Ciência Florestal

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    Efeito das características anatômicas e químicas na densidade básica da madeira e na qualidade da polpa de clones hibridos de Eucalyptus grandis x urophylla
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-11-04) Queiroz, Simone Cristina Setúbal; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779807D6; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/6017392658993288; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Oliveira, José Tarcisio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249Z3; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito das características anatômicas e químicas na densidade da madeira, nas características da polpaçãokraft e nas propriedades físico-mecânicas da polpa kraft de eucalipto. Foram estudados dois clones de eucaliptos com densidades básicas de 450 kg/m³ e 550 kg/m³. Em cada clone, foi retirado um disco no tronco a 50% da altura comercial e, neste disco, foi retirada uma amostra à distância de 75% no sentido medula-casca, para estudos anatômicos. Foram determinadas as características dimensionais das fibras das duas madeiras. Foram realizados cozimentos kraft, utilizando-se cargas de álcali diferentes para obtenção de polpas com número kappa 18±0,5. As polpas foram branqueadas pela seqüência ODEopDD, a uma alvura final de 90±1%ISO, sendo, depois, refinadas e testadas suas propriedades físico- mecânicos e ópticas. Verificou-se que, comparativamente, a madeira de mais alta densidade apresentou fibras com paredes mais espessas e menor diâmetro de lúmen, maior freqüência de vasos com menores diâmetros, bem como menor área de espaços vazios (lúmen). A mesma madeira apresentou maior dificuldade de deslignificação, resultando em menor rendimento e viscosidade. No branqueamento, a madeira de menor densidade requereu menor quantidade de reagente para atingir alvura final de 90±1%ISO. As propriedades mecânicas e estruturais das folhas de celulose não apresentaram diferenças significativas. As propriedades ópticas apresentaram diferenças, mostrando-se mais sensíveis às diferenças de densidades básicas. Neste trabalho, verificou-se que a densidade básica das madeiras estava correlacionada às características anatômicas e não à composição química das madeiras.
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    Inventário de prospecção e otimização da colheita visando a sustentabilidade do manejo de uma floresta estacional semidecidual submontana
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-23) Freitas, Lucas José Mazzei de; Souza, Agostinho Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787807J6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9
    Dentre as atividades que compõem um sistema de manejo florestal, a colheita é a mais dispendiosa, e quando realizada sem planejamento acarreta sérios danos à estrutura da floresta. Para uma exploração de baixo impacto, isto é, para minimizar os danos à regeneração natural e às árvores remanescentes, é obrigatório realizar levantamento detalhado da área a ser manejada. O objetivo principal deste trabalho foi propor a otimização da colheita de uma floresta estacional semidecidual, fundamentada em uma nova metodologia de inventário de prospecção com mapeamento arbóreo. Em uma unidade de produção anual de 24,25 ha, foram inventariados 2.707 indivíduos arbóreos, com DAP ≥ 20 cm, que além das características quantitativas e qualitativas tiveram as suas coordenadas (UTM) determinadas e arquivadas em um banco de dados georreferenciados. As análises do inventário de prospecção englobaram a viabilidade técnica e a determinação do custo do método proposto. Além da composição florística e da estrutura fitossociológica, também foram realizadas análises da estrutura interna e das distribuições de diâmetro, área basal e volume. De posse desses resultados, foram feitas simulações de alternativas de corte, baseando-se na legislação em vigor no Estado de Minas Gerais. Todos os dados levantados foram armazenados em um sistema de informações geográficas (SIG), que auxiliou no planejamento operacional e na otimização do estoque da colheita. A metodologia de inventário de prospecção, com base na utilização de equipamento digital de medição de distância, mostrou-se exeqüível. O rigor exigido na determinação da localização das árvores, assim como as características de relevo, do subbosque denso e da grande infestação dos cipós, influiu diretamente no rendimento do inventário de prospecção, que foi de 442 m por dia para a abertura de picadas e de 0,80 ha por dia, para a realização do inventário de prospecção. O custo da abertura de picadas e do inventário de prospecção foi de US$ 35,69 e US$ 89,43 por hectare, respectivamente. O talhão de exploração, de 24,25 ha, apresentava 158,01 m2 de área basal e 1.032,39 m3 de volume comercial, isto é, 6,5 m2/ha e 42,6m3/ha, respectivamente. A floresta se apresenta como uma formação tipicamente secundária, um grande número de espécies com valores baixos de IVC, seguido de poucas espécies com altos valores. Das 68 espécies identificadas, 10 (14,7%) foram classificadas como pioneiras, 42 (61,8%) como secundárias iniciais e 14 (20,6%) como secundárias tardias. A intensidade de corte proposta disponibilizou 566,08 m3 de volume comercial nos 24,25 ha ou 23,3 m3/ha. A recomendação do plano de manejo florestal de rendimento sustentado (PMFRS), protocolado no IEF/MG para o mesmo talhão, é de que seja extraído um volume comercial de 37,26 m3/ha ou 903,5 m3, ou seja, uma exploração 59% acima do volume disponibilizado por meio do inventário de prospecção. A modelagem da estrutura da floresta em um sistema de informações geográficas permitiu a simulação de uma alternativa de colheita, que se baseou tanto na determinação de redução máxima de 60% da área basal, por espécie e classe diamétrica, quanto na preocupação dos danos que esta colheita poderá causar ao dossel e à formação de clareiras. Além disto, permitiu preservar áreas problemáticas locais de ocorrência de cipós, bambu, capim e afloramentos rochosos e árvores-matrizes, medidas estas exigidas pela Legislação que rege o manejo florestal.
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    Caracterização da madeira de clones de Eucalyptus camaldulensis Dehnh. e Eucalyptus urophylla S.T. Blake, oriunda de consórcio agrossilvipastoril
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-23) Evangelista, Wescley Viana; Oliveira, José Tarcisio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249Z3; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5; http://lattes.cnpq.br/8004598020865102; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6
    Este trabalho teve como objetivo a caracterização tecnológica da madeira de um clone de Eucalyptus camaldulensis Dehnh., de 10 anos, e de dois clones de Eucalyptus urophylla S.T. Blake, de 6 e 8 anos, avaliando-lhes os efeitos do clone e da distância medula-casca, bem como sua interação sobre as propriedades da madeira. O material foi proveniente da Votorantim Metais Zinco S/A, localizada no município de Vazante, região noroeste do Estado de Minas Gerais, em sistema de consórcio agrossilvipastoril, com espaçamento de 10 x 4 m. Para caracterização da madeira determinaram-se as propriedades físicas (massa específica; retratibilidade linear e volumétrica, além do coeficiente anisotrópico), propriedades anatômicas (dimensões de fibras e vasos) e propriedades mecânicas (módulo de ruptura e de elasticidade em flexão estática). Utilizaram-se seis árvores por clone para determinação das propriedades físicas e mecânicas e quatro árvores por clone para as propriedades anatômicas. Avaliaram-se também algumas variáveis dendrométricas associadas às toras dos clones estudados. O clone de E. camaldulensis apresentou os maiores valores médios de diâmetro da tora, volume de madeira, porcentagem de cerne e relação cerne-alburno e a menor porcentagem de alburno. O inverso foi observado para o clone de E. urophylla, de 6 anos. Os dois clones de E. urophylla apresentaram os menores valores de conicidade e os maiores rendimentos em madeira serrada. Considerando as propriedades da madeira, os resultados mostraram, através do teste t de Student, para amostras independentes, a 5% de probabilidade, que houve diferença significativa entre os clones e entre as distâncias radiais, no sentido medula-casca, na maioria das propriedades avaliadas. Considerando o efeito da distância medula-casca, observou-se uma tendência de aumento da massa específica, comprimento e espessura de parede das fibras, diâmetro dos vasos, módulo de ruptura e elasticidade, mas uma diminuição na freqüência de vasos. A largura das fibras, diâmetro do lume das fibras, retratibilidade linear e volumétrica, além dos coeficientes anisotrópicos não apresentaram padrão linear nítido de variação no sentido medula-casca. O clone de E. urophylla, de 8 anos, apresentou os maiores valores em todos os ensaios realizados, exceto para comprimento e largura das fibras, diâmetro do lume das fibras e coeficientes anisotrópicos. A madeira dos clones de eucalipto estudados apresentou propriedades similares às provenientes de árvores plantadas, em espaçamentos tradicionais.
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    Forno container para produção de carvão vegetal: desempenho, perfil térmico e controle da poluição
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-01) Barcellos, Daniel Camara; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; Pimenta, Alexandre Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786179T5; http://lattes.cnpq.br/6012920962189476; Silva, Juarez de Souza e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783545Y9; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/6017392658993288
    Para o experimento foi desenvolvido e avaliado um forno de ciclo semi- contínuo para produção de carvão vegetal com capacidade para 1,5 st de lenha em conjunto com uma fornalha celular aquecedora de grãos que foi utilizada para queima dos gases poluentes. Foram inseridos termopares no conjunto forno-fornalha com o objetivo de se estabelecer um perfil térmico do sistema. A taxa media de aquecimento do forno container foi de 47 OC/h atingindo uma temperatura final media de carbonização de 432 OC em aproximadamente 9,2 horas. A espécie de madeira utilizada foi o Eucaliptus sp. com umidade em base seca media de 41% e densidade básica de 0,5 g/cm3. A maioria das variáveis que avaliam a qualidade do carvão foram bastante similares aos dos sistemas de carbonização utilizados tradicionalmente, no entanto foi verificado baixo teor de cinzas do carvão, inferior a 1%, e uma elevada porosidade do carvão, superior a 75%. O rendimento gravimetrico em carvão situou-se entre 28 e 38%. A eliminação dos gases da carbonização por meio de sua queima na fornalha foi eficiente, e a temperatura média de saída dos gases após sua queima foi de 630 °C, superior à de alguns queimadores utilizados comercialmente, indicando a eficiência da fornalha, além da possibilidade de gerar quantidade considerável de energia passível de ser aproveitada para outros fins.
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    Comportamento dos componentes químicos da madeira de eucalipto na polpação Lo-Solids®
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-20) Pimenta, Leonardo Rodrigo; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127978P4; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Ventorim, Gustavo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723799D8; Silva, Marcelo Rodrigues da
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento dos constituintes químicos da madeira de eucalipto nas diferentes fases do processo de polpação kraft Lo-Solids®, simulando em laboratório as diferentes regiões do digestor. A madeira utilizada foi coletada na forma de cavacos na Votorantim Celulose e Papel, que também cedeu o licor branco industrial utilizado no estudo. Foram realizados cozimentos em duplicata com objetivo de obter número kappa 16 ± 0,5 e coletadas amostras de cavaco semideslignificado, polpa e licor negro em cinco pontos do processo: final da zona de impregnação (45 min); metade da zona de cozimento superior (90 min); final da zona de cozimento superior (120 min); metade da zona de cozimento inferior (180 min) e no final do cozimento (240 min). Os resultados demonstraram que houve uma intensa degradação dos carboidratos (21,7%), lignina (65,8%), extrativos lipofílicos (87,2%) e total degradação dos grupos acetila quando o cozimento atingiu a primeira metade da zona de cozimento superior, ocasionando um intenso consumo de álcali (69,1%). A deslignificação no cozimento Lo-Solids® ocorreu em quatro fases, sendo a fase de Deslignificação Principal dividida em duas fases. Durante a impregnação houve intensa redução no teor de hemiceluloses (25,4%) e, em menor intensidade, de celulose (3,9%). A maior redução no teor de celulose (6,3%) aconteceu quando foi alcançada a metade da zona de cozimento superior, quando 23,5% das hemiceluloses foram removidas. Na etapa final de cozimento a celulose foi pouco degradada (0,5%) e as hemiceluloses não apresentaram redução em seu teor, fato explicado pela precipitação de xilanas no decorrer desta etapa, compensando a degradação das outras hemiceluloses. Ao final do cozimento foi observada uma redução total de 14,2% no teor de celulose e as hemiceluloses apresentaram uma remoção de 53,9% dos seus constituintes. O processo Lo-Solids® foi mais seletivo na segunda metade da zona de cozimento superior, resultado de reduzida degradação dos carboidratos e intensa deslignificação. Na fase de impregnação do cozimento foram removidas ligninas com maior proporção de unidades guaiacila, já na fase de deslignificação principal a lignina removida foi progressivamente mais rica em unidades siringila. Na zona de impregnação houve uma rápida formação do ácido hexenurônico e na primeira metade da zona de cozimento superior o teor de ácido hexenurônico diminuiu, principalmente devido a sua hidrólise das cadeias de xilanas, a partir deste ponto seu teor aumentou até o final do cozimento. O teor de manganês diminuiu durante todo o cozimento, ao contrário o teor de ferro que aumentou, demonstrando à resistência deste elemento a lixiviação alcalina. As análises do licor negro demonstraram que tanto o teor de sólidos, quanto a concentração alcalina, mantiveram-se relativamente homogêneas ao longo do processo. Na etapa final do processo (60 minutos finais), apesar da baixa perda de rendimento (1%) e uma considerável redução do número kappa (5,5 unidades), ocorreu grande queda na viscosidade da polpa (31,8 cP), provavelmente causada por um aumento no rompimento das ligações b (1-4) das cadeias de celulose.
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    Diagnóstico da colheita e transporte florestal em propriedades rurais fomentadas no Estado do Espírito Santo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-31) Canto, Juliana Lorensi do; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744304D3; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Gomes, Antonio do Nascimento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702478Y5
    Este estudo foi desenvolvido com informações obtidas de entrevistas com 71 proprietários rurais fomentados pela Aracruz Celulose, no Estado do Espírito Santo, com o objetivo principal de diagnosticar, sob os aspectos técnico, econômico, social e ambiental, a colheita e o transporte florestal em suas propriedades. Esses proprietários foram responsáveis por 92 contratos de fomento florestal em processo de colheita e transporte de madeira, entre outubro de 2004 e outubro de 2005, distribuídos em 22 municípios do Estado e cinco depósitos regionais para entrega da madeira. As informações foram obtidas por meio de dois questionários específicos, um para os proprietários que terceirizaram a colheita florestal e outro para os proprietários que a realizaram por conta própria. A área fomentada por contrato variou entre 1,5 e 100 hectares, sendo de até 20 hectares em 76,1% deles e com relevo montanhoso em 59,8%. Os resultados apontaram diferenças entre as regiões dos cinco depósitos de entrega de madeira, em termos de características das propriedades, perfil dos proprietários e área dos contratos de fomento florestal. A colheita e o transporte florestal foram terceirizados em 64,1% dos contratos, sendo os principais motivos a falta de máquinas e equipamentos, indisponibilidade de tempo e falta de mão-de-obra especializada e de caminhão. Foi constatado que a tecnologia de colheita florestal não foi a mesma nas regiões dos cinco depósitos de entrega de madeira, sendo constatadas, também, diferenças entre os subsistemas e métodos utilizados na colheita florestal terceirizada e própria. Na colheita florestal terceirizada, o principal subsistema utilizado foi composto por: 1) corte, com as atividades de derrubada, desgalhamento e traçamento realizadas com motosserras; 2) extração mecanizada; 3) carregamento manual dos veículos de transporte; e 4) transporte realizado com caminhões de três eixos. Na colheita florestal por conta própria, o principal subsistema utilizado foi composto por: 1) corte, com as atividades de derrubada e traçamento realizadas com motosserras, e o desgalhamento foi com ferramentas manuais (machados e facões); 2) extração manual; 3) carregamento manual dos veículos de transporte; e 4) transporte realizado com caminhões de dois e três eixos. Os principais entraves da colheita e do transporte florestal, identificados pelos proprietários, referiam-se às condições climáticas, à falta de mão-de-obra especializada e às péssimas condições das estradas. A maioria dos proprietários que terceirizaram a colheita florestal não teve dificuldade em contratar um prestador de serviço. No entanto, grande parte daqueles que realizaram a colheita por conta própria teve dificuldade em contratar mão-de-obra qualificada, confirmando o fato de esse ser um dos principais motivos da terceirização e dos entraves identificados pelos proprietários rurais fomentados.
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    Potencial de implantação de um contrato futuro da madeira de reflorestamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-21) Soares, Naisy Silva; Valverde, Sebastião Renato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727576Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773720U2; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Silva Júnior, Aziz Galvão da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797493T5
    Este estudo objetivou analisar o potencial de desenvolvimento de um mercado de contrato futuro da madeira de reflorestamento no Brasil, com foco em madeira de Eucalyptus para celulose. O modelo desenvolvido por PENNINGS e LEUTHOLD (1999), foi tomado como referência, o qual é baseado na abordagem macro e micro da tomada de decisão sobre a implantação de um contrato futuro. Os dados foram coletados por meio de questionários direcionados às empresas de celulose e de revisão de literatura. As empresas, sob análise, foram responsáveis por aproximadamente 82% da produção nacional de celulose de Eucalyptus, no ano de 2003. Os resultados da análise das características da commodity e do mercado indicaram que a concentração do mercado e a integração vertical são as únicas desvantagens para o desenvolvimento de um contrato futuro de madeira no país. Contudo, foi verificado que, apesar de existir concentração e integração vertical, o valor desse mercado é relativamente elevado. Acrescenta-se a isso o fato de essa concentração e integração estarem se reduzindo, em razão da dependência, cada vez maior, de madeira de mercado para o abastecimento das empresas. Já a análise do perfil dos tomadores de decisão e das empresas mostrou-se favorável ao desenvolvimento do referido contrato, uma vez que todos os tomadores de decisão possuem características de indivíduos propensos a negociar em bolsas, como elevado nível de escolaridade e idade abaixo de 60 anos. Além disso, eles evidenciaram que as empresas têm interesse em contratos futuros envolvendo madeira brasileira; que as mesmas possuem condições financeiras suficientes para operar em bolsas; estão expostas a riscos e que os funcionários de quase todas as empresas recebem treinamento nas áreas de economia e administração. Portanto, concluiu-se que existe um grande potencial para o desenvolvimento de um contrato futuro de madeira no Brasil.
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    Potencial da madeira Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage visando à produção de celulose Kraft
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-22) Alves, Isabel Cristina Nogueira; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; http://lattes.cnpq.br/0076711882049485; Mokfienski, Alfredo; http://lattes.cnpq.br/4832566503063120; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/6017392658993288
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade tecnológica da madeira de Eucalyptus benthamii para produção de celulose kraft. Suas características foram comparadas com as de um híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla que é, provavelmente, o clone mais plantado no Brasil e, portanto, de grande importância no setor nacional de celulose e papel. As características avaliadas na madeira foram a densidade básica, composição anatômica, dimensões das fibras e composição química. Foram realizados cozimentos em escala laboratorial onde se avaliou o teor de álcali efetivo no licor residual, o rendimento depurado e a viscosidade da polpa celulósica. As polpas foram branqueadas pela seqüência OD(EP)DP, a uma alvura final de 90±1% ISO, sendo, depois, refinadas e testadas suas propriedades físico-mecânicos e ópticas. A madeira do Eucalyptus benthamii apresentou estrutura anatômica bastante semelhante às outras espécies do gênero e, ainda, densidade básica e dimensões das fibras dentro dos parâmetros dos clones de Eucalyptus utilizados atualmente pela indústria nacional de celulose e papel. Do ponto de vista de constituição química, o Eucalyptus benthamii demonstrou possuir qualidade tecnológica inferior à do híbrido urograndis, pois apresentou maiores teores de extrativos e de lignina, menor teor de glucanas, maior teor de galactanas e menor relação S/G, características que possivelmente contribuíram para o menor rendimento em polpa apresentado pela espécie. Durante a deslignificação com oxigênio a polpa do Eucalyptus benthamii obteve maior ganho de alvura e maior queda do número kappa, entretanto apresentou menor seletividade. A diferença entre as viscosidades iniciais das polpas marrom e pré-O foi reduzida após o branqueamento. A madeira do Eucalyptus benthamii demonstrou ser menos atraente para a produção de celulose, pois proporcionou menor rendimento depurado, menor viscosidade e requerendo maior carga de álcali no cozimento. Entretanto, após branqueamento e o refino as desvantagens foram minimizadas, uma vez que as polpas apresentaram comportamentos bem semelhantes, inclusive para as propriedades físico-mecânicas das polpas.
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    Efeito da região e da madeira de eucalipto nas propriedades do carvão vegetal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-30) Frederico, Pedro Gustavo Ulisses; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/6017392658993288; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9474032258378987; http://lattes.cnpq.br/1698290085016720; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; Barcellos, Daniel Camara; http://lattes.cnpq.br/6012920962189476
    O carvão vegetal é uma excelente matéria-prima para a siderurgia, devido ao seu valor como combustível e termorredutor, elevado grau de pureza, baixo custo de produção e por ser um produto renovável. A qualidade da madeira é um fator de extrema importância quando oobjetivo é a produção de carvão vegetal com alto rendimento, baixo custo e elevada qualidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlação entre as propriedades físicas e químicas da madeira e o rendimento e qualidade do carvão vegetal de cinco clones de eucalipto, sendo um clone de Eucalyptus grandis e quatro híbridos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla. Os clones foram coletados em plantios comerciais com espaçamento de 3,0 x 3,3 m, aos 3 anos de idade, em três diferentes localidades no Estado de Minas Gerais - Santa Bárbara, Guanhães e Ipaba - buscando avaliar a influência das diferentes regiões sobre as propriedades da madeira e a qualidade do carvão vegetal. O estudo da composição química e da densidade básica da madeira foi eficiente em predizer os clones com os maiores potenciais para a produção de energia, encontrando-se correlações significativas entre as propriedades físicas e químicas da madeira e as propriedades do carvão e os rendimentos gravimétricos. Analisando as propriedades do carvão e os rendimentos gravimétricos, observou-se que na região de Santa Bárbara a madeira dos clones 1213, 1215 e 1274 apresentou a maior aptidão para a produção de carvão vegetal, possuindo os maiores rendimentos em carvão e as melhores propriedades para o emprego siderúrgico, ao passo que na região de Guanhães a madeira dos clones 57, 1213 e 1274 mostrou maior aptidão para a produção de carvão e, na região de Ipaba, a produção de carvão pôde ser observada para a madeira dos clones 1046, 1215 e 1274. De modo geral, os clones 1215 e 1274, híbridos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla apresentaram o melhor potencial para a produção de carvão, com bons rendimentos, propriedades ideais para o emprego siderúrgico e a menor influência do ambiente na expressão de suas características.
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    Crescimento e qualidade da madeira para serraria em clone de Eucalyptus grandis [HILL EX MAIDEN] submetido à desrama artificial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-23) Polli, Henrique Quero; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764364Z3; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9
    O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência de desrama da copa viva de plantas de clone de Eucalyptus grandis sobre o crescimento e a qualidade da madeira para serraria. O experimento foi desenvolvido em povoamento estabelecido em novembro de 1998, no espaçamento 3 x 3 m, com o clone 24504 de Eucalyptus grandis [HILL EX MAIDEN], na Companhia Agrícola e Florestal Santa Bárbara (CAF/Santa Bárbara), no Município de Abaeté, MG, localizado na latitude 19º15 94 S e longitude 45º44 56 W. Foram utilizados seis tratamentos de desrama artificial, com três repetições, combinando diferentes intensidades de desrama (altura de remoção dos galhos a partir do solo) e freqüências (número de intervenções necessárias para atingir 6 m de altura livre de galhos) para plantas submetidas à primeira intervenção aos 16 e 20 meses de idade, e, quatro tratamentos de desrama para as plantas submetidas à primeira intervenção aos 28 meses de idade. Aos 55 meses de idade, foram avaliados o crescimento em diâmetro, altura e volume e também a conicidade, o achatamento, o encurvamento, a extensão de madeira limpa, o diâmetro do núcleo nodoso, a extensão da oclusão do galho, o ângulo de inclinação do galho e a variação da densidade ao longo do tronco. Aos 55 meses de idade, o crescimento em diâmetro, altura e volume das plantas e, a conicidade, o achatamento e a encurvamento da primeira tora não diferiram significativamente, ao nível de 5 %, entre os tratamentos de desrama, independentemente da idade da primeira intervenção de desrama. Com o aumento da idade da primeira intervenção, houve aumento do núcleo nodoso e, redução no ganho de extensão de madeira limpa em relação à testemunha, que foi de 93,7 %, 46,07 % e 28,69 %, para a primeira tora de plantas submetidas à primeira intervenção aos 16, 20 e 28 meses de idade, respectivamente, indicando que a desrama deve ser efetuada o mais cedo possível. Maior extensão de madeira limpa e menores valores de núcleo nodoso foram observados em ferimentos da desrama de menor diâmetro, indicando que o galho grosso deve ser removido o mais cedo possível. Para as plantas submetidas à primeira intervenção aos 16 meses de idade, os ferimentos de diâmetros inferiores a 1,5 cm apresentaram uma menor extensão da oclusão do galho indicando maior facilidade de cicatrização para os ferimentos de galhos de menor diâmetro. Para as plantas que tiveram a primeira intervenção de desrama aos 20 e aos 28 meses de idade, nota-se que, em alguns casos, os ferimentos de menor diâmetro apresentaram maior extensão da oclusão do galho devido à ocorrência de cotós. O ângulo de inclinação do galho foi maior para os galhos finos indicando que estes encontravam-se mais próximos da horizontal, principalmente entre 0 e 1,5 m de altura no tronco. A densidade da madeira ao longo do tronco não foi afetada pela desrama artificial em nenhuma das situações estudadas, porém, decresceu do ápice até a base e aumentou da medula para a casca. Os resultados, em conjunto, indicam que o material genético para produção de madeira serrada deve apresentar galhos mais finos, principalmente na altura da primeira tora e, a desrama artificial deve ser realizada o mais cedo possível, para obtenção de maior extensão de madeira limpa.