Ciência Florestal
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Item Caracterização da madeira de clones de Eucalyptus camaldulensis Dehnh. e Eucalyptus urophylla S.T. Blake, oriunda de consórcio agrossilvipastoril(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-23) Evangelista, Wescley Viana; Oliveira, José Tarcisio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249Z3; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5; http://lattes.cnpq.br/8004598020865102; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6Este trabalho teve como objetivo a caracterização tecnológica da madeira de um clone de Eucalyptus camaldulensis Dehnh., de 10 anos, e de dois clones de Eucalyptus urophylla S.T. Blake, de 6 e 8 anos, avaliando-lhes os efeitos do clone e da distância medula-casca, bem como sua interação sobre as propriedades da madeira. O material foi proveniente da Votorantim Metais Zinco S/A, localizada no município de Vazante, região noroeste do Estado de Minas Gerais, em sistema de consórcio agrossilvipastoril, com espaçamento de 10 x 4 m. Para caracterização da madeira determinaram-se as propriedades físicas (massa específica; retratibilidade linear e volumétrica, além do coeficiente anisotrópico), propriedades anatômicas (dimensões de fibras e vasos) e propriedades mecânicas (módulo de ruptura e de elasticidade em flexão estática). Utilizaram-se seis árvores por clone para determinação das propriedades físicas e mecânicas e quatro árvores por clone para as propriedades anatômicas. Avaliaram-se também algumas variáveis dendrométricas associadas às toras dos clones estudados. O clone de E. camaldulensis apresentou os maiores valores médios de diâmetro da tora, volume de madeira, porcentagem de cerne e relação cerne-alburno e a menor porcentagem de alburno. O inverso foi observado para o clone de E. urophylla, de 6 anos. Os dois clones de E. urophylla apresentaram os menores valores de conicidade e os maiores rendimentos em madeira serrada. Considerando as propriedades da madeira, os resultados mostraram, através do teste t de Student, para amostras independentes, a 5% de probabilidade, que houve diferença significativa entre os clones e entre as distâncias radiais, no sentido medula-casca, na maioria das propriedades avaliadas. Considerando o efeito da distância medula-casca, observou-se uma tendência de aumento da massa específica, comprimento e espessura de parede das fibras, diâmetro dos vasos, módulo de ruptura e elasticidade, mas uma diminuição na freqüência de vasos. A largura das fibras, diâmetro do lume das fibras, retratibilidade linear e volumétrica, além dos coeficientes anisotrópicos não apresentaram padrão linear nítido de variação no sentido medula-casca. O clone de E. urophylla, de 8 anos, apresentou os maiores valores em todos os ensaios realizados, exceto para comprimento e largura das fibras, diâmetro do lume das fibras e coeficientes anisotrópicos. A madeira dos clones de eucalipto estudados apresentou propriedades similares às provenientes de árvores plantadas, em espaçamentos tradicionais.Item Projeção do estoque de carbono e análise da geração de créditos em povoamentos de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-07) Silva, Rodrigo Firmino da; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773665P3; Silva, Gilson Fernandes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768528D0; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6O presente estudo teve como objetivos predizer a produção volumétrica e o estoque de carbono nos fustes das árvores em povoamentos de eucalipto, por meio do ajuste de modelos de crescimento e produção, e avaliar economicamente a inclusão dos créditos de carbono nos projetos florestais, mediante o uso de critérios quantitativos. Para isso, utilizaram-se dados de povoamentos de Eucalyptus grandis localizados no município de Guanhães Minas Gerais. De posse das equações de volume e carbono para o fuste das árvores individuais e de 95 parcelas permanentes, ajustou-se o modelo de crescimento e produção de Clutter (1963) para projeção da produção volumétrica e do estoque de carbono. A classificação da capacidade produtiva foi obtida por meio dos índices de local, pelo método da curva-guia. A determinação das idades técnicas de colheita (ITC), considerando três classes de produtividade e os estoques volumétrico e de carbono por hectare, foi feita com base nos máximos incrementos médios anuais (IMA). A avaliação econômica e a determinação da rotação econômica foram realizadas, utilizando critérios quantitativos: valor anual equivalente, valor presente líquido, taxa interna de retorno, razão benefício/custo e valor esperado da terra e uma taxa de desconto de 10% ao ano. Após as análises, verificou-se que: o modelo de crescimento e produção proposto por Clutter (1963) foi adequado para predizer a produção futura volumétrica e do estoque de carbono, mantendo a coerência entre as idades técnicas de colheita e as capacidades produtivas; as idades técnicas de colheita (ITCs) foram praticamente iguais para o estoque volumétrico e para o estoque de carbono; há relação direta, na ordem de 86,15%, entre a produção de madeira, em m³/ha, e o estoque de carbono, em tonelada de CO2/ha; os certificados de emissões reduzidas (CERs) contribuem positivamente para a viabilidade econômica de projetos florestais em locais de baixa produtividade; e, na análise de sensibilidade, a variação do preço da madeira foi o item que mais afetou a viabilidade econômica dos projetos. Por outro lado, os CERs influenciaram muito pouco.Item Decepa de plantas jovens de clone de eucalipto e condução da brotação em um sistema agroflorestal(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-29) Oliveira, Carlos Henrique Rodrigues de; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776379A6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Titon, Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777134A7O presente trabalho teve como objetivo avaliar a decepa de plantas jovens de eucalipto, estabelecidas em espaçamento amplo, em sistema agroflorestal, para a obtenção de madeira de diâmetro reduzido para carvão vegetal, sem inviabilizar o consórcio com culturas agrícolas e pastagem. Foi utilizado um clone de eucalipto (E. camaldulensis x E. tereticornis) da Votorantim Metais Zinco S.A., em Vazante, MG, no espaçamento 9,5 x 4,0 m. Foi comparado o crescimento de plantas não decepadas com a brotação de plantas decepadas aos 9 ou 12 meses após o plantio, com desbrota para dois ou três brotos aos 6 ou 9 meses após a decepa e, sem desbrota. Foram estabelecidos, também, plantios com diferentes distâncias entre plantas na linha (9,5 x 1,5 m, 9,5 x 2,0 m, 9,5 x 3,0 m e 9,5 x 4,0 m), do mesmo clone, por ocasião da decepa aos 9 meses. A biomassa de folhas, galhos e caule e a área foliar foram avaliados, trimestralmente, a partir de três meses após a decepa. O diâmetro a 1,30 m de altura e a altura total foram medidos por ocasião da decepa e aos 9, 12 e 15 meses após a decepa. O índice de área foliar foi estimado aos 24 meses após o plantio para todos os tratamentos. A área foliar total das brotações (por cepa) e a biomassa do caule provenientes da decepa aos 9 meses, sem desbrota, foram, respectivamente, 24% e 19% superior à das plantas não decepadas, aos 15 meses após a decepa. Brotações de plantas decepadas aos 12 meses apresentaram maior taxa de crescimento inicial em razão de se ter maior diâmetro da cepa, porém, nesta idade, ainda não haviam atingido a biomassa total e o volume das plantas decepadas aos 9 meses. O volume das plantas não decepadas, com 24 meses de idade, foi superior ao das brotações com 12 ou 15 meses de idade, porém, com tendência de redução substancial da diferença entre estes dois grupos de plantas com o avanço da idade. A sobrevivência das cepas não foi afetada pela idade da decepa e, no tratamento sem desbrota, o número de brotos foi de, aproximadamente, três brotos por cepa. A proporção do volume/cepa das brotações de plantas decepadas aos 9 meses, sem a realização de desbrota, em relação a plantas não decepadas, foi 34%, 65% e 81%, respectivamente, aos 18, 21 e 24 meses após o plantio. Ou seja, mantendo a atual taxa de crescimento, as brotações de plantas não desbrotadas virá se igualar ou mesmo ultrapassar o volume das plantas não decepadas. Comparando o índice de área foliar nos plantios em diferentes espaçamentos na linha com o de plantas decepadas e desbrotadas, observou-se que a decepa de plantas jovens favoreceu a entrada de radiação no povoamento, possibilitando o uso da área para o consórcio. Os resultados indicam que a decepa de plantas jovens favorece a produção de madeira de tamanho reduzido para a produção de energia e a entrada de radiação na entrelinha de plantio, permitindo a manutenção de sistemas agroflorestais.Item Crescimento e potencial energético de plantas intactas e de brotações de plantas jovens de clones de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-18) Souza, Felippe Coelho de; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://lattes.cnpq.br/1423257990730729; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7A biomassa de florestas plantadas de rápido crescimento pode ser uma opção para suprir a elevada demanda por fonte alternativa de energia. Este trabalho teve por objetivo analisar o crescimento e o potencial energético de plantas intactas e de brotações de oito clones de eucalipto submetidos à decepa em estádio juvenil, com ou sem desbrota, sob espaçamento inicial de 3x3 m, visando a produção de biomassa para energia em rotações curtas. O trabalho foi conduzido no município de Vazante, MG (17°36 09 S e 46°42 02 W), na região de cerrado, com défice hídrico bastante acentuado durante seis meses do ano. A decepa foi realizada em plantas com 13 meses de idade e o crescimento em diâmetro, altura e volume, das plantas intactas e das brotações, foi avaliado até 55 meses após plantio. Aos 55 meses após o plantio, foram retiradas amostras para a determinação do poder calorífico e da densidade da madeira das plantas intactas e das brotações dos seis clones mais produtivos. As maiores estimativas de crescimento em volume por ha das brotações foram obtidas para os clones denominados de 58, GG100, 1000 e 36. Não foi observada diferença (p>0,05) para os valores assintóticos e tendências de crescimento em volume por ha entre os tratamentos com e sem desbrota da maioria dos clones estudados. A produção dos clones 8B e 1270 foi reduzida, não sendo recomendados para plantio na região do estudo. Comparando-se o crescimento das brotações e plantas intactas aos 36 meses, as estimativas de volume por ha das brotações foram 67% maior do que as plantas intactas para o clone 58, 61% para o GG100, 252% para o 1000, 179% para o 36, 54% para o 26 e 93% para o 910, indicando a possibilidade de antecipação da idade de rotação para as brotações. A freqüência de brotos, por ha, aos 55 meses após o plantio, foi maior nas classes de diâmetro menores, o que não interfere na produção de biomassa em razão do número maior de fustes por cepa em comparação com as plantas intactas, de fuste único. A produção em massa seca e o potencial energético do clone 1000 foram menores (p≤0,05) quando houve desbrota, em comparação com o tratamento sem desbrota e plantas intactas, enquanto para o clone 36 o potencial energético foi menor para o tratamento sem desbrota. Não foi observada diferença significativa para os demais clones. Estes resultados indicam a possibilidade de uso da decepa de eucalipto em estádio juvenil e o manejo da brotação em rotações curtas para produção de biomassa para energia em sucessivas rotações, não sendo necessária a realização da desbrota para os clones estudados. Considerando que os povoamentos de eucalipto deverão ser manejados em várias rotações para a produção de biomassa para energia, deve-se dar prioridade a informações sobre potencial energético das brotações.Item Uso do LIDAR (Light Detection and Ranging) para estimação da altura de árvores em povoamentos de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2005-05-04) Pires, Jonas Machado; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757474A8; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Soares, Vicente Paulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781715A9; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2A altura total (Ht) de uma árvore tem alta correlação com seu volume, sendo indispensável para o seu cálculo em nível de indivíduo ou de povoamento. Na fase juvenil é a única variável a ser medida para o acompanhamento do crescimento de talhões e de parcelas experimentais. A classificação da capacidade produtiva permite melhor planejamento operacional, através do conhecimento da produtividade alocada em cada talhão. Utilizam-se equações decorrentes das relações entre a altura dominante (Hd) e idade (I), para se obter a capacidade produtiva. Porém, a medição da altura no campo demanda envolvimento de recursos como, pessoal, veículo, equipamento e tempo. A tecnologia Lidar (Light Detection and Ranging) permite medir com acurácia a altura total (Ht) de árvores individuais em povoamentos de eucalipto. Este estudo foi realizado numa área de aproximadamente 306 ha, em plantios comerciais de eucalipto, da empresa Aracruz Celulose S/A, localizados na região de São Mateus, no norte do Espírito Santo, latitude 18º 05 Sul, longitude 39º 30 Oeste de Greenwich. O sistema Lidar foi instalado num avião que sobrevoou a área a uma altura média de 1.000 m, com a largura da faixa de varredura de 650 m, permitindo acurácia horizontal de 50 cm e vertical de 15 cm. O objetivo geral do estudo foi elaborar uma metodologia para extração automática de altura total (Ht) de árvores individuais em povoamento de eucalipto, com dados levantados pelo sensor Lidar. Especificamente, buscou-se estimar a altura total (Ht) de árvores individuais em plantios de eucalipto, com dados Lidar, utilizando a altura total média Lidar (Ht lidar) para classificação da capacidade produtiva. Na estimativa da altura total de árvores individuais (Ht Lidar) com dados Lidar, foram medidas no campo 46 árvores em 24 parcelas diferentes. Aplicou-se o teste t para duas amostras dependentes, e como resultado, a Ht Lidar, a Ht Obs e a Ht Suunto, com médias 25,8m, 25,1m e 25,4m, respectivamente, não diferindo entre si a 1% de probabilidade. Avaliando valores pontuais, observa-se que apenas quatro pontos tiveram diferença superior a 3,0 m, e estas superestimativas pelo Lidar ocorreram sempre que a árvore amostrada era um indivíduo suprimido. Essa diferença pode ser atribuída a uma falha na identificação de árvores suprimidas próximas a árvores dominantes, ou mesmo a um erro de medição no campo. Na classificação da capacidade produtiva utilizando a altura total média Lidar (Ht lidar), foram lançadas sistematicamente cinqüenta e sete parcelas circulares: 52 com 360 m2 e 5 com 507m2, estas últimas instaladas em talhões desbastados. Em cada parcela, mediu-se a altura dominante média (Hd obs). Por meio de uma classificação automática, calculou-se a altura total média Lidar (Ht lidar) por parcela. O coeficiente de correlação entre a (Ht lidar) e (Hd obs), foi 0,9533 e a hipótese de identidade entre os dois vetores alturas foi rejeitada a 1% de probabilidade (F(H0) = 18,2572*). Apesar dessa significância do teste F, ao analisar as tendências (Figuras 20 e 21), verifica-se consistência entre os métodos. Do ponto de vista da mensuração florestal, este fato indica a possibilidade de uso de informações de altura obtidas com o Lidar em estudos de classificação da capacidade produtiva. Dada a limitação dos dados, esta possibilidade não pôde ser comprovada neste estudo.Item Avaliação econômica e simulação em sistemas agroflorestais(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-07) Cordeiro, Sidney Araujo; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4717744U6; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; Sant'anna, Cléverson de Mello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799669T6O objetivo geral deste trabalho foi analisar a viabilidade econômica de sistemas agroflorestais, utilizando simulação, procurando identificar os benefícios e os aspectos a serem melhorados nestes. Especificamente pretendeu-se levantar os custos de produção dos projetos de sistemas agroflorestais; realizar a análise financeira desses sistemas; e realizar análise de risco de investimento para os projetos em estudo. Para alcançar seus objetivos, este estudo foi dividido em três capítulos. No capítulo 1, realizou-se uma análise financeira mediante os métodos de avaliação de projetos florestais, e para a análise de risco utilizou-se a técnica de simulação de Monte Carlo, mediante o programa @RISK. O sistema agrossilvicultural testado é composto por eucalipto, milho e pupunha (Bactris gasipaes Kunth). Os resultados indicaram viabilidade financeira, com valor presente líquido (VPL) igual a R$ 20.688,62/ha, taxa interna de retorno (TIR) de 44% a.a. e valor anual equivalente (VAE) igual a R$ 2.619,85/ha/ano. A simulação da análise de risco indicou que as variáveis que afetaram o valor presente líquido (VPL) para o sistema agroflorestal, na sua ordem de importância (R), foram: produção de madeira serrada, preço de venda da madeira serrada, taxa de juros, produção do palmito, preço de venda do palmito, custo de implantação, produção de carvão e preço de venda do carvão. No capítulo 2, analisou-se a viabilidade técnica e econômica de sistemas silvipastoril e agrossilvipastoril, comparando-os com um projeto convencional de monocultivo de eucalipto para produção de carvão, mostrando a possibilidade de renda a ser gerada aos produtores, bem como o risco de se investir neste tipo de atividade e, com isso, fornecer subsídios para a implantação dos mesmos. Realizou-se uma análise financeira mediante os métodos de avaliação de projetos florestais. Com base nos resultados obtidos, observa-se que tanto a produção de carvão vegetal quanto os sistemas agrossilvicultural e silvipastoril são viáveis economicamente, desde que sejam viii efetuados de forma correta, com a devida orientação técnica, sendo assim, boas alternativas de renda, principalmente em condições de maior produtividade. Os sistemas agrossilvicultural e silvipastoril obtiveram melhores indicadores financeiros, e isto se deve ao valor da madeira para serraria, que agrega maior valor de comercialização, quando comparado ao carvão vegetal. Uma importante contribuição do consórcio é o retorno precoce de investimentos feitos no arranjo produtivo consorciado, devido à venda dos produtos agrícolas. No capítulo 3, utilizou-se os dados de projetos referentes às Unidades de Experimentação Integração Lavoura Pecuária e Floresta, nos anos de 2007/2008, fornecidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (EMATER-MG) e pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), com objetivo de levantar os custos de produção de sistemas agroflorestais implantados na Zona da Mata – MG e realizar simulação visando melhorias nesses sistemas. Realizou-se uma simulação com base na unidade experimental da regional Viçosa, município de Senador Firmino. Os custos de produção do sistema agroflorestal em questão foram comparados com o monocultivo do eucalipto, bem como variação das receitas devido à variação no espaçamento de plantio. Os resultados indicaram que o sistema agroflorestal obteve VPL negativo, ou seja, não é viável financeiramente. Concluiu-se que o eucalipto plantado no espaçamento 14 x 2m, com 357 mudas por hectare, é viável economicamente, obtendo o VPL de R$ 6.319,96/ha. O eucalipto em monocultivo apresentou melhores resultados, sendo o projeto mais rentável. Na medida em que se aumenta o espaçamento de plantio das árvores de eucalipto, tem-se um aumento da área disponível para plantio de milho e criação de gado. Mas, como comprovado pelos resultados, esse ganho em área não obtém o mesmo retorno financeiro caso essa área estivesse com plantio de árvores.Item Um modelo para gerenciamento de florestas de eucalipto submetidas a desbaste(Universidade Federal de Viçosa, 2004-11-16) Dias, Andréa Nogueira; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760761Y6; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Couto, Laércio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783654E0; Rodrigues, Flávio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728114U2; Nogueira, Gilciano Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798374D8O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo para auxiliar no gerenciamento de florestas a serem parcialmente submetidas a desbaste. O modelo elaborado compreende seis fases, ou componentes, sendo: diagnóstico, decisão, modelagem, prognose, regulação e pesquisa. Ele foi aplicado em dois estudos de caso. No estudo de caso 1, informações sobre área plantada, destino da produção, localização dos plantios, materiais genéticos utilizados e dados do inventário florestal servirão para subsidiar a fase de decisão. Na seqüência foi conduzida a fase de modelagem dos povoamentos, iniciando com a classificação da capacidade produtiva, através do método da curva-guia. Para os povoamentos conduzidos com desbaste, empregou-se o método dos ingressos percentuais para definir a idade técnica de desbaste (ITD), chegando-se a uma ITD de 85 meses. Para os povoamentos conduzidos sem desbaste empregou-se o modelo de Clutter, sendo ajustado separadamente por material genético e região. A fase de Prognose foi realizada através da construção de curvas de incrementos considerando diferentes classes de site, resultando em ITC (idade técnica de corte), para cada material genético. A fase de Pesquisa foi realizada no início do processo de implantação do modelo de gerenciamento na empresa, com a implantação de dois tipos de experimentos. No estudo de caso 2, foram feitas modificações em modelos de crescimento e produção usuais visando contemplar tendências de crescimento e de povoamentos sem e com a condução de desbaste. As relações funcionais resultantes foram ajustadas a dados de um experimento de desbaste. Ao desenvolver e aplicar o modelo de gerenciamento foi possível concluir que: a classificação da capacidade produtiva deve ser especifica para cada grupo material genético com algumas características semelhantes; a modelagem e posterior prognose dos povoamentos conduzidos sem desbaste deve ser realizada também separadamente para os grupos de materiais genéticos; o modelo de Clutter é adequado para a prognose dos povoamentos conduzidos sem desbaste, porém apresenta limitações para manejo de povoamentos submetidos a desbaste; o método dos ingressos percentuais é adequado para determinar a idade técnica de desbaste dos compartimentos conduzidos com desbaste; modelos de crescimento e produção para manejo de florestas submetidas a desbaste devem ser flexíveis o suficiente para resultar em diferentes tendências de crescimento pós-desbaste; as seis fases do modelo de gerenciamento proposto foram consideradas como suficientes para auxiliar as empresas que desejam migrar do manejo de um único produto para o manejo de multiprodutos.