por dose, em um volume q.s.p. para 50 mL. As matrizes do tratamento 1 foram inseminadas pela técnica de IAIC, enquanto as dos tratamentos 2, 3, 4 e 5, pela técnica de IAIU. As fêmeas inseminadas pela técnica intra- uterina apresentaram taxa média geral de concepção de 95,0%, de parto de 90,8% e de repetição de estro de 9,2%, não apresentando diferença significativa em comparação com a IAIC, que obteve valores de 91,7%, 90,0% e 10,0%, nas taxas de concepção, parição e repetição de estro, respectivamente. Com relação ao resultado do total de leitões nascidos por parto, foram obtidas médias de 11,5; 11,7; 11,4; 11,9; e 11,4 leitões, nos tratamentos 1, 2, 3, 4 e 5, respectivamente. O total de leitões nascidos não foi diferente (p>0,05) entre os animais inseminados pela técnica IAIU, em comparação com a IAIC. Neste trabalho, a inseminação intra-uterina foi possível de ser realizada em 100% dos animais testados. Porém, 4,6% das inseminações realizadas por essa técnica apresentaram pequeno grau de dificuldade na passagem do cateter interno pela cérvix do animal. A avaliação da ocorrência de refluxo de sêmen nos animais inseminados pelas duas técnicas constituiu outro objetivo deste experimento e indicou não haver diferença significativa entre a inseminação intra-uterina e a tradicional. Com o emprego da inseminação artificial tradicional, as fêmeas inseminadas obtiveram um porcentual de refluxo de 85,8% do volume da dose infundida, contendo em torno de 26% do número de espermatozóides inseminados. Nos animais inseminados pela técnica intra-uterina, os resultados variaram de 83% a 90,6% do volume e de 11,1% a 16,4% dos espermatozóides infundidos. O porcentual de volume coletado no refluxo não apresentou diferença (p>0,05) entre os tratamentos estudados, no entanto o total de espermatozóides refluídos foi maior nas fêmeas submetidas à IAIC do que à IAIU. Por fim, na análise de ocorrência de sangramento não houve diferença significativa entre ambas as técnicas. Pelos resultados deste trabalho, é possível concluir que qualquer um dos tratamentos testados com a inseminação intra-uterina pode substituir a inseminação intracervical na rotina de uma granja comercial, sem comprometimento do desempenho reprodutivo dos animais.
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    Doses e vias de aplicação de cloprostenol sódico para sincronização de estro em receptoras de embrião bovino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-05-08) Gioso, Marilu Martins; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774724E8; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Fernandes, Carlos Antônio de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727345U8
    Este trabalho teve como objetivo a administração de um agente luteolítico (Cloprostenol Sódico-Ciosin®) em diferentes doses e vias, para avaliar as taxas de sincronização, intervalo da aplicação ao estro, concentrações de progesterona sérica (P4) e taxas de gestação de embriões transferidos à fresco em receptoras de embrião bovino. Ainda, órgãos genitais de fêmeas bovinas foram coletados em matadouros para o estudo da angioarquitetura, por meio de infusões venosas de contrastes radiográficos. Foram utilizadas 199 receptoras mestiças Holandês-Zebu com escore corporal ≥ 3,0 numa escala de 1 a 5 e peso vivo entre 320-450 kg. Um total de 103 animais apresentavam histórico de estro anterior aos tratamentos (entre os dias 7-16 do ciclo estral; estro= dia zero) e 96 não apresentavam histórico, apenas selecionados pela palpação transretal para a presença de CL característico em um dos ovários. Os animais foram divididos ao acaso em três grupos experimentais. No Tratamento 1: 68 animais (38 com histórico de estro anterior) receberam 1 mL de Cloprostenol na parede interna da vulva (IVSM). Tratamento 2: 66 animais (33 com histórico) receberam 1 mL de Cloprostenol via intramuscular (IM) e no Tratamento 3: 65 animais (32 com histórico) receberam 2 mL de Cloprostenol via IM. Considerou-se o reflexo de imobilidade como indicativo do estro e somente foram considerados para os estudos os animais que manifestaram estro até 96 horas após a aplicação. As médias das concentrações de Progesterona Séricas (P4) foram analisadas por RIA no momento anterior à aplicação da droga e 48 horas após. Não houve diferença na taxa de sincronização (P>0,05) entre os três tratamentos (72,1%, 53,0% e 64,6% respectivamente), quando apenas os animais com histórico foram avaliados (76,3%, 60,6% e 68,8%, respectivamente) e quando os animais sem histórico foram avaliados (66,7%, 45,5% e 60,6%, respectivamente). O intervalo de resposta ao estro foi semelhante (p>0,05) entre os três tratamentos (69,3± 15,2; 67,9± 16,7; 68,3± 16,9 horas, respectivamente), mas apresentaram diferenças (p<0,05) quando os animais com histórico foram divididos em classes luteais, nas quais os animais pertencentes aos dias 11-13 do ciclo estral apresentaram intervalos maiores (75,3 ± 13,3 horas) de resposta ao estro, em relação aos animais dos dias 7-10 do ciclo (63,6 ± 18,3 horas) e os animais dos dias 14-16 (61,1 ± 11,3 horas). Mas a taxa de sincronização foi semelhante entre as três classes luteais (P>0,05). Em relação à taxa de gestação não houve diferenças (P>0,05) nos três tratamentos (45,5%, 50,0% e 55,0% respectivamente). Quanto a P4, a queda percentual dos valores de progesterona após 48 horas da aplicação foram semelhantes (p>0,05) nos três tratamentos (79%; 68% e 83%, respectivamente). Em relação à angioarquitetura dos órgãos genitais, foi observado por meio de lâminas radiográficas, que a veia vaginal caudal drena a parede da vagina e apresenta anastomoses com os vasos provenientes da cérvix, corpo e cornos uterinos. Este presente estudo demonstrou que receptoras bovinas com e/ou sem histórico de estro anterior, quando sincronizadas com Cloprostenol Sódico em doses reduzidas (50% da convencional), tanto pelas vias IM ou IVSM apresentam taxas de sincronização, intervalos de resposta ao estro, queda das concentrações de progesterona e taxas de gestação semelhantes. As variações nos intervalos de resposta ao estro são influenciadas pela fase de diestro em que o animal se encontra no momento do tratamento e não pela rota ou dose de administração de um agente luteolítico. Sugere-se ainda que parte da dosagem de agentes luteolíticos administrados via IVSM pode ser transportada diretamente ao útero e, por conseguinte ao ovário por uma rota local sem passar pela circulação sistêmica.