Ciência Florestal
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Item Alternativas de modelagem para projeção do crescimento de eucalipto em nível de povoamento(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-14) Alcântara, Aline Edwiges Mazon de; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; http://lattes.cnpq.br/8617857659813877; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768005Y0Este estudo foi conduzido empregando dados de parcelas permanentes de inventários florestais contínuos conduzidos em povoamentos de clones de eucalipto. O objetivo foi desenvolver e propor algumas abordagens para modelagem em nível de povoamento e avaliar algumas já existentes. Os modelos e as abordagens desenvolvidos foram aplicados e os resultados foram comparados com a opção do emprego do modelo de Clutter na sua forma mais usual (alternativa 1). Na segunda alternativa a área basal futura foi expressa em função da idade e da altura dominante na idade atual ao invés do índice de local. Na terceira o índice de local da equação da área basal foi substituído pela altura dominante na idade futura, constituindo um sistema de três equações. Na quarta foi estimado o incremento em área basal em função das idades atual e futura e do índice de local. Na quinta alternativa foram empregados todos os dados consistidos, incluindo parcelas que foram mensuradas numa única ocasião. Neste caso, foram incluídas as seguintes variáveis independentes: idade e índice de local para a estimação da área basal e idade, índice de local e área basal para estimação do volume. Nas alternativas 1, 2, 3 e 4 foram testadas 24 relações funcionais definidas a partir do modelo original de Clutter (1963). Com base nos resultados foi possível concluir que o índice de local, na equação de projeção da área basal proposta por Clutter (1963), pode ser substituído pela altura dominante na mesma idade sem perda de eficiência e de exatidão. Parcelas com apenas uma medição podem ser utilizadas juntamente com parcelas com mais de um uma medição para ajuste de modelo de densidade variável, sem perda da eficiência. Pode-se concluir que é sempre necessário testar diferentes alternativas e abordagens para modelar o crescimento e a produção, não havendo uma alternativa que possa ser empregada a todos os estratos de modelagem.Item Análise da Competitividade e dos Preços da Celulose e da Madeira de Eucalipto no Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2010-08-24) Soares, Naisy Silva; Valverde, Sebastião Renato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727576Y0; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773720U2; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Rezende, José Luiz Pereira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783664P4O segmento de celulose e papel é o que mais se destaca no setor florestal e um dos mais bem-sucedidos da economia brasileira em termos de geração de renda, emprego, impostos e divisas. Apesar de esse segmento ser competitivo, não se pode garantir que sua expansão esteja assegurada no futuro, devido à concorrência internacional e à falta de políticas adequadas para o seu desenvolvimento e para o desenvolvimento do seu principal insumo de produção: a madeira de eucalipto. Assim, este estudo objetivou analisar a competitividade e os preços da celulose e da madeira de eucalipto no Brasil, com uso de modelos de avaliação de políticas públicas e competitividade e econométricos, tais como: matriz de análise política (MAP), teste de raiz unitária e de cointegração de Johansen, modelo de correção de erro vetorial (VEC) e de Box e Jenkins. Estudos deste tipo são de grande importância para ganhos de competitividade e expansão do segmento, pois fornecem subsídios para formulação de políticas públicas, planejamento da produção, comercialização e previsão. Foram utilizados dados secundários do período de novembro de 2002 a julho de 2009. Com base nos resultados obtidos, foi possível concluir, em termos gerais, que a produção da celulose e da madeira de eucalipto no Brasil vem sofrendo com a implantação de políticas públicas distorcivas, mas mesmo assim é lucrativa e competitiva; grande percentual das variações nos preços da celulose nos Estados Unidos, no longo prazo, foi transmitido para o mercado doméstico, mas esses mercados não são perfeitamente integrados, isto é, a Lei do Preço Único não foi perfeitamente verificada para o mercado da celulose; os mercados da madeira serrada de eucalipto das regiões de Sorocaba (SP), Bauru (SP) e Marília (SP) são integrados espacialmente via preços, ou seja, existe relação de equilíbrio de longo prazo entre eles, porém, a Lei do Preço Único não foi verificada. Por outro lado, os mercados da madeira em pé de eucalipto das regiões de Itapeva (SP) e Bauru (SP) não se apresentaram integrados espacialmente; e, os modelos ARIMA (0,1,1), ARIMA (0,1,4) e ARIMA (2,1,2) foram eficientes e apresentaram projeção satisfatória para previsão dos preços da celulose em São Paulo, da madeira de eucalipto em Itapeva (SP) e da madeira de eucalipto em Bauru (SP), respectivamente.Item Análise da gestão institucional e da atuação de Organizações Não Governamentais ambientalistas mineiras(Universidade Federal de Viçosa, 2008-06-30) Rodrigues, Jaqueline Sicupira; Griffith, James Jackson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787063H6; Fontes, Luiz Eduardo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783256H7; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4211575Z3; Ribeiro, Guido Assunção; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783554H6; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5As ONGs (Organizações Não Governamentais) são entidades voltadas para a defesa da cidadania, legalmente constituídas sob a forma de associação ou fundação. É um subconjunto do terceiro setor formado por entidades sem fins econômicos, em função de um bem coletivo e não governamentais. As ONGs podem apresentar diversas finalidades, dentre elas, a proteção ao meio ambiente. As organizações que atuam na área ambiental teem exercido um papel fundamental na evolução da gestão ambiental no Brasil, entretanto, carecem de uma gestão organizacional mais adequada. Neste contexto, esse estudo teve como objetivo descrever e analisar a gestão organizacional e a atuação das ONGs ambientalistas mineiras na proteção ao meio ambiente. Especificamente, pretendeu-se descrever os componentes da gestão organizacional (recursos humanos, parcerias, objetivos e ações estatuárias, áreas de atuação e perfil de liderança) e analisar o desenvolvimento organizacional das ONGs; conhecer e qualificar o trabalho voluntário existente nas ONGs, identificando a contribuição do voluntariado para a proteção ambiental por meio da sua valoração; e conhecer a atuação individual e coletiva das ONGs como forma de influenciar a internalização das externalidades. Para alcançar os objetivos pretendidos, o universo em estudo foi composto pelas organizações do Fórum de ONGs Ambientalistas e Poder Público de Minas Gerais , formado por 78 organizações. Os dados foram coletados a partir dos arquivos do Fórum, além de levantamentos adicionais realizados com uma parcela das entidades (23% das ONGs do Fórum), por meio de consulta a estatutos e relatórios de suas atividades e aplicação de questionário. Os resultados indicaram que, nas reuniões do Fórum de ONGs, as organizações discutem, principalmente, assuntos relacionados a políticas públicas, com ênfase para temas como legislação e licenciamento ambiental. As ONGs atuam coletivamente, por meio do Fórum, nas políticas públicas, e, individualmente, principalmente na prestação de serviços, relacionados aos temas educação ambiental, pesquisas e publicações. Ambas as atuações contribuem para a proteção e conservação do patrimônio natural, porém, apesar de a atuação ser diversificada, é também pulverizada. Com isso, acaba por não alavancar resultados significativos na internalização das externalidades em nível estadual. Estas ações podem ser potencializadas a partir do aprimoramento da gestão organizacional. Conclui-se que questões que envolvam a ampliação do quadro de voluntários e uma reflexão focada nos perfis de liderança poderão contribuir para alavancar avanços em termos de gestão.Item Análise da terceirização na colheita florestal no Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2002-05-13) Leite, ângelo Márcio Pinto; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862D2; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Trindade, Celso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711339D1; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6A terceirização constitui uma estratégia de gestão que vem sendo amplamente adotada pela maioria das empresas brasileiras, particularmente as do setor florestal. Entretanto, apesar de sua crescente utilização, a terceirização não tem sido objeto de muitos estudos no Brasil, principalmente no que se refere ao setor florestal e, mais especificamente, à colheita da madeira. Diante dessa realidade, desenvolveu-se esta pesquisa, cujo objetivo principal foi analisar a terceirização na colheita de madeira proveniente de florestas plantadas no Brasil, segundo a percepção e, ou, o ponto de vista dos três principais atores envolvidos no processo, ou seja, a empresa florestal contratante, o prestador de serviços e o trabalhador. Portanto, tratando-se de um estudo exploratório descritivo, a coleta de dados desta pesquisa processou-se mediante a aplicação de questionários específicos a 15 empresas florestais contratantes, 15 prestadoras de serviços e diversos trabalhadores. Na seleção das empresas contratantes e das prestadoras de serviços avaliadas, utilizou-se a técnica amostral nãoprobabilística, em sua modalidade intencional ou por julgamento, e, no caso dos trabalhadores, a amostragem estratificada por função, sendo a seleção dos indivíduos, dentro de cada estrato, feita aleatoriamente (sorteio). Para representar a natureza dos conteúdos qualitativos e quantitativos, aplicou-se a técnica estatística descritiva por meio de processamento eletrônico dos dados, com determinação da média e dos percentuais correspondentes. Da análise dos resultados, pôde-se chegar às seguintes conclusões quanto às empresas contratantes: a terceirização proporcionou redução nos custos fixos e com mão-de-obra, e, conseqüentemente, nos custos de produção da madeira; além de agilidade e flexibilidade operacionais e redução de mão-de-obra (número de funcionários). No entanto, a qualidade dos serviços piorou, havendo também redução na produtividade. Entretanto, na opinião da maioria das contratantes, a tendência do processo de terceirização é de crescimento. No que se refere às prestadoras de serviços, verificou-se que: a ampla terceirização das operações da colheita florestal tem proporcionado, aos terceiros, oportunidade de crescimento e, ou, criação de novas empresas; as duas principais dificuldades enfrentadas pelas prestadoras de serviços, na execução de suas atividades, corresponderam ao alto custo do maquinário e mão-de-obra não-qualificada; apesar do pequeno percentual de retorno do investimento (6% ao ano, em média) e dos baixos preços recebidos pelos serviços prestados, a maioria das prestadoras de serviços mostrou-se estimulada a continuar atuando no ramo. Quanto ao trabalhador, pôde-se concluir que: pessoa jovem, casado, de origem rural, com baixo nível de escolaridade e pouco tempo de serviço na empresa correspondeu ao perfil do trabalhador das prestadoras de serviços; a maioria desses trabalhadores considerou perigosas as atividades executadas na colheita florestal, que, associadas às condições ambientais adversas (apontadas como as principais dificuldades enfrentadas), colocam em risco a saúde e segurança no trabalho; apesar de todos esses problemas, apenas um pequeno percentual de trabalhadores manifestou insatisfação com o trabalho desenvolvido, sendo detectado, também, bom nível de satisfação em termos das características e, ou, dimensões determinantes do grau de qualidade de vida no trabalho (QVT).Item Análise das limitações do direito na solução de conflitos ambientais: a aplicação de sistemas de informações geográficas a processos judiciais(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Rocha, Renata Rodrigues de Castro; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Valverde, Sebastião Renato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727576Y0; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4217040E3; Navarro, Salvador Hernández; Muniz, José Norberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783559D8Há um hiato entre a existência da lei ambiental que se deve, principalmente, à sua rigidez exacerbada e ao fato de ser considerada um entrave ao desenvolvimento econômico. As Áreas de Preservação Permanente (APP) e a Reserva Florestal Legal (RFL) são institutos criados pelo Direito Ambiental que limitam a exploração econômica em propriedades rurais sem que haja indenização. Ambas estão presentes no Código Florestal Brasileiro e na Lei Florestal de Minas Gerais. Diante da repartição constitucional de competências legislativas, em que os estados concorrem com a União para legislar sobre o tema, procurou-se analisar, a partir do princípio constitucional da predominância do interesse, as adequações feitas pelo legislador mineiro às características ambientais estaduais dos preceitos legais federais, buscando vislumbrar inovações ou incoerências. Concluiu-se que o Código Florestal apresenta normas bastante específicas, o que faz com que a lei estadual seja uma cópia fiel de seu texto em muitos momentos. Concluiu-se, ainda, que a Lei Florestal de Minas Gerais é menos rígida que a lei federal ao suavizar as restrições sobre as propriedades de relevo marcadamente acidentado, sobrepondo interesse particular ao público, ferindo, deste modo, princípio constitucional. Concluiu-se também que a soma das áreas de APP e RFL podem apresentar sérias limitações à exploração econômica da propriedade, o que, em última análise, pode enfraquecer o agronegócio mineiro. Noutra análise, atentou-se para o fato de que a falta de ferramentas científicas que tragam aos gabinetes dos juízes um olhar mais acertado sobre os conflitos ambientais in loco também tem contribuído para a fragilidade da aplicação do Direito Ambiental. Por isso, procurou-se analisar, em um ambiente de Sistemas de Informações Geográficas, a necessidade de incorporar à prática jurídica ambiental um instrumento capaz de precisar informações acerca da localização de empreendimentos, áreas protegidas, limites de áreas florestais, comerciais ou não, para que o Direito possa robustecer as soluções de conflitos que impliquem em conhecimentos que lhe são alheios. Para demonstrar esta necessidade, foi feito um estudo de caso de uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público de Minas Gerais. Em síntese, o Ministério Público alega que um empreendimento destinado à exploração da silvicultura, com área de 400 hectares, foi instalado a cerca de 3 km dos limites do Parque Estadual da Serra do Cabral, localizado em Buenópolis, Minas Gerais, e que, para a implantação do empreendimento, obteve do IEF autorizações para intervir na zona de amortecimento do Parque que não foram precedidas de estudos de impacto ambiental. Neste processo, o ponto controverso entre as partes é a localização do empreendimento em relação ao Parque Estadual da Serra do Cabral, o que não foi esclarecido nos autos. Através da interpretação da legislação pertinente ao caso em estudo e do uso de mapas da região, gerou-se um modelo digital de elevação da localização da área com Autorização de Funcionamento (AF) e dos limites da fazenda. Ao final, analisou-se a necessidade ou não da aplicação prática dos sistemas de informações geográficas em processos judiciais ambientais. Concluiu-se que o uso de Sistemas de Informações Geográficas contribuiu para a busca da segurança jurídica, porém o texto legal em questão não contém as informações precisas e necessárias à sua utilização.Item Análise do comportamento do fogo em diferentes períodos e configurações da paisagem da freguesia de Deilão – Portugal(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-12) Magalhães, Simone Rodrigues de; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; http://lattes.cnpq.br/5849756173317877; Azevedo, João Carlos Martins; Castro, José Manuel Correia dos Santos de; Ribeiro, Guido Assunção; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783554H6Este trabalho teve como objetivo analisar a variação no comportamento do fogo conforme as alterações na paisagem da freguesia de Deilão, por meio da estrutura e configuração da paisagem no passado e sua projeção no futuro. As cartas de uso e ocupação do solo foram os inputs para projeção da paisagem futura e para a análise do comportamento do fogo. Para predição da distribuição espacial do uso e ocupação do solo utilizou-se o método CA_Markov que combina os modelos Markov e Cellular Automata (CA), no software IDRISI versão Kilimanjaro. A estrutura da paisagem foi quantificada por meio de métricas da paisagem calculadas pelo software Fragstats versão 3.3. O modelo FlamMap versão 3 foi utilizado para analisar o comportamento do fogo nas paisagens dos anos de 1958, 1968, 1980, 1992, 2006, 2020, 2032, 2044 e 2054. Durante o período analisado a ocupação do solo por florestas aumentou expressivamente, ocupando a maior parte da freguesia na forma de grandes áreas contínuas. As áreas agrícolas e aquelas ocupadas por capoeiras tenderam a formar pequenos agrupamentos. Em geral, a diversidade da paisagem aumentou, porém a dominância das florestas no futuro ocasionou redução deste parâmetro. Os cenários observados em Deilão indicam uma tendência à simplificação da paisagem, o que pode facilitar a ocorrência de maiores e mais graves incêndios. A análise dos resultados obtidos indica uma tendência ao aumento do perigo de incêndios na região, possivelmente devido ao aumento do combustível pelas alterações sociais e falta de gestão florestal. Caso o sistema silvicultural não seja modificado, a intensidade do fogo e a atividade do fogo em copas podem aumentar, acarretando sérios prejuízos à região. Por outro lado, se forem tomadas medidas no sentido de diminuir a severidade do fogo o cenário poderá ser diferente.Item Análise do ergodesign em empresas exportadoras de móveis nos pólos moveleiros de Bento Gonçalves (RS) e Ubá (MG)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-30) Torres, Fernanda Freitas Costa de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://lattes.cnpq.br/5116377307441603; Fiedler, Nilton César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721645H4; Gomes, Elaine Cavalcante; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671E7Esta pesquisa coloca em discussão a importância do ergodesign para as empresas exportadoras localizadas em dois pólos moveleiros de destaque no Brasil, assim como a conformidade ergonômica dos móveis, a distribuição da pressão em assentos, a análise de manuais de montagem, a diferença entre móveis produzidos para o mercado interno e externo e a comparação entre as empresas exportadoras de móveis nos pólos moveleiros de Bento Gonçalves (RS) e Ubá (MG); com o objetivo geral de realizar uma avaliação do perfil das empresas exportadoras de móveis, visando estimular o uso dos princípios, métodos, dados da ergonomia e do design no desenvolvimento do produto, a certificação da conformidade ergonômica e a prevenção de acidentes devido ao uso do produto pelo usuário. O material utilizado foi proveniente de 21 indústrias associadas aos sindicatos do Rio Grande do Sul e Minas Gerias. A coleta de informações foi realizada através da aplicação do questionário, do formulário e medições aferidas diretamente do produto, através de trena, goniômetro; na análise da conformidade ergonômica de assentos foi utilizado manequim antropométrico gerado no software Sammie Cad e tapete de pressão do sistema F-Scan. Para tabulação dos dados utilizou o software SPSS, com testes estatísticos específicos como o quiquadrado e binomial. Existe similaridade no perfil das empresas exportadoras. O conhecimento das empresas sobre as técnicas e métodos do design e da ergonomia (ergodesign) ainda é muito tênue. No desenvolvimento de projeto de produto, grande parte das empresas tem um profissional formado na área de design para o desenvolvimento do produto. Quanto à conformidade ergonômica dos móveis, somente um produto atendeu a todos os requisitos dimensionais da norma técnica brasileira. A maior concentração de distribuição da pressão estava no assento de madeira para todos os percentis . Nos manuais de montagem dos móveis, observou-se que o uso de títulos era insuficiente para distinção dos conteúdos. Os pólos moveleiros de Bento Gonçalves (RS) e Ubá (MG), na abordagem estatística, apontaram uniformidade entre as empresas dos dois pólos em relação ao ergodesign. Como conclusão geral deste estudo, verificou-se que as empresas pesquisadas possuem uma postura de receptividade alta em relação ao ergodesign, embora algumas vezes desconheçam o significado da ergonomia e sua aplicação no desenvolvimento do produto. Há um grande potencial para implantação de técnicas que causem melhoria nos produtos; algumas técnicas já utilizadas podem ser relacionadas ao ergodesign, mas ainda não são exploradas plenamente pelas empresas.Item Análise do treinamento de operadores de máquinas de colheita de madeira(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-17) Moraes, Angelo Casali de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://lattes.cnpq.br/4706240560167644; Silva, Emília Pio da; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675O processo de mecanização da colheita florestal iniciado intensamente na década de 1990 com a abertura do Brasil às importações de máquinas dos países da América do Norte e Escandinávia trouxe muitos benefícios ao setor florestal do país. Porém, junto com os benefícios vieram vários desafios. Entre estes, pode-se destacar a qualificação da mão de obra para efetivar a introdução das novas tecnologias. Este trabalho teve por objetivo analisar o treinamento de operadores de máquinas de colheita de madeira em uma empresa florestal, com vistas a subsidiar a tomada de decisões para melhorias das condições de trabalho, aumento de produtividade e redução de custos operacionais. Para a realização deste trabalho foi feita uma pesquisa dos arquivos, documentos e relatos, visando traçar um panorama geral do programa de treinamento, recrutamento, seleção e admissão desenvolvido na empresa. Também foi aplicado um questionário de forma a obter o perfil e percepção dos operadores quanto ao treinamento e ao trabalho. Adicionalmente, foi feito um estudo de tempos e movimentos para se conhecer o percentual do tempo consumido em cada elemento de um ciclo operacional. Os resultados indicaram que o candidato deve possuir um conjunto mínimo de requesitos para participar do programa de treinamento. Esse programa foi estruturado em módulos, cujo objetivo foi desenvolver competências para operarem as máquinas e respeitarem às normas de segurança e ambiental, além de apontarem os defeitos eventuais das máquinas, entre outros. Os operadores de colheita de madeira mecanizada em sua maioria estavam na faixa etária de 20 a 40 anos, possuíam dependentes, cursaram o ensino médio completo e eram urbanos. A maioria escolheu a profissão por necessidade, mas se sentiam satisfeitos no trabalho e seguros dentro da máquina. A maior parte sentia alguma dor em razão da atividade que desempenhava. Quanto ao treinamento, os resultados indicaram que os trabalhadores consideraram-no bom, mesmo faltando alguns conteúdos a serem abordados ou que necessitavam de mais ênfase. Os operadores informaram que as reciclagens operacionais melhoraram o trabalho. A etapa prática e as situações de risco e segurança foram apontadas como mais importantes em todo o processo de treinamento. O estudo de tempos do Harvester indicou que o processamento foi a atividade parcial responsável pela maior parte do tempo consumido no ciclo operacional, correspondendo, em média, a 58% do tempo total. A produtividade efetiva dessa máquina era de 19,99 m3 por hora efetiva. O carregamento do Forwarder foi a atividade parcial que mais consumiu tempo, 61% do total. Também, foi feita uma análise de regressão, onde observou-se que a variação do tempo de deslocamento é explicado em 98% pela distância percorrida.Item Análise econômica da produção da amêndoa de cumaru e caracterização do seu mercado em Santarém e Alenquer, Pará(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-20) Rêgo, Lyvia Julienne Sousa; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; http://lattes.cnpq.br/0817048745497589; Castellani, Débora Cristina; http://lattes.cnpq.br/0216920746460137; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0O extrativismo e a comercialização dos produtos florestais não madeireiros, como da amêndoa de cumaru, contribuem como fonte de renda para muitas famílias da região norte do Brasil, especialmente no estado do Pará, porém são necessários estudos que comprovem se o mercado é favorável para que se possa investir nesse produto e se é viável economicamente extraí-lo em algum tipo de sistema de produção. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar economicamente a produção da amêndoa de cumaru em sistemas agroflorestais (SAFs) e sua comercialização no município de Alenquer e Santarém no estado do Pará. A caracterização da comercialização baseou-se em informações coletadas por meio de entrevistas junto aos agentes mercantis e consumidores. Enquanto que, a análise econômica dos dois SAFs do cumaru em consórcio com a mandioca baseou-se em critérios econômicos de projetos florestais, a partir de um fluxo de caixa com os custos e receitas para dois horizontes de planejamento (dez e vinte anos), sendo que o de maior retorno econômico foi considerado o melhor. Além disso, analisou-se a sensibilidade a fim de verificar a influência dos preços da mão de obra, do quilo da amêndoa, do quilo da farinha de mandioca e da taxa de juros no valor presente líquido (VPL). Os resultados indicaram que a comercialização da amêndoa de cumaru é exercida há muitos anos nessa região, praticada na maioria por homens, predominando a idade média superior a trinta e cinco anos, escolaridade de baixa à alta, capaz de empregar até 10 funcionários por estabelecimento. Comprar amêndoas de boa qualidade foi a principal dificuldade mencionada pelos agentes mercantis. O cumaru foi vendido frequentemente pelos feirantes e varejista. Como destino citaram Santarém, Belém, São Paulo, Japão, EUA e países da Europa. Entre os consumidores prevaleceu o gênero feminino, idade superior a cinquenta anos, ensino médio completo, baixa renda e residência na área urbana, que optaram pela amêndoa in natura principalmente para curar enfermidades e estão dispostos a pagar mais por ela, se colhida de forma sustentável. Os SAFs analisados são economicamente viáveis e xii remuneraram o valor da mão de obra familiar diária. O custo com as atividades de beneficiar foi o mais elevado. A receita obtida da mandioca, amortizou os custos de implantação do sistema. Após a saída da mandioca, a extração da amêndoa de cumaru proporcionou grandes retornos econômicos. O SAF A com menor espaçamento mostrou-se mais atrativo com benefício periódico equivalente de R$ 4.557,91.ha-1 no decorrer de 20 anos. O VPL foi mais sensível ás variações do preço da farinha e da amêndoa. Concluiu-se que a comercialização da amêndoa de cumaru contribui como fonte de renda aos comerciantes e seu uso tem a preferência dos consumidores. Assim, os SAFs são uma forma de produção rentável ao produtor no estado do Pará. E, para colher esse produto torna-se importante o incentivo governamental, afim de alavancar o comércio e o cultivo sustentável desse produto e, consequentemente, desenvolver a economia da região.Item Análise econômica de dois sistemas de descascamento de madeira de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2000-02-10) Miranda, Gabriel de Magalhães; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794529T4; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; Fiedler, Nilton César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721645H4; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5O presente trabalho teve como objetivo a análise de dois sistemas de descascamento de madeira de eucalipto, utilizados por empresas florestais brasileiras, com o intuito de identificar o mais vantajoso do ponto de vista econômico. Os sistemas avaliados foram o fixo, composto por um descascador industrial de tambor, e um móvel, composto por trator agrícola adaptado com descascador de rotor com facas rotativas. Foram avaliadas também três alternativas de uso da casca. A parte do estudo referente a coleta de dados de volume e amostras para análise laboratorial foi realizada em áreas da empresa COPENER FLORESTAL LTDA; localizada na região norte da Bahia. A espécie usada para o estudo foi o híbrido Eucalyptus urophilla x Eucalyptus grandis. A amostragem foi feita em dois talhões, escolhidos aleatoriamente, onde foram identificadas 13 classes de diâmetro, sendo abatidas e cubadas duas árvores de cada classe, uma em cada talhão, num total de 26 árvores. Em cada uma dessas árvores, foram retirados anéis de casca nas posições, de 0, 25, 50, 75 e 100% da altura comercial, para a determinação dos teores de umidade, nutrientes, do poder calorífico e da densidade. Em outra etapa, foi enviado às empresas um questionário, abordando as principais questões envolvidas com o descascamento da madeira. Com os dados da cubagem rigorosa, da análise laboratorial e do questionário, foram obtidas as seguintes estimativas: volume total do tronco: 489,02 m3/ha; volume de casca: 49,42 m3/ha; percentual de casca: 10,1%; densidade da casca: 270 kg/m3; biomassa: 13,6 t/ha; umidade: 59,58%; poder calorífico: 3550 kcal/kg; custo de transporte: R$0,0356/m3/km; custo de carregamento e descarregamento: R$1,38/m3; custo do descascamento móvel de R$4,65/m3 e fixo de R$2,00/m3; capacidade de aproveitamento em composto orgânico: 60% do volume; capacidade produtiva em energia elétrica: 500 kwh/m3; teor de taninos: 14,7%; e quantidade de nutrientes em 30 kg de casca: N = 97,17 g, P = 8,60 g, K = 85,72 g, Ca = 754,96 g e Mg = 88,00 g. Estes valores possibilitaram estimar as quantidades de fertilizantes necessárias para reposição, sendo: sulfato de amônio = 486,00 g; superfosfato simples = 218,89 g; cloreto de potássio = 36,21 g; e calcário dolomítico (Ca e Mg) = 3523,33 g, resultando em acréscimo de R$0,46/m3 no custo da madeira. No que diz respeito às partes operacionais dos sistemas, observou-se que o descascamento móvel pode promover redução do custo de transporte, carregamento e descarregamento, no mesmo percentual do volume de casca. No entanto, o custo de descascamento móvel é bastante elevado, fazendo com que, do ponto de vista econômico, para as condições estudadas, este sistema saia em desvantagem. Para o percentual de casca observado, a distância de transporte que equipara os dois sistemas em custos é de 255 km. Os usos alternativos mostraram, em 30 kg de casca, valores de receita de R$10,24, em energia elétrica e de R$6,20 para a extração de taninos. Os resultados observados possibilitaram concluir que: pela situação atual, o sistema fixo é economicamente mais vantajoso que o sistema móvel para o raio de 100 km, tomado como referência; o fator determinante dessa situação é o custo do descascamento móvel bastante superior ao fixo; distâncias inferiores à distância de equiparação favorecem o sistema fixo, enquanto as superiores favorecem o sistema móvel; e as alternativas de uso da casca apresentam receitas que podem amortizar parte dos custos da madeira.Item Análise multitemporal da cobertura e uso da terra, impactos ambientais e aspectos socioeconômicos do Pólo Agroflorestal Custódio Freire, Rio Branco AC(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-12) Andrade, Cecilia Félix; Ribeiro, Guido Assunção; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783554H6; Lani, João Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076P1; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4226354Y9; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Soares, Vicente Paulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781715A9O objetivo do trabalho foi analisar o Pólo Agroflorestal Custódio Freire, município de Rio Branco - AC a partir dos impactos ambientais e indicadores socioeconômicos. Por meio da análise multitemporal das imagens Landsat 5 e 7, conjuntamente com aplicação da Cadeia de Markov, analisou- se a alteração na cobertura florestal. Observou-se um aumento da área desflorestada em relação à floresta. Apesar dos resultados serem diferenciados em relação à interpretação analógica, o modelo de Markov serviu para fornecer informações futuras quanto ao Pólo. Segundo o modelo, a parte de floresta deixaria de existir em 2009. O trabalho de campo foi também importante na comprovação da inexistência do sistema. A avaliação qualitativa dos impactos ambientais foi feita pelos métodos ad hoc , check list e matriz de interação. Os resultados possibilitaram identificar que o principal impacto negativo no Pólo Custódio Freire está relacionado com o manejo inadequado do solo. No levantamento participativo dos produtores, podem-se elucidar os problemas reais que afligem os integrantes e o completo desconhecimento e não efetivação do sistema agroflorestal. Além da não efetivação do sistema agroflorestal, o Pólo apresenta problemas pertinentes à infra-estrutura básica e à falta de conhecimento por parte dos produtores quanto ao manejo do solo. Mesmo com todos os problemas levantados sobre o Pólo, os sistemas agroflorestais se configuram como uma tecnologia alternativa tanto para o Estado do Acre, como para as demais regiões da Amazônia. É um sistema onde ocorre uma integração entre o homem e o meio, como também a utilização dos recursos no âmbito sustentável, com rentabilidade e qualidade de vida para o produtor.Item Análise técnica, econômica e ambiental de macaúba e de pinhão-manso como alternativas de agregação de renda na cadeia produtiva de biodiesel(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-24) Tolêdo, Diego de Paula; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9474032258378987; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; http://lattes.cnpq.br/9759448593035238; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6Com o aumento da concentração de gases na atmosfera, o efeito estufa vem se agravando e ocasionando a elevação da temperatura global, principalmente pela queima de combustíveis fósseis observada desde a Revolução Industrial. É notório que ações antrópicas têm aumentado a emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) e comprometido a sustentabilidade ambiental do Planeta. No cenário de mudanças climáticas, a busca por fontes renováveis de energia, a preservação ambiental e o projeto de mudanças de uso da terra com plantios energéticos são saídas viáveis para contribuir reduzir os gases de efeito estufa. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma análise técnica, econômica e ambiental das culturas de macaúba e do pinhão-manso como alternativas de agregação de renda na cadeia produtiva de biodiesel. Os objetivos específicos foram: propor a produção de briquetes dos resíduos da exploração dos frutos da macaúba e da torta gerada pela extração de óleo das sementes do pinhão-manso; analisar economicamente o extrativismo dos frutos de macaúba com a simulação de uma unidade de produtos energéticos, em forma de cooperativas de produtores rurais; e quantificar o estoque de biomassa e carbono das duas culturas. Como resultado deste trabalho concluiu-se que a produção de briquetes dos resíduos estudados, em mistura com partículas de eucalipto, é tecnicamente viável pelos testes de densidade básica, variação volumétrica e resistência à compressão plana. O efeito da mistura e dos tempos de prensagem foram os parâmetros que mais influenciaram a produção dos briquetes. A produção de briquetes de endocarpo de macaúba foi viável até uma proporção de 50% do resíduo com o eucalipto; de epicarpo de macaúba com o uso apenas do resíduo; e da torta de pinhão-manso com até 75% de mistura com o eucalipto. O projeto de unidade de fabricação de produtos energético dos frutos de macaúba para atender ao extrativismo de uma área de regeneração natural de 200 ha foi viável economicamente pelos critérios econômicos de VPL, TIR e VAE, com valores de R$ 2.667,23, 12,07% e R$ 282,94.ano-1, respectivamente. Contudo, uma análise financeira do empreendimento mostra que ele não foi atrativo. O estoque de carbono encontrado no quarto ano da cultura do pinhão-manso foi de 6,92 MgC.ha-1, correspondendo a um IMA de 6,769 MgCO (eq).ha-1.ano-1, que convertidos em créditos de carbono podem gerar uma receita bruta de R$200,81.ha-1.ano-1. O estoque de carbono da área de regeneração natural de macaúba foi de 33,851 MgC.ha-1, correspondendo a 12,412 MgCO2 eq.ha-1, que convertidos em créditos de carbono podem gerar uma receita bruta de R$3.682,14.ha-1 da área que for destinada à conservação da espécie. Estes resultados mostram que tanto o pinhão-manso quanto a macaúba são espécies com forte potencial de uma geração de renda para produtores rurais que queiram fornecer matéria-prima para a indústria do biodiesel, geração de produtos energéticos renováveis, mitigando o aquecimento global, e para elaboração de projetos de MDL na cadeia produtiva do biodiesel.Item Análises técnica e econômica da geração de créditos de carbono em projetos florestais na região de Viçosa, MG(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-14) Torres, Carlos Moreira Miquelino Eleto; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; http://lattes.cnpq.br/2087212860072636; Souza, Agostinho Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787807J6; Nardelli, áurea Maria BrandiO objetivo geral do trabalho foi fazer análises técnica e econômica da geração de créditos de carbono em projetos florestais na região de Viçosa, MG. O estudo foi desenvolvido no Parque Tecnológico de Viçosa, que tem em sua área um Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana, com 44,11 ha, plantios florestais de restauração florestal e Sistemas Silvipastoris com eucalipto, cedro australiano e espécies nativas (Anadenanthera peregrina, Piptadenia gonoacantha, Apuleia leiocarpa, Plathymenia foliolosa, Copaifera langsdorffii, Hymenaea courbaril). O trabalho foi divido em quatro capítulos. No primeiro capítulo, analisou-se a estrutura florística e fitossociológica da floresta nativa existente na área de estudo. Para essas avaliações, foram lançadas 22 parcelas com 500 m2 (10 x 50m), em que todos os indivíduos com DAP≥ 5 cm tiveram sua circunferência na altura do peito (1,30 m) e sua altura total mensuradas. A composição florística constou de 40 famílias, 95 gêneros e 135 espécies. O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H ) para a área estudada foi de 3,94. As espécies que se destacaram no índice de valor de importância volumétrica foram Piptadenia gonoacantha, Mabea fistulifera, Anadenanthera peregrina, Apuleia leiocarpa , Siparuna guianensis, Eucalyptus sp., Matayba elaeagnoides, Bathysa nicholsonii, Annona sp., contribuindo com 39,36% para este índice. No segundo capítulo, foram quantificadas a biomassa e a estocagem de carbono nessa mesma área. Para isso, foram utilizadas duas metodologias distintas, uma com equações regionais e outra sugerida pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC). A biomassa média para as espécies com DAP≥ 5 cm foi de 98,46 t ha-1, utilizando equações regionais e 89,41 t ha-1, com a sugerida pelo IPCC. Essa metodologia subestima em 9,11% a biomassa, em relação às equações regionais. A estocagem média de carbono foi de 46,76 e de 42,03 para a metodologia, utilizando equações regionais e pelo IPCC, respectivamente. A metodologia do IPCC subestima em 10,04% o carbono em relação às equações regionais. A biomassa média do sub-bosque, indivíduos vivos com DAP < 5 cm, foi de 6,96 e 5,10 t ha-1, e a estocagem de carbono foi de 3,73 e 2,40 t ha-1 para a metodologia utilizando equações regionais e pelo IPCC, respectivamente. A biomassa média para a serapilheira foi de 11,57 e 11,54 t ha-1, para a metodologia utilizando equações regionais e para a do IPCC, respectivamente. A estocagem média de carbono foi de 5,82 e 4,27 t ha-1, utilizando equações regionais e para a do IPCC. A metodologia do IPCC tem como característica subestimar a biomassa e o carbono em relação às equações regionais. No terceiro capítulo, foram avaliados a sobrevivência e o crescimento inicial das espécies plantadas em uma área no Parque Tecnológico de Viçosa. O plantio foi realizado utilizando um Delineamento em Blocos Casualizados (DBC), em que foram estabelecidos quatro blocos. Em cada bloco, foram aplicados quatro diferentes espaçamentos (2x2m, 3x3m, 3x4m, e 3x5m), sendo que as espécies plantadas pertencem a diferentes categorias sucessionais (pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias e sem caracterização). Nas parcelas, foram avaliados a sobrevivência, o diâmetro ao nível do solo e a altura total das espécies. A sobrevivência foi de 82,97%, 82,98%, 77,69% e 77,74% para os espaçamentos 2x2, 3x3 3x4 e 3x5, respectivamente, não havendo diferença estatística entre eles pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade. O diâmetro ao nível do solo médio das espécies foi de 25,48mm, 23,78mm, 24,03mm e 23,66 para os espaçamento 2x2, 3x3 3x4 e 3x5, respectivamente, não existindo diferença estatística entre eles. A altura total média para as plantas foi de 120,73 cm, 120,42; 112,83 e 112,99 cm, para os espaçamentos 2x2, 3x3 3x4 e 3x5, respectivamente, não existindo, também, diferença estatística entre eles. As espécies pioneiras e secundárias inicias foram as que obtiveram maiores valores de diâmetro ao nível do solo e altura total, respectivamente. As espécies Plathymenia foliolosa e Platypodium elegans se destacaram tanto em relação ao diâmetro ao nível do solo, quanto na altura. No quarto capítulo, avaliou-se a viabilidade econômica de projetos florestais com a inclusão de créditos de carbono. Para isso, foram analisados separadamente a floresta nativa (REDD), as áreas de restauração florestal e os Sistemas Silvipastoris com eucalipto, com cedro australiano e com espécies nativas. Para cada projeto, foram calculados a estocagem de carbono, os custos e as receita para um horizonte de planejamento de 30 anos. Os critérios econômicos utilizados foram Valor Presente Líquido (VPL), Valor Anual Equivalente (VAE) e Taxa Interna de Retorno (TIR). Em todos os cenários estudados, a inclusão dos créditos de carbono proporcionou um aumento no VPL, VAE e TIR. Em termos percentuais, os créditos elevaram o VPL e VAE em 10,26%, 13,81%, 12,65%; 6,96% e 5,20%, no REDD, restauração florestal, Sistema Silvipastoril com espécies nativas, eucalipto e cedro australiano, respectivamente. Em relação à TIR, o Sistema Silvipastoril com espécies nativas obteve um aumento de 1,35%, com eucalipto de 3,53% e com cedro australiano de 1,58%. Pode-se concluir pelo trabalho que, em função de a metodologia do IPCC subestimar o carbono estocado nas florestas, é necessário ajustar equações para cada fitofisionomia a fim de obter estimativas mais precisas. Estudos sobre sobrevivência e crescimento das espécies podem servir para diminuir as incertezas relacionadas aos projetos florestais e, com isso, incrementar sua inserção no mercado de carbono. Para que pequenas propriedades sejam inseridas em projetos de créditos de carbono, é necessário que sejam organizadas em cooperativas e/ou associações.Item As áreas de preservação permanente no Brasil: a percepção de especialistas(Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-31) Neiva, Sigrid de Aquino; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Vendramini, Sylvia Maria Machado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798822T7; Valverde, Sebastião Renato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727576Y0; http://lattes.cnpq.br/1295679857911581; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5As larguras das áreas de preservação permanente (APP) ao longo dos cursos d’água estipuladas pelo Código Florestal, assim como as variáveis técnicas que podem afetá-las foram a inspiração para a realização desta pesquisa. O Código Florestal, lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, foi estabelecido com o intuito de manter florestas nativas nas propriedades rurais, estabelecendo o limite de propriedade. Definiu áreas que seriam de proteção perpétua por lei (APP e RL) e em que deveriam ser mantidas as florestas e demais formas de vegetação nativa. As diversas alterações sofridas por este Código, inclusive sobre as larguras das APP, mostram a dificuldade dos legisladores em conciliar os interesses dos diversos atores envolvidos. Apesar de todo o aparato legal que rege as APP, vários estudos têm demonstrado que a legislação tem apresentado dificuldades na sua aplicação, principalmente em regiões de topografia acidentada. Neste contexto, pretendeu-se buscar a percepção de especialistas quanto a este instituto legal – tamanho e uso -; possibilidades de alterações na legislação; identificar e hierarquizar as variáveis técnicas que podem afetar as larguras das faixas de APP ao longo dos cursos d’água, de acordo com a opinião de especialistas; e, a aceitação quanto a um sistema legal descentralizado de gestão florestal. Para isto, foram aplicados questionários junto a especialistas nas áreas de política, economia e manejo florestal, ecologia e recuperação de áreas degradadas, hidrologia e solos. Da amostra, obteve-se como resultados que a maioria dos especialistas discorda quanto ao tamanho das faixas de largura das APP e quanto ao uso restrito destas, assim como sugerem melhorias na lei e a hierarquização das variáveis em grau de importância, sendo elas: relevo/topografia, cobertura vegetal, solos, água, atividade adjacente, largura do curso d’água e clima. A maioria dos especialistas discorda quanto à intocabilidade das APP e mostra-se a favor do manejo florestal nestas áreas. A maioria também optou por um sistema descentralizado de gestão florestal nas APP. Concluiu-se, portanto, que a maioria dos especialistas concorda com um sistema legal descentralizado, que contemple as particularidades locais e que seja atribuída ao técnico a competência para definir o tamanho e o uso das APP.Item Aspectos que influenciam o planejamento nas empresas florestais(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-28) Alcides, Felipe Rodrigues; Valverde, Sebastião Renato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727576Y0; http://lattes.cnpq.br/2881188355562365; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6O planejamento é uma ferramenta importante e indispensável nas organizações atuais. Com o objetivo de traçar um panorama da atual situação do planejamento florestal e identificar os fatores que interferem na sua performance, utilizou-se métodos de pesquisa qualitativa como entrevista semi-estruturada, pesquisa bibliográfica, reuniões com agentes-chave e observações de campo. Foram encontrados como resultado um planejamento florestal em que o executado se distancia muito do planejado; e diferenças entre as empresas florestais e integradas subsidiárias e não subsidiárias. No caso desta última há problemas com o controle florestal e mais vinte e quatro desafios a serem superados pelo planejador florestal. Além disso, o setor florestal possui a característica de longo prazo em suas atividades em todos os níveis de planejamento; necessitando assim que os fatores de avaliação do planejamento sejam diferentes dos de um planejamento padrão. O planejamento florestal deve deixar de ser tarefa esporádica e tomar status de função constante, que se retroalimenta das informações do controle, e sempre que necessário altera sua estratégia a fim de alcançar o objetivo.Item Avaliação de fatores ergonômicos em operações de extração florestal em terrenos montanhosos na região de Guanhães - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-18) Silva, Emília Pio da; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Baêta, Fernando da Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783323D6; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9O setor florestal brasileiro teve uma grande expansão a partir da década de 90, merecendo lugar de destaque na economia do país. No entanto, o sucesso dos indicadores econômicos não veio acompanhado de melhoria das condições de vida, saúde e trabalho. A extração manual e semimecanizada ainda é utilizada principalmente em regiões montanhosas devido à impossibilidade de entrada de máquinas e falta de equipamentos adequados. Durante a realização destas atividades há grandes riscos de lesões principalmente na coluna e nos membros superiores e inferiores dos trabalhadores florestais. Este estudo objetivou avaliar os fatores ergonômicos das operações de extração florestal em terrenos montanhosos. O estudo foi realizado em uma empresa florestal, localizada no município de Guanhães, MG. Foram estudados 100% dos trabalhadores florestais. Para caracterização do perfil socioeconômico e de saúde dos trabalhadores foi utilizado um questionário baseado no programa nacional de amostra por domicílios, aplicado em forma de entrevista individual. A avaliação ergonômica investigou a temperatura efetiva no ambiente de trabalho, o nível equivalente de ruído, a carga física do trabalho, as posturas adotadas pelos trabalhadores, análise biomecânica e avaliação ergonômica dos tratores. A caracterização da organização de trabalho foi obtida por meio de questionário. Os trabalhadores florestais envolvidos na atividade de extração são predominantemente homens, com idade de 33 anos, casados, têm filhos, residem na zona urbana e em casa própria. Possuem ensino fundamental incompleto, 100% possuem registro na carteira profissional e 66% são sindicalizados. As atividades de extração têm causado impactos negativos sobre a saúde dos trabalhadores, estando os mesmos expostos a situações de vida e trabalho que não contribuem para promoção e manutenção da saúde. A temperatura efetiva média encontrada no local de trabalho foi de 21°C. A avaliação do nível equivalente de ruído evidenciou que o trator B opera em melhores condições do que o A, sendo que o nível de ruído (84dB(A)) emitido pelo trator B está dentro do permitido pela legislação brasileira. A extração manual requer grande esforço físico do trabalhador, visto que a carga cardiovascular para as etapas de tombar e empilhar correspondem a 54% e 48% respectivamente, estando superior ao valor recomendado de 40%. A atividade foi classificada como pesada. Para a atividade do ajudante, a carga cardiovascular estava abaixo do recomendado, no entanto, a atividade foi classificada como moderadamente pesada. Durante toda a jornada de trabalho o operador do trator adota posturas incorretas, devido a necessidade de controlar a direção e o implemento. A análise biomecânica evidenciou risco de lesão para as articulações dos cotovelos, coxofemoral e tornozelos dos trabalhadores. O trator B oferece melhores condições ergonômicas de trabalho ao operador, mesmo assim esta máquina não está livre de inúmeras inadequações ergonômicas. A atividade de extração é organizada pela empresa, a jornada de trabalho é superior a 9 horas diária; o tempo de viagem para o trabalho é superior a 3 horas e a extração semimecanizada é a única atividade realizada em equipe. As atividades de extração manual e semimecanizada necessitam de mudanças baseadas em princípios ergonômicos para oferecer melhores condições de trabalho e de saúde aos trabalhadores, promovendo assim o conforto, o bem-estar, a segurança e a produtividade no ambiente de trabalho.Item Avaliação de impactos ambientais da inovação tecnológica na colheita florestal(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-18) Freitas, Luís Carlos de; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761195P3; Leite, ângelo Márcio Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862D2; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6Ao analisar o desenvolvimento da colheita florestal no país, observa-se que o progresso foi muito grande. Da década de 60 até os dias atuais muitas mudanças ocorreram no setor, com as operações evoluindo de um processo manual para o semimecanizado, adquirindo nas últimas décadas um aspecto expressivo em termos de mecanização. Assim, torna-se de grande importância um estudo que venha diagnosticar o perfil impactante inserido no processo de inovação tecnológica da colheita florestal. O objetivo desse trabalho foi avaliar os impactos ambientais decorrentes do progresso tecnológico nesta atividade. Trabalhou-se com uma metodologia consolidada para avaliação de impacto ambiental da inovação tecnológica na agropecuária (AMBITEC-AGRO), desenvolvido pela Embrapa Meio-Ambiente, que avalia o desempenho ambiental de uma dada tecnologia ou metodologia em relação àquela previamente estabelecida. O sistema AMBITEC foi direcionado para uma avaliação de impactos ambientais oriundos dos avanços tecnológicos na colheita florestal. Avaliou-se portanto os impactos ambientais nos seguintes subsistemas de colheita: Motosserra + Guincho arrastador (antes da inovação) em relação Motosserra + Track Skidder (após inovação); Motosserra + Forwarder (antes da inovação) em relação Feller Buncher + Clambunk Skidder (após inovação); Motosserra + Forwarder (antes da inovação) em relação Harvester + Forwarder (após inovação) e Motosserra + Tombo Manual (antes da inovação) em relação Motosserra + Cabo Aéreo (após inovação). Foram elaboradas nove matrizes de ponderação, sendo três relacionadas ao aspecto físico (indicadores: atmosfera, solo e água); duas ao aspecto biótico (indicadores: flora e fauna) e quatro ao aspecto antrópico (indicadores: paisagismo, gestão, saúde e emprego). Estas foram preenchidas por técnicos da área florestal (3), sendo 1 (um) com formação técnica em meio ambiente; 1 (um) com especialização, a nível de pós- graduação, em gestão ambiental e 1 (um) com formação em engenharia florestal, com pós-graduação em ciência florestal. Cada representante preencheu nove matrizes, para cada um dos processos de inovação avaliado (Quadro 1). As matrizes foram ponderadas em relação à escala de ocorrência e fator de importância. O coeficiente de impacto ambiental resultou do produto dos fatores de ponderação pelo coeficiente de alteração (Quadro 2). Este ficou restrito a uma escala de -15 a +15, captando assim as alterações positivas e negativas proporcionadas pela diversificação tecnológica nos subsistemas avaliados. Os indicadores foram também ponderados em relação ao fator de importância para determinação do índice geral de impacto. O saldo médio de impacto ambiental, quando da mudança do subsistema Motosserra + Forwarder para Feller Buncher + Clambunk Skidder, mostrou-se negativo para 66,67% dos indicadores analisados. No caso do subsistema Motosserra + Tombo manual em relação Motosserra + Cabo Aéreo, o saldo médio de impacto ambiental, resultante do processo de inovação, mostrou-se positivo para 55,55% dos indicadores. A substituição do Guincho Arrastador pelo Track Skidder no processo de arraste proporcionou, em termos médios, melhorias ambientais em relação a 77,78% dos indicadores. A mudança do baldeio para o arraste (substituição do Forwarder pelo Clambunk Skidder), proporcionou danos expressivos em relação a alguns componentes do indicador flora (vegetação de sub-bosque e vegetação plantada). O índice geral de impacto, embora não muito expressivo, mostrou-se positivo para os quatro processos de inovação em estudo, indicando portanto, que a adoção do progresso tecnológico proporcionou melhorias no contexto ambiental.Item Avaliação de Metas de produção eficientes e compatíveis com fatores ergonômicos de trabalhadores de silvicultura(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-03) Marzano, Felipe Leitão da Cunha; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://lattes.cnpq.br/6971450235944548; Silvatti, Amanda Piaia; http://lattes.cnpq.br/3511605772479942O crescimento do setor florestal no Brasil e no mundo torna necessário o aperfeiçoamento das técnicas utilizadas nas operações de silvicultura e colheita florestal. As metas de produção sempre foram determinadas com base em estudos de tempo e produtividade, no entanto as variáveis ergonômicas devem ser incluídas neste processo. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise ergonômica das atividades de alinhamento e marcação, coveamento semimecanizado e plantio e determinar metas de produção para o trabalhador compatíveis com o bemestar, a satisfação e a segurança no trabalho, minimizando o surgimento de doenças ocupacionais e visando a melhoria da eficiência do processo. As condições de trabalho foram avaliadas com a aplicação de questionários e medições em campo. O estudo de tempos foi realizado para se conhecer os tempos gastos em cada atividade e determinar a produtividade dos trabalhadores. As variáveis ergonômicas analisadas foram carga física de trabalho, ambiente térmico, exposição a ruído e vibração, repetitividade e biomecânica. As metas de produção foram determinadas em função do tempo de pausa necessário pelo fator crítico entre os analisados. Em todas as atividades analisadas o tempo de trabalho efetivo foi inferior a 50% da jornada de trabalho e o tempo não trabalhado, próximo a 40%. Na atividade de plantio não eram realizadas pausas ergonômicas. A produtividade média dos trabalhadores foi de 310 marcas por hora na atividade de alinhamento e marcação, 210 covas por hora na atividade de coveamento semimecanizado e 183 mudas por hora na atividade de plantio. A carga cardiovascular foi superior ao limite de 40% em todas as atividades. A exposição ao calor, expressa em Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG), foi inferior ao limite no mês de Setembro, mas no mês de Outubro foi superior, exigindo até 75% de pausas na atividade de plantio. Os valores de ruído foram superiores ao limite de 85 dB(A), mas a atenuação proporcionada pelo uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) reduziu esses valores a níveis aceitáveis. Os valores de vibração foram superiores ao nível limite de exposição, constituindo o fator crítico na atividade de coveamento semimecanizado. O fator repetitividade estava presente em todas as tarefas analisadas. De acordo com a análise biomecânica, as articulações mais afetadas foram coxofemoral, ombro, joelho e pulso. A força de compressão do disco L5-S1 foi inferior ao limite recomendado. As metas de produção recomendadas foram de 1240 a 1740 marcas por jornada de trabalho para a atividade de alinhamento e marcação, 667 covas para a atividade de coveamento semimecanizado e de 367 a 733 mudas para a atividade de plantio.Item Avaliação de métodos de amostragem em ocasiões sucessivas aplicados no manejo de florestas inequiâneas(Universidade Federal de Viçosa, 2012-08-29) Matos, Luiz Marcos Silva; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Souza, Agostinho Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787807J6; http://lattes.cnpq.br/5822882338456310; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4Objetivou-se no presente trabalho avaliar os diferentes métodos de amostragem em ocasiões sucessivas e a intensidade amostral aplicados no manejo de florestas nativas. A dissertação foi dividida em dois capítulos. O primeiro teve como objetivo desenvolver um método de amostragem visando alcançar a precisão requerida de 95% de probabilidade e 10% de erro de amostragem. O estudo foi realizado na Mata da Silvicultura, Viçosa, MG. Foram utilizados dados de 15 parcelas permanentes de área fixa de 20 m x 50 m (0,1 ha). As parcelas de 1 a 10 foram medidas em 2004 e em 2008, as parcelas de 11 a 15 foram medidas apenas em 2008. Em cada parcela foram inventariados todos os indivíduos com DAP ≥ 5 cm, medição do DAP, medição da altura total e identificação botânica. O banco de dados foi estruturado de acordo com os pré-requisitos de cada método de amostragem. Os métodos analisados foram amostragem independente, dupla amostragem, Amostragem com repetição total, amostragem com repetição parcial e dupla amostragem com adição, os parâmetros avaliados foram DAP (cm), altura (m) e volume (m³.ha-1). A dupla amostragem com adição (DAA) foi o método que apresentou o menor erro relativo, ou seja, foi o mais preciso, quando comparado com os demais. Os processos de amostragem com repetição total e com repetição parcial se mostraram apropriados para estudos de dinâmica. O segundo capítulo teve como objetivo desenvolver uma metodologia para determinar a intensidade amostral ótima para os inventários florestais contínuos visando adequar-se ao Principio 08 FSC (Forest Stewardship Council). Foram utilizados os dados de inventário 100% com mapeamento, realizado em 2006, cedidos mediante convênio celebrado entre a Orsa Florestal e a Universidade Federal de Viçosa UFV. De posse do inventário 100% foi elaborado um simulador de plano de corte de acordo com as exigências descritas na instrução normativa no 05/2006. Foram simulados cinco planos de corte com a intensidade de corte de 22 m³.ha-1 e cinco planos de corte com a intensidade de corte de 30 m³.ha-1, em seguida a área de estudo de 4.690 ha foi divida em parcelas permanentes de 1 ha cada uma e todos os indivíduos remanescentes foram identificados nas suas respectivas parcelas. Na elaboração do algoritmo genético foram necessárias duas abordagens (A e B). A abordagem A visou maximizar o número de espécies amostradas com base nas intensidades amostrais pré-definidas de 1:1000, 1:750, 1:500, 1:250, 1:200. Já a abordagem B visou minimizar o número de parcelas permanentes para amostrar todas as espécies colhidas. A utilização do algoritmo genético permitiu determinar e estabelecer a intensidade amostral ótima, isto é, que se adequa ao Principio 08 do FSC. Não houve diferença significativa entre os números de espécies colhidas nas diferentes intensidades de corte e os planos de corte. Não foi possível amostrar todas as espécies colhidas utilizando as intensidades amostrais pré-definidas. Para atender o Princípio nº 08 do FSC foi necessário intensidade amostral de 1:180 e de 1:165 para as intensidades de corte de 22 m³.ha-1 e 30 m³.ha-1, respectivamente.Item Avaliação de modelos de distribuição diamétrica em povoamentos de eucalipto não desbastados(Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-28) Soares, Thelma Shirlen; Vale, Antonio Bartolomeu do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788215Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700486T8; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Silva, Gilson Fernandes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768528D0; Vale, Rodrigo Silva do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705160P0A utilização de modelos para representar e explicar uma realidade complexa constitui estratégia de grande valia para o desenvolvimento da ciência nos diferentes campos do conhecimento. No caso específico das florestas, modelos de distribuição diamétrica podem ser empregados na projeção da produção florestal, contribuindo com o planejamento florestal. Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de aplicar e avaliar diferentes procedimentos para predizer o crescimento e a produção de povoamentos não desbastados de Eucalyptus sp. localizados na região nordeste do Estado da Bahia. Foram avaliados um modelo de distribuição diamétrica de passo invariante para projetar as estruturas horizontal e vertical e um modelo envolvendo a distribuição de probabilidade Weibull não truncada (3 parâmetros) e truncada (4 parâmetros). Avaliou-se a aplicabilidade de um modelo de passo invariante para projetar as estruturas horizontais e verticais. Em seguida, o procedimento de passo invariante para a projeção da distribuição diamétrica foi comparado com o procedimento usual de relacionar parâmetros da função de probabilidade com características do povoamento, empregando a função densidade de probabilidade (f.d.p.) Weibull não truncada e truncada. Os resultados demonstraram que o procedimento de passo invariante apresentou projeções consistentes e compatíveis em todas as simulações realizadas, sendo, portanto, recomendada a sua aplicação devido à simplicidade da metodologia. O truncamento da função Weibull propiciou resultados mais eficientes para estimar a produção presente e futura dos povoamentos quando comparado com a função não truncada.