Ciência Florestal

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    Parâmetros morfológicos na avaliação da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis, produzidas em diferentes tamanhos de tubete e de dosagens de N - P - K
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-12) Gomes, José Mauro; Couto, Laércio
    Este experimento foi instalado no Viveiro de Pesquisas em Propagação de Plantas Lenhosas do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, em novembro de 2000, com o objetivo de estudar os parâmetros morfológicos e seus índices, determinados pelas suas relações, nas avaliações da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis produzidas em diferentes tamanhos de tubetes e de dosagens de N - P - K. O substrato utilizado foi uma mistura de 80% de Composto Orgânico (CO) e de 20% de Moinha de Carvão (MC), adubados com a presença e ausência dos elementos N, P e K. Como embalagens foram utilizados 4 tamanhos de tubetes de plástico rígido com volumes de 50, 110, 200 e 280cm³, ficando acondicionados em bandejas de plástico rígido a 80cm de altura. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, disposto num arranjo fatorial com 32 tratamentos e três repetições. As análises estatísticas foram efetuadas com o objetivo de avaliar os parâmetros morfológicos e os índices resultantes de suas relações, assim como para verificar o agrupamento dos tratamentos, com base nos parâmetros de qualidade das mudas de Eucalyptus grandis avaliadas nas idades definidas, utilizando a distância generalizada de Mahalanobis e o método de Tocher. Em cada idade, independente das fertilizações, as médias das alturas e dos pesos de matérias secas, foram significativamente maiores, à medida que se aumentou o volume dos tubetes, provavelmente devido às considerações de nutrição e espaço para o crescimento radicular em maior volume de substrato. Os volumes dos tubetes devem ser considerados na produção de mudas de Eucalyptus grandis . Apesar de os maiores crescimentos terem sido nos maiores tubetes, esses não devem ser utilizados, uma vez que as alturas das mudas estão acima das tecnicamente ótimas para o plantio, além de o custo de produção ser onerado. Aos 60 dias de idade as mudas ainda estão pequenas e bastante tenras, sem o endurecimento adequado para o plantio no campo. Aos 120 dias após a semeadura o crescimento das raízes e da altura das mudas é afetado, mesmo nos tubetes de maiores volumes, não sendo essa a idade indicada. Após 90 dias de idade os volumes dos tubetes começam a restringir o crescimento das mudas, permitindo um maior crescimento diamétrico e uma maior produção de matéria seca. A adoção do diâmetro do coleto, da altura da parte aérea e da relação altura da parte aérea/diâmetro do coleto deve ser indicada na avaliação da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis , aos 90 dias de idade e os tubetes de 50 e de 110 cm³, poderão ser utilizados, devido ao fato de que foram os parâmetros que apresentaram uma boa contribuição relativa, sem contudo ser um processo destrutivo, além de ser fácil as suas determinações.
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    Chapas de partículas aglomeradas de madeira de Pinus elliottii ou Eucalyptus grandis, em mistura com poliestireno e polietileno tereftalato
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-10-10) Maciel, Antônio da Silva; Vital, Benedito Rocha; http://lattes.cnpq.br/0529405612866370
    O País produziu em 1999 cerca de 3,5 milhões de toneladas das principais resinas termoplásticas, e, desse total, mais de 65% foram destinados às indústrias de embalagens plásticas. Estas embalagens, após absorvidas pelo mercado consumidor, são descartadas como resíduos pós-consumo e, por não serem biodegradáveis, tornam-se um sério problema ambiental. Este material rejeitado, após recuperado, poderia ser utilizado, em associação com a madeira, como matéria-prima para produção de chapas aglomeradas. Com o propósito de avaliar essa possibilidade, foi objetivo do presente estudo produzir chapas de partículas em camada única por meio da combinação desses materiais. Assim, empregando- se três níveis de poliestireno (PS) (0, 25 e 50%), dois níveis da mistura contendo poliestireno e polietileno tereftalato (PET/PS) (5/20 e 10/40%), três níveis de adesivo (0, 4 e 6%) à base de uréia-formaldeído e fenol-formaldeído e três níveis de solução de poliestireno em tolueno (0, 4 e 6%), combinados com três níveis (0, 50 e 75%) de partículas de madeiras de Pinus elliottii e Eucalyptus grandis, foram produzidas 164 chapas com dimensões aproximadas de 400 x 400 x 10 mm e de densidade final desejada igual a 0,60 g/cm³, geradas a partir de 82 tratamentos com duas repetições visto que para cada espécie de madeira foram produzidas seis chapas sem adesivo. As chapas produzidas tiveram as suas propriedades físicas e mecânicas determinadas em conformidade com a norma ASTM D-1037-91. Os resultados obtidos foram comparados com os mínimos exigidos pela norma ANSI/A 208.1-1993 (Wood Particleboard). Os valores experimentais, das propriedades mecânicas, com exceção daqueles das chapas produzidas sem adesivos, demonstram, quase que integralmente, que os produtos elaborados ultrapassam os valores mínimos requeridos, tornando-se, assim, aptos a serem comercializados. Quanto á absorção de água e inchamento em espessura, após 24 horas de imersão, todas as chapas à base de madeira/plástico excederam o valor máximo proposto pela norma. As chapas nas quais se aplicou a solução de poliestireno em tolueno foram, de modo geral, as que apresentaram os melhores valores para todas as propriedades.
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    Efeito da desrama artificial no crescimento e na qualidade da madeira de Eucalyptus grandis para serraria
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-09-11) Pires, Bernardo Machado; Reis, Maria das Graças Ferreira
    Foram avaliados o crescimento, as relações hídricas e a qualidade da madeira de plantas de Eucalyptus grandis submetidas a diferentes intensidades de desrama da copa viva (0%, 12,5%, 25%, 50% e 75%) aos 11 meses de idade, na região de Dionísio, MG. A altura total e o diâmetro a 1,30 m de altura (DAP) foram determinados aos 11, 20, 33, 55, 81 e 92 meses de idade. Foram ajustadas equações de regressão em função da idade para o crescimento em diâmetro, altura e incremento volumétrico. O potencial hídrico, condutância estomática, transpiração, área foliar, temperatura da folha e radiação fotossinteticamente ativa foram avaliados em quatro estratos da copa, por ocasião da aplicação da desrama. A qualidade da madeira foi avaliada aos 92 meses, sendo que, para as toras, foram estudados os defeitos de crescimento (conicidade, encurvamento e achatamento) e fendas e, na madeira serrada (tábuas), os defeitos de crescimento, nodosidades, corte limpo, fendas e bolsas de resina. O crescimento em diâmetro, altura e volume foram maiores para o controle, associando-se inversamente com a intensidade de desrama, tendo sido observada redução de 26,76% para diâmetro, 28,09% para altura e 45,16% para volume, aos 92 meses, quando se comparou o controle com a desrama de 75% da copa viva da planta. A área foliar e a perda de água por transpiração na metade da copa viva para baixo correspondeu a aproximadamente 80% do total, indicando que a maior perda de água ocorre na base da copa da árvore. Desta forma, a eliminação parcial de galhos da base da copa das árvores pode favorecer a sobrevivência das plantas em regiões de défice hídrico. A qualidade da madeira foi avaliada antes (toras) e após o desdobro (tábuas). Não houve defeitos significativos de crescimento nas toras e tábuas, de acordo com a norma brasileira de classificação de madeira serrada, porém, houve tendência de redução da conicidade das toras com o aumento da intensidade de desrama. O número de fendas nas toras decresceu com o aumento da intensidade de desrama da copa (3,67 fendas no controle e 2,13 fendas nas toras com desrama de 75%) enquanto não foi observada diferença significativa entre o número de fendas na base e topo da tora. A desrama foi eficiente para a redução de nós vivos e mortos nas tábuas; o corte limpo também aumentou substancialmente com a intensidade da desrama (65,14 cm para o controle e 165,50 cm para a desrama de 75%). As fendas, as bolsas de resina e o encurvamento das tábuas reduziram com a intensidade da desrama, ao passo que o arqueamento não foi afetado.
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    Revegetação de área degradada pela mineração de caulim na Zona da Mata, em Minas Gerais: um estudo de caso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-18) Vidal, Mariângela; Couto, Laércio
    Este trabalho foi desenvolvido com o apoio da Empresa de Mineração Caolinita Ltda. e da Sociedade de Investigações Florestais/Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de recompor a paisagem degradada pela mineração de caulim na Mina do Quebra-Côco, município de Ubá, Zona da Mata de Minas Gerais, tendo os resultados sido coletados em março de 2000. O trabalho consistiu da utilização de técnicas de Sistema Agroflorestal, recomendando a consorciação de vegetação herbácea, arbustiva e arbórea, para a recomposição da paisagem degradada. Para implantação do projeto, avaliou-se a área nos seguintes aspectos: condições topográficas e climáticas, vegetação de entorno, solos e suscetibilidade à erosão. Após estes estudos, foram feitas a definição dos tratamentos e a escolha da vegetação mais adequada à situação local. As espécies utilizadas foram: Piptadenia gonoacantha, Mabea fistulifera, Mimosa flocculosa, Acacia mangium, Pinus oocarpa, Eucalyptus grandis, Saccharum officinarum, Brachiaria decumbens e Mucuna sp. Foram observadas a mitigação dos impactos visuais pela cobertura vegetal da área. O eucalipto, o jacaré e a acácia apresentaram bom desenvolvimento, devendo-se ressaltar que a bracatinga foi a única espécie que, em um ano, completou seu ciclo reprodutivo. Observaram-se, também, maior estabilidade do relevo, aumento da fertilidade do solo, início da formação superficial da camada orgânica no horizonte A e da atividade biológica dos solos e presença de insetos, fungos e outros animais, num local outrora considerado inóspito.
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    Avaliação direta e indireta de rendimento depurado e de produção de celulose em clones de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-26) Almeida, Adriano Emanuel Amaral de; Pires, Ismael Eleotério; http://lattes.cnpq.br/0016436231574736
    Este trabalho teve como objetivos avaliar a variabilidade genética e a importância das características silviculturais e tecnológicas; realizar a avaliação direta e indireta da característica produção de celulose e classificar os clones com base na avaliação direta e indireta em produção de celulose. Foram utilizados, no presente estudo, 18 clones com 72 meses de idade, sendo os 5 primeiros Eucalyptus urophylla e os demais clones híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, com 3 repetições e 16 plantas por parcela, num espaçamento de 3 x 3 m. Por se tratar de clones, não foi considerada a informação dentro de parcela, sendo utilizada a média da mesma para a avaliação das características de crescimento. Já para as características tecnológicas, foi utilizada uma árvore representativa da parcela, com valores próximos às médias das características de crescimento. Foram realizadas medições de crescimento quanto à altura total da árvore (Ht), diâmetro à altura do peito (DAP) e volume com casca (Vcc). Para a caracterização tecnológica, foram avaliadas as características densidade básica (DB), comprimento de fibra (CF), largura da fibra (LF), diâmetro do lúmem (DL), espessura da parede da fibra (EP), índice de runkel (IR), índice de enfeltramento (IE), coeficiente de flexibilidade (CoF), fração parede (FP), teor de lignina (LI), extrativos (EX), rendimento depurado de celulose (RD) e produção de celulose (PC). Os resultados indicaram que todas as características silviculturais e tecnológicas apresentaram variabilidade genética, com exceção das características EP e IE. A classificação dos clones com base na avaliação direta em PC diferiu da classificação dos clones quando a avaliação direta foi realizada com base nas características que determinam PC, evidenciando a necessidade da avaliação indireta em PC, para uma caracterização mais precisa dos clones. Na avaliação indireta, a característica RD foi substituída por um conjunto de características tecnológicas, de menor custo e tempo de análise do que RD. Tais características foram definidas com base no estudo de correlações e diagnóstico de multicolinearidade, resultando em DL, EX e LI. A avaliação indireta classificou os melhores clones com teores de EX e LI abaixo da média dos 18 clones e PC acima da média, em todos os índices de classificação genotípicos utilizados neste trabalho. A avaliação direta classificou os melhores clones, com teores de LI, EX e PC acima da média dos 18 clones avaliados, sendo PC na avaliação direta superior do que na avaliação indireta. Em virtude dos resultados obtidos, deve -se realizar estudos de custo x benefício, com base nas características utilizadas na avaliação indireta e determinar o ponto ótimo entre a maior produtividade encontrada na avaliação direta e os menores teores de lignina e extrativos encontradas na avaliação indireta.
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    Indução de embriogênese somática em Eucalyptus grandis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-16) Titon, Miranda; Xavier, Aloisio; http://lattes.cnpq.br/3881685523998904
    O presente trabalho teve por objetivos: a) avaliar o efeito dos reguladores de crescimento 2,4-D, dicamba e picloram na indução de embriogênese somática em explantes juvenis de Eucalyptus grandis; b) avaliar o efeito dos meios de cultura MS, WPM e JADS na indução de calos embriogênicos em cotilédones de E. grandis e em folhas e entrenós de um clone híbrido de E. urophylla x E. grandis; e c) avaliar o efeito de fontes de carboidratos na indução de calos embriogênicos em cotilédones de E. grandis. Os parâmetros avaliados foram o percentual de explantes calejados, a intensidade de calejamento, a oxidação, a massa fresca de calos, a rizogênese, a coloração e a textura dos calos, bem como a presença de estruturas embriogênicas. Nos experimentos em que se utilizou 2,4-D, melhores resultados de calogênese foram observados em cotilédones, nas concentrações de 5 e 10 mg L-1, sendo 30 dias no escuro o melhor tempo e condição de indução. Os calos apresentaram coloração amarelo-clara a amarelo-escura e textura semicompacta a semifriável, porém não foram observadas estruturas embriogênicas. Os tratamentos de subcultivo em meio contendo diferentes combinações de reguladores de crescimento, acrescidos de PVP ou carvão ativado, não mostraram resultados satisfatórios. As auxinas dicamba e picloram demonstraram-se promissoras no desenvolvimento de um protocolo de embriogênese somática para E. grandis, sendo observadas estruturas semelhantes a embriões somáticos em diferentes estádios de desenvolvimento quando se utilizou 0,5 mg L-1 de dicamba ou 5,0 e 10,0 mg L-1 de picloram, em explantes cotiledonares. Em relação aos meios de cultura MS, WPM e JADS, maior massa fresca de calos e menores percentuais de oxidação e de regeneração de raízes foram observados em cotilédones de E. grandis, utilizando-se o meio MS. Diferença expressiva foi observada em calos obtidos em folhas do clone híbrido de E. urophylla x E. grandis, onde o meio WPM foi mais efetivo na formação de raízes em relação aos meios MS e JADS. Quanto à fonte de carboidrato, as combinações de glicose e sacarose com maltose ou frutose, em algumas situações, apresentaram maior percentual de calejamento e massa fresca de calos em relação à utilização de sacarose como única fonte de carboidrato. No entanto, quanto ao aspecto dos calos, melhores resultados foram obtidos quando se utilizaram 1,5 e 3% de sacarose, sendo observados calos de textura semifriável e de coloração amarelo-clara, enquanto em concentrações mais altas de sacarose houve tendência de maior compactação e oxidação. O glicerol promoveu aumento na massa fresca de calos nas concentrações de 0,5 e 1%, sendo, a partir dessa concentração, observado decréscimo dos valores desse parâmetro. Os resultados obtidos neste trabalho são concordantes com os da literatura existente, em que se relata a dificuldade de obtenção de um protocolo eficiente e reproduzível de embriogênese somática para espécies de Eucalyptus. Entretanto, em virtude da importância e do potencial de aplicação da embriogênese somática na silvicultura clonal, salienta-se a necessidade de realização de novos estudos relacionados a essa área de conhecimento, os quais envolvam espécies do gênero Eucalyptus.
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    Predição de valores genéticos em progênies de meios irmãos de Eucalyptus grandis e de Eucalyptus urophylla utilizando o procedimento REML/BLUP
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-16) Rocha, Maria das Graças de Barros; Pires, Ismael Eleotério
    Avaliou-se cinco testes de Progênies de Eucalyptus urophylla com 363 progênies, com uso do procedimento REML/BLUP (máxima verossimilhança restrita / melhor predição linear não viesada) e um teste de Eucalyptus grandis com 265 progênies de treze procedências, visando a seleção com base no DAP (diâmetro à altura do peito), dos indivíduos portadores dos maiores valores genéticos preditos. Os testes de Eucalyptus urophylla foram instalados separados por procedência, em blocos ao acaso com cinco repetições e parcelas lineares de oito plantas, no espaçamento 3 x 2 metros e avaliados aos 48 meses de idade. Nas populações de melhoramento, Pomar de Sementes por Mudas (PSM), de Eucalyptus urophylla o ganho genético variou de 9,5 a 25,3 % e tamanho efetivo populacional de 58 a 224. Para a população de produção, Pomar de Sementes Clonal, o ganho genético estimado variou de 15,2 a 26,8 % com a seleção de 21 indivíduos para a recombinação. O teste de progênies Eucalyptus grandis foi instalado em delineamento de blocos ao acaso com cinco repetições e parcelas lineares de seis plantas, no espaçamento 3 x 2 metros, com as progênies aleatorizadas dentro de cada bloco independentemente das procedências. A seleção com base no DAP (diâmetro à altura do peito) propiciou um ganho genético de 16,1 % e tamanho efetivo populacional de 897 no estabelecimento do Pomar de Sementes por Mudas (PSM) e variou de 12,7 a 22,3 % para o Pomar de Sementes Clonal estabelecido com 29 indivíduos na recombinação. Visando a produção de híbridos interespecíficos foram selecionados 100 genitores de Eucalyptus urophylla e 100 de Eucalyptus grandis para cruzamentos em dialelos circulantes. Os cruzamentos entre os pares de indivíduos portadores das maiores distâncias genéticas conduzirão a um ganho genético estimado variando entre 35,7 a 38,5 %.
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    Desrama artificial em clones de Eucalyptus grandis x E. urophylla com diferentes arquiteturas de copa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-06-27) Almeida, Moacir Lopes de; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5637399895129754
    O presente estudo avaliou a intervenção de desrama artificial em povoa- mentos de três clones de Eucalyptus grandis x E. urophylla, com diferentes arquiteturas de copa, denominados como 1265, 1288 e 1270, na área da CAF/Santa Bárbara Ltda., em Alcobaça, Bahia. Foram estabelecidos três experimentos, seguindo o delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos de desrama aplicados às plantas variaram em intensidade (altura de desrama), freqüência (número de intervenções) e idades (época de realização da primeira intervenção de desrama). Foram avaliados os seguintes parâmetros por ocasião de cada intervenção de desrama e seis meses após a última intervenção: diâmetro a 1,30 m de altura (DAP), altura total, volume das árvores, radiação fotossiteticamente ativa (RFA) e índice de área foliar (IAF) medidos à 0,5 m de altura do solo, arquitetura de copa, acúmulo de matéria orgânica e coeficiente de extinção. Os resultados da arqui- tetura de copa evidenciaram a variação entre os clones na distribuição de biomassa de galhos e folhas ao longo do fuste. Por exemplo, até 3 m de altura das plantas, aos 16 (clone 1265) e 14 (clones 1288 e 1270) meses de idade, estes clones apresentaram, 17,4; 48,3 e 32,7% de área foliar total, respecti- vamente. Até 6 m de altura das plantas, aos 22 (clone 1265) e 20 (clones 1288 e 1270) meses de idade essa proporção foi de 13,4; 20,9 e 29,3%, respec- tivamente. A projeção de copa das plantas indicou fechamento de dossel nos povoamentos estudados antes de 22 meses de idade, indicando que a primeira intervenção de desrama artificial deva ser realizada antes desta idade para estes clones, evitando-se formação de grande quantidade de galhos mortos. A aplicação de desrama em idades mais jovens promoveu redução do IAF e aumento da transmissividade da RFA, enquanto em idades mais avançadas mantiveram-se inalterados. Não foram verificadas diferenças estatísticas signifi- cativas entre tratamentos de desrama para altura, DAP e volume das plantas, para os clones 1265 e 1288, enquanto para o clone 1270, houve diferença estatística significativa apenas para a altura, 19 meses após a primeira inter- venção de desrama. O reduzido efeito da desrama sobre o crescimento destes clones pode estar associado a remoção relativamente baixa de área foliar bem como da capacidade de recuperação de sua copa. A remoção máxima (48,3%) de área foliar foi para o clone 1288, aos 14 meses de idade. Há, porém, neces- sidade de se avaliar o crescimento das plantas, em idades mais avançadas, uma vez que os efeitos da desrama podem surgir até dois anos após a última intervenção. Foi observado, aos 19 meses após a primeira intervenção de desrama, efeito benéfico sobre a produção de madeira limpa, isenta de nós, que constitui-se num parâmetro de qualidade da madeira para uso em serraria. Os resultados desse trabalho indicam a necessidade de definir a intesidade de desrama artificial, em povoamentos de Eucalyptus, com base no percentual de área foliar a ser removido, devendo este ser inferior a 40%.