Ciência Florestal

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    Avaliação ergonômica da sinalização em três parques estaduais de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-31) Pimentel, Giulio Bruno Rizzo; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Ribeiro, Guido Assunção; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783554H6; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4590601U9; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Coelho, Danilo José da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763168J6
    Parque Estadual é uma categoria de Unidade de Conservação inserida no grupo das Unidades de Proteção Integral que tem como objetivos a preservação de seus recursos ambientais e o incentivo à pesquisa, à educação e à interpretação ambiental e à recreação. A sinalização faz parte da infra-estrutura de que um parque necessita, sendo um importante canal de comunicação com seus visitantes. A padronização torna a sinalização mais eficiente, fazendo com que o visitante sinta que está sendo conduzido ao seu destino. Cabe à Ergonomia estudar e avaliar a padronização da sinalização de um ambiente. Dessa forma, objetivou-se avaliar ergonomicamente a sinalização em três parques estaduais mineiros, com a finalidade de proporcionar ao visitante a realização de suas atividades de forma confortável e segura. O estudo foi realizado no Parque Estadual do Ibitipoca, Parque Estadual Serra do Brigadeiro e Parque Estadual do Itacolomi. Foram identificadas e avaliadas as atividades desenvolvidas pelos visitantes e avaliado o sistema de sinalização existente em cada parque. Foram feitas entrevistas com a administração, os guarda-parques e os visitantes sobre sinalização e segurança em cada parque e a realização das atividades. Um roteiro sobre ergonomia da sinalização foi preenchido, para posterior avaliação da sinalização. Os resultados mostram que no Ibitipoca os visitantes podem realizar suas atividades individualmente, diferentemente dos outros dois parques, onde o visitante é sempre acompanhado por guarda-parques ou monitores. A sinalização nos três parques obedece a todos os aspectos ergonômicos estudados. Os resultados das entrevistas com visitantes foram válidos apenas para o Ibitipoca. Como resultados dos questionários sobre segurança, 85% dos visitantes disseram haver realizado suas atividades sem dificuldades; 90% afirmaram não haver encontrado nenhuma situação perigosa; 95% disseram que a sinalização é eficiente; e 99% disseram estar utilizando vestuário adequado para prática de atividades no parque. Como resultados dos questionários sobre sinalização, 99% disseram que as mensagens eram claras e legíveis; 90% afirmaram que o sistema de sinalização apresenta bom estado de manutenção e conservação; 85% disseram que a sinalização atendeu às suas necessidades durante a realização das atividades; mas 90% sentiram falta de sinalização que os ajudasse a interpretar os ambientes. Foi possível concluir que o tempo de criação dos parques não tem nenhuma relação com a existência de sinalização neles; como não há um padrão estadual para sinalização dos parques, cada gerencia desenvolveu seu próprio padrão; a falta de sinalização interpretativa foi o motivo que mais gerou insatisfação entre os visitantes do Ibitipoca; a padronização adotada nos sistemas de sinalização dos três parques atendeu aos requisitos ergonômicos estudados; em nenhum dos três parques há registro de acidentes graves; e o tipo de acidente mais freqüente no Ibitipoca é a torção nos joelhos ou tornozelos, causada principalmente por uso de calçados inadequados.
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    Avaliação de fatores ergonômicos em operações de extração florestal em terrenos montanhosos na região de Guanhães - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-18) Silva, Emília Pio da; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Baêta, Fernando da Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783323D6; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9
    O setor florestal brasileiro teve uma grande expansão a partir da década de 90, merecendo lugar de destaque na economia do país. No entanto, o sucesso dos indicadores econômicos não veio acompanhado de melhoria das condições de vida, saúde e trabalho. A extração manual e semimecanizada ainda é utilizada principalmente em regiões montanhosas devido à impossibilidade de entrada de máquinas e falta de equipamentos adequados. Durante a realização destas atividades há grandes riscos de lesões principalmente na coluna e nos membros superiores e inferiores dos trabalhadores florestais. Este estudo objetivou avaliar os fatores ergonômicos das operações de extração florestal em terrenos montanhosos. O estudo foi realizado em uma empresa florestal, localizada no município de Guanhães, MG. Foram estudados 100% dos trabalhadores florestais. Para caracterização do perfil socioeconômico e de saúde dos trabalhadores foi utilizado um questionário baseado no programa nacional de amostra por domicílios, aplicado em forma de entrevista individual. A avaliação ergonômica investigou a temperatura efetiva no ambiente de trabalho, o nível equivalente de ruído, a carga física do trabalho, as posturas adotadas pelos trabalhadores, análise biomecânica e avaliação ergonômica dos tratores. A caracterização da organização de trabalho foi obtida por meio de questionário. Os trabalhadores florestais envolvidos na atividade de extração são predominantemente homens, com idade de 33 anos, casados, têm filhos, residem na zona urbana e em casa própria. Possuem ensino fundamental incompleto, 100% possuem registro na carteira profissional e 66% são sindicalizados. As atividades de extração têm causado impactos negativos sobre a saúde dos trabalhadores, estando os mesmos expostos a situações de vida e trabalho que não contribuem para promoção e manutenção da saúde. A temperatura efetiva média encontrada no local de trabalho foi de 21°C. A avaliação do nível equivalente de ruído evidenciou que o trator B opera em melhores condições do que o A, sendo que o nível de ruído (84dB(A)) emitido pelo trator B está dentro do permitido pela legislação brasileira. A extração manual requer grande esforço físico do trabalhador, visto que a carga cardiovascular para as etapas de tombar e empilhar correspondem a 54% e 48% respectivamente, estando superior ao valor recomendado de 40%. A atividade foi classificada como pesada. Para a atividade do ajudante, a carga cardiovascular estava abaixo do recomendado, no entanto, a atividade foi classificada como moderadamente pesada. Durante toda a jornada de trabalho o operador do trator adota posturas incorretas, devido a necessidade de controlar a direção e o implemento. A análise biomecânica evidenciou risco de lesão para as articulações dos cotovelos, coxofemoral e tornozelos dos trabalhadores. O trator B oferece melhores condições ergonômicas de trabalho ao operador, mesmo assim esta máquina não está livre de inúmeras inadequações ergonômicas. A atividade de extração é organizada pela empresa, a jornada de trabalho é superior a 9 horas diária; o tempo de viagem para o trabalho é superior a 3 horas e a extração semimecanizada é a única atividade realizada em equipe. As atividades de extração manual e semimecanizada necessitam de mudanças baseadas em princípios ergonômicos para oferecer melhores condições de trabalho e de saúde aos trabalhadores, promovendo assim o conforto, o bem-estar, a segurança e a produtividade no ambiente de trabalho.
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    Análise ergonômica das atividades de propagação vegetativa de Eucalyptus spp. em viveiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-05-10) Alves, José Urbano; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Gonçalves, Wantuelfer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785438Z8; Fiedler, Nilton César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721645H4; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9
    A pesquisa foi desenvolvida a partir de dados coletados em viveiro florestal no Vale do Rio Doce-MG, para estudar os fatores ergonômicos relacionados às atividades exercidas nestes ambientes, visando a melhoria da saúde, do bem-estar, da segurança, do conforto e da produtividade dos trabalhadores. Os objetivos específicos foram: levantamento do perfil e das condições de trabalho; levantamento antropométrico; avaliação da carga de trabalho físico; avaliação biomecânica; análise de riscos de Lesões por Esforços Repetitivos-LER; e caracterização dos fatores do ambiente de trabalho, conforto térmico, luminosidade e ruído. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, medições e testes com os trabalhadores, as cargas, as máquinas, as ferramentas e os equipamentos utilizados. Os resultados indicaram que o tempo médio na empresa é relativamente longo para os homens (8 anos), e bem inferior para as mulheres (2,8 anos). O tempo na atividade é de 2,2 anos para os homens e 2 anos para as mulheres. O percentual de consumidores de cigarros e de bebidas alcóolicas era significativo. As maiores reclamações sobre dores no corpo foram relativas às lombalgias. As refeições comumente ingeridas eram o café da manha, fornecido pela empresa, o almoço e o jantar. A largura máxima para os estaleiro e as bancadas, para o percentil de 5%, foi de 84,4 cm e a altura das bancadas e dos estaleiros para a população estudada foi de 98 cm, no percentil 20%. A carga de trabalho física das atividades foram classificadas como: pesada para o transporte de mudas para os estaleiros; moderadamente pesada para o transporte de mudas para as casas de vegetação, o abastecimento do lavador de tubetes, a retirada de tubetes do lavador, a irrigação do jardim clonal e a irrigação dos estaleiros. A análise biomecânica apresentou força de compressão do disco da coluna acima da carga limite nas atividades de abastecimento do lavador de tubetes, retirada de tubetes do lavador e transporte de ramos para o preparo de estacas; Todas as atividades avaliadas sobre o risco de lesões por esforços repetitivos foram classificadas como de alto risco. O ambiente de trabalho apresentou valores do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo, nas casas de vegetação, acima do limite. A luminosidade encontrada foi considerada insuficiente nos postos de trabalho das atividades de estaqueamento e corte de macroestacas. Os níveis de ruídos encontrados foram elevados nas atividade de lavagem e desinfecção de tubetes.
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    Madeira de Eucalyptus camaldulensis Dehnh e Eucalyptus urophylla S.T. Blake visando seu uso na indústria moveleira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Souza, Maria Odete Alves de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Gomes, Elaine Cavalcante; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671E7; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4189373A2; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9474032258378987; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6
    Este estudo teve como objetivo avaliar a potencialidade de uso da madeira de clones de Eucalyptus urophylla S. T. Blake, de seis e oito anos, e Eucalyptus camaldulensis Dehnh, de 10 anos de idade, no que tange aos processos de usinagem, aplicação de acabamentos, design, desenvolvimento de produtos e sua avaliação ergonômica, visando ao seu uso na indústria moveleira. O material utilizado foi proveniente de plantios comerciais, cultivado em sistema de consórcio agrossilvipastoril, oriundo da Votorantim Metais Zinco S/A, do Grupo Votorantim, situada no município de Vazante, no Estado de Minas Gerais. Utilizaram-se seis árvores por clone, totalizando 18 árvores, quando se realizaram os ensaios de usinagem e aplicação de acabamentos superficiais. Avaliou-se o potencial da madeira de eucalipto, independente da espécie e idade, no desenvolvimento de produtos, design e ergonomia. Os resultados se mostraram satisfatórios nos diferentes ensaios de usinagem, destacando-se o clone de Eucalyptus urophylla, com 8 anos, apresentando grande potencial de uso da espécie na produção de móveis. Os clones apresentaram aderência satisfatória no ensaio com produtos sintéticos, sobressaindo-se o Eucalyptus camaldulensis na aplicação de vernizes à base de nitrocelulose e poliuretano; observaram-se restrições quando se utilizou a cera de carnaúba, como produto natural. No desenvolvimento de assentos para uso doméstico, a aplicação de conceitos de design e ergonomia, aliado ao uso de normas técnicas, resultou num produto de maior valor agregado, comprovado pela avaliação pública. A madeira dos clones testados não apresentou entraves na produção de móveis, podendo perfeitamente ser utilizada como fonte de matéria-prima na indústria moveleira.
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    Avaliação de Metas de produção eficientes e compatíveis com fatores ergonômicos de trabalhadores de silvicultura
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-03) Marzano, Felipe Leitão da Cunha; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://lattes.cnpq.br/6971450235944548; Silvatti, Amanda Piaia; http://lattes.cnpq.br/3511605772479942
    O crescimento do setor florestal no Brasil e no mundo torna necessário o aperfeiçoamento das técnicas utilizadas nas operações de silvicultura e colheita florestal. As metas de produção sempre foram determinadas com base em estudos de tempo e produtividade, no entanto as variáveis ergonômicas devem ser incluídas neste processo. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise ergonômica das atividades de alinhamento e marcação, coveamento semimecanizado e plantio e determinar metas de produção para o trabalhador compatíveis com o bemestar, a satisfação e a segurança no trabalho, minimizando o surgimento de doenças ocupacionais e visando a melhoria da eficiência do processo. As condições de trabalho foram avaliadas com a aplicação de questionários e medições em campo. O estudo de tempos foi realizado para se conhecer os tempos gastos em cada atividade e determinar a produtividade dos trabalhadores. As variáveis ergonômicas analisadas foram carga física de trabalho, ambiente térmico, exposição a ruído e vibração, repetitividade e biomecânica. As metas de produção foram determinadas em função do tempo de pausa necessário pelo fator crítico entre os analisados. Em todas as atividades analisadas o tempo de trabalho efetivo foi inferior a 50% da jornada de trabalho e o tempo não trabalhado, próximo a 40%. Na atividade de plantio não eram realizadas pausas ergonômicas. A produtividade média dos trabalhadores foi de 310 marcas por hora na atividade de alinhamento e marcação, 210 covas por hora na atividade de coveamento semimecanizado e 183 mudas por hora na atividade de plantio. A carga cardiovascular foi superior ao limite de 40% em todas as atividades. A exposição ao calor, expressa em Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG), foi inferior ao limite no mês de Setembro, mas no mês de Outubro foi superior, exigindo até 75% de pausas na atividade de plantio. Os valores de ruído foram superiores ao limite de 85 dB(A), mas a atenuação proporcionada pelo uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) reduziu esses valores a níveis aceitáveis. Os valores de vibração foram superiores ao nível limite de exposição, constituindo o fator crítico na atividade de coveamento semimecanizado. O fator repetitividade estava presente em todas as tarefas analisadas. De acordo com a análise biomecânica, as articulações mais afetadas foram coxofemoral, ombro, joelho e pulso. A força de compressão do disco L5-S1 foi inferior ao limite recomendado. As metas de produção recomendadas foram de 1240 a 1740 marcas por jornada de trabalho para a atividade de alinhamento e marcação, 667 covas para a atividade de coveamento semimecanizado e de 367 a 733 mudas para a atividade de plantio.
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    Análise ergonômica do mobiliário escolar visando a definição de critérios
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-07) Oliveira, Juliana Mendes de; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Gomes, Elaine Cavalcante; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671E7; Lucia, Ricardo Marius Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788298Z6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4130861T6; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5
    Este trabalho teve como objetivo geral realizar uma avaliação ergonômica de conjuntos de mesa e cadeira escolares, na cidade de Viçosa, Minas Gerais, para estudantes de primeira a oitava séries do Ensino Fundamental, com a finalidade de subsidiar a definição de critérios para a padronização do mobiliário escolar. O material utilizado foi proveniente de cinco escolas públicas e privadas do Ensino Fundamental na cidade de Viçosa. Foram avaliados cinco conjuntos de carteiras escolares e duzentos e oitenta estudantes. O trabalho foi dividido em quatro etapas de avaliação: qualidade ergonômica das carteiras escolares utilizadas nas escolas, análise comportamental dos alunos durante as aulas, avaliação antropométrica da população infanto-juvenil das escolas de Ensino Fundamental e identificação do mobiliário escolar utilizado nas escolas. Os principais resultados deste trabalho mostraram que os alunos não estão satisfeitos com o mobiliário utilizado nas escolas; a análise comportamental mostrou que o desconforto gerado pelos conjuntos mesa e cadeira favorecem movimentos repetitivos, ligados à fadiga muscular, e que tais movimentos podem interferir na atenção dos alunos; o levantamento antropométrico da população infanto-juvenil lança bases para a elaboração de um mobiliário escolar mais adaptado às crianças da região e à realidade das escolas brasileiras; a identificação do mobiliário escolar utilizado mostra que nenhuma das carteiras utilizadas segue as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os resultados demonstraram que aspectos ergonômicos, como conforto e adaptação antropométrica, não estão sendo priorizados nas carteiras escolares utilizadas em algumas das escolas de Ensino Fundamental da cidade de Viçosa.
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    Estudo de acidentes de trabalho no setor florestal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Braga, Camila Soares; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://lattes.cnpq.br/0979999469161586; Silva, Emília Pio da; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675
    As novas formas de manejo e gestão florestal, na busca por maior produtividade e competitividade, devem estar associadas ao comprometimento da saúde e da integridade física dos trabalhadores florestais. Esta pesquisa objetivou analisar os principais parâmetros referentes aos acidentes de trabalho ocorridos nas atividades de Produção Florestal de Floresta Plantada, Produção Florestal de Floresta Nativa e Atividades de Apoio à Produção Florestal, entre os anos de 2006 e 2010, com finalidade de subsidiar a tomada de decisão das empresas para melhorias das condições do ambiente laboral e formação de política pública que incentive a adoção do trabalho seguro. Para efetivação desta análise foi realizado levantamento no banco de dados do Ministério da Previdência Social referente às CATs geradas na ocorrência dos acidentes de trabalho nas atividades citadas. Para tanto, foram selecionados os seguintes fatores: a) ocorrências por Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), horário de ocorrência, horas trabalhadas, parte do corpo atingida, idade, doença (CID-10), ocupação (CBO) e tipo de acidente; b) perfil dos acidentados, considerando gênero e remuneração mensal; e c) taxas de incidência por CNAE, óbitos, taxa de mortalidade e taxa de letalidade. Além disso, foram identificadas e mapeadas as regiões de ocorrência de acidente no Brasil. Os resultados indicaram que as atividades relacionadas à Produção Florestal de Florestas Plantadas apresentaram maior média de acidentes no período avaliado, representando 52,59% das ocorrências e taxa de incidência média de 24,75 acidentes a cada 1.000 vínculos empregatícios. Os acidentes ocorreram predominantemente no período matutino (42,86%). Nos intervalos de 2 a 4 horas e 6 a 8 horas após inicio do expediente houve 29,84% e 19,24% dos acidentes. Os acidentes típicos representaram 91,53% dos registros. Os membros superiores e inferiores do corpo foram os mais atingidos, perfazendo o percentual de 68,17%, principalmente os dedos e pés. Em todo período analisado, foram registrados 86 óbitos instantâneos. O ano de 2006 se destaca com a maior taxa de mortalidade (20,95) e 2010 com a menor (9,43). Semelhantemente, a Taxa de Letalidade se apresentou superior em 2006 (8,72), porém inferior em 2008. As principais doenças geradas em decorrência dos acidentes foram àquelas relacionadas aos traumatismos do punho e da mão (categoria S60-S69 da CID-10). Com relação ao perfil dos acidentados, em média, 94% foram do sexo masculino e 72,16% pertenciam à classificação de Trabalhadores Agropecuários, Florestais e da Pesca. Destes, 64,04% pertenciam à ocupação Extrativistas Reflorestadores de Espécies Produtoras de Madeira . Na época do acidente, 80,75% das vitimas recebiam de 1 a 2 salários mínimos e 34,67% pertenciam à faixa etária de 26 a 35 anos. O município de Palmas/TO apresentou maior média de ocorrência acidente de trabalho no período avaliado, seguido de Almerim/PA e Curvelo/MG. Programas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional devem ser específicos às exigências e peculiaridades de cada operação florestal, principalmente às atividades manuais ou semimecanizadas. Pausas e intervalos durante a jornada diária devem ser incentivados e planejados de acordo com o desgaste físico e emocional de cada atividade para que a fadiga provocada pelo esforço continuado, não comprometa a qualidade e atenção ao trabalho.
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    Metas de produção em função da carga física do trabalho e repetitividade para operações de colheita florestal em terrenos montanhosos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-13) Sanches, André Luis Petean; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; http://lattes.cnpq.br/1588325904643475; Silva, Emília Pio da; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675
    Uma das principais metas da ergonomia é a preservação da integridade física, mental e social do ser humano. Nas últimas décadas, o processo de atendimento aos critérios de certificação, como OHSAS e FSC, que são essenciais para demonstração de boas práticas de produção e principalmente para manutenção da competitividade das empresas, tem cobrado das organizações à adoção de metas de produção baseadas no amparo científico e legal de condutas que visem à saúde, segurança e bem-estar do ser humano. Ao propor a regulação no quesito das metas de produção, pretendeu-se interferir diretamente na operação dos trabalhadores florestais, visando priorizar a participação coletiva na organização do processo de trabalho e reduzir as pressões dos fatores que afetam a segurança e a saúde ocupacional, garantindo melhoria do ambiente laboral e qualidade de vida dos trabalhadores. O estudo objetivou testar metodologia que permitisse determinar as metas de produtividade em função da carga física de trabalho e repetitividade, estabelecendo o tempo de pausas ou de sub-atividades de menor exigência ergonômica necessário para as atividades de colheita florestal em terrenos montanhosos, em sistemas manuais e semi-mecanizados.Nos estudos de tempos e movimentos, observou-se que o tempo efetivo de trabalho predominou entre as sub-atividades que compunham as atividades estudadas, mas que outras sub-atividades também apresentaram significativa proporção do tempo da jornada de trabalho, e que pelo menos 10% do tempoeradedicado a atividades de cunho ergonômico (ginásticas laborais no início da jornada, Diálogos Diários de Segurança (DDS) e pausas regulares). Os testes de produtividade comprovaram que é possível sugerir rendimentos que sejam compatíveis com as exigências com as características ergonômicas estudadas, entretanto, por existirem outros fatores ergonômicos de relevância, não houve como afirmar os valores de produção aferidos como metas ergonomicamente adequadas.
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    Análise do treinamento de operadores de máquinas de colheita de madeira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-17) Moraes, Angelo Casali de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://lattes.cnpq.br/4706240560167644; Silva, Emília Pio da; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675
    O processo de mecanização da colheita florestal iniciado intensamente na década de 1990 com a abertura do Brasil às importações de máquinas dos países da América do Norte e Escandinávia trouxe muitos benefícios ao setor florestal do país. Porém, junto com os benefícios vieram vários desafios. Entre estes, pode-se destacar a qualificação da mão de obra para efetivar a introdução das novas tecnologias. Este trabalho teve por objetivo analisar o treinamento de operadores de máquinas de colheita de madeira em uma empresa florestal, com vistas a subsidiar a tomada de decisões para melhorias das condições de trabalho, aumento de produtividade e redução de custos operacionais. Para a realização deste trabalho foi feita uma pesquisa dos arquivos, documentos e relatos, visando traçar um panorama geral do programa de treinamento, recrutamento, seleção e admissão desenvolvido na empresa. Também foi aplicado um questionário de forma a obter o perfil e percepção dos operadores quanto ao treinamento e ao trabalho. Adicionalmente, foi feito um estudo de tempos e movimentos para se conhecer o percentual do tempo consumido em cada elemento de um ciclo operacional. Os resultados indicaram que o candidato deve possuir um conjunto mínimo de requesitos para participar do programa de treinamento. Esse programa foi estruturado em módulos, cujo objetivo foi desenvolver competências para operarem as máquinas e respeitarem às normas de segurança e ambiental, além de apontarem os defeitos eventuais das máquinas, entre outros. Os operadores de colheita de madeira mecanizada em sua maioria estavam na faixa etária de 20 a 40 anos, possuíam dependentes, cursaram o ensino médio completo e eram urbanos. A maioria escolheu a profissão por necessidade, mas se sentiam satisfeitos no trabalho e seguros dentro da máquina. A maior parte sentia alguma dor em razão da atividade que desempenhava. Quanto ao treinamento, os resultados indicaram que os trabalhadores consideraram-no bom, mesmo faltando alguns conteúdos a serem abordados ou que necessitavam de mais ênfase. Os operadores informaram que as reciclagens operacionais melhoraram o trabalho. A etapa prática e as situações de risco e segurança foram apontadas como mais importantes em todo o processo de treinamento. O estudo de tempos do Harvester indicou que o processamento foi a atividade parcial responsável pela maior parte do tempo consumido no ciclo operacional, correspondendo, em média, a 58% do tempo total. A produtividade efetiva dessa máquina era de 19,99 m3 por hora efetiva. O carregamento do Forwarder foi a atividade parcial que mais consumiu tempo, 61% do total. Também, foi feita uma análise de regressão, onde observou-se que a variação do tempo de deslocamento é explicado em 98% pela distância percorrida.
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    Avaliação ergonômica e ambiental de cabos aéreos na colheita de Pinus em Cerro Azul, PR
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-24) Penna, Eduardo Silva; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://lattes.cnpq.br/6500796430153481; Sant'anna, Cléverson de Mello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799669T6; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6
    Nas empresas florestais, em terrenos montanhosos, o grau de mecanização não é muito elevado devido a limitações técnicas dos tratores florestais. Este trabalho foi desenvolvido na empresa Florestal Vale do Ribeira, Grupo Berneck, Fazenda Tarumã, Município de Cerro Azul, PR, objetivando-se a avaliação ergonômica e ambiental da utilização de cabos aéreos no sistema de colheita de árvores inteiras, em talhões do Gênero Pinus, em regiões montanhosas. Para a avaliação ergonômica das torres de cabos aéreos, utilizou-se um questionário, que foi preenchido pelos operadores das três torres existentes. Avaliaram-se, detalhadamente, onze variáveis: acesso à cabine de trabalho, posição de trabalho do operador, cabine do operador, assento do operador, controles e instrumentação, clima na cabine, visibilidade da cabine em relação ao campo de trabalho, iluminação do campo de trabalho, ruído, exaustão de fumaça e poeira e vibração. Para a avaliação ambiental da colheita utilizaram-se matrizes de interação, contendo um total de vinte fatores ambientais relevantes e seis atividades impactantes, que ocorreram nos compartimentos dos meios físico, biótico e antrópico. Analisaram-se os impactos ambientais resultantes, por meio de estatística descritiva. Avaliou-se, também, o perfil dos respondentes. Conclui-se, quanto à análise ergonômica das onze variáveis analisadas, em cada torre, que os cabos aéreos modelos K301 e K501 não atendem aos requisitos ergonômicos, e seus operadores, por consequência, encontram-se susceptíveis a riscos em sua jornada de trabalho, enquanto no modelo K601 ocorre o inverso, e, seu operador trabalha em condições ergonômicas satisfatórias. Quanto aos impactos ambientais concluiu-se que o meiobiótico sofreu menor impacto ambiental negativo (- 7,38%), o meio físico apresentou o maior impacto negativo (- 64,43%) e o meio antrópico apresentou-se com maior impacto ambiental positivo (+28,19%). As matrizes de interação apresentaram 78 relações de impacto ambiental (interação de 13 fatores ambientais relevantes e 6 atividades impactantes). Não houve relação de impacto ambiental para sete fatores ambientais relevantes (um do meio físico – turbidez e seis do meio biótico - vertebrados, insetos, macrófitas, fitoplâncton, peixes e zooplâncton). Entre os treze fatores de impacto ambiental relevantes, as atividades derrubada florestal semimecanizada e guinchamento por cabo aéreo apresentaram relação de impacto ambiental com onze fatores ambientais relevantes dos meios físico, biótico e antrópico, sendo um impacto positivo e dez negativos. A atividade contratação de mão-de-obra apresentou interação apenas com um fator ambiental relevante (empregos), do meio antrópico, cujo impacto foi positivo. O sistema de colheita de árvores inteiras com cabos aéreos, em relação ao total de impactos ambientais, apresentou-se com 44,29% de impactos negativos. As correlações estudadas de 13 fatores ambientais relevantes com seis atividades impactantes apresentaram um saldo de impactos ambientais com a distribuição, nos compartimentos de seus meios, de 96 pontos de impactos ambientais negativos (Meio Físico), 11 pontos de impactos ambientais negativos (Meio Biótico) e 41 pontos de impactos ambientais positivos (Meio Antrópico). Quanto ao perfil dos quatro respondentes, concluiu-se que não houve comportamento homogêneo em suas respostas.