Ciência Florestal
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Item Métodos alternativos para aproveitamentos das hemiceluloses da madeira de eucalipto na indústria de celulose kraft(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-17) Longue Júnior, Dalton; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; http://lattes.cnpq.br/7147667616879582; Mounteer, Ann Honor; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723208Y4; Eiras, Kátia Maria MoraisA busca pelo melhor aproveitamento da madeira na indústria de polpa tem despertado o interesse no uso mais racional de seus componentes, particularmente das hemiceluloses. Neste estudo foram investigados os impactos da lixiviação alcalina e da auto-hidrólise dos cavacos para remoção de hemiceluloses, bem como da readsorção às fibras durante a polpação kraft de sólidos dissolvidos da madeira, presentes no licor negro, no desempenho de uma linha de fibras de eucalipto equipada com o processo de polpação kraft e branqueamento ECF (elemental chlorine free). A lixiviação alcalina dos cavacos mostrou-se não-eficiente na remoção de hemiceluloses (< 40%), independentemente das condições de tempo, temperatura e concentração de NaOH empregados. O rendimento do cozimento kraft dos cavacos lixiviados, contendo 39% menos de hemiceluloses, foi 7% menor que o dos cavacos normais em número kappa 16. Os tratamentos de auto-hidrólise dos cavacos permitiram remoção de até 60% de hemiceluloses, porém o rendimento do cozimento kraft subseqüente foi muito baixo, sendo 6% menor que o de cavacos normais, para esse nível de remoção de hemiceluloses. A soma das perdas de hemiceluloses na auto-hidrólise e polpação kraft totalizou 13,4%. A polpa kraft proveniente de cavacos auto-hidrolisados apresentou eficiência de 75% na deslignificação com oxigênio, contra 43,6% da polpa-referência, o que resultou em redução do custo de branqueamento ECF em US$ 7,00 por tonelada de polpa branqueada. O cozimento kraft com adição de 50% v/v de licor negro apresentou aumento de 1,5% no rendimento depurado, de 0,5% no teor de pentosanas e de 4,7 mmol/kg no teor de HexAs em relação ao cozimento-referência, com conseqüente aumento do teor de sólidos totais (3,4%) e de sólidos orgânicos do licor negro (1,7%,). A polpa kraft resultante apresentou bom desempenho na pré-deslignificação com oxigênio, exceto pela alvura 1,2% ISO menor. O uso de licor negro no cozimento kraft (50% v/v) afetou negativamente a branqueabilidade da polpa, aumentando o consumo de cloro ativo em 3 kg/tsa para obtenção de alvura 92% ISO utilizando a seqüência DHT(EP)DP. As propriedades físico-mecânicas e ópticas das polpas oriundas de cozimentos kraft com adição de licor negro foram estatisticamente similares às da polpa-referência.Item Avaliação experimental de vigas com emendas de topo coladas com cobrejuntas de madeira de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-18) Lobão, Moisés Silveira; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767831P9; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Baêta, Fernando da Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783323D6; Nascimento, Alexandre Miguel do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794854Y4; Alvarenga, Rita de Cassia Silva Sant' Anna; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785816A8O trabalho teve como objetivo construir, testar e avaliar o comportamento das vigas de madeira de eucalipto, com emendas de topo ligadas por cobrejuntas inteiramente colados com adesivo resorcinólico e compará-las com o comportamento de vigas maciças feitas do mesmo material. Para isto, obteve-se um lote de madeira de eucalipto adquirida no mercado local, seca em estufa. Realizou-se primeiramente uma pré-seleção do lote, segregando-o em dois sub-lotes, um de maior densidade (madeira mais pesada) e outro de menor densidade (madeira mais leve), posteriormente, realizou-se a caracterização completa da madeira de acordo com a norma NBR7190/97. Os corpos de prova foram preparados a partir de tábuas retiradas ao acaso em cada um desses dois sub-lotes. Fez-se, portanto, a caracterização em dobro dessa madeira. Obteve-se um valor médio de 575kg/m3 para a densidade do sub-lote de madeira mais leve, 880 kg/m3 para o de madeira mais pesada e a média dos lotes foi 721 kg/m3. Quanto aos resultados das propriedades mecânicas da madeira, pôde-se verificar que a resistência da madeira de menor densidade atingiu valores inferiores, em todos os resultados. Outro experimento foi conduzido para testar a eficiência da adesão da madeira em dois diferentes planos (paralelo e perpendicular às fibras) e com madeiras de diferentes densidades (alta, baixa e alta colada à de baixa), utilizando- se o adesivo resorcinol-formaldeído. Determinou-se a resistência ao cisalhamento longitudinal de corpos-de-prova ensaiados, bem como se avaliou a porcentagem de falha na madeira dessas amostras. Quanto aos resultados, verificou- se que os valores de resistência média ao cisalhamento nos corpos-de-prova de junta, colada com fibras paralelas e com madeira leve, não diferiram significativamente dos valores obtidos nos corpos de prova sólidos de madeira leve. Protótipos menores das vigas foram construídos com tábuas de 10 cm de largura, 3 cm de espessura e 170 cm de comprimento nas testemunhas e 85 cm nas duas partes da alma das vigas a serem coladas com cobrejuntas. Na confecção dos cobrejuntas utilizaram-se pequenas tábuas de 35 e/ou de 43 cm de comprimento e 1,5 cm de espessura. Essas vigas com 1,60 m de vão foram ensaiadas até a ruptura e concluiu-se que a melhor configuração era aquela em que o cobrejunta ocupasse 25% da superfície lateral das tábuas. As vigas de tamanho real foram construídas com as seguintes dimensões: tábuas com 20 cm de largura, 6 cm de espessura e 420 cm de comprimento nas testemunhas e duas tábuas com 210 cm de comprimento e mesma espessura e largura nas vigas com emendas. Estas apresentaram excelente desempenho em termos de resistência, em alguns casos, superando as resistências da viga testemunha. Quanto à rigidez, o desempenho foi considerado adequado, já que os deslocamentos das vigas om cobrejuntas foram bastante inferiores aos da viga testemunha, submetida a uma mesma magnitude de carga, o que proporciona grande vantagem estrutural.Item Dinâmica de copa e crescimento de clones de eucalipto submetidos a desrama em sistema agroflorestal(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-30) Fontan, Ivan da Costa Ilhéu; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778476J6; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6A dinâmica de copa, o crescimento e o tempo requerido para desrama foram avaliados em povoamentos de dois clones de eucalipto, em sistema agroflorestal, no espaçamento de 9,5 x 4,0 m, em Vazante, MG (17º36'S, 46º42'W e 550 m de altitude). Os tratamentos de desrama artificial incluíram o controle e a remoção de um terço ou um quarto de altura da copa viva da planta, com ou sem remoção de alguns galhos grossos acima desse ponto e número variado de intervenções de desrama. Aos 15 meses de idade, após a desrama artificial, o clone 19 apresentou maior índice de área foliar (IAF = 0,44) e menor transmissividade da radiação fotossinteticamente ativa (t% = 68%), em relação ao clone 58 (IAF = 0,26 e t% = 80%); os tratamentos com remoção de um terço ou um quarto da altura de copa viva das plantas mais alguns galhos grossos acima dessa altura, em intervalo de seis meses entre as intervenções, apresentaram maior t%, em ambos os clones. Os valores de IAF e t% indicaram rápida recomposição da copa das plantas desses clones após a desrama. O diâmetro, a altura total e o volume de madeira com casca do clone 58 não diferiram significativamente (p>0,05) entre os tratamentos de desrama artificial, até a idade de 30 meses. O tempo requerido para realização da desrama até seis metros de altura, nas plantas do clone 58, não diferiu significativamente (p>0,05) entre os tratamentos de desrama, indicando que quando são aplicadas quatro intervenções de desrama não há aumento de custo para realizar essa operação. Embora não tenha sido observada diferença no crescimento das plantas deste clone entre tratamentos de desrama, recomenda-se a remoção de um terço da altura de copa viva, com retirada de alguns galhos grossos acima desse ponto, utilizando quatro intervenções, o que implicará redução do núcleo nodoso da madeira e, conseqüentemente, aumento na produção de madeira limpa para serraria e fabricação de móveis. Para estabelecimento de sistemas agroflorestais, o clone 58 é mais adequado do que o clone 19, por favorecer a transmissividade da radiação fotossinteticamente ativa, beneficiando as culturas agrícolas ou pastagem do consórcio.Item Vibrações ultra-sônicas: uma tecnologia alternativa ao refino da celulose branqueada kraft de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-16) Silva, Rogério Peixoto; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761818H5; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Silva, Cláudio Mudado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727931T6; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/6017392658993288Neste trabalho foram estudadas algumas condições tecnológicas, em nível laboratorial, que nos permitiram avaliar a aplicação de vibrações ultra-sônicas na polpa branqueada de eucalipto, como forma de refino, bem como seus efeitos no desenvolvimento das propriedades do papel. Inicialmente, realizaram-se testes preliminares, objetivando verificar o melhor tempo e potência das ondas ultra-sônicas a serem aplicadas na polpa. Logo em seguida, procurou-se otimizar as condições de consistência e pH da massa, de modo a proporcionar maior incremento na qualidade do papel. Após otimização dessas condições, implementou-se o estudo experimental a fim de avaliar as propriedades do papel, bem como as possíveis alterações morfológicas, físicas e químicas das fibras. Observou-se que a polpa sofreu efeito semelhante àquele decorrente do refino mecânico convencional, proporcionando um acréscimo à resistência do papel. As propriedades do papel foram desenvolvidas de maneira otimizada, quando ondas de ultra-som foram aplicadas por trinta minutos, na potência máxima do aparelho (190 W), a uma consistência de massa de 3% e pH 8,0. Um melhor resultado foi obtido quando, nessas condições otimizadas, a polpa foi ultrassonificada após o refino mecânico, alcançando-se um mesmo índice de tração com um menor consumo de energia do refinador PFI. Comparando os efeitos desta tecnologia aqueles decorrentes do refino mecânico, conclui-se que o ultra-som desenvolve melhor as propriedades do papel, além de não causar efeitos tão deletérios às fibras, tais como cortes e geração de finos. Portanto, sob o ponto de vista tecnológico, sua aplicação como tecnologia de refino é viável. Porém, esta tecnologia ainda necessita da disponibilidade de equipamentos com maior potência para redução do tempo de ultra-sonificação das polpas.Item Análise ergonômica das atividades de propagação vegetativa de Eucalyptus spp. em viveiros(Universidade Federal de Viçosa, 2000-05-10) Alves, José Urbano; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Gonçalves, Wantuelfer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785438Z8; Fiedler, Nilton César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721645H4; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9A pesquisa foi desenvolvida a partir de dados coletados em viveiro florestal no Vale do Rio Doce-MG, para estudar os fatores ergonômicos relacionados às atividades exercidas nestes ambientes, visando a melhoria da saúde, do bem-estar, da segurança, do conforto e da produtividade dos trabalhadores. Os objetivos específicos foram: levantamento do perfil e das condições de trabalho; levantamento antropométrico; avaliação da carga de trabalho físico; avaliação biomecânica; análise de riscos de Lesões por Esforços Repetitivos-LER; e caracterização dos fatores do ambiente de trabalho, conforto térmico, luminosidade e ruído. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, medições e testes com os trabalhadores, as cargas, as máquinas, as ferramentas e os equipamentos utilizados. Os resultados indicaram que o tempo médio na empresa é relativamente longo para os homens (8 anos), e bem inferior para as mulheres (2,8 anos). O tempo na atividade é de 2,2 anos para os homens e 2 anos para as mulheres. O percentual de consumidores de cigarros e de bebidas alcóolicas era significativo. As maiores reclamações sobre dores no corpo foram relativas às lombalgias. As refeições comumente ingeridas eram o café da manha, fornecido pela empresa, o almoço e o jantar. A largura máxima para os estaleiro e as bancadas, para o percentil de 5%, foi de 84,4 cm e a altura das bancadas e dos estaleiros para a população estudada foi de 98 cm, no percentil 20%. A carga de trabalho física das atividades foram classificadas como: pesada para o transporte de mudas para os estaleiros; moderadamente pesada para o transporte de mudas para as casas de vegetação, o abastecimento do lavador de tubetes, a retirada de tubetes do lavador, a irrigação do jardim clonal e a irrigação dos estaleiros. A análise biomecânica apresentou força de compressão do disco da coluna acima da carga limite nas atividades de abastecimento do lavador de tubetes, retirada de tubetes do lavador e transporte de ramos para o preparo de estacas; Todas as atividades avaliadas sobre o risco de lesões por esforços repetitivos foram classificadas como de alto risco. O ambiente de trabalho apresentou valores do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo, nas casas de vegetação, acima do limite. A luminosidade encontrada foi considerada insuficiente nos postos de trabalho das atividades de estaqueamento e corte de macroestacas. Os níveis de ruídos encontrados foram elevados nas atividade de lavagem e desinfecção de tubetes.Item Colagem alcalina de papéis produzidos com polpas ECF e TCF de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2000-11-01) Monteiro, José Vieira; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761818U2; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Silva, Cláudio Mudado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727931T6O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da colagem alcalina nas polpas ECF e TCF, bem como desenvolver a técnica de colagem alcalina em laboratório e uma metodologia para a quantificação do agente de colagem AKD retido no papel. Os estudos realizados na avaliação do comportamento da colagem alcalina foram: variação na consistência de preparo da massa (0,2%, 0,3% e 0,4%); variação na consistência de formação do papel (0,016%, 0,033%, 0,066% e 0,3%); variação no nível de dosagem do agente de colagem AKD (0,15%, 0,30%, 0,45%, 0,60% e 0,75% base polpa); envelhecimento fotoquímico dos papéis; atividade de água dos papéis e proteção dos grupos funcionais das polpas celulósicas. As polpas apresentaram características morfológicas de largura, φ do lúmen e espessura de parede da fibra celulósica, com diferenças significativas, enquanto o comprimento da fibra celulósica não apresentou. As características físicas como comprimento médio do material fibroso, número de fibras por grama e teor de finos não mostraram diferenças significativas entre as polpas. Já as características físicas coarseness e o índice de retenção de água (WRV) apresentaram-se diferenciados. As duas polpas, estatisticamente, não diferiram entre si para as características químicas α, β e γ - celulose. A polpa TCF apresentou maiores teores de grupos carboxílicos. A metodologia ajustada para a quantificação do agente de colagem AKD retido no papel via cromatografia gasosa demonstrou ser eficaz e gerou resultados confiantes. A consistência de preparo de massa 0,4% apresentou efeitos negativos na retenção da carga mineral e no desenvolvimento de colagem (teste de cobb60). A retenção da carga mineral é reduzida à medida que a consistência de formação é elevada, mas com tendências à estabilização, enquanto o desenvolvimento da colagem é afetado significativamente em consistências inferiores a 0,1%. Em nível de laboratório, a retenção do agente de colagem AKD (retenção química + retenção física) não ultrapassou 36% e os papéis produzidos a partir da polpa TCF apresentaram retenção superior. As análises estatísticas, porém, demonstraram que os papéis das polpas ECF e TCF, dentro de um mesmo nível de dosagem do agente AKD, apresentaram o mesmo ganho de desenvolvimento de hidrofobicidade à fibra celulósica. Em laboratório, as polpas ECF e TCF não apresentaram desenvolvimento de colagem em dosagens abaixo de 0,3% base polpa. Os papéis ECF e TCF com colagem interna não sofreram influência do tempo exposto à luz ultravioleta. Dentre os papéis com colagem interna, os da polpa ECF apresentaram atividade de água superior, tanto os envelhecidos quanto os não-envelhecidos. Entretanto, nos papéis sem colagem interna, o TCF apresentou maior atividade de água. Dentre os modelos matemáticos testados, o que melhor se ajustou aos dados observados experimentalmente foi o modelo G.A.B (Guggenheim- Anderson-de Boer). O efeito de proteção dos grupos hidroxílicos nas polpas foi menos expressivo na retenção química do agente AKD que os grupos carboxílicos. O efeito de proteção dos grupos carboxílicos na polpa TCF provocou forte decréscimo da retenção da carga mineral.Item Propagação vegetativa de Eucalyptus cloeziana F. Muell. por estaquia e miniestaquia(Universidade Federal de Viçosa, 2006-06-26) Almeida, Fernanda Daniele de; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764369T2; Pires, Ismael Eleotério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787057Y5; Titon, Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777134A7O presente trabalho teve por objetivos: a) avaliar a eficiência do enraizamento adventício de estacas confeccionadas a partir de brotações obtidas por meio da decepa da árvore, anelamento de caule e indução de brotações epicórmicas em galhos podados em árvores selecionadas de Eucalyptus cloeziana; b) avaliar a eficiência dos reguladores de crescimento AIB e ANA no enraizamento adventício de miniestacas de clones de Eucalytus cloeziana; c) avaliar a eficiência dos cofatores PVP e floroglucinol no enraizamento adventício de miniestacas de clones de Eucalyptus cloeziana. Para a obtenção de brotações por meio da decepa da árvore foram selecionadas 3 e 5 matrizes de 5 e 15 anos de idade, respectivamente. O anelamento de caule foi realizada em árvores de 5, 15 e 20 anos de idade e os galhos foram retirados de árvores de 20 anos de idade. Para a avaliação dos reguladores de crescimento e dos cofatores foram utilizados clones de E. cloeziana provenientes do minijardim clonal da CAF. As avaliações constaram da eficiência das formas de indução de brotações, da sobrevivência das estacas/miniestacas na saída da casa de vegetação, enraizamento na saída da casa de sombra, sobrevivência e altura das mudas aos 90 dias de idade, submetidas aos tratamentos, com os reguladores de crescimento e cofatores. No experimento em que se avaliou diferentes formas de indução de brotações epicórmicas, todas as formas testadas obtiveram sucesso na indução de brotações, porém, somente as estacas confeccionadas a partir de brotações de cepas, obtiveram resposta ao enraizamento adventício. Na avaliação do efeito dos reguladores de crescimento AIB e ANA no enraizamento das miniestacas, pode-se perceber que os clones com maior potencial de enraizamento responderam melhor ao enraizamento adventício nas dosagens mais baixas de AIB, independentemente da forma de aplicação do regulador (líquido ou pó). No uso de regulador de crescimento ANA, pode-se observar, para a maioria dos clones estudados, que este regulador não influenciou no enraizamento. Em relação aos cofatores floroglucinol e PVP, pode-se concluir que ambos apresentaram efeito benéfico na maioria das características analisadas para os dois clones de Eucalyptus cloeziana. De forma geral, com base nos objetivos do trabalho, nos tratamentos aplicados e material genético utilizado, os resultados obtidos indicam potencialidade de enraizamento das miniestacas dos clones de Eucalyptus cloeziana estudados, permitindo sua propagação clonal de forma satisfatória.Item Caracterização da madeira de clones de Eucalyptus camaldulensis Dehnh. e Eucalyptus urophylla S.T. Blake, oriunda de consórcio agrossilvipastoril(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-23) Evangelista, Wescley Viana; Oliveira, José Tarcisio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249Z3; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5; http://lattes.cnpq.br/8004598020865102; Vital, Benedito Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787473J6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6Este trabalho teve como objetivo a caracterização tecnológica da madeira de um clone de Eucalyptus camaldulensis Dehnh., de 10 anos, e de dois clones de Eucalyptus urophylla S.T. Blake, de 6 e 8 anos, avaliando-lhes os efeitos do clone e da distância medula-casca, bem como sua interação sobre as propriedades da madeira. O material foi proveniente da Votorantim Metais Zinco S/A, localizada no município de Vazante, região noroeste do Estado de Minas Gerais, em sistema de consórcio agrossilvipastoril, com espaçamento de 10 x 4 m. Para caracterização da madeira determinaram-se as propriedades físicas (massa específica; retratibilidade linear e volumétrica, além do coeficiente anisotrópico), propriedades anatômicas (dimensões de fibras e vasos) e propriedades mecânicas (módulo de ruptura e de elasticidade em flexão estática). Utilizaram-se seis árvores por clone para determinação das propriedades físicas e mecânicas e quatro árvores por clone para as propriedades anatômicas. Avaliaram-se também algumas variáveis dendrométricas associadas às toras dos clones estudados. O clone de E. camaldulensis apresentou os maiores valores médios de diâmetro da tora, volume de madeira, porcentagem de cerne e relação cerne-alburno e a menor porcentagem de alburno. O inverso foi observado para o clone de E. urophylla, de 6 anos. Os dois clones de E. urophylla apresentaram os menores valores de conicidade e os maiores rendimentos em madeira serrada. Considerando as propriedades da madeira, os resultados mostraram, através do teste t de Student, para amostras independentes, a 5% de probabilidade, que houve diferença significativa entre os clones e entre as distâncias radiais, no sentido medula-casca, na maioria das propriedades avaliadas. Considerando o efeito da distância medula-casca, observou-se uma tendência de aumento da massa específica, comprimento e espessura de parede das fibras, diâmetro dos vasos, módulo de ruptura e elasticidade, mas uma diminuição na freqüência de vasos. A largura das fibras, diâmetro do lume das fibras, retratibilidade linear e volumétrica, além dos coeficientes anisotrópicos não apresentaram padrão linear nítido de variação no sentido medula-casca. O clone de E. urophylla, de 8 anos, apresentou os maiores valores em todos os ensaios realizados, exceto para comprimento e largura das fibras, diâmetro do lume das fibras e coeficientes anisotrópicos. A madeira dos clones de eucalipto estudados apresentou propriedades similares às provenientes de árvores plantadas, em espaçamentos tradicionais.Item Projeção do estoque de carbono e análise da geração de créditos em povoamentos de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-07) Silva, Rodrigo Firmino da; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773665P3; Silva, Gilson Fernandes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768528D0; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6O presente estudo teve como objetivos predizer a produção volumétrica e o estoque de carbono nos fustes das árvores em povoamentos de eucalipto, por meio do ajuste de modelos de crescimento e produção, e avaliar economicamente a inclusão dos créditos de carbono nos projetos florestais, mediante o uso de critérios quantitativos. Para isso, utilizaram-se dados de povoamentos de Eucalyptus grandis localizados no município de Guanhães Minas Gerais. De posse das equações de volume e carbono para o fuste das árvores individuais e de 95 parcelas permanentes, ajustou-se o modelo de crescimento e produção de Clutter (1963) para projeção da produção volumétrica e do estoque de carbono. A classificação da capacidade produtiva foi obtida por meio dos índices de local, pelo método da curva-guia. A determinação das idades técnicas de colheita (ITC), considerando três classes de produtividade e os estoques volumétrico e de carbono por hectare, foi feita com base nos máximos incrementos médios anuais (IMA). A avaliação econômica e a determinação da rotação econômica foram realizadas, utilizando critérios quantitativos: valor anual equivalente, valor presente líquido, taxa interna de retorno, razão benefício/custo e valor esperado da terra e uma taxa de desconto de 10% ao ano. Após as análises, verificou-se que: o modelo de crescimento e produção proposto por Clutter (1963) foi adequado para predizer a produção futura volumétrica e do estoque de carbono, mantendo a coerência entre as idades técnicas de colheita e as capacidades produtivas; as idades técnicas de colheita (ITCs) foram praticamente iguais para o estoque volumétrico e para o estoque de carbono; há relação direta, na ordem de 86,15%, entre a produção de madeira, em m³/ha, e o estoque de carbono, em tonelada de CO2/ha; os certificados de emissões reduzidas (CERs) contribuem positivamente para a viabilidade econômica de projetos florestais em locais de baixa produtividade; e, na análise de sensibilidade, a variação do preço da madeira foi o item que mais afetou a viabilidade econômica dos projetos. Por outro lado, os CERs influenciaram muito pouco.Item Madeira de Eucalyptus camaldulensis Dehnh e Eucalyptus urophylla S.T. Blake visando seu uso na indústria moveleira(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Souza, Maria Odete Alves de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Gomes, Elaine Cavalcante; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671E7; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4189373A2; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9474032258378987; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6Este estudo teve como objetivo avaliar a potencialidade de uso da madeira de clones de Eucalyptus urophylla S. T. Blake, de seis e oito anos, e Eucalyptus camaldulensis Dehnh, de 10 anos de idade, no que tange aos processos de usinagem, aplicação de acabamentos, design, desenvolvimento de produtos e sua avaliação ergonômica, visando ao seu uso na indústria moveleira. O material utilizado foi proveniente de plantios comerciais, cultivado em sistema de consórcio agrossilvipastoril, oriundo da Votorantim Metais Zinco S/A, do Grupo Votorantim, situada no município de Vazante, no Estado de Minas Gerais. Utilizaram-se seis árvores por clone, totalizando 18 árvores, quando se realizaram os ensaios de usinagem e aplicação de acabamentos superficiais. Avaliou-se o potencial da madeira de eucalipto, independente da espécie e idade, no desenvolvimento de produtos, design e ergonomia. Os resultados se mostraram satisfatórios nos diferentes ensaios de usinagem, destacando-se o clone de Eucalyptus urophylla, com 8 anos, apresentando grande potencial de uso da espécie na produção de móveis. Os clones apresentaram aderência satisfatória no ensaio com produtos sintéticos, sobressaindo-se o Eucalyptus camaldulensis na aplicação de vernizes à base de nitrocelulose e poliuretano; observaram-se restrições quando se utilizou a cera de carnaúba, como produto natural. No desenvolvimento de assentos para uso doméstico, a aplicação de conceitos de design e ergonomia, aliado ao uso de normas técnicas, resultou num produto de maior valor agregado, comprovado pela avaliação pública. A madeira dos clones testados não apresentou entraves na produção de móveis, podendo perfeitamente ser utilizada como fonte de matéria-prima na indústria moveleira.