Ciência Florestal

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    Avaliação experimental de vigas com emendas de topo coladas com cobrejuntas de madeira de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-18) Lobão, Moisés Silveira; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767831P9; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Baêta, Fernando da Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783323D6; Nascimento, Alexandre Miguel do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794854Y4; Alvarenga, Rita de Cassia Silva Sant' Anna; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785816A8
    O trabalho teve como objetivo construir, testar e avaliar o comportamento das vigas de madeira de eucalipto, com emendas de topo ligadas por cobrejuntas inteiramente colados com adesivo resorcinólico e compará-las com o comportamento de vigas maciças feitas do mesmo material. Para isto, obteve-se um lote de madeira de eucalipto adquirida no mercado local, seca em estufa. Realizou-se primeiramente uma pré-seleção do lote, segregando-o em dois sub-lotes, um de maior densidade (madeira mais pesada) e outro de menor densidade (madeira mais leve), posteriormente, realizou-se a caracterização completa da madeira de acordo com a norma NBR7190/97. Os corpos de prova foram preparados a partir de tábuas retiradas ao acaso em cada um desses dois sub-lotes. Fez-se, portanto, a caracterização em dobro dessa madeira. Obteve-se um valor médio de 575kg/m3 para a densidade do sub-lote de madeira mais leve, 880 kg/m3 para o de madeira mais pesada e a média dos lotes foi 721 kg/m3. Quanto aos resultados das propriedades mecânicas da madeira, pôde-se verificar que a resistência da madeira de menor densidade atingiu valores inferiores, em todos os resultados. Outro experimento foi conduzido para testar a eficiência da adesão da madeira em dois diferentes planos (paralelo e perpendicular às fibras) e com madeiras de diferentes densidades (alta, baixa e alta colada à de baixa), utilizando- se o adesivo resorcinol-formaldeído. Determinou-se a resistência ao cisalhamento longitudinal de corpos-de-prova ensaiados, bem como se avaliou a porcentagem de falha na madeira dessas amostras. Quanto aos resultados, verificou- se que os valores de resistência média ao cisalhamento nos corpos-de-prova de junta, colada com fibras paralelas e com madeira leve, não diferiram significativamente dos valores obtidos nos corpos de prova sólidos de madeira leve. Protótipos menores das vigas foram construídos com tábuas de 10 cm de largura, 3 cm de espessura e 170 cm de comprimento nas testemunhas e 85 cm nas duas partes da alma das vigas a serem coladas com cobrejuntas. Na confecção dos cobrejuntas utilizaram-se pequenas tábuas de 35 e/ou de 43 cm de comprimento e 1,5 cm de espessura. Essas vigas com 1,60 m de vão foram ensaiadas até a ruptura e concluiu-se que a melhor configuração era aquela em que o cobrejunta ocupasse 25% da superfície lateral das tábuas. As vigas de tamanho real foram construídas com as seguintes dimensões: tábuas com 20 cm de largura, 6 cm de espessura e 420 cm de comprimento nas testemunhas e duas tábuas com 210 cm de comprimento e mesma espessura e largura nas vigas com emendas. Estas apresentaram excelente desempenho em termos de resistência, em alguns casos, superando as resistências da viga testemunha. Quanto à rigidez, o desempenho foi considerado adequado, já que os deslocamentos das vigas om cobrejuntas foram bastante inferiores aos da viga testemunha, submetida a uma mesma magnitude de carga, o que proporciona grande vantagem estrutural.
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    Dinâmica de copa e crescimento de clones de eucalipto submetidos a desrama em sistema agroflorestal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-30) Fontan, Ivan da Costa Ilhéu; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778476J6; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6
    A dinâmica de copa, o crescimento e o tempo requerido para desrama foram avaliados em povoamentos de dois clones de eucalipto, em sistema agroflorestal, no espaçamento de 9,5 x 4,0 m, em Vazante, MG (17º36'S, 46º42'W e 550 m de altitude). Os tratamentos de desrama artificial incluíram o controle e a remoção de um terço ou um quarto de altura da copa viva da planta, com ou sem remoção de alguns galhos grossos acima desse ponto e número variado de intervenções de desrama. Aos 15 meses de idade, após a desrama artificial, o clone 19 apresentou maior índice de área foliar (IAF = 0,44) e menor transmissividade da radiação fotossinteticamente ativa (t% = 68%), em relação ao clone 58 (IAF = 0,26 e t% = 80%); os tratamentos com remoção de um terço ou um quarto da altura de copa viva das plantas mais alguns galhos grossos acima dessa altura, em intervalo de seis meses entre as intervenções, apresentaram maior t%, em ambos os clones. Os valores de IAF e t% indicaram rápida recomposição da copa das plantas desses clones após a desrama. O diâmetro, a altura total e o volume de madeira com casca do clone 58 não diferiram significativamente (p>0,05) entre os tratamentos de desrama artificial, até a idade de 30 meses. O tempo requerido para realização da desrama até seis metros de altura, nas plantas do clone 58, não diferiu significativamente (p>0,05) entre os tratamentos de desrama, indicando que quando são aplicadas quatro intervenções de desrama não há aumento de custo para realizar essa operação. Embora não tenha sido observada diferença no crescimento das plantas deste clone entre tratamentos de desrama, recomenda-se a remoção de um terço da altura de copa viva, com retirada de alguns galhos grossos acima desse ponto, utilizando quatro intervenções, o que implicará redução do núcleo nodoso da madeira e, conseqüentemente, aumento na produção de madeira limpa para serraria e fabricação de móveis. Para estabelecimento de sistemas agroflorestais, o clone 58 é mais adequado do que o clone 19, por favorecer a transmissividade da radiação fotossinteticamente ativa, beneficiando as culturas agrícolas ou pastagem do consórcio.
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    Vibrações ultra-sônicas: uma tecnologia alternativa ao refino da celulose branqueada kraft de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-16) Silva, Rogério Peixoto; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761818H5; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Silva, Cláudio Mudado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727931T6; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/6017392658993288
    Neste trabalho foram estudadas algumas condições tecnológicas, em nível laboratorial, que nos permitiram avaliar a aplicação de vibrações ultra-sônicas na polpa branqueada de eucalipto, como forma de refino, bem como seus efeitos no desenvolvimento das propriedades do papel. Inicialmente, realizaram-se testes preliminares, objetivando verificar o melhor tempo e potência das ondas ultra-sônicas a serem aplicadas na polpa. Logo em seguida, procurou-se otimizar as condições de consistência e pH da massa, de modo a proporcionar maior incremento na qualidade do papel. Após otimização dessas condições, implementou-se o estudo experimental a fim de avaliar as propriedades do papel, bem como as possíveis alterações morfológicas, físicas e químicas das fibras. Observou-se que a polpa sofreu efeito semelhante àquele decorrente do refino mecânico convencional, proporcionando um acréscimo à resistência do papel. As propriedades do papel foram desenvolvidas de maneira otimizada, quando ondas de ultra-som foram aplicadas por trinta minutos, na potência máxima do aparelho (190 W), a uma consistência de massa de 3% e pH 8,0. Um melhor resultado foi obtido quando, nessas condições otimizadas, a polpa foi ultrassonificada após o refino mecânico, alcançando-se um mesmo índice de tração com um menor consumo de energia do refinador PFI. Comparando os efeitos desta tecnologia aqueles decorrentes do refino mecânico, conclui-se que o ultra-som desenvolve melhor as propriedades do papel, além de não causar efeitos tão deletérios às fibras, tais como cortes e geração de finos. Portanto, sob o ponto de vista tecnológico, sua aplicação como tecnologia de refino é viável. Porém, esta tecnologia ainda necessita da disponibilidade de equipamentos com maior potência para redução do tempo de ultra-sonificação das polpas.
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    Análise ergonômica das atividades de propagação vegetativa de Eucalyptus spp. em viveiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-05-10) Alves, José Urbano; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Gonçalves, Wantuelfer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785438Z8; Fiedler, Nilton César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721645H4; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9
    A pesquisa foi desenvolvida a partir de dados coletados em viveiro florestal no Vale do Rio Doce-MG, para estudar os fatores ergonômicos relacionados às atividades exercidas nestes ambientes, visando a melhoria da saúde, do bem-estar, da segurança, do conforto e da produtividade dos trabalhadores. Os objetivos específicos foram: levantamento do perfil e das condições de trabalho; levantamento antropométrico; avaliação da carga de trabalho físico; avaliação biomecânica; análise de riscos de Lesões por Esforços Repetitivos-LER; e caracterização dos fatores do ambiente de trabalho, conforto térmico, luminosidade e ruído. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, medições e testes com os trabalhadores, as cargas, as máquinas, as ferramentas e os equipamentos utilizados. Os resultados indicaram que o tempo médio na empresa é relativamente longo para os homens (8 anos), e bem inferior para as mulheres (2,8 anos). O tempo na atividade é de 2,2 anos para os homens e 2 anos para as mulheres. O percentual de consumidores de cigarros e de bebidas alcóolicas era significativo. As maiores reclamações sobre dores no corpo foram relativas às lombalgias. As refeições comumente ingeridas eram o café da manha, fornecido pela empresa, o almoço e o jantar. A largura máxima para os estaleiro e as bancadas, para o percentil de 5%, foi de 84,4 cm e a altura das bancadas e dos estaleiros para a população estudada foi de 98 cm, no percentil 20%. A carga de trabalho física das atividades foram classificadas como: pesada para o transporte de mudas para os estaleiros; moderadamente pesada para o transporte de mudas para as casas de vegetação, o abastecimento do lavador de tubetes, a retirada de tubetes do lavador, a irrigação do jardim clonal e a irrigação dos estaleiros. A análise biomecânica apresentou força de compressão do disco da coluna acima da carga limite nas atividades de abastecimento do lavador de tubetes, retirada de tubetes do lavador e transporte de ramos para o preparo de estacas; Todas as atividades avaliadas sobre o risco de lesões por esforços repetitivos foram classificadas como de alto risco. O ambiente de trabalho apresentou valores do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo, nas casas de vegetação, acima do limite. A luminosidade encontrada foi considerada insuficiente nos postos de trabalho das atividades de estaqueamento e corte de macroestacas. Os níveis de ruídos encontrados foram elevados nas atividade de lavagem e desinfecção de tubetes.
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    Propagação vegetativa de Eucalyptus cloeziana F. Muell. por estaquia e miniestaquia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-06-26) Almeida, Fernanda Daniele de; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764369T2; Pires, Ismael Eleotério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787057Y5; Titon, Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777134A7
    O presente trabalho teve por objetivos: a) avaliar a eficiência do enraizamento adventício de estacas confeccionadas a partir de brotações obtidas por meio da decepa da árvore, anelamento de caule e indução de brotações epicórmicas em galhos podados em árvores selecionadas de Eucalyptus cloeziana; b) avaliar a eficiência dos reguladores de crescimento AIB e ANA no enraizamento adventício de miniestacas de clones de Eucalytus cloeziana; c) avaliar a eficiência dos cofatores PVP e floroglucinol no enraizamento adventício de miniestacas de clones de Eucalyptus cloeziana. Para a obtenção de brotações por meio da decepa da árvore foram selecionadas 3 e 5 matrizes de 5 e 15 anos de idade, respectivamente. O anelamento de caule foi realizada em árvores de 5, 15 e 20 anos de idade e os galhos foram retirados de árvores de 20 anos de idade. Para a avaliação dos reguladores de crescimento e dos cofatores foram utilizados clones de E. cloeziana provenientes do minijardim clonal da CAF. As avaliações constaram da eficiência das formas de indução de brotações, da sobrevivência das estacas/miniestacas na saída da casa de vegetação, enraizamento na saída da casa de sombra, sobrevivência e altura das mudas aos 90 dias de idade, submetidas aos tratamentos, com os reguladores de crescimento e cofatores. No experimento em que se avaliou diferentes formas de indução de brotações epicórmicas, todas as formas testadas obtiveram sucesso na indução de brotações, porém, somente as estacas confeccionadas a partir de brotações de cepas, obtiveram resposta ao enraizamento adventício. Na avaliação do efeito dos reguladores de crescimento AIB e ANA no enraizamento das miniestacas, pode-se perceber que os clones com maior potencial de enraizamento responderam melhor ao enraizamento adventício nas dosagens mais baixas de AIB, independentemente da forma de aplicação do regulador (líquido ou pó). No uso de regulador de crescimento ANA, pode-se observar, para a maioria dos clones estudados, que este regulador não influenciou no enraizamento. Em relação aos cofatores floroglucinol e PVP, pode-se concluir que ambos apresentaram efeito benéfico na maioria das características analisadas para os dois clones de Eucalyptus cloeziana. De forma geral, com base nos objetivos do trabalho, nos tratamentos aplicados e material genético utilizado, os resultados obtidos indicam potencialidade de enraizamento das miniestacas dos clones de Eucalyptus cloeziana estudados, permitindo sua propagação clonal de forma satisfatória.
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    Madeira de Eucalyptus camaldulensis Dehnh e Eucalyptus urophylla S.T. Blake visando seu uso na indústria moveleira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Souza, Maria Odete Alves de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Gomes, Elaine Cavalcante; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671E7; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4189373A2; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9474032258378987; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6
    Este estudo teve como objetivo avaliar a potencialidade de uso da madeira de clones de Eucalyptus urophylla S. T. Blake, de seis e oito anos, e Eucalyptus camaldulensis Dehnh, de 10 anos de idade, no que tange aos processos de usinagem, aplicação de acabamentos, design, desenvolvimento de produtos e sua avaliação ergonômica, visando ao seu uso na indústria moveleira. O material utilizado foi proveniente de plantios comerciais, cultivado em sistema de consórcio agrossilvipastoril, oriundo da Votorantim Metais Zinco S/A, do Grupo Votorantim, situada no município de Vazante, no Estado de Minas Gerais. Utilizaram-se seis árvores por clone, totalizando 18 árvores, quando se realizaram os ensaios de usinagem e aplicação de acabamentos superficiais. Avaliou-se o potencial da madeira de eucalipto, independente da espécie e idade, no desenvolvimento de produtos, design e ergonomia. Os resultados se mostraram satisfatórios nos diferentes ensaios de usinagem, destacando-se o clone de Eucalyptus urophylla, com 8 anos, apresentando grande potencial de uso da espécie na produção de móveis. Os clones apresentaram aderência satisfatória no ensaio com produtos sintéticos, sobressaindo-se o Eucalyptus camaldulensis na aplicação de vernizes à base de nitrocelulose e poliuretano; observaram-se restrições quando se utilizou a cera de carnaúba, como produto natural. No desenvolvimento de assentos para uso doméstico, a aplicação de conceitos de design e ergonomia, aliado ao uso de normas técnicas, resultou num produto de maior valor agregado, comprovado pela avaliação pública. A madeira dos clones testados não apresentou entraves na produção de móveis, podendo perfeitamente ser utilizada como fonte de matéria-prima na indústria moveleira.
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    Efeito da redução da área colada no comportamento mecânico de vigas e colunas de madeira laminada de Eucalyptus grandis
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-09-09) Abrahão, Christovão Pereira; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Pimenta, Alexandre Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786179T5; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; http://lattes.cnpq.br/3470385452325199; Oliveira, José Tarcisio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249Z3; Baêta, Fernando da Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783323D6
    O presente trabalho teve como objetivo investigar a possibilidade de se reduzir a quantidade de adesivo consumida na confecção de madeira laminada colada (MLC), valendo-se do conhecimento da variação das tensões cisalhantes no perfil de um elemento estrutural sob flexão. Foram construídos elementos em MLC, constituídos por três camadas de madeira coladas com resina resorcinol- formaldeído. Variou-se a área das faces das lâminas de madeira que recebeu adesivo. A camada central de alguns elementos constituindo-se de uma l6amina contínua, e a de outros, de lâminas de menor comprimento acomodadas e coladas sem nenhum tipo de emenda longitudinal. Os elementos estruturais assim com- postos foram submetidos a testes de compressão axial e flexão estática, a fim de determinar a carga de flambagem, o módulo de elasticidade em flexão, o módulo de ruptura e o regime de fratura por ocasião da ruptura sob flexão. Testes de médias não detectaram diferenças significativas nas propriedades mecânicas entre os tratamentos. O regime de fratura no tratamento em que apenas 10% da área era colada foi o de cisalhamento paralelo, como previsto no dimensio- namento. Nos demais tratamentos, observaram-se falhas de tração e compressão.
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    Impacto da qualidade da madeira na deslignificação, no branqueamento e nas propriedades físico-mecânicas da polpa kraft de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-07-29) Silva, Deusanilde de Jesus; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; http://lattes.cnpq.br/8516524623935461; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Manfredi, Vail; http://lattes.cnpq.br/8643925482400962
    No presente trabalho foram estudadas duas madeiras de híbridos clonais de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. Foram produzidas polpas em dois niveis de deslignificação e branqueadas por seqüências ECF e TCF. A densidade básica, a composição quimica e as dimensões de fibras das madeiras foram determinadas. A madeira de mais facil deslignificação (MI) no cozimento apresentou menor consumo de reagentes e maiores rendimentos depurados. A eficiência e a seletividade da deslignificação com oxigênio foram superiores para a polpa da madeira de mais diflcil deslignificação (MII), embora, para o número kappa mais alto, as seletividades tendam a ser iguais. A seqüência TCF causou acentuada redução da viscosidade das polpas. Contudo, não houve comprometimento desse parâmetro com a utilização da seqüências ECF. Esse efeito é atribuido a seqüência de branqueamento e não à qualidade da madeira. De forma geral, as polpas não-refinadas da madeira MII apresentaram maiores valores de propriedades de resistência, maiores propriedades ópticas e maiores indices de retenção de água. Quando refinadas, mostraram tendência de menor consumo de energia. Ainda, suas propriedades ópticas foram mais elevadas e pouco afetadas pelos niveis de deslignificação e pelas seqüências de branqueamento. As propriedades físico-mecânicas das polpas após refino apresentaram variações menos acentuadas do que as propriedades ópticas. A opacidade das polpas da madeira MI mostrou-se mais sensível à ação de refino. Embora a diferença entre as densidades básica das madeiras e a composição química tenham sido semelhantes, exceto o teor de extrativos em etanol-tolueno, seus comportamentos nas etapas de processamento apresentaram expressivas diferenças. Isso demonstra que apenas a composição quimica e a densidade basica não são parâmetros suficientes para seleção de madeiras. O número de fibras por grama de polpa influenciou acentuadamente a opacidade e as propriedades de resistência das polpas, devendo ser considerado como um fator de seleção de arvores. Considerando a madeira de mais facil deslignificação no cozimento, o número kappa mais baixo e a seqüência ECF, em geral, os valores de propriedades físico-mecânicas e ópticas determinados apresentaram diferenças da ordem de 47%, 19% e 34% para as polpas não-refinadas e 35%, 18% e 47% para as polpas refinadas, que foram atribuídas, respectivamente, à qualidade da madeira, ao nivel de deslignificação e à seqüência de branqueamento.
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    Análise do treinamento de operadores de máquinas de colheita de madeira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-17) Moraes, Angelo Casali de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://lattes.cnpq.br/4706240560167644; Silva, Emília Pio da; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675
    O processo de mecanização da colheita florestal iniciado intensamente na década de 1990 com a abertura do Brasil às importações de máquinas dos países da América do Norte e Escandinávia trouxe muitos benefícios ao setor florestal do país. Porém, junto com os benefícios vieram vários desafios. Entre estes, pode-se destacar a qualificação da mão de obra para efetivar a introdução das novas tecnologias. Este trabalho teve por objetivo analisar o treinamento de operadores de máquinas de colheita de madeira em uma empresa florestal, com vistas a subsidiar a tomada de decisões para melhorias das condições de trabalho, aumento de produtividade e redução de custos operacionais. Para a realização deste trabalho foi feita uma pesquisa dos arquivos, documentos e relatos, visando traçar um panorama geral do programa de treinamento, recrutamento, seleção e admissão desenvolvido na empresa. Também foi aplicado um questionário de forma a obter o perfil e percepção dos operadores quanto ao treinamento e ao trabalho. Adicionalmente, foi feito um estudo de tempos e movimentos para se conhecer o percentual do tempo consumido em cada elemento de um ciclo operacional. Os resultados indicaram que o candidato deve possuir um conjunto mínimo de requesitos para participar do programa de treinamento. Esse programa foi estruturado em módulos, cujo objetivo foi desenvolver competências para operarem as máquinas e respeitarem às normas de segurança e ambiental, além de apontarem os defeitos eventuais das máquinas, entre outros. Os operadores de colheita de madeira mecanizada em sua maioria estavam na faixa etária de 20 a 40 anos, possuíam dependentes, cursaram o ensino médio completo e eram urbanos. A maioria escolheu a profissão por necessidade, mas se sentiam satisfeitos no trabalho e seguros dentro da máquina. A maior parte sentia alguma dor em razão da atividade que desempenhava. Quanto ao treinamento, os resultados indicaram que os trabalhadores consideraram-no bom, mesmo faltando alguns conteúdos a serem abordados ou que necessitavam de mais ênfase. Os operadores informaram que as reciclagens operacionais melhoraram o trabalho. A etapa prática e as situações de risco e segurança foram apontadas como mais importantes em todo o processo de treinamento. O estudo de tempos do Harvester indicou que o processamento foi a atividade parcial responsável pela maior parte do tempo consumido no ciclo operacional, correspondendo, em média, a 58% do tempo total. A produtividade efetiva dessa máquina era de 19,99 m3 por hora efetiva. O carregamento do Forwarder foi a atividade parcial que mais consumiu tempo, 61% do total. Também, foi feita uma análise de regressão, onde observou-se que a variação do tempo de deslocamento é explicado em 98% pela distância percorrida.
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    Alternativas de modelagem para projeção do crescimento de eucalipto em nível de povoamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-14) Alcântara, Aline Edwiges Mazon de; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; http://lattes.cnpq.br/8617857659813877; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768005Y0
    Este estudo foi conduzido empregando dados de parcelas permanentes de inventários florestais contínuos conduzidos em povoamentos de clones de eucalipto. O objetivo foi desenvolver e propor algumas abordagens para modelagem em nível de povoamento e avaliar algumas já existentes. Os modelos e as abordagens desenvolvidos foram aplicados e os resultados foram comparados com a opção do emprego do modelo de Clutter na sua forma mais usual (alternativa 1). Na segunda alternativa a área basal futura foi expressa em função da idade e da altura dominante na idade atual ao invés do índice de local. Na terceira o índice de local da equação da área basal foi substituído pela altura dominante na idade futura, constituindo um sistema de três equações. Na quarta foi estimado o incremento em área basal em função das idades atual e futura e do índice de local. Na quinta alternativa foram empregados todos os dados consistidos, incluindo parcelas que foram mensuradas numa única ocasião. Neste caso, foram incluídas as seguintes variáveis independentes: idade e índice de local para a estimação da área basal e idade, índice de local e área basal para estimação do volume. Nas alternativas 1, 2, 3 e 4 foram testadas 24 relações funcionais definidas a partir do modelo original de Clutter (1963). Com base nos resultados foi possível concluir que o índice de local, na equação de projeção da área basal proposta por Clutter (1963), pode ser substituído pela altura dominante na mesma idade sem perda de eficiência e de exatidão. Parcelas com apenas uma medição podem ser utilizadas juntamente com parcelas com mais de um uma medição para ajuste de modelo de densidade variável, sem perda da eficiência. Pode-se concluir que é sempre necessário testar diferentes alternativas e abordagens para modelar o crescimento e a produção, não havendo uma alternativa que possa ser empregada a todos os estratos de modelagem.