Ciência Florestal

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    Mensuração e modelagem do crescimento e da produção de povoamentos não-desbastados de clones de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-09-04) Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Leite, Helio Garcia; http://lattes.cnpq.br/1808132114787261
    O objetivo deste estudo for desenvolver procedimentos para quantificar o volume de árvores e para estratificar as florestas, visando a classificação da capacidade produtiva e a modelagem do crescimento e da produção de plantios clonais de eucalipto não-desbastados. Para quantificar o volume de árvores foram utilizados dados de 2.036 árvores de clones comerciais de eucalipto pertencentes à empresa CAF Santa Bárbara, tendo sido ajustadas equações de volume para cada estrato (clone e região). Para cada árvore foi ajustado um modelo de taper. Posteriormente, foram realizados abates de três árvores de clones novos, que não possuíam equação de volume específica, sendo uma árvore pequena , uma média e uma grande em termos de dap e altura total. Com as três árvores cubadas foi ajustado o modelo de taper. De posse das estimativas dos parâmetros foi calculada uma medida de similaridade com os parâmetros dos modelos ajustados para as 2.036 árvores dos clones comerciais. A árvore do clone comercial que apresentou o menor valor de distância euclidiana, quando comparada com o clone novo, foi considerada a mais similar, portanto a equação de volume desse clone comercial foi usada para estimar o volume de árvores do novo clone. Este procedimento foi denominado método da similaridade de perfis. Para estratificação da floresta para fins de capacidade produtiva e modelagem do crescimento e da produção, foram utilizados dados de uma empresa do Estado da Bahia. O procedimento foi agrupar clones com características semelhantes em termos de crescimento em: volume, área basal, altura dominante e diâmetro médio, utilizando o método de agrupamento de Tocher, com a finalidade de obter estimativas de índice de local por grupos de clones. O procedimento mostrou-se eficiente e evidenciou a necessidade de estratificar florestas de eucalipto para estudos de capacidade produtiva. O estudo do crescimento e da produção mostrou −1 que o modelo V2 = V1 + β0 ⎛1 + β1e−β2I2 ⎞ − β0 ⎛1 + β1e−β2I1 ⎞ ⎜ ⎜ ⎟ ⎟ ⎝ ⎠ ⎝ −1 ⎠ ajustado por estrato de modelagem foi mais eficiente do que o modelo de Clutter, para fins de prognose de estoques volumétricos. Foi possível concluir que estimativas de crescimento e produção para clones que possuam menos de três medições podem ser realizadas por meio de modelos específicos por estrato ou de um modelo geral, porém esta decisão deve ser avaliada pelo modelador e pelo usuário. Para estudos de modelagem do crescimento e da produção é necessário grande interação entre modelador e usuário, para que se tenham estimativas volumétricas precisas e livres de tendência.
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    Tabelas de volume de povoamento para fragmentos florestais nativos do município de Viçosa, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-31) Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://lattes.cnpq.br/1808132114787261
    O presente estudo foi conduzido com o objetivo de elaborar tabelas de volume de povoamento para fragmentos florestais nativos do município de Viçosa, Minas Gerais, bem como de caracterizar as espécies florestais que ocorrem no município e os fragmentos florestais em termos de tamanho, forma e parâmetros qualitativos. A caracterização das espécies foi realizada mediante pesquisa bibliográfica, totalizando 10 trabalhos referentes a nove fragmentos florestais. Foram relacionadas 480 espécies pertencentes a 189 gêneros e 62 famílias. A família com maior número de espécies foi Leguminosae com 76 espécies. As espécies Apuleia leiocarpa, Dalbergia nigra, Piptadenia gonoacantha e Amaioua guianensis estiveram presentes em todos os trabalhos. A caracterização dos fragmentos florestais foi realizada utilizando uma base de dados digitais, disponibilizada pelo CEDEF (Centro de Estudos e Desenvolvimento Florestal), do Instituto Estadual de Florestas (IEF/MG), segundo a qual o município de Viçosa possui 289 fragmentos florestais, totalizando 6.836,58 ha, recobrindo cerca de 22,77% da área do município. Fragmentos de tamanho menor apresentaram tendência de maior valor de índice de circularidade. Apenas alguns fragmentos menores que 10 ha foram classificados como arredondados. Fragmentos acima de 20 ha foram classificados como muito alongados. Os dados para caracterizar os parâmetros qualitativos e quantitativos dos fragmentos e para o ajuste dos modelos de volume de povoamento foram obtidos através da amostragem por ponto horizontal (Bitterlich), utilizando-se fator de área basal (K) igual a 1 m2/ha. Os resultados das análises qualitativas mostraram que 42,14% das árvores apresentaram aproveitamento do fuste maior que 80%; 29,03% entre 50% e 79% e 28,83% menor que 50%. Quanto à infestação de cipós, 59,68% das árvores não apresentaram cipós; 18,14% apresentaram cipós somente no tronco; 4,64 % apresentaram cipós somente na copa; e 17,54% apresentaram cipós no tronco e na copa. O melhor modelo, tanto para estimar volume total com casca por hectare quanto para o volume do fuste com casca por hectare, foi aquele cujos volumes por hectare e as variáveis independentes área basal por hectare e altura do povoamento (altura total média e altura média dos fustes) estavam linearizadas.